Claude saiu dali arrasado pegou o elevador chorando muito, chegou em casa, Claude entrou e sentou no sofá desconsolado, parecia que tinha morrido alguém tamanha era tristeza do Francês, Dadi o vê da cozinha e vai falar com ele...
Dadi: e aí doutor?? como está D. Rosa??
Claude: ela tá bem, só que não quis voltar, falou que estamos separados, que não faz sentido ela vir pra cá, que não quer me ver... essas últimas palavras quase que ele não conseguia pronunciar, começou a chorar como um menino, Dadi fez carinho em sua cabeça e disse...
Dadi: não fique assim, quando essa criança nascer vocês vão ficar mais próximos e tudo vai se ajeitar... falava Dadi enquanto fazia cafuné em Claude
Na casa de Janete, Ricardo quer falar com Rosa, mas ela diz que está cansada, que precisa descansar, ele então vai embora, Rosa fica deitado o dia todo, não consegue pensar em outra coisa a não ser em Claude...
Passam alguns dias e Claude não queria mais saber de nada, não ia mais pra construtora, ficava só em casa no seu quarto, lembrando de Rosa, não queria comer nem fazer a barba ele fazia, estava num estado lamentável...
Dadi: doutor o senhor precisa abrir essa porta precisa se alimentar, por favor, abra??
Claude: Dadi, não quero comer nada já disse...
Dadi desce e liga pra Frazão e pede pra ele vir tirar o Francês do quarto, ela já estava ficando preocupada, ele não comia e não saia daquele quarto...
Um tempo depois Frazão chega à casa de Claude, fica batendo na porta até ele abrir...
Frazão: eu não vou sair daqui francês enquanto você não abrir essa porta, vou ficar batendo até você se cansar de me ouvir aqui gritando e cantando...
Claude se levantou e abriu a porta...
Claude: pra que esse escândalo todo?? Claude abre aporta de pijama, todo descabelado, a barba crescida, Frazão repara nas garrafas de bebidas que ele consumiu nesses dias trancado, no quarto, Frazão diz...
Frazão: chega né Claude, vamos sair daqui ir pra empresa, você tem um monte de coisas pra fazer lá ou você tá querendo morrer e deixar seu filho órfão, ele não merece isso, você vai ver quando essa criança nascer a festa que você vai fazer com ele... disse Frazão querendo animá-lo
Claude: nem me fale isso, que me da vontade de invadir aquele apartamento da Janete, pegar a Rosa e trazer pra junto de mim Frazon... falava ele desanimado sentado na cama
Frazão: meu amigo ela tá bem, eu falei com ela ontem, eu acho que você tem que reagir senão não vai conseguir se reaproximar dela...
Claude: eu fiz uma promessa a ela, eu não vou incomodá-la, ela quer assim... disse já querendo chorar
Frazão: vamos, vem vai fazer essa barba que eu vou escolher uma roupa pra você, ânimo francês... falava Frazão sacudindo Claude
Claude fez a barba tomou um belo de um banho, se arrumou e foi com Frazão para a construtora.
Na casa de Janete...
Rosa: Janete eu precisava ir até a casa do Claude, mas não quero encontrar com ele lá, você bem que podia ligar pro Frazão e perguntar como quem não quer nada se ele tá na empresa...
Janete: Claro amiga... Janete liga e confere com Frazão se o francês está na empresa, depois ela leva Rosa até o prédio de Claude e vai trabalhar, Rosa sobe e só encontra Dadi na casa...
Dadi: D. Rosa que bom vê-la aqui... falou contente
Rosa: obrigada Dadi, eu também estou feliz em te ver, você tá me devendo uma visita, eu sinto saudades... disse Rosa sorrindo
Dadi: eu vou sim ainda mais agora com essa barriguinha crescendo... pegando na barriga dela
Rosa: Dadi será que eu posso subir?? eu vim pegar umas coisas, eu sei que o Claude foi pra empresa, eu queria aproveitar.
Dadi: Claro D. Rosa essa casa é sua, a senhora pode ficar a vontade, eu vou dar uma saidinha, mas já volto...
Rosa então subiu e quando entrou no quarto de Claude sentiu um aperto no peito, lembrou de cada momento que passou ali, os momentos bons de amor com o homem que ela ama e infelizmente os ruins, Rosa respira fundo e vai até o closet.
Na construtora, Claude percebe que deixou vários contratos em casa, pediu para Frazão ir buscar, mas ele pensa bem e decide ele mesmo ir porque Dadi não vai saber onde estão guardados os tais contratos, ele então põe seus óculos escuros, pega sua bolsa e vai...
Quando Claude chegou ao prédio ele encontrou com seus vizinhos na entrada do elevador, que tinham acabado de adotar um bebe, ele imediatamente lembrou de seu filho com Rosa, Claude se encantou com a criança, pediu pra pegar em seu colo, a mãe do bebê, ficou meio confusa, pois Claude era um homem fechado que mal os cumprimentava, ela então disse...
Vizinha: o senhor pode pegar, mas cuidado ele pode lhe sujar...
Claude: não faz mal... disse sorrindo e cheirando a cabecinha do bebê.
Vizinha: o senhor tem filhos??
Claude: ham... minha mulher está grávida... disse sorrindo
Vizinha: que ótimo parabéns, o senhor pelo jeito vai ser um excelente pai... disse a vizinha sorrindo, nesse momento o bebê gorfa na camisa de Claude, a vizinha ficou envergonhada e pegou seu bebê Claude sorriu e disse...
Claude: não se preocupe, minha empregada aqui diria que é sorte... disse isso e porta do elevador se abriu em seu andar, ele deu tchau ao bebê e ao casal, entrou em seu apartamento.
Claude: Dadi?? Dadi?? Claude viu que ela não estava, foi tirando sua camisa, ao mesmo que tempo em que subia as escadas, ele entrou em seu quarto e sentiu o perfume de Rosa, ele foi até o closet e se deparou, com uma visão maravilhosa pra ele, Rosa estava de costas, nem percebeu que Claude estava ali, ela estava viajando no tempo, ela tinha colocado a aliança que ele havia lhe dado a dez anos atrás, ergueu sua mão e ficou admirando, lembrando de tudo que passou em sua vida, ele não podia acreditar no que via, parecia que ele estava no céu, ficou parado admirando sua amada, por um bom tempo, mas ele se moveu e fez um barulho assustando Rosa, fazendo a derrubar sua caixinha onde ela guardava suas jóias, entre elas, essa aliança Rosa se assustou e disse...
Rosa: ai que susto... disse se abaixando pra pegar o que tinha derrubado, mas Claude não a deixou se abaixar ele mesmo pegou tudo do chão, nesse momento Rosa se pega admirando seu marido, aquelas costas largas aqueles ombros grandes, com seu coração acelerado, ela pensou **definitivamente tenho que manter distância dele**
Claude: deixa que eu pego, não precisa se abaixar não, me desculpa eu te assustei, mas é que eu vi você estava tão distante, que parecia até um sonho meu, uma visão... disse Claude se levantando do chão com as coisas dela nas mãos, a encarando, os dois já se encontravam com dificuldade na respiração, pela proximidade, Rosa ainda estava sob o efeito devastador que seu marido causava sobre ela...
Não sabia o que dizer, seu olhos não a obedeciam, ela não queria olhá-lo mas não conseguia, não tirava os olhos do peito dele, suas pernas não eram diferentes, ela queria sair dali, mas não podia, parecia que a tinham colado no chão, Claude a olhava com ternura, até que ela conseguiu pronunciar alguma coisa, respirando fundo ela disse...
Rosa: o que você está fazendo aqui?? aquela pergunta saiu quase que inaudível.
Claude deu sorriso pra ela e falou...
Claude: aqui é meu quarto, quer dizer nosso quarto... disse sorrido.
Rosa: desculpa eu invadi seu quarto, mas eu me refiro a... você... assim sem camisa, você está com alguém aí???
Claude se assustou com a pergunta dela...
Claude: non claro que non, você é minha mulher eu não preciso de mais ninguém, só de você e do nosso filho... disse Claude se aproximando dela, a deixando ainda mais perturbada, Rosa respirou fundo e se afastou dele.
Rosa: é não me leve a mal, você pode fazer o que bem entender de sua vida, nós estamos separados... disse isso indo pro outro lado dando as costas pra Claude.
Claude: mas eu não estou fazendo nada, eu só estou sem camisa porque, um bebê lindo, filhos dos nossos vizinhos gorfou na minha camisa, eu o peguei no elevador, quando eu estava subindo as escadas fui tirando minha camisa, é só issii... disse ele com medo que ela pensasse que ele estivesse com outra.
Rosa: você pegou um bebê no colo, foi isso mesmo que eu ouvi?? disse ela admirada e se virando pra ele.
Claude sorriu e disse...
Claude: porque o espanto?? você sabe que eu adoro crianças, lembra que fazíamos planos quando estávamos na faculdade?? que teríamos dois filhos... disse ele se lembrando da época.
Rosa: é que de lá pra cá você mudou muito, eu olho pra você e não te reconheço, não consigo achar aquele Claude que eu conheci na faculdade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário