segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Capítulo 17



Rosa andava de um lado pro outro com um pressentimento ruim...


Janete: O que foi amiga? Não vai me dizer que você e Claude não se acertaram?? O Frazão falou que vocês ficaram horas na sua sala...


Rosa: A gente fez as pazes sim, Jane. Mas ele saiu todo apressado não quis me dizer onde ia e tá demorando.


Janete: Para com isso, você tá impressionada com tudo que tem acontecido, relaxa amiga, o Frazão é assim também quando tem algum jantar de negócios ele demora mesmo.


Rosa: Eu acho que se fosse um jantar de negócios ele me diria. Mas saiu tão apressado... Falou ela preocupada.


Janete: Liga não Rosa, ele ainda deve tá abalado por ter passado a noite na delegacia...


Enquanto isso...


No apartamento de Estela o investigador Fernando a aguardava, quando ela chega apressada em casa...


Estela: Investigador Fernando? Perguntou ela assustada de vê-lo ali em sua sala.


Fernando: Oi D. Estela, sua empregada deixou que eu a esperasse aqui, ela tinha que acabar de preparar o jantar, algum problema?


Estela: Não... Não tem problema nenhum...


Fernando: A senhora me parece um pouco nervosa...??


Estela: Impressão sua... Aconteceu alguma coisa investigador? Falou tentando se acalmar.


Fernando: Comigo não com a senhora aconteceu alguma coisa?


Estela: Comigo? Não tá... Tá... Tudo normal... Aconteceu alguma coisa com o Claude?


Fernando: Que eu saiba não...


Estela: Então não estou entendendo o motivo da sua visita...


Fernando: D. Estela, porque eu tenho a impressão que a senhora está me escondendo alguma coisa?


Estela: Não... F alou nervosa... Eu não tô escondendo nada não, por que o senhor tá me perguntando isso? Tudo o que eu sabia eu já contei no meu depoimento...


Fernando: Será mesmo D. Estela?


Estela: Eu não sei onde o senhor esta querendo chegar...


Fernando: Nós dois sabemos que a senhora não disse tudo no seu depoimento...


Estela: Não tô entendendo... Falou confusa.


Fernando: Eu estou falando sobre um telefonema que a senhora deu para o seu Giovanni Petroni no dia em que ele foi morto...


Estela ficou mais nervosa e disse...


Estela: Telefonema?


Fernando: Sim, um telefonema que foi dado daqui da sua casa para a mansão dos Petronis... Pelo que eu investiguei com um dos empregados da mansão, Seu Giovanni recebeu esse telefonema e subiu apressado pra se arrumar e sair... A senhora não tem nada a me dizer sobre isso?


Estela: E o que pode haver de mal em eu ligar para um amigo?


Fernando: Nada, se logo depois desse telefonema esse amigo, não sair e horas depois for encontrado morto...


Estela: O senhor está me acusando? Perguntou ela tentando aparentar uma calma que ela não tinha.


Fernando: De maneira nenhuma, eu só gostaria de saber o motivo do telefonema já que a senhora ocultou esse fato no seu depoimento... Falou ele sério.


Estela: Eu não ocultei, eu apenas havia me esquecido desse fato, não foi proposital...


Fernando: E eu posso saber o que vocês falaram ao telefone?


Estela: O senhor acha mesmo que isso pode ajudar nas investigações?


Fernando: D. Estela, qualquer fato pode ajudar nas investigações, então qual foi o motivo da ligação?


Estela: Eu só liguei pra falar com ele a respeito da Rosa...


Fernando: Vocês passaram vinte minutos ao telefone falando a respeito da filha do Seu Giovanni?


Estela: Foi sim!! Por que o que tem de mal? Perguntou ela meio alterada.


Fernando: Calma não precisa ficar alterada assim senhora...


Estela: Eu não estou me alterando, investigador eu só tô cansada, cheguei à minha casa agora e encontro o senhor que vem me enchendo de perguntas...


Fernando: Pois bem eu já vou embora, mas antes eu desejo saber...


Estela: Saber o que?


Fernando: O que vocês falaram durante vinte minutos a respeito da filha da vítima?


Estela: É... Que... Desde que Rosa e Claude se separaram ela andava muito triste e eu queria saber como ela estava passando, foi só isso não teve nada mais...


Fernando: Hum... Murmurou ele se levantando e vendo que ela não falaria a verdade.


Estela: O que o senhor tá pensando?


Nesse momento Fernando o celular de Fernando toca...


Fernando: Um momento... Falou ele se afastando um pouco dela.


Estela observava a reação dele com o telefonema e fica preocupada.


Fernando desligou o celular e disse...


Fernando: Preciso ir...


Estela: Aconteceu alguma coisa?


Fernando: Outro assassinato... Falou ele sério.


Estela: Meu Deus!! Exclamou ela com as mãos na boca. Alguém que eu conheça?


Fernando não quis dizer só falou...


Fernando: Não sei ainda, por hoje é só, tenha uma boa noite... Disse ele ainda bem desconfiado de que Estela estivesse escondendo algo.


Estela: Tudo bem investigador, eu estou às ordens...


Fernando: Se eu precisar eu volto a procurá-la tchau... Falou já na porta.


Estela: Tchau... Disse preocupada.


Na delegacia...


Claude: Frazon, liga pra Janete, fala pra ela o que tá acontecendo, diz pra ela cuidar da Rosa, por favor...


Frazão: Eu já fiz isso, Claude. Janete ia levá-la pra mansão, parece que D. Amália passou mal com a notícia da morte da Joana.


Claude: E como ela reagiu?


Frazão: Janete falou que deu um calmante pra ela antes de dar a notícia, ela queria vir pra cá ficou muito abalada com a notícia afinal a Joana foi a babá dela né.


Claude: Mon Die, eu non me importo comigo Frazon, mas só em ver meu amor sofrendo assim, eu fico desesperado. Precisamos armar uma estratégia pra pegar esse psicopata... Falou e respirou fundo... Será que vou passar outra noite aqui?


Frazão: Vamos esperar o investigador chegar se prepara porque essa noite vai ser longa, ele não pode te manter aqui, vai contar muito a seu favor você ter chamado a policia imediatamente.


Claude suspirou ainda sentado na cadeira da sala de Fernando esperando pelo investigador, que ainda estava na cena do crime...


Fernando olhou pros lados e viu uma câmera...


Fernando: Pedro quero que você, consiga pra mim uma copia da fita de segurança do parque. Talvez tenhamos sorte e ela tenha pego o perfil do assassino.


Pedro: O senhor não acredita que tenha sido o francês né?


Fernando: Tenho quase certeza de que não é ele... O assassino pode ser alguém bem próximo dele, uma pessoa que queria ele na cadeia ou que só esteja brincando com a gente. Tentando nos confundir. Bem agora tenho que ir, ele esta lá na delegacia esperando ser interrogado... Falou Fernando com um ar sério se encaminhando até seu carro.


Na mansão dos Petroni...


Pepa: Como assim a Joana tá morta? Falou ela sentando na cadeira com as mãos no rosto.


Afrânio: Ela foi encontrada morta e quem achou foi o Dr. Claude, ela ia se encontrar com ele, mas quando ele chegou ela já estava morta o assassino a atingiu com um punhal...


No quarto...


Rosa: Meu Deus quando isso vai acabar as pessoas que amamos estão todas morrendo... Diz Rosa chorando.


Amália: Calma minha filha não faz bem pra você ficar assim tão nervosa... Falou Amália aparentando mais calma que Rosa.


Rosa: E a senhora quer que eu fique como mamãe?


Amália: Vou pedir pra Pepa preparar um chazinho pra você.. Falou ela também abatida com a morte da amiga.


Rosa: Eu não quero mamãe...


Amália: Mas você vai beber sim...


Rosa: Mamãe o que é isso? Por que as pessoas que amamos estão morrendo dessa forma?


Amália: Isso deve ter uma explicação minha filha...


Rosa: Que explicação mamãe? A Joana nunca fez mal a ninguém... falou ela inconformada.


Janete: E quem sabe o que passa na cabeça dessa pessoa louca, que tira assim tantas vidas... Falou ela intrigada com tudo que estava acontecendo.


Amália: Isso só saberemos quando pegarem esse assassino... Falou isso e saiu do quarto deixando Janete cuidando de Rosa.


Na cozinha...


Afrânio: Quem será esse assassino?


Pepa: Ou assassina né, quem vai saber...


Afrânio: O que te leva a pensar que pode ser uma mulher?


Pepa: Sei lá pode ser qualquer um né...


Amália: Vamos parar com quem foi ou quem não foi? Uma amiga de vocês foi assassinada e nem assim vocês param de fofoca? Falou ela indignada... Ao entrar na cozinha e ouvir os dois falando sobre a morte de Joana.


Pepa: Não estamos de fofoca não, só acho que pode ter sido uma mulher.


Afrânio: Cala boca Pepa... Falou Afrânio baixinho por entre o ombro de Pepa.


Amália: Chega!!  Falou ela com firmeza... Pepa faça um chá para Serafina, ela esta muito nervosa... Disse isso e saiu da cozinha.


Pepa fez careta pra Amália assim que ela virou as costas..


Pepa: Não coloco minhas mãos no fogo nem por ela...  Falou ela baixinho.


Afrânio: Que isso Pepa? Vai fazer o que ela mandou, anda..


Pepa foi preparar o chá, depois levou até o quarto...


Amália: Vamos minha filha beba esse chazinho... Falou pegando a xícara da bandeja e tentando fazer com que Rosa bebesse um pouquinho.


Rosa: Mamãe eu quero falar com o Claude...


Amália: Você não disse que ele esta na delegacia prestando depoimentos meu amor...


Janete: Calma, Rosa, Frazão tá lá com ele, ele falou que depois do interrogatório eles vem direto pra cá.


Rosa: Mas eu preciso saber o que tá acontecendo Jane, e se aquele investigador resolver prender o Claude novamente...


Pepa: É porque ele é o principal suspeito né mesmo... Falou Pepa se intrometendo na conversa.


Amália: Perdeu uma ótima oportunidade de ficar calada Pepa... Falou trincando os dentes.


Rosa: Não fala assim dele, Pepa o Claude não tem nada a ver com essas mortes tá me ouvindo? Falou Rosa já querendo chorar.


Pepa: Eu acredito minha lindinha, mas é que ele tá sempre no lugar errado na hora errada não é mesmo...


Rosa: Eu tenho certeza que o Claude é inocente...


Amália: Calma minha filha aqui ninguém duvida do Claude... Olhando com cara feia pra Pepa...


Rosa: Eu vou ligar pra ele... Diz Rosa pegando o celular ligando pra Claude... Encaminhado pra caixa postal...


Amália: Ele tá prestando depoimento, Serafina se acalma tudo vai dar certo você vai ver, mesmo porque notícia ruim corre rápido não aconteceu nada com ele pode ficar tranquila...


Rosa: Eu só vou ficar tranquila quando ele tiver aqui juntinho de mim...


Pepa: Tadinha só sofre, antes sofria porque ele não queria nada com ela agora sofre porque ele vive se metendo em encrenca...


Amália: Quer calar essa sua boca!!!


Janete: Pepa vamos pra cozinha acho que eu também vou querer esse chazinho... Falou puxando Pepa para fora do quarto.


Na delegacia...


Claude: Chega eu já disse tudo o que eu sabia... Disse Claude estafado depois de horas de depoimento.


Frazão: O senhor não tem nada de concreto contra o meu cliente, não é mesmo investigador?


Fernando: Dr. Frazão eu só estou tentando fazer o meu trabalho, você sabe que esse é o procedimento de praxe...


Frazão: Eu sei que esse é o procedimento, mas o senhor sabe também que o não foi o Claude...


Fernando: Eu só sei que tem um assassino solto por São Paulo e em todas as mortes o Dr. Claude tem envolvimento com a vítima antes que ela apareça morta...


Claude: Eu non matei ninguém...


Fernando: Isso é o que o senhor diz, mas o meu trabalho é descobrir quem foi...


Frazão: Fernando, estão tentando nitidamente incriminar o Claude...


Fernando: Eu não descarto essa possibilidade Frazão, mas mesmo que isso seja verdade eu tenho que descobrir quem é qualquer detalhe pode ser de suma importância...


Frazão: Eu sei, mas ele tá cansado e está disposto a ajudar ele pode voltar depois se ele se lembrar de alguma coisa...


Fernando: Como eu sei que o cansaço agora pode não ajudar a lembrar claramente das coisas eu vou deixa-lo ir, mas o senhor se lembrando de qualquer detalhe por mais que possa parecer um mínimo detalhe eu peço que me procure, não preciso nem falar que não pode deixar a cidade não é mesmo...


Claude: O senhor já me disse tantas vezes isso que já ate decorei...


Frazão: Então podemos ir agora?


Fernando: Tudo bem podem ir, mas se eu precisar do seu cliente eu voltarei a chama-lo.


Frazão: Obrigado Fernando.


Fernando: Boa noite...


Enquanto isso na mansão...


Estela já havia chegado a um tempo..


Amália nem dirigiu a palavra a ela...


Estela: Amália, acho que precisamos conversar.


Amália: Acho que não é o momento, minha amiga morreu, foi assassinada de uma forma cruel, não tenho cabeça pra conversa nenhuma.


Estela: Ela também era minha amiga, você acha que estou me sentindo como?


Amália levantou e disse...


Amália: Vou ver como esta minha filha... Depois vou me deitar porque o dia vai ser cheio amanhã.


Estela: Deveríamos estar uma apoiando a outra nessa hora.


Amália não falou nada só subiu a escada, Janete que estava na sala reparou que Estela ficou mais triste ainda.


Janete: D. Estela, Rosa me falou pra mandar a arrumadeira arruma seu quarto, venha já esta pronto a senhora deve estar cansada.


Estela: Muito obrigada, Janete. Mas vou esperar meu filho.


Janete: Então vou fazer companhia pra senhora, também quero falar com Frazão.


Não demorou muito Claude chegou com Frazao...


Estela: Meu filho!! Falou indo abraçar Claude.


Claude: Maman... Disse abraçando a mãe também.


Estela: Meu filho como foi lá hein?


Claude: Maman eu tô tão cansado, amanhã a gente fala sobre isso, só quero ficar com Rosa, como ela esta hein?


Janete: Ela foi deitar um pouquinho eu praticamente implorei pra ela dormir um ela tava muito nervosa, mas acho que ela não dormiu, eu levei um calmante pra ela, mas ela não quis.


Claude: Eu vou ficar com ela, da licença... Falou indo em direção da escada.


Janete: Claude? De o calmante pra ela se ela estiver muito agitada.


Claude: Pode deixar, eu vou cuidar dela.



Claude entrou no quarto de Rosa e a encontrou na cama, ele se deitou ao lado dela...


Rosa sentiu Claude se deitar ao seu lado e sentou na cama o abraçando...


Rosa: Que bom que você tá aqui comigo... Falou querendo chorar.


Claude: Xii... Fica calma... Falou abraçando Rosa dando conforto a ela.


Rosa: Claude que coisa horrível que aconteceu.


Claude: É parece que esse psicopata tá querendo torturar a gente... Falou ele triste.


Rosa começou a chorar sem parar abraçada a ele.


Claude: Cherry, eu odeio te ver assim sofrendo...


Rosa: Isso tudo é muito triste, primeiro meu pai agora a Joana, eu tô com medo, medo do que possa acontecer com a gente...


Claude: Calma não vai acontecer nada, deita aqui meu amor... Falou Claude... Eu sei que você tá sofrendo... Claude sentou na cama e aconchegou Rosa em seu peito dando apoio a ela.


Rosa: Ela era como se fosse minha mãe, cuidou de mim com tanto carinho, Joana nunca fez mal a ninguém, Claude!


Claude: Eu sei mon amour, toma esse remedinho pra você poder dormir um poquin... Falou pegando o remédio que estava no criado mudo.


Rosa: Não quero...


Claude: Toma, por favor...


Rosa obedeceu Claude e logo estava dormindo no peito dele, Claude não conseguiu pregar os olhos ficou ali velando o sono de sua amada e pensando no que seria deles dali pra frente... CONTINUA... RSRSRS...

Nenhum comentário:

Postar um comentário