terça-feira, 16 de outubro de 2012

Último Capítulo



Colibri ficou com pena de Nara e disse...


Colibri: Está bem, Nara!! Eu vou te dar mais cinco minutos nada além disso, porque temos que arrumar a igreja pro casamento de Serafina.


Nara: Está bem...


Enquanto isso na fazenda dos Smiths...


Mr. Smith: Que bom que esta aqui conosco, Giovanni.


Giovanni: Não podia faltar ao casamento de minha filha ham.


Mr. Smith: Claro, você deve estar tão nervoso quanto ela hein.


Giovanni: Estou sim, mas estou me controlando, porque vai ser o dia mais feliz da vida dela né, então tem que sair tudo perfeito.


Nesse momento Rosa vem descendo a escada da casa dos Smiths, parecia mais uma rainha e Giovanni não deixou de se emocionar quando colocou os olhos na filha..


Giovanni: Filha mia, você está linda... Falou ele encantado, pegando em sua mão.


Rosa: Obrigada papai.


Mr. Smith: Está divina, como diria os italianos...


Na igreja...


Colibri: Seus cinco minutos esgotaram, Nara. Sinto muito.


Nara baixou a cabeça querendo chorar, Egídio viu o estado da filha e foi até ela e disse...


Egídio: Vamos minha filha, vamos pra casa...


Nara pegou nas mãos do pai e ia saindo da igreja quando de repente para uma caminhonete na porta da igreja, Francisco sai da caminhonete trajando uma calça jeans, botas de boiadeiro, uma camisa quadriculada e um chapéu completando seu look.


Francisco: Está desistindo, Nara?


Nara sorriu e nem se importou com a roupa do noivo, foi até ele o puxou para o altar...


Nara: Padre?? Padre??... Gritava ela pela igreja.


Ninica: Meu Deus isso tudo é desespero?


Erci: Medo de voltar a trabalhar no restaurante de Joana... Disse rindo.


Alzira: Essa aí arrastou o homem pro altar literalmente.


Francisco: Nara, eu preciso falara com você...


Nara: Não agora não, precisamos nos casar, depois conversamos.


Francisco: Mas é muito importante, vamos marcar pra nos casarmos mais tarde, tenho que me arrumar meu amor.


Nara: Não tem importância suas roupas, o importante que você veio.


Nara continuou a gritar pelo padre, que veio ver quem era o pecador que gritava na igreja.


Colibri: Você perdeu o juízo? Está pensando que tá onde? Aqui é a casa do senhor.


Nara: Desculpa padre, mas ele chegou faça nosso casamento, por favor!!! Implorou ela.


Colibri: Está bem, vamos logo com isso que ainda tenho que celebrar outro casamento.


O Padre Colibri realizou o casamento de Nara e Francisco...


No caminho pra fazenda de Francisco...


Nara: Você pode ir mais rápido, por favor, eu estou com tanto calor quero tomar um banho relaxante de banheira, nem acredito que não vou voltar pra aquela fazendinha imunda do Afrânio.


Francisco: Você vai poder tomar seu banho sim, mas não de banheira.


Nara: Por quê?


Francisco: Na minha fazenda não tem banheira, só chuveiro mesmo, eu acho que banheira ocupa muito espaço.


Nara: Mas a sua casa da fazenda não é grande? A Joana me falou que é uma das maiores fazendas da região.


Francisco: É sim, a casa é enorme, tem sete quartos, mas nenhum tem banheira...


Nara: Hum... Não tem importância, mais tarde a gente pode colocar não podemos?


Francisco: Claro se você faz tanta questão... Falou sorrindo.


Nara: Que bom!! Falou satisfeita... Eu vou mudar sua vida, vou cuidar de cada detalhe suas roupas, nossa casa vai ser a mais linda da região, vou ser uma esposa muito dedicada.


Francisco: Que bom Nara, porque preciso mesmo falar pra você o que eu fui fazer no Mato Grosso essa semana, um dos motivos do meu atraso...


Nara: Não.. Não... Depois do meu banho conversamos... Nara o interrompeu.


Francisco: Ok!!!


Quando chegaram à fazenda a casa realmente era enorme, linda por fora, Francisco fez questão de levar Nara no colo até porta.


Nara: Ai que romântico...


Francisco: Você não viu nada... Falou sorrindo.


Quando Francisco abriu a porta da sala uma criança de aproximadamente quatro anos veio correndo ao encontro de Francisco...


Pedro: Papai!!


Nara: Papai? Viu espantada Francisco pegando o pequeno no colo.


Não dando tempo de Nara perguntar o que significava aquilo, outra criança com aproximadamente seis anos veio correndo também, este estava com as mãos toda suja de barro, pois estava brincando nos fundos da casa.


Matheus: Papai e mamãe... Gritou o menino e em seguida limpando as mãos no vestido de Nara.


Nara: Você tem dois filhos??


Francisco: Não Nara!!! Falou ele categórico, dando alivio ao coração de Nara.


Nara deu um sorriso e disse...


Nara: Ai que susto... Mas foi interrompida do que ia falar por mais duas crianças que desceram a escada rápido indo abraçar Francisco, Lucas de dez anos de idade e Rita de doze anos  de idade  que carregava no colo um bebe de um ano, que se chamava Lucia.


Francisco: Não são dois e sim cinco filhos, meu amor... Explicou Francisco sorrindo... Era isso que eu ia te dizer, fui para o Mato Grosso buscar meus filhos, tentei te dizer isso Nara, mas você não me deixou falar... Eles moravam com minha mãe, porque nenhuma empregada se acostumava com o ritmo deles... Falou ele sorrindo.


Matheus: Elas falavam que a gente era umas pestes...


Pedro: mas com a nossa mamãe vai ser tudo diferente... Falou rindo com um olhar sapeca.


Os filhos de Francisco que já chegaram com a corda toda gritaram num coro só...


Crianças: Mamãeeee...


Nara: Cinco filhos? Nara viu tudo se escurecer diante de seus olhos e desmaiou logo em seguida.


Francisco: Meu amor, são nossos filhos, seremos uma família feliz, lembra? Disse batendo no rosto dela pra que ela acordasse...


Enquanto isso...


Giovanni: já chegou a hora filha, vamos entrar na igreja?


Rosa: Ai tô tão nervosa será que o Claude está aí?


Janete: Claro que sim, ele já entrou na igreja com sua mãe ao lado dele.


Rosa sorriu e desceu do carro com a ajuda do pai.


Claude já estava nervoso e o atraso de cinco minutos de Rosa o deixou ainda mais nervoso.


Frazão: Calma mon  ami... Ela já está entrando...


Todos na igreja se levantam pra verem a entrada da noiva...


Pepa: Eu cheguei a pensar que nunca fosse ver a Serafina desencalhar...


Catariana: Sabe que eu também Pepa...


Joana: Pois saibam que vocês são duas futriqueiras isso sim, a Serafina não tinha porque ter pressa ela estava esperando o homem certo e ele era o Claude...


Pepa: Ah linda ela deu foi sorte porque já tava ficando passada isso sim...


Pimpinone: Como vocês gostam de falar da vida dos outros meu Deus...


Catarina: Que isso? Estamos apenas fazendo um comentário.


Joana: Vocês falam demais eu não sei como o seu marido conseguiu se eleger tendo uma fofoqueira como primeira dama...


Pepa: Ow Afrânio, tá vendo só o que a Joana tá falando de mim amore? Diz Pepa que olha pro marido que estava com os olhos marejados.


Afrânio: Meu amor eu tô aqui olhando pro altar e me lembrando do dia do nosso casamento amore...


Pepa: Ahh meu espaguete carbonara, você é tão emotivo meu amor...


Joana: Seu Pimpenone vamos chegar lá pro lado da D. Amália que tem muito tempo que não converso com ela é melhor do que ficar por aqui...


Pimpenone: Vamos sim Joana...










Rosa estava linda, iluminada sua felicidade era visível em seu olhar na sua pele, em cada gesto dela, Claude se emocionou quando viu sua futura esposa entrando ao lado do pai na igreja, estava realizando um sonho...


O francês sorriu e disse pro amigo que estava ao lado.


Claude: Ela parece um anjo.


Frazão sorriu e concordou com um gesto de cabeça pra ele...


Do outro lado...


Mrs. Smith: Amália eu nunca me enganei a respeito desses dois, eu sabia que no final eles ficariam juntos...


Amália: Sabe Elizabeth eu sempre tive uma esperança...


Giovanni: Eu só lamento nossos amigos não estarem aqui pra partilhar da nossa felicidade.


Mr. Smith: Eu também Giovanni, eu também...


Terezinha: Vocês não vão ficar chorando ai agora né, a gente tem que ficar feliz pela Fina e pelo Claude...


Amália: Você tem razão minha filha o momento é de alegria...


Terezinha: É isso mesmo.


Onde estava Pepa, Afrânio e Catarina Batateira chegam Antoninho e Clayde...


Catarina: Que bom que vocês chegaram meus filhos...


Pepa: Atraso não é chique viu Clayde...


Clayde: Eu sei D. Pepa, mas a culpa foi do Antoninho.


Antoninho: Por mim eu nem vinha Clayde, eu só vim porque eu ainda tenho a esperança que a Serafina não vai se casar com esse idiota desse francês...


Catarina: O que é isso meu filho? Essa Serafina é uma sem sal...


Antoninho: Não fala assim dela mãe eu tenho certeza que um dia Serafina ainda vai ser minha...


Catarina: Pois eu acho que tem coisa muito melhor no mundo pra você meu filho...


Antoninho: Pois a Serafina é tudo que eu poderia querer...


Clayde: Pois pode tirar seu cavalinho da chuva irmãozinho, você acha que ela vai deixar escapar aquele Deus francês das garras dela?


Pepa: Isso é verdade Antoninho, quem tá acostumado com filé mignon, não come carne seca não viu...


Antoninho: A senhora fala com conhecimento de causa ne D. Pepa...


Pepa revirou os olhos fazendo careta pra eles e começou a prestar atenção na cerimônia...


Enquanto isso na fazenda de Francisco, Nara ainda estava desacordada...


Lucas de dez anos correu até a cozinha e pegou uma jarra de água e despejou no rosto de Nara para que ela pudesse acordar, Nara acordou tossindo e ainda com os olhos fechados ela disse...


Nara: Ai eu tive um pesadelo terrível, imagina eu sonhei que você tinha cinco filhos...


Os filhos de Francisco que estavam atrás do pai apareceram e falaram pra Nara que ainda estava deitada no chão...


Crianças: Oiii...


Nara: Aiiiiiiiiiii... Gritou Nara desmaiando novamente.


Lucas: Ah não de novo não, desse jeito vou ter que usar o meu choquinho nela...?? As crianças começaram a rir enquanto Francisco tentava acordar Nara novamente...


Enquanto isso na igreja...


O casamento estava sendo realizado o casal prestando atenção em tudo que o padre falava Frazão ficou ao lado de Janete, pois os dois eram padrinhos do casal...


Frazão: Eu gostei desse tempo no Brasil... Falou baixinho.


Janete: Pena que o senhor vai ter que voltar pra França né... Disse ela meio triste.


Frazão: Quem disse isso?


Janete: O senhor não cuida das coisas do Dr. Claude lá na França?


Frazão: Cuido sim, mas agora vou ficar aqui no Brasil por tempo indeterminado, Claude quer que o filho nasça na França e Rosa quer ficar perto dos pais, por isso os dois vão pra França, mas eu vou ficar e cuidar da construtora... Falou ele com um sorrisinho malicioso... Assim podemos nos conhecer melhor... Sussurrou ele no ouvido dela, ela sorriu e disse...


Janete: Eu vou adorar... Falou mordendo a o lábio inferior.


Três anos depois...





Rosa e Claude estavam passeando com o filho pela Alameda Bréchet em Paris...





Rosa: Filho não corre... Advertiu Rosa quando Antônio, nome dado para homenagear o próprio pai, correu deixando os pais para trás...


Claude: Deixa ele, aqui não tem perigo...


Rosa: Mas ele pode cair...


Claude: Se ele cair estaremos aqui para ajudar a levantá-lo, cherry.... Falou ele com um sorriso terno.


Rosa: Quem diria que aquele francês playboyzinho e metido, que deixava os corações das moças de Santa Maria batendo acelerado, se transformar num pai de família tão carinhoso...


Claude: Eram tantas assim ham?


Rosa: Continua metido... Disse beliscando ele.


Claude: Ai... Ai... E você continua uma pimenta, mas uma pimenta deliciosa... Disse isso e a beijou...


Rosa: E você um metido lindo, muito lindo e só meu... Falou isso e voltou a beijá-lo.


Fim...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Capítulo 24



Claude e Rosa se ajeitaram e foram para casa já estava tarde e certamente Giovanni iria atrás deles...


Ao chegarem em casa, Rosa mostrou o anel de noivado para os pais que vibraram com a notícia...


Amália: Vou preparar um jantar especial para comemorar essa ótima notícia... Falou toda animada.


Giovanni: E pra quando é o casamento?


Claude: O quanto antes seu Giovanni...


Giovanni: Que tal o mês que vem? Assim dará tempo pra colheita das uvas.


Rosa: Acho que um mês está ótimo, vai dar tempo de ver a igreja e tudo mais pra festa, eu quero me casar na paróquia de Santa Maria, você não se importa meu amor?


Claude: Non cherry, o sonho da minha mãe sempre foi que eu me casasse lá também.


Amália: Que bom, então daqui um mês estaremos no Brasil para o casamento... Todos ficaram contentes, Rosa e Claude ainda passaram alguns dias ali, depois embarcaram para o Brasil, pois tinham que organizar o casamento...


O domingo estava agitado no restaurante de Joana...


Joana: Nara eu não queria isso, mas o restaurante está lotado e você vai ter que servir as mesas...


Nara: Mas eu não sei fazer isso.


Gurgel: Queridinha você também não sabe ser ajudante de cozinha, mas eu te aturo, mesmo assim.


Nara fez uma careta pra ele...


Joana: Ande, ande, tem muita gente esperando pra ser atendido, olhe aqui muita educação ouviu bem!!! Falou Joana apontando o dedo pra ela.


Enquanto isso na fazenda de Claude, Nos últimos dias Rosa andava tendo uns enjoos matinais bem suspeitos.


Claude: Tá melhor amor?


Rosa: Hoje amanheci bem, só que estou com uma fome descomunal... Falou descendo as escadas.


Claude: Também você não tem se alimentado direito nesses dias que passou mal... Falou pegando nas mãos dela e levando para o sofá.


Rosa: Deve ter sido a viagem, essa mudança brusca de tempo, chegamos ao Brasil a uns três dias e já viemos pra cá.


Claude: Você não queria vir?


Rosa: Claro que queria, temos que estar aqui pra resolvermos tudo do casamento.


Claude: Hum!! Vou pedir pra Dadi servir o almoço.


Rosa: Tô com uma vontade de comer no restaurante da Joana... Falou baixinho no ouvido de Claude.


Claude: Vamos então meu amor, por que tá falando baixinho?


Rosa: Não quero que a Dadi escute, senão ela vai pensar que estou esnobando a comida dela... Continuou falando baixinho.


Claude: Kkkkkk... Ela não vai pensar nada, se esse é seu desejo, vamos porque domingo aquilo lá fica uma loucura...


Os dois saíram rumo ao restaurante...


No restaurante Nara está servindo as mesas quando Rosa e Claude entram para almoçar...


Nara: Era só o que me faltava vocês dois pra acabar de estragar o meu dia...


Rosa: Boa tarde pra você também Nara, tão bom ser recebida assim com um sorriso no rosto não é meu amor??


Claude: Claro cherry...


Nesse momento Joana vê os amigos chegando e vem cumprimentá-los...


Joana: Meus queridos que saudade de vocês...


Rosa: Oi Joana que saudade de você também...


Joana: Porque sumiram pensei que agora vocês fossem vir aqui com mais frequência...


Claude: E vamos mesmo né mon amour, é que estávamos viajando...


Nara escutava toda a conversa com uma cara de ódio...


Joana: Que bom é sempre muito bom passear...


Claude: Foi uma espécie de lua de mel antecipada...


Rosa: O Claude me levou pra Paris, depois me levou ate a Itália pra eu ver os meus pais...


Joana: Que maravilha, como estão eles?


Rosa: Muito bem...


Nara: É muito desaforo quem deveria ter ido a essa viagem era eu e não essa lambisgoia da Rosa...


Joana: Falou alguma coisa Nara?


Nara: Não senhora...


Joana: Então trate de arrumar a melhor mesa pros meus amigos aqui e os trate muito bem ouviu bem...


Nara: Sim senhora...


Nara arruma a mesa e vê quando Claude puxa a cadeira pra Rosa se sentar, ele todo cheio de cuidados com ela o que faz Nara ferver de ódio por dentro...


Nara: O que vocês vão pedir?


Claude: Tem alguma sugeston do chef?


Nara: A sugestão eu prefiro guardá-la para mim...


Rosa: Vejo que nem mesmo a condição em que você se encontra hoje fez com que você acabasse essa sua soberba não é mesmo Nara?


Nara: Eu não preciso ficar ouvindo você esfregar toda a sua felicidade na minha cara...


Rosa: Você realmente não me conhece nada, eu nunca seria capaz de vir aqui pra debochar de você ou de quem quer que fosse...


Nara: Vindo aqui pra contar da sua viagem com o Claude que até bem pouco tempo era meu noivo você acha que é fazer o que?


Rosa: Você entendeu tudo muito mal, eu estava apenas contando pra uma amiga a respeito da minha viagem, eu acho que você deveria aproveitar a oportunidade que a vida te deu pra tentar ser mais humilde e avaliar todas as suas ações, aposto que você vai encontrar o porquê de tudo que tá te acontecendo...


Claude: E quanto a eu ser seu noivo a bem pouco tempo Nara, você deveria ter vergonha de falar sobre esse assunto, porque você usou de golpe sujo pra tentar me fazer cair nessa sua armadilha ham...


Rosa: Pode deixar o cardápio aqui Nara que quando nos decidirmos, te chamamos... Nara sai.


Claude: Cherry você quer ir embora?


Rosa: Nunca meu amor, nem mesmo Nara é capaz de acabar com a minha felicidade e além de tudo tem a Joana eu gosto demais dela pra sair daqui por causa da Nara...


Nara estava soltando fogo pelas ventas...


Gurgel: Que que foi alguma abelha te picou?


Nara: Abelha não, uma baranguinha desgraçada que roubou meu noivo.


Gurgel: Kkkkkkkkkkk, a Rosa não é baranga não, eu sempre a vejo muito bem arrumada e agora que está noiva daquele bofe delicioso a pele dela está divina.


Nara não queria ouvir mais nada colocou as mãos no ouvido e disse...


Nara: Chega!! Meu Deus será que todo mundo baba nessa zinha aí?


Gurgel: Queridinha!! Você não pode tapar seus ouvidinhos...


Nara: Por quê?


Gurgel: Porque você vai precisar de suas mãozinhas para servir as mesas dos clientes, vai criatura deixe de fazer corpo mole... Falou Gurgel empurrando Nara pra fora da cozinha.


Nara foi pegar o pedido de uma mesa que estava cheia de homens, uns homens “engraçadinhos”..


Nara: O que vão querer comer? Perguntou com o bloquinho nas mãos, com o nariz empinado, sem nem olhar para os homens.


Francisco: Nossa!! Joana tá sabendo escolher bem seus funcionários hein... Falou olhando maliciosamente pra Nara.


Nara: Olhe aqui eu exijo respeito, sabe com quem está falando?


Francisco: Não... Disse ele sorrindo por ter deixado ela brava.


Nara: Que petulância a sua, seu roceiro, já deve até ter trabalhado na minha fazenda e fica aí se fazendo de bobo.


Francisco: Acho que nunca trabalhei na sua fazenda não... Falou rindo, os outros homens riram também.


Nara: Andem peçam logo, eu não tenho o dia todo pra ficar aqui ouvindo gracinhas de um bando de homens mal cheirosos.


Francisco: Kkkkkkkkkkkkkk, eu nunca fui chamado de mal cheiroso.


Homem: Só de fedido mesmo né chefe? Falou o outro homem arrancando gargalhada de todos na mesa.


Francisco: Aham.


Nara ficou furiosa e saiu dali antes deles pedirem o que queriam...


Joana viu o que aconteceu e foi atrás dela.


Joana: Você vai voltar lá naquela mesa e fazer o pedido daqueles cavalheiros ouviu bem?


Nara: Você viu o jeito que eles me trataram? São um bando de porcos, não sei como você os deixa entrar aqui no seu restaurante, isso vai espantar a boa freguesia.


Joana: Cala a boca sua jumenta!! Será que você só olha seu próprio umbigo que não enxerga nada ao seu redor, eles são pessoas de bem trabalhadores de umas das maiores fazendas aqui da região e esse que você tratou de mal cheiroso, é o dono dela, um homem digno que construiu sua fortuna com muito sacrifício agora vai lá atender ele com muita educação, porque se eu perder ele como cliente eu juro que te mato... Falou Joana furiosa.


Quando Nara ouviu a palavra fortuna, ela abriu um sorriso já imaginando o que poderia fazer com a fortuna em questão, várias ideias passaram pela sua cabeça...


Joana: Anda menina vai!! O que você tá esperando? Falou empurrando ela.


Nara foi pegar o pedido na mesa dos homens trabalhadores...


Francisco: Que bom que voltou, senti sua falta...


Nara: Me desculpem, é que é meu primeiro dia aqui servindo as mesas, eu sou ajudante de cozinha.


Francisco: Que bom que saiu da cozinha e veio embelezar o ambiente.


Nara deu um sorrisinho e ali armou um plano que para ela seria infalível...


Alguns dias se passaram e Rosa estava cada vez mais desconfiada de que estava grávida, decidiu comprar um teste e fazer em casa, Claude tinha ido pra São Paulo e chegou no final da tarde morrendo de saudades dela...


Claude: Cherry?? Cherry??


Rosa o aguardava no quarto sentada na beirada da cama, com o teste nas mãos...


Claude: A você está aí? Falou ele sorrindo quando entrou no quarto, ele foi direto lhe dar um beijo... O que foi meu amor? Você tá tão quietinha ham?


Rosa: Olha!! Disse mostrando o teste para ele.


Claude: O que é isso? Perguntou sem saber o que era.


Rosa: Um teste de gravidez... Disse sorrindo.


Claude sorriu e disse...


Claude: Você...


Rosa: Aham, acho que estou de quatro a cinco semanas..
Claude se emocionou e disse...


Claude: Mon Die que maravilha um filho...


Rosa: Ou filha... Disse sorrindo.


Claude: Ou filha!! Falou a pegando no colo e em seguida colocando ela na cama... Eu te amo... Claude foi descendo, beijou seu ventre e disse... Eu também te amo meu bebê... Rosa sorriu e os dois se beijaram...


Os dias passaram voando e logo chegou o dia do casamento, Claude se arrumava na fazenda com a ajuda de Frazão e Rosa na fazenda de Mr. Smith com a ajuda de sua mãe, Terezinha, Janete e a americana...


Frazão: Claude quem é esse Francisco que vai casar com a Nara hein?


Claude: Um fazendeiro rico da região, me parece muito boa gente, coitado não sabe no que tá se metendo.


Frazão: Ela conseguiu se casar com um rico hein, essa história dela querer casar no mesmo dia que vocês, só pode ser provocação.


Claude: Claire!! Mas Serafina não deu muita importância pra isso, ela tá tão feliz com o bebê e nosso casamento que pra nós Nara nem existe.


Frazão: Que bom que ela não atinge mais vocês, só estou com pena desse infeliz que vai se casar com ela.


Claude: O povo aqui da cidade sabe muito pouco dele, Joana que é mais próxima dele porque ele sempre vai almoçar no restaurante dela, só temos certeza de que ele é muito rico e  viúvo.


Frazão: Então ele não é daqui?


Claude: Não!! Ele é do Mato Grosso, tem várias fazendas por lá.


Os dois mudaram de assunto e Claude continuou a se arrumar...


Na fazenda dos Smiths.


Terezinha: Ai Fina você está linda!!


Rosa: Obrigada.


Janete: Tá parecendo uma princesa... Falou encantada de ver a amiga vestida de noiva.


Rosa: Ai gente assim vocês vão me fazer chorar, é pecado vocês fazerem isso sabia? Eu tô grávida sensível e hoje é o dia mais feliz da minha vida... Falou já com os olhos marejados.


Amália: Ai meu amorzinho fica calminha e não chora pra não borrar a maquiagem... Falou Amália abraçando a filha.


Enquanto isso na igreja, Nara já estava no altar esperando Francisco...


Erci: Nara vai entrar pro livro dos records, kkkk, vai conseguir a façanha de ser abandonada no altar novamente.


Ninica: Ela vai é ser recordista de micos.


Alzira: Vai entrar pra aqueles tops dos programas humorísticos, com certeza vai ser outro mico e federal... Kkkkkkk...


As amigas que estavam na igreja pro casamento, alias as únicas convidadas, só faziam rir de Nara...


Colibri: Nara você fez tanta questão de se casar antes de Serafina e agora seu noivo desaparece... Falou o padre impaciente.


Nara: Padre, por favor!! Ele me ligou dizendo que ia atrasar um pouquinho.


Colibri: Um pouquinho Nara? Já faz uma hora que estamos aqui, ele não vai mais vir... Conforme-se, Nara.


Nara: Padre só cinco minutos, por favor... Falou Nara desesperada, não podia perder a oportunidade de casar com aquele homem rico, ainda mais no mesmo dia do casamento de Rosa... CONTINUA... RSRSRS...