quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Capítulo 18



Na manhã seguinte...


Amália: Come alguma coisa minha filha...


Rosa: Eu não estou com fome...


Claude: Cherry non é queston de tem fome ou non você precisa comer...


Amália: É isso mesmo você quer ficar doente?


Rosa: Mas eu não quero...


Claude: Faz um sacrifíciozinho mon amour, toma um leite ou um suco come um biscoito um pedacinho de bolo, mas sem comer você non pode ficar.


Rosa: Tá bom... Contra os dois eu não posso fazer força né?


Rosa pega um copo de suco e um pedaço de bolo e come sem muita vontade...


Nesse momento Janete que estava na sala falando ao telefone entra...


Janete: Era o Gui...


Amália: Santo Guilherme, não sei o que seria de nós sem ele...


Claude revirou os olhos de ciúmes...


Janete: Ele ligou dizendo que o corpo já foi liberado e que já está tudo pronto.


Rosa começou a chorar...


Amália: Minha filha você tem certeza que quer ir ao enterro? Você tem passado por tanta coisa esses dias que talvez fosse melhor você se poupar um pouco...


Rosa: É claro que eu vou, a Joana pra mim era muito mais do que uma amiga era uma segunda mãe eu vou prestar essa ultima homenagem a ela, não deixaria de ir de jeito nenhum.


Claude: Eu te acompanho cherry...


Amália: Eu também vou ver minha amiga pela última vez...


Rosa: Eu queria saber quando isso vai acabar.


Claude: Você precisa ficar calma Serafina, essa tensão toda que estamos vivendo pode fazer com que você fique doente.


Rosa: Como que você quer que eu fique calma com tudo isso que tá acontecendo, cada dia morre uma pessoa que conhecemos...


Amália: Minha filha não adianta ficar assim...


Rosa: E o que adianta nessa situação mamãe?


Claude: Mon amour vamos tentar manter a calma e acreditar que a polícia vai encontrar esse assassino só assim nossas vidas voltarão ao normal...


Rosa: É isso que eu peço todos os dias...


Amália: Vamos ter fé...


Após o enterro...


Rosa: Eu vou subir, estou com dor de cabeça...


Claude: Vai cherry, eu vou me reunir com Frazon, ele falou que quer fazer umas perguntas pro pessoal da casa, pra saber o que Joana fez antes de sair de casa.


Rosa: Está bem, não vai embora antes de ir me ver... Falou dando um selinho nele.


Claude: Claire que non, tenta descansar... Claude deu um abraço nela e ela subiu para o quarto junto com Amália.


Janete, Frazão e Claude foram fazer perguntas a Pepa e Afrânio.


Pepa: Dotore ela tava muito estranha, chegou do cemitério muito assustada branca feito um paper, parecia até que tinha visto um fantasma.


Frazão: Ela tinha ido ao cemitério?


Pepa: Aham, esse mosca morta que levou as duas... Falou apontando pra Afrânio.


Janete: As duas?


Afrânio: Sim, D. Amália e Joana.


Claude: E como foi? Você não reparou nada de diferente nela?


Afrânio: Nela quem? Perguntou assustado.


Pepa: Na Joana né, imbecil.


Afrânio: Ôh Pepa, vê lá como fala comigo hein.


Pepa: Claro fica com essa cara de patso.


Claude: Eii, querem parar de brigar, Afrânio continue.


Afrânio: Bem, ela tava normal, D. Amália queria mudar as flores do tumulo de Seu Giovanni, ai ela mesma se prontificou de ir com ela, quando chegamos lá foi tudo como sempre, D. Amália chorou um pouco as duas ficaram emocionadas de ver a foto de Seu Giovanni, ai quando estávamos saindo do cemitério, Joana falou que era pra gente ir que ela ia ver o tumulo de uma amiga... D. Amália não gostou falou que era perigoso ela ficar ali sozinha, mas ela falou que ia ficar mesmo assim que não era pra ela se preocupar.


Frazão: E você sabe quem era essa amiga? Você chegou a conhecer?


Afrânio: Não sei não.


Janete: E aí?


Afrânio: Aí ela ficou lá e nos viemos embora... Falou ele meio receoso.


Claude: Você tem certeza que foi só isso? Não viu nada de estranho? Afrânio qualquer coisinha por menor que seja pode nos ajudar.


Afrânio ficou nervoso, tinha medo de falar que Amália não quis ir com ele.


Frazão: Afrânio tenta se lembrar de alguma coisa, faz um esforço.


Afrânio: Foi só isso... Falou de um jeito nada convincente.


Frazão: Afrânio você sabe do perigo que a família está correndo com esse psicopata a solta por aí. Alias não só a família, vocês também estão correndo perigo.


Pepa: Nós? Dio Santo, mas não fizemos nada.


Janete: Joana também não fez Pepa.


Pepa: Ah não sei não, D. Janete. Ela vivia de segredinhos com a D. Amália por ai, ela era muito da esquisita isso sim.


Quando Afrânio ouviu que poderia estar em perigo, ficou nervoso, mas ficou ainda mais quando ouviu o nome de D. Amália.


Frazão: Só isso mesmo Afrânio?


Afrânio: Quando Joana entrou novamente no cemitério eu abri a porta do carro pra D. Amália, mas...


Frazão: Mas o que?


Claude: Fala...


Afrânio: D. Amália não quis vir comigo.


Frazão: Por quê?


Afrânio: Não sei, D. Amália decide as coisas assim em cima da hora, falou que era pra eu vir embora sozinho que ela ia ficar e pegar um táxi, porque queria visitar uma amiga.


Claude: Estranho.


Pepa: Eu sempre desconfiei dela... Falou baixinho.


Janete: Você esta falando da sua patroa... Falou chamando a atenção dela.


Pepa: Ai me descurpa.


Afrânio: D. Amália não faria nenhum mal a Joana.


Janete: Claro que não.


Pepa: Mas que a Joana chegou aqui com cara de que viu um fantasma chegou...


Afrânio: Ela não demorou muito a chegar, logo que cheguei ela apareceu aqui na cozinha, parecia muito assustada e nervosa.


Pepa: É mesmo, pode perguntar pro dotore Guilherme.


Claude: Guilherme estava aqui também?


Afrânio: Sim, ele tinha acabado de chegar, veio trazer uns papéis pra D. Amália, mas ela não estava aí ele ficou aqui na cozinha tomando um café.


Claude achou estranho, mas não falou nada...


Eles continuaram ali por mais algum tempo.


Na casa de Egídio...


Nara: A papai era só o que me faltava você me fazer ir no enterro dessa empregadinha...


Egídio: E você acha que a ideia me agradou muito não é minha filha, mas temos que parecer solidários com a família Petroni.


Nara: Ainda por cima tive que ficar assistindo aquela ceninha deplorável do Claude abraçando aquela cafoninha da Rosa...


Egídio: Isso tudo porque você não teve competência pra segurar o Claude...


Nara: Aquele francês é um cretino isso sim, me trocar por aquelazinha sem sal...


Egídio: Mas ele é facilmente manipulável e você não conseguiu...


Nara: Ele é um idiota e não precisamos dele...


Egídio: Você está enganada para o que pretendemos fazer, ele nos seria muito útil...


Nara: Podemos fazer sem precisar daquele imbecil papai...


Egídio: Nara minha filha se você escutasse o seu pai sua vida seria muito mais fácil...


Nara: Ah papai, me da licença que eu vou subir e tomar um banho, por que ir a um enterro já é o fim, enterro de pobre ainda por cima ninguém merece...


Egídio: Eu vou tomar uma dose de whisky pra ver se melhora meu dia...


Mais tarde na mansão...


Estela: Como está Rosa?


Claude: Ela subiu logo que chegou do enterro, foi um dia muito difícil pra ela, hoje.


Estela: Entendo... E você meu filho, como você está?


Claude: Estou correndo contra o tempo, maman ficamos praticamente a tarde toda fazendo perguntas pros empregados, só pra ver se conseguíamos algum detalhe, sei lá alguma coisa que Joana tenha feito antes de ir lá pro parque.


Estela: E descobriram alguma coisa?


Claude: Só que ela estava muito nervosa e que saiu da mansão sem ser vista.


Estela: Tenha fé meu filho, não desanime.


Claude: Ok maman, agora vou desligar, preciso subir e falar com Rosa.


Estela: Está bem meu querido. Beijos.


Os dois desligaram ao mesmo tempo, Claude subiu e encontrou Rosa ainda dormindo.


Ele se deitou ao seu lado e lhe beijou o ombro...


Claude: Acorda mon amour... Você dormiu a tarde inteira... Sussurrou ele no ouvido dela que se mexeu virando-se pra ele.


Rosa: Que horas são? Perguntou ainda sonolenta.


Claude: Quase sete da noite.


Rosa: Dormi demais né... Falou se aninhando no peito dele.


Claude: Deve ter sido efeito dos remédios.


Rosa: Uhum... Murmurou ela.


Claude: Cherry, eu Frazon e Janete, ficamos a tarde toda perguntando pros empregados como foi o dia de Joana.


Rosa: E aí? O que falaram?


Claude: Falaram que ela estava normal, mas que depois da visita ao cemitério ela veio muito estranha.


Rosa: Cemitério?


Claude: Sim, meu amor parece que sua mãe foi com ela pra levar flores no tumulo do seu pai, mas ela ainda ficou por lá, dizendo que queria ver o tumulo de uma amiga. Você faz ideia de que amiga ela estava falando?


Rosa: Não... Mas mamãe pode saber afinal as duas sabiam tudo uma da outra.


Claude: É eu sei, por isso queria que você me ajudasse... Vamos fazer algumas perguntas pra sua mãe, ela pode ajudar com alguma pista.


Rosa: Claro meu amor, eu vou tomar um banho, já descemos pra conversar com ela, tá bem?


Claude: Tá, mas antes me dá um beijo... Falou a abraçando e em seguida lhe dando um beijo intenso.


Na casa de Claude...


Estela estava nervosa andando de um lado pro outro.


Dadi: D. Estela se acalme...


Estela: Ver meu filho assim tão agoniado, me desespera, sabe o que é pra uma mãe ter um filho sendo acusado por algo que não cometeu? E eu aqui sem poder fazer nada... Falou angustiada.


Dadi: Eu imagino afinal aquele francês é pra mim como se fosse meu próprio filho...


Estela: Ai Dadi, desculpa, eu sei que você também tá sofrendo com tudo isso...


Dadi e estela se abraçam...


Na mansão, Rosa já havia tomado banho e se preparando pra descer...


Claude: Será que sua mãe vai cooperar?


Rosa: Claro meu amor, se ela souber de alguma coisa que te ajude lógico que ela vai falar...


Claude: Não sei não, às vezes eu acho que sua mãe não gosta de mim.


Rosa: É impressão sua, ela te adora, mas nesses últimos meses tem sido difícil pra ela tenta entender... Falou acariciando o rosto dele.


Claude: Ok vamos descer então?


Rosa: Vamos... Claude pegou nas mãos dela e desceram juntos para ter uma conversa com Amália... CONTINUA... RSRSRS...

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