sábado, 3 de novembro de 2012

Capítulo 16



Claude a empurra contra a porta, prendendo o corpo dela com o dele…


Rosa: Me solta... Tentou inutilmente sair dos braços fortes de Claude, mas não conseguiu.


Claude: Diz então que você me desculpa... Diz Claude apertando Rosa pela cintura e falando em seu ouvido.


Rosa: Sabe qual foi o dia mais triste pra mim tirando o dia que meu pai morreu?


Claude: Para...


Rosa: Foi o dia em que você me disse que não podia mais ficar comigo e depois apareceu com Nara no seu pescoço, esses dias foram os piores pra mim, eu pensei que fosse morrer.


Claude: Não fala assim, por favor... Suplicou ele no ouvido dela.


Rosa: Você me tratar daquela forma por causa dela, Claude. Depois de tudo que eu passei?


Claude: Desculpa eu tava nervoso, eu fiquei sem saber o que fazer, tenta me entender.


Rosa: E eu? Você não se esforça nem um pouquinho pra me entender? Você me fere, me magoa e acha que eu ainda tenho que te entender?


Claude: Tá vendo? Era exatamente disso que eu tinha medo, era por isso que eu não queria reatar com você, porque eu sou um burro idiota que não mede as palavras, eu não me controlo quando tô nervoso e te faço sofrer... Disse ele soltando dela, Rosa ficou imóvel, com a respiração suspensa... Não faz nem dois dias que estamos junto de novo depois de dois anos e você já tá sofrendo... Falou ele baixando a cabeça.


Rosa: Que que você tá querendo dizer com isso? Tá querendo desistir de mim de novo? Porque se for isso vou logo te avisando, que...





Claude a beijou calando-a segurou firme com as duas mãos o rosto dela e a beijou tão intensamente que Rosa não resistiu e o abraçou... Quando ele viu que ela cedera, ele se afastou um pouco dela, mas ainda com suas faces coladas, ele disse...


Claude: Você vai ter que me aguentar por muito tempo, porque eu não tô disposto a ficar longe de você nunca mais, esse castigo é muito grande e eu não mereço... Rosa começou a chorar... Oh não!! Não chore meu amor... Falou ele beijando seus olhos, depois sua face, depois deu um beijo delicado e demorado nos lábios dela, com muito carinho ele delineou seu rosto, depois enfiou as mãos em seus cabelos, a puxando para mais junto dele e enfim a beijou com mais intensidade que antes.


Rosa: Eu pensei que você fosse...


Claude: Xii... Me abraça... Rosa o abraçou ainda mais forte, fazendo com que aquele medo de perdê-lo que estava sentindo se esvaísse...


Claude: Me perdoa, eu te amo, eu te amo muito, não quero mais sacrificar nós dois, por coisas que aconteceram no passado, essa noite que passei na delegacia eu senti muito medo... Muito medo mesmo, pensei em tudo que tá acontecendo e no que pode acontecer comigo...


Rosa: Não vai acontecer nada, tudo vai dar certo, logo esse pesadelo vai acabar... Falou com lágrimas nos olhos.


Claude: Eu não quero mais ficar longe de você, nunca mais... Disse isso e voltou a beijá-la... Diz que me perdoa, por favor... Sussurrou ele entre os lábios dela.


Rosa: Claro que perdoo, eu sou uma mulher apaixonada que sempre perdoa... Falou acariciando o rosto dele, Claude não resistiu aquele carinho e a beijou...


O beijo começou devagar e vai ficando cada vez mais intenso, a boca de Claude quer saciar toda a fome que tem da boca de Rosa, enquanto a beija ele começa a passear suas mãos enormes pelo corpo dela, a língua explorando cada pedaço daquela boca que ele tanto ama, ele para de beijá-la por um minuto e diz...


Claude: Eu te quero tanto...


Rosa: Claude aqui não... Tentou se afastar, mas ele a prendeu novamente e disse...


Claude: Não vou aguentar esperar... Disse isso a pegando no colo e levando Rosa para um sofazinho que tinha na sala dela.


Rosa: Claude!!


Claude: Non fala nada mon amour afinal a culpa é toda sua, quem manda ser essa delícia que você é ham...


Rosa sorri e não resiste ela relaxa no sofá e se entrega de vez as caricias de Claude que vai logo abrindo os botões da blusa de seda que ela trajava, retirando por completo aquela peça...


Claude: Eu non canso de te olhar, você é a melhor visão que eu poderia ter agora, mon Die como eu senti sua falta...


Rosa: E eu meu amor teve vezes que eu pensei que fosse morrer de tanta saudade... Diz isso e desabotoando a camisa dele e passando as mãos pelo tórax do francês.


Claude: Amour assim você me enlouquece...


Rosa: Como? Assim? Perguntava mordendo o lábio inferior e provocando-o com suas carícias passando suas mãos delicadas por toda a extensão do peito másculo do francês.




 Rosa começa mordiscar o peito dele, que desliza uma alça do sutiã  dela beijando o seu ombro o que deixa Rosa com mais desejo ainda, ele querendo logo explorar com suas mãos o corpo da sua amada coloca as mãos debaixo de  sua saia enquanto os lábios dele se deliciavam com um dos mamilos dela que a essa altura já se encontrava enrijecidos pelo toque suave dos dedos dele...


Rosa geme e ele começa a abrir o zíper da saia que ela usava... Ela rapidamente ergue os quadris pra facilitar o movimento dele e logo ela esta só de calcinha ele a olha louco de desejo...


Claude se afasta dela e com rapidez tira suas roupas, Rosa o encarava fascinada com o que vê...


Rosa: Amor?


Claude: Ham?


Rosa: Tranca a porta... Claude foi até a porta e a trancou.


Claude: Espero que ninguém nos incomode... Ele sorri da um selinho nela e vai deslizando seus lábios pelo abdômen dela, causando arrepios e tremores pelo corpo todo de Rosa, quando Claude passa sua língua morna em volta do seu umbigo, Rosa solta um gemido mais alto de puro prazer, jogando sua cabeça para trás... Ele vai até seu ouvido e diz...


Claude: Cherry, ainda deve ter funcionários na empresa... Falou rindo e sentindo Rosa apertar ainda mais o corpo dele.


Rosa: Por isso falei que não podia ser aqui... Falou ela rouca.


Claude: Eu não podia esperar... E pelo jeito nem você cherry... Falou passando a língua na orelha dela a enlouquecendo...


Ele desce e começa a explorar com a língua um dos seios dela enquanto envolve o outro com a mão, ela arca o corpo pra traz pedindo pra que ele continue a torturá-la daquela maneira...


Rosa sentia queimar de desejo, seu corpo tremulo, sua pele eriçada, sentia a necessidade que Claude a acariciasse com mais intimamente...


Ela então pegou uma das mãos dele e o conduziu...


Claude sorriu com a pressa de Rosa e lhe disse...


Claude: Calma cherry, primeiro quero saborear você inteirinha preciso sentir sua pele queimando na ponta da minha língua..


Ao ouvir isso o corpo dela reagiu de imediato e Claude ainda a torturava com um dos mamilos entre os dentes...


Rosa: Claude... Conseguiu murmurar o nome dele enquanto o puxava para um beijo quente... Rosa pressionou seus quadris e o envolveu com suas pernas...


Claude: Eu amo quando você faz isso... Falou se referindo a ela ter o enlaçado com força.


Rosa: Isso o que?


Claude: Amo quando me agarra assim... Falou levando seus lábios para seu ventre e o beijando com tanta leveza que Rosa sentia o calor de seu hálito e o roçar de seus lábios a deixando fora de controle...


Ele sente o corpo dela responder a cada toque dele, então decide que está na hora de provocá-la mais um pouco...


Claude: Quer assim?? Perguntou ele passando a mão de leve sobre sua calcinha minúscula.


Rosa: Claude... Murmurou ela quase que sem voz.


Claude: Ou assim? Disse afastando aquela peça e acariciando tão intimamente que Rosa sentiu seu corpo sacudir, ele sorriu e disse... Me quer cherry? Perguntou ao mesmo tempo em que deslizava seus dedos no interior de sua feminilidade fazendo Rosa perder o fôlego.


Ela abriu os olhos rápido e com a respiração ofegante ela disse..


Rosa: Quero você agora... Falou o acariciando também, suas mãos quentes e delicadas também tinham um efeito devastador nele, Rosa sorriu quando viu Claude fechar os olhos sentindo um prazer imenso com as carícias dela...


Rapidamente ela mesma se livrou da última peça que ainda cobria seu corpo, tomou a iniciativa e o conduziu para que ele a possuísse por completo, ela passou os braços sobre os ombros dele o agarrando e disse...


Rosa: Quero que me beije... Me beije agora.


Claude não resistiu por mais tempo a possuiu e a beijou ao mesmo tempo... Os dois estavam tão excitados que logo estavam chegando ao auge daquele ato de amor, ondas de calor tomaram conta deles, ele acelerou suas investidas enquanto ela erguia seus quadris pedindo mais e mais, até que seus corpos contraíram ela cravou suas unhas nas costas dele demonstrando todo seu prazer, sem conseguir conter os gemidos, ele a beijou com paixão segurando firme nos cabelos dela.


E com as sensações fora de controle, os corpos suados denunciavam o frenesi que chegou potente, fazendo com que os dois entrassem num êxtase profundo.


Claude: Mon Die isso é tão gostoso... Falou se refugiando na curva do pescoço dela e em seguida, dando uma gargalhada.


Rosa: Foi maravilhoso... Conseguiu falar ainda ofegante, o abraçou e ali ficaram juntos...


Enquanto isso Amália e Joana tinham ido ao cemitério levar flores no tumulo de Giovanni, no caminho para o carro Joana se lembrou de sua velha amiga que havia morrido a muito tempo...


Joana: Podem ir depois eu pego um táxi.


Amália: O que vai ficar fazendo aqui?


Joana: Vou visitar o tumulo de uma velha amiga.


Amália balançou a cabeça reprovando a atitude de Joana em ficar ali sozinha.


Joana: Não se preocupe comigo, logo estarei em casa...


Amália seguiu com Afrânio para o carro, mas chegando diante do carro disse...


Amália: Pode ir, Afrânio. Eu vou visitar uma amiga.


Afrânio: A senhora não quer que eu a leve?


Amália: Não, você anda me saindo um fuxiqueiro, andou enchendo a cabeça de Serafina contra mim né?


Afrânio: Não senhora... Disse ele gaguejando.


Amália: Cale-se, eu sei muito bem que você andou falando pra Serafina que eu não estava no salão naquela noite, agora vá embora, não quero mais você na minha cola...  Afrânio ainda ficou parado esperando que ela mudasse de ideia, mas Amália deu um grito... Vai logo... Afrânio entrou no carro e saiu rápido dali, Amália esperou o carro sumir colocou seus óculos escuros e voltou a entrar no cemitério.


Enquanto isso na sala de Rosa...


Rosa: Está um silêncio!!


Claude: Já foram todos embora, acho que estamos sozinhos aqui.


Rosa: Será que nem a Silvia está?


Claude: Por que meu amor? Você ia precisar dela?


Rosa: Eu vivo precisando dela, a deixo louquinha, não sei nada da empresa, ela tem me ajudado muito.


Claude: Com o tempo você aprende depois ninguém mais vai saber dirigir essa empresa como você... Falou acariciando o rosto dela, os dois se encontravam deitados e abraçados no pequeno sofá.


Rosa: E você?


Claude: O que tem eu?


Rosa: Você não vai ficar comigo, me ajudando a comandar essa empresa?


Claude: Claire que vou, vou estar sempre aqui do seu lado cherry, te apoiando em tudo, não vou desgrudar de você nunca mais...  Falou se colocando em cima dela.


Rosa o abraçou novamente...


No cemitério Joana estava procurando o tumulo de sua amiga e quando achou se espantou quando viu alguém...


Joana se afastou um pouco não deixando que a pessoa lhe visse...


Joana: Meu Deus... Exclamou ela espantada ao ouvir o que a pessoa falava debruçada no tumulo que seria de sua amiga.


Joana saiu dali rápido, mas no caminho tropeçou em um vaso fazendo barulho, ela olhou para trás, pra verificar se a pessoa não viria atrás dela, mas não viu ninguém então prosseguiu, chegando à rua pegou um táxi, que pegou um engarrafamento o que deixou Joana ainda mais nervosa.


Joana chegou ofegante e assustada, na mansão, como se tivesse visto um fantasma...


Pepa: O que foi? Parece até que viu assombração?


Joana não disse nada... Guilherme que estava na cozinha tomando um café se preocupou com o estado de Joana...


Guilherme: Aconteceu alguma coisa D. Joana? Ela disfarçou e respondeu ainda tremula.


Joana: Nada, não aconteceu nada...


Afrânio: Ela deve ter visto algum fantasma no cemitério... Comentou Afrânio.


Guilherme: A senhora estava no cemitério?


Afrânio: Estava sim...


Joana: Cala boca... Disse ela nervosa pra Afrânio.


Afrânio: Dio Santo parece que hoje tiraram o dia pra brigarem comigo... Resmungou ele indo pra fora.


Joana não deu trela às reclamações de Afrânio.


Joana: E você o que faz aqui?


Guilherme: Vim trazer uns papeis para D. Amália assinar, não são nada importante, apenas sobre alugueis das salas comerciais que ela herdou do seu Giovanni... Falou ele sério... Mas ela não está.


Joana: Faz tempo que está aí?


Guilherme: Acabei de chegar.


Joana: Fique a vontade, vou para meu quarto, estou com dor de cabeça.


Guilherme só acenou com a cabeça concordando, Joana foi para seu quarto...


Na construtora...


O casal já estava arrumado para ir embora...


Claude: Meu amor, só vou pegar minhas coisas na minha sala e já vamos ok.


Rosa: Tudo bem, ainda tenho que resolver umas coisas aqui no computador...


Claude da um beijo em Rosa e sai da sala, Rosa sente um calafrio assim que Claude a abandona ali, ela esfrega os braços e balança a cabeça indo pra frente do computador...


Na mansão...


Joana não conseguia tirar da cabeça o que ouvira no cemitério, ela estava tremendo e lembrou que podia ajudar Claude com o que ela ouviu...


Então decidiu ligar pra ele...


Claude ainda revisava uns papéis quando seu celular toca...


Claude: Alô...


Joana: Que bom que te encontrei...


Claude: Joana? O que foi? Parece nervosa.


Joana: Eu preciso muito falar com você... Disse ela aflita.


Claude: Fala...


Joana: Por telefone não... Falou ela olhando em volta pra ver se não tinha ninguém a observando, enquanto ela saia da mansão.


Claude: Então eu vou aí na mansão...


Joana: Não, eu tô pegando um táxi, vai indo pro parque onde a gente sempre costumava ir quando você e Serafina ainda eram crianças... Por favor, Claude venha rápido e sozinho. Estarei te esperando perto daquela árvore.


Claude: Joana?? Joana?? Chamou Claude, mas já era tarde ela já tinha desligado.


Claude ficou assustado a voz de Joana parecia desesperada, ele pegou sua bolsa e foi até a sala de Rosa...


Claude: Amor eu preciso sair, não vou poder te levar em casa, você tá com seu carro né?


Rosa: Sim, mas aonde você vai a essa hora?


Claude: Não se preocupe, eu passo lá no seu apartamento ok? Te amo... Falou isso lhe deu um beijo e saiu apressado, Rosa ainda foi até o corredor atrás dele, mas ele saiu rápido...


Ela voltou para sua sala não ficaria ali na empresa sozinha, pegou suas coisas e foi embora...


Um tempo depois...  Joana descia do táxi e atravessou a rua até o parque, mas sem saber que estava sendo observada, ela começou a caminhou para a tal arvore onde Claude e Rosa brincavam na infância...


Ela sentiu alguém muito perto dela e instintivamente se virou...


Joana: Você? Falou assustada, foi a última palavra que ela proferiu antes de se dar conta de que tinha sido atingida por um punhal cravado em seu abdômen.


O assassino saiu de perto dela antes mesmo que ela caísse...


Claude acabava de chegar ao parque e começou a procurar por Joana...


Ele sabia mais ou menos onde ela podia estar e caminhou até o local, achou estranho ter pisado numa poça de água, pois não havia chovido nesses dias, mas quando olhou pro chão viu o sangue escorrer se apavorou e viu Joana próxima a uma árvore caída...


Claude: Mon Die, Joana!! Fala comigo... Gritou ele apavorado, a pegando em seus braços... CONTINUA... RSRSRS...

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