quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Capítulo 15



Claude: Oi Nara o que você veio fazer aqui?? Perguntou ele meio sem graça.


Nara: Vim te ver, mas vejo que você não está sozinho... Diz Nara e olha pra Rosa... O que ela está fazendo aqui??


Claude: Nara você non decide quem recebemos ou non na nossa casa ham...


Rosa: Ao contrário de você Nara, eu fui convidada pra estar aqui...


Nesse momento Estela vem voltando pra sala...


Estela: Oi Nara...


Nara: Oi D. Estela... Ela se vira pra Claude e diz... Mon amour a gente pode ir lá no seu quarto eu quero falar com você...


Claude: Nara eu acho que agora non é uma boa hora, eu quero mesmo falar com você, mas não agora...


Nara: Amor eu tô com saudade de você vamos lá um pouquinho...


Rosa: Ai Nara faz um, por favor, não se rebaixe você não vê que ta sobrando, ele não vai subir com você...


Claude: Rosa, por favor...


Nara: Quem você pensa que é hein? Pra falar assim comigo...


Estela: Ela é minha convidada!! Nara e eu acho melhor você ir embora agora...


Nara: Claude... Falou pegando na gravata dele.


Claude: Nara eu acho melhor você ir, eu passo na sua casa depois pra gente conversar...


Nara respira fundo com raiva, mas decide não enfrentar Claude...


Nara: Tá bom mon amour eu vou ficar te esperando tá... Diz Nara chegando perto de Claude e dando um selinho nele antes de sair...


Estela lança um olhar de solidariedade a Rosa que baixa a cabeça...


Claude: Rosa você viu que eu non tive culpa ham...


Rosa: Por que você não a mandou embora? Você está comigo Claude, porque não a colocou no seu lugar, terminasse com ela de uma vez... Falou Rosa indignada.


Claude: Porque eu non sou nenhum moleque pra colocar ela pra fora assim, eu tenho que me explicar com ela ham, eu me relacionei com ela e non posso tratá-la dessa maneira.






Rosa: Você já me tratou bem pior... Disse ele triste.


Claude: Toda a minha atitude em relaçon a você, é culpa do seu pai, ele me fez fazer coisas que eu non queria eu tive que me afastar de você mesmo te amando, a culpa é toda dele...


Rosa deixa cair uma lágrima e abaixa a cabeça e diz...


Rosa: Acho melhor eu ir também, obrigada Estela por tudo...


Estela: Não vai minha filha...


Rosa: Tchau... Diz Rosa passando por Claude e saindo.


Estela: Claude como pode você falar assim com ela hein??


Claude: Ah mamãe Rosa é muito teimosa...


Estela: Vai atrás dela... Disse Estela com seriedade, Claude foi atrás de Rosa, mas ela já tinha pegado o elevador.


Ele desce rápido de escada pra ver se alcançava o outro elevador, ele consegue e desce até o estacionamento e vai onde estava o carro de Rosa, ela já tinha ligado o carro...


Claude: Rosa... Rosa... Chamava ele batendo no vidro do carro.


Rosa respirou fundo e abriu o vidro...


Rosa: O que você quer? Perguntou ela sem olhar pra ele.


Claude: Desculpa, eu não devia ter falado assim do seu pai.


Rosa não disse nada e Claude continuou...


Claude: Desce... Vamos lá pra cima vai... Disse querendo mexer nos cabelos dela.


Rosa se afastou e disse...


Rosa: Não posso, tenho que ver como está minha mãe, agora se me der licença deixa eu ir... Disse ela ligando o carro.


Claude: Me desculpa, por favor...


Rosa: À tarde a gente se fala... Disse isso e acelerou o carro deixando Claude lá parado, olhando ela ir embora.


Na mansão dos Petroni, Rosa chega da casa de Claude aliviada por ele estar em liberdade, mas ao mesmo tempo insegura diante da atitude de Claude com Nara ela entra em casa e Afrânio vem falar com ela...


Afrânio: Serafina tá tudo bem??


Rosa: Tá sim Afrânio por que aconteceu alguma coisa?


Afrânio: Não eu só queria falar com você.


Rosa: Tudo bem pode falar o que foi?


Afrânio: Sabe Serafina eu tô muito preocupado com tudo isso que está acontecendo...


Rosa: Você fala dos assassinatos?


Afrânio: Aham...


Rosa: Pode ficar tranquilo Afrânio, a polícia vai descobrir o culpado...


Afrânio: Mas sabe o que é Serafina...


Rosa: Fala Afrânio...


Afrânio: É que eu estou com medo...


Rosa: Medo de que? Você acha que o assassino pode vir atrás de você? É isso?


Afrânio: Não... Disse ele meio nervoso...  Eu tô com medo do que pode acontecer nessa história...


Rosa: Como assim? Por que você está falando isso Afrânio...


Afrânio: Serafina você sabe que eu trabalho pra vocês a muitos anos eu tenho muito carinho pela sua família e...


Rosa: E...


Afrânio: É que a sua mãe mentiu pro investigador, eu tenho medo que isso possa prejudicá-la eu gosto muito da D. Amália.


Rosa: Como assim minha mãe mentiu?


Afrânio: Ela disse pro investigador Fernando, que no dia do assassinato do seu pai ela estava no salão de beleza...


Rosa: E ela não foi lá?


Afrânio: Ela foi sim, por que eu levei ela até lá...


Rosa: Então eu não to entendendo Afrânio, conta homem o que está te afligindo??


Afrânio: Eu deixei ela lá só que ela esqueceu o casaco no carro e quando eu entrei no salão pra entregar, ela já tinha saído pela porta dos fundos, e pego um taxi...


Rosa: E como você sabe que ela saiu pelos fundos e pegou um táxi?


Afrânio: A telefonista do salão me falou que fez a ligação pra central de táxi, ela deu uma desculpa e disse que estava sem o motorista, mas ela me mandou ficar esperando do lado de fora, Serafina eu tenho medo que isso possa dar algum problema pra ela...


Rosa: Meu Deus por que minha mãe mentiu assim, eu não entendo onde será que ela foi?


Afrânio: Eu também não sei, mas eu já não estava mais aguentando guardar isso e achei que deveria te contar...


Rosa: Você fez muito bem Afrânio, agora você pode ir e deixe esse assunto por minha conta...


Afrânio: Agora eu vou ficar mais tranquilo boa noite Serafina...


Rosa: Boa noite Afrânio, vai descansar... Diz Rosa e logo volta os seus pensamentos pra mentira de Amália... Mamãe o que você andou aprontando hein??


Rosa foi até o quarto de sua mãe...


Amália: Filha que bom que você apareceu...


Rosa: Oi mãe... Disse jogando a bolsa na cama da mãe.


Amália: E como foi lá? O Claude como está?


Rosa: Tá bem, já tá em casa graças a Deus.


Amália: Ai que bom, não fica assim minha filha, você vai ver tudo vai se resolver, não gosto de te ver assim meu amor... Disse Amália indo abraçar a filha.


Rosa se afastou dela e disse...


Rosa: Eu preciso ter uma conversa séria com a senhora...


Amália: Fala minha filha.


Rosa: Por que a senhora mentiu pro investigador Fernando?


Amália: O que??


Rosa: A senhora mentiu pro investigador dizendo que foi ao cabeleireiro, no dia em que o papai foi morto.


Amália: Mas eu não menti, eu fui ao cabeleireiro.


Rosa: Chegou a ir, mas não demorou nem cinco minutos, saiu pelos fundos e de táxi, fala mamãe o que a senhora tá escondendo?


Amália: Como você soube disso? Você anda me investigando??


Rosa: Mãe não desconversa, fala... Gritou Rosa já sem paciência.


Amália: O que é isso Serafina? Você nunca falou assim comigo, você tá me interrogando como se eu tivesse feito alguma coisa errada... Disse chorando.


Rosa respira fundo e diz...


Rosa: Desculpa mãe, mas é que tudo isso que tem acontecido com o Claude, me deixou muito nervosa, eu só quero saber o porquê a senhora mentiu pro investigador.


Amália: Eu não menti pra ninguém, eu fui ao salão sim, mas estava cheio porque uma funcionaria se equivocou com alguns horários, meu cabeleireiro ficou muito constrangido e pediu que eu esperasse, mas eu não quis esperar, minha cabeça tava cheia de coisas fiquei irritada por ter perdido a viagem e fiz a moça me chamar um táxi pronto... Disse ela visivelmente nervosa andando de um lado pro outro.


Rosa: E porque a senhora não falou isso pro investigador?


Amália: Ah Serafina não sei, eu fico nervosa quando esse home vem aqui e começa a fazer um monte de perguntas...


Rosa: Mamãe...


Amália continua nervosa sem saber o que dizer a filha...


Rosa: Mamãe, essa história não bate, se a senhora foi com Afrânio, porque pediu um táxi??


Amália: Eu não sei, não lembro, não sei... Devo ter ficado tão irritada que até esqueci de Afrânio.. O que é hein Serafina? O que você tá querendo insinuar? Você acha que eu faria algum mal pro seu pai?


Rosa: Não mamãe...


Amália: Então para com isso... Gritou Amália indo pro closet e se trancando lá, fugindo das perguntas da filha, ela encosta o corpo na porta e fecha os olhos e respira fundo.


Rosa: Mamãe? Mamãe? Chamava Rosa na porta do closet.


Amália: Vai embora Serafina, essa conversa me deu uma terrível dor de cabeça, vou tomar um banho e descansar.


Rosa: Desculpa mamãe... Disse isso e saiu intrigada com a atitude da mãe.


Rosa foi pra sua casa e o celular dela tocou duas vezes no caminho... Ela viu que era Claude e decidiu não atender...


Estela: Falou com ela?


Claude: Não quer atender... Disse ele jogando o celular na cama.


Estela: Claude, você ama a Rosa mesmo?


Claude: Claro que sim...


Estela: Então respeita ela, não faça o que você fez aqui hoje, peça desculpas a ela e nunca mais coloque o Giovanni nas brigas de vocês.


Claude só baixou a cabeça e não falou nada.


Mais tarde na empresa...


Claude: Boa tarde... Disse às secretarias que estavam por ali.


Silvia: Boa tarde doutor... Disse ela sorrindo.


Claude: Rosa já chegou?


Silvia: Sim senhor está na sala dela.


Claude: Obrigado... Disse isso e foi direto pra sala dela.


Na sala de Rosa...


Rosa: Queria te pedir desculpas por ontem, o Claude foi muito grosso com você.


Guilherme: Não se preocupe com isso, eu já disse que eu faço por você, fico feliz que ele tenha saído hoje, você tá aliviada né...


Rosa: Nem me fala, mas ainda tem essa suspeita sobre ele, isso tá me matando.


Guilherme: Não se preocupe, eu conheço o investigador Fernando, ele é muito competente, vai descobrir quem é esse psicopata.


Rosa: Você o conhece da onde?


Guilherme: Da faculdade, não sou amigo dele, mas ele me conhece eu conheço o trabalho dele muito bem, ele é excelente investigador... Guilherme se debruçou na mesa pegando nas mãos dela e disse... Fica calma.


Nesse momento Claude entra na sala sem nem bater na porta.


Claude: Ah pardon, não queria atrapalhar... Disse ele enciumado. E saiu batendo a porta.


Guilherme: Desculpa Rosa... Falou constrangido.


Rosa: Não esquenta não, eu não vou nem me abalar com essa ceninha dele...


Guilherme: Acho melhor você ir conversar com ele.


Rosa: Se ele quiser falar comigo ele que venha aqui.


Guilherme sorriu e disse...


Guilherme: Você que sabe, bem vou pra minha sala, porque tenho um monte de coisas pra resolver, tchau minha querida... Disse dando um beijo na face de Rosa.


Claude estava em sua sala num mau humor do cão...


Frazão: Meu Deus você tá assinando esses papéis como se tivesse dando a sentença ao seu pior inimigo.


Claude: Bem que eu queria estar assinando um papel pra fazer esse Guilherme sumir... Disse ele bravo.


Frazão: Claude tenho uma coisa pra falar pra você.


Claude: O que ham?


Frazão: Quando eu fui falar com o juiz, ele já sabia do caso.


Claude: Como assim?


Frazão: O Guilherme já tinha ligado pra ele e pedido em seu favor, parece que esse juiz foi professor dele na faculdade. Gosta muito do Guilherme aí foi mais fácil né.


Claude: Era só o que me faltava, eu dever favor pra esse almofadinha do Guilherme... Disse mais irritado.


Frazão: Fala baixo Claude, ele pode ouvir a sala dele é aqui do lado, não vejo o porquê de você ficar assim.


Claude: Você não vê que ele só faz isso pra ganhar ponto com a Rosa.


Frazão deu uma gargalhada e disse.


Frazão: Ai Claude, ele não precisa fazer isso né, a Rosa já tem uma grande admiração por ele.


Claude: Tá vendo...


Frazão: Não delira Claude, ela o admira, mas tá longe de se apaixonar por ele, não que ele não tenha tentado várias vezes. Mas se ele gosta mesmo dela, ele tinha todo direito né, ela tava livre.


Claude: É, mas agora não está mais ela está comigo... Disse ele ainda bravo.


Frazão: Vou pra minha sala, vê se esfria a cabeça tá... Disse Frazão saindo. Rosa se encontra com Frazão no corredor...


Rosa: Oi Frazão, o Claude tá aí?


Frazão: Tá sim, pode entrar... Rosa entrou na sala dele e ele estava de costas.


Rosa: Eu queria que você me explicasse direito como funciona esses contratos... Disse ela parada no meio da sala.


Claude se virou e disse...


Claude: Pensei que seu queridinho já tinha te explicado... Disse ele emburrado.


Rosa: Não seja ridículo Claude, o Guilherme é um grande amigo, ele tá sempre presente em todas a horas que mais preciso dele.


Claude: Ah que lindo... Falou ele irônico.


Rosa: Mas nem por isso eu me atirei nos braços dele quando você me deixou ao contrário de você que se consolou muito bem na cama de Nara... Disse isso e saiu batendo a porta.


Claude viu que tinha falado demais e foi atrás dela.


Claude: Rosa... Disse ele atrás dela pelo corredor da empresa.


Rosa entrou rápido em sua sala... Mas Claude a alcançou e entrou junto com ela.


Ele a pegou pelos braços e a empurrou contra a porta... CONTINUA... RSRSRS...

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