terça-feira, 16 de outubro de 2012

Último Capítulo



Colibri ficou com pena de Nara e disse...


Colibri: Está bem, Nara!! Eu vou te dar mais cinco minutos nada além disso, porque temos que arrumar a igreja pro casamento de Serafina.


Nara: Está bem...


Enquanto isso na fazenda dos Smiths...


Mr. Smith: Que bom que esta aqui conosco, Giovanni.


Giovanni: Não podia faltar ao casamento de minha filha ham.


Mr. Smith: Claro, você deve estar tão nervoso quanto ela hein.


Giovanni: Estou sim, mas estou me controlando, porque vai ser o dia mais feliz da vida dela né, então tem que sair tudo perfeito.


Nesse momento Rosa vem descendo a escada da casa dos Smiths, parecia mais uma rainha e Giovanni não deixou de se emocionar quando colocou os olhos na filha..


Giovanni: Filha mia, você está linda... Falou ele encantado, pegando em sua mão.


Rosa: Obrigada papai.


Mr. Smith: Está divina, como diria os italianos...


Na igreja...


Colibri: Seus cinco minutos esgotaram, Nara. Sinto muito.


Nara baixou a cabeça querendo chorar, Egídio viu o estado da filha e foi até ela e disse...


Egídio: Vamos minha filha, vamos pra casa...


Nara pegou nas mãos do pai e ia saindo da igreja quando de repente para uma caminhonete na porta da igreja, Francisco sai da caminhonete trajando uma calça jeans, botas de boiadeiro, uma camisa quadriculada e um chapéu completando seu look.


Francisco: Está desistindo, Nara?


Nara sorriu e nem se importou com a roupa do noivo, foi até ele o puxou para o altar...


Nara: Padre?? Padre??... Gritava ela pela igreja.


Ninica: Meu Deus isso tudo é desespero?


Erci: Medo de voltar a trabalhar no restaurante de Joana... Disse rindo.


Alzira: Essa aí arrastou o homem pro altar literalmente.


Francisco: Nara, eu preciso falara com você...


Nara: Não agora não, precisamos nos casar, depois conversamos.


Francisco: Mas é muito importante, vamos marcar pra nos casarmos mais tarde, tenho que me arrumar meu amor.


Nara: Não tem importância suas roupas, o importante que você veio.


Nara continuou a gritar pelo padre, que veio ver quem era o pecador que gritava na igreja.


Colibri: Você perdeu o juízo? Está pensando que tá onde? Aqui é a casa do senhor.


Nara: Desculpa padre, mas ele chegou faça nosso casamento, por favor!!! Implorou ela.


Colibri: Está bem, vamos logo com isso que ainda tenho que celebrar outro casamento.


O Padre Colibri realizou o casamento de Nara e Francisco...


No caminho pra fazenda de Francisco...


Nara: Você pode ir mais rápido, por favor, eu estou com tanto calor quero tomar um banho relaxante de banheira, nem acredito que não vou voltar pra aquela fazendinha imunda do Afrânio.


Francisco: Você vai poder tomar seu banho sim, mas não de banheira.


Nara: Por quê?


Francisco: Na minha fazenda não tem banheira, só chuveiro mesmo, eu acho que banheira ocupa muito espaço.


Nara: Mas a sua casa da fazenda não é grande? A Joana me falou que é uma das maiores fazendas da região.


Francisco: É sim, a casa é enorme, tem sete quartos, mas nenhum tem banheira...


Nara: Hum... Não tem importância, mais tarde a gente pode colocar não podemos?


Francisco: Claro se você faz tanta questão... Falou sorrindo.


Nara: Que bom!! Falou satisfeita... Eu vou mudar sua vida, vou cuidar de cada detalhe suas roupas, nossa casa vai ser a mais linda da região, vou ser uma esposa muito dedicada.


Francisco: Que bom Nara, porque preciso mesmo falar pra você o que eu fui fazer no Mato Grosso essa semana, um dos motivos do meu atraso...


Nara: Não.. Não... Depois do meu banho conversamos... Nara o interrompeu.


Francisco: Ok!!!


Quando chegaram à fazenda a casa realmente era enorme, linda por fora, Francisco fez questão de levar Nara no colo até porta.


Nara: Ai que romântico...


Francisco: Você não viu nada... Falou sorrindo.


Quando Francisco abriu a porta da sala uma criança de aproximadamente quatro anos veio correndo ao encontro de Francisco...


Pedro: Papai!!


Nara: Papai? Viu espantada Francisco pegando o pequeno no colo.


Não dando tempo de Nara perguntar o que significava aquilo, outra criança com aproximadamente seis anos veio correndo também, este estava com as mãos toda suja de barro, pois estava brincando nos fundos da casa.


Matheus: Papai e mamãe... Gritou o menino e em seguida limpando as mãos no vestido de Nara.


Nara: Você tem dois filhos??


Francisco: Não Nara!!! Falou ele categórico, dando alivio ao coração de Nara.


Nara deu um sorriso e disse...


Nara: Ai que susto... Mas foi interrompida do que ia falar por mais duas crianças que desceram a escada rápido indo abraçar Francisco, Lucas de dez anos de idade e Rita de doze anos  de idade  que carregava no colo um bebe de um ano, que se chamava Lucia.


Francisco: Não são dois e sim cinco filhos, meu amor... Explicou Francisco sorrindo... Era isso que eu ia te dizer, fui para o Mato Grosso buscar meus filhos, tentei te dizer isso Nara, mas você não me deixou falar... Eles moravam com minha mãe, porque nenhuma empregada se acostumava com o ritmo deles... Falou ele sorrindo.


Matheus: Elas falavam que a gente era umas pestes...


Pedro: mas com a nossa mamãe vai ser tudo diferente... Falou rindo com um olhar sapeca.


Os filhos de Francisco que já chegaram com a corda toda gritaram num coro só...


Crianças: Mamãeeee...


Nara: Cinco filhos? Nara viu tudo se escurecer diante de seus olhos e desmaiou logo em seguida.


Francisco: Meu amor, são nossos filhos, seremos uma família feliz, lembra? Disse batendo no rosto dela pra que ela acordasse...


Enquanto isso...


Giovanni: já chegou a hora filha, vamos entrar na igreja?


Rosa: Ai tô tão nervosa será que o Claude está aí?


Janete: Claro que sim, ele já entrou na igreja com sua mãe ao lado dele.


Rosa sorriu e desceu do carro com a ajuda do pai.


Claude já estava nervoso e o atraso de cinco minutos de Rosa o deixou ainda mais nervoso.


Frazão: Calma mon  ami... Ela já está entrando...


Todos na igreja se levantam pra verem a entrada da noiva...


Pepa: Eu cheguei a pensar que nunca fosse ver a Serafina desencalhar...


Catariana: Sabe que eu também Pepa...


Joana: Pois saibam que vocês são duas futriqueiras isso sim, a Serafina não tinha porque ter pressa ela estava esperando o homem certo e ele era o Claude...


Pepa: Ah linda ela deu foi sorte porque já tava ficando passada isso sim...


Pimpinone: Como vocês gostam de falar da vida dos outros meu Deus...


Catarina: Que isso? Estamos apenas fazendo um comentário.


Joana: Vocês falam demais eu não sei como o seu marido conseguiu se eleger tendo uma fofoqueira como primeira dama...


Pepa: Ow Afrânio, tá vendo só o que a Joana tá falando de mim amore? Diz Pepa que olha pro marido que estava com os olhos marejados.


Afrânio: Meu amor eu tô aqui olhando pro altar e me lembrando do dia do nosso casamento amore...


Pepa: Ahh meu espaguete carbonara, você é tão emotivo meu amor...


Joana: Seu Pimpenone vamos chegar lá pro lado da D. Amália que tem muito tempo que não converso com ela é melhor do que ficar por aqui...


Pimpenone: Vamos sim Joana...










Rosa estava linda, iluminada sua felicidade era visível em seu olhar na sua pele, em cada gesto dela, Claude se emocionou quando viu sua futura esposa entrando ao lado do pai na igreja, estava realizando um sonho...


O francês sorriu e disse pro amigo que estava ao lado.


Claude: Ela parece um anjo.


Frazão sorriu e concordou com um gesto de cabeça pra ele...


Do outro lado...


Mrs. Smith: Amália eu nunca me enganei a respeito desses dois, eu sabia que no final eles ficariam juntos...


Amália: Sabe Elizabeth eu sempre tive uma esperança...


Giovanni: Eu só lamento nossos amigos não estarem aqui pra partilhar da nossa felicidade.


Mr. Smith: Eu também Giovanni, eu também...


Terezinha: Vocês não vão ficar chorando ai agora né, a gente tem que ficar feliz pela Fina e pelo Claude...


Amália: Você tem razão minha filha o momento é de alegria...


Terezinha: É isso mesmo.


Onde estava Pepa, Afrânio e Catarina Batateira chegam Antoninho e Clayde...


Catarina: Que bom que vocês chegaram meus filhos...


Pepa: Atraso não é chique viu Clayde...


Clayde: Eu sei D. Pepa, mas a culpa foi do Antoninho.


Antoninho: Por mim eu nem vinha Clayde, eu só vim porque eu ainda tenho a esperança que a Serafina não vai se casar com esse idiota desse francês...


Catarina: O que é isso meu filho? Essa Serafina é uma sem sal...


Antoninho: Não fala assim dela mãe eu tenho certeza que um dia Serafina ainda vai ser minha...


Catarina: Pois eu acho que tem coisa muito melhor no mundo pra você meu filho...


Antoninho: Pois a Serafina é tudo que eu poderia querer...


Clayde: Pois pode tirar seu cavalinho da chuva irmãozinho, você acha que ela vai deixar escapar aquele Deus francês das garras dela?


Pepa: Isso é verdade Antoninho, quem tá acostumado com filé mignon, não come carne seca não viu...


Antoninho: A senhora fala com conhecimento de causa ne D. Pepa...


Pepa revirou os olhos fazendo careta pra eles e começou a prestar atenção na cerimônia...


Enquanto isso na fazenda de Francisco, Nara ainda estava desacordada...


Lucas de dez anos correu até a cozinha e pegou uma jarra de água e despejou no rosto de Nara para que ela pudesse acordar, Nara acordou tossindo e ainda com os olhos fechados ela disse...


Nara: Ai eu tive um pesadelo terrível, imagina eu sonhei que você tinha cinco filhos...


Os filhos de Francisco que estavam atrás do pai apareceram e falaram pra Nara que ainda estava deitada no chão...


Crianças: Oiii...


Nara: Aiiiiiiiiiii... Gritou Nara desmaiando novamente.


Lucas: Ah não de novo não, desse jeito vou ter que usar o meu choquinho nela...?? As crianças começaram a rir enquanto Francisco tentava acordar Nara novamente...


Enquanto isso na igreja...


O casamento estava sendo realizado o casal prestando atenção em tudo que o padre falava Frazão ficou ao lado de Janete, pois os dois eram padrinhos do casal...


Frazão: Eu gostei desse tempo no Brasil... Falou baixinho.


Janete: Pena que o senhor vai ter que voltar pra França né... Disse ela meio triste.


Frazão: Quem disse isso?


Janete: O senhor não cuida das coisas do Dr. Claude lá na França?


Frazão: Cuido sim, mas agora vou ficar aqui no Brasil por tempo indeterminado, Claude quer que o filho nasça na França e Rosa quer ficar perto dos pais, por isso os dois vão pra França, mas eu vou ficar e cuidar da construtora... Falou ele com um sorrisinho malicioso... Assim podemos nos conhecer melhor... Sussurrou ele no ouvido dela, ela sorriu e disse...


Janete: Eu vou adorar... Falou mordendo a o lábio inferior.


Três anos depois...





Rosa e Claude estavam passeando com o filho pela Alameda Bréchet em Paris...





Rosa: Filho não corre... Advertiu Rosa quando Antônio, nome dado para homenagear o próprio pai, correu deixando os pais para trás...


Claude: Deixa ele, aqui não tem perigo...


Rosa: Mas ele pode cair...


Claude: Se ele cair estaremos aqui para ajudar a levantá-lo, cherry.... Falou ele com um sorriso terno.


Rosa: Quem diria que aquele francês playboyzinho e metido, que deixava os corações das moças de Santa Maria batendo acelerado, se transformar num pai de família tão carinhoso...


Claude: Eram tantas assim ham?


Rosa: Continua metido... Disse beliscando ele.


Claude: Ai... Ai... E você continua uma pimenta, mas uma pimenta deliciosa... Disse isso e a beijou...


Rosa: E você um metido lindo, muito lindo e só meu... Falou isso e voltou a beijá-lo.


Fim...

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