Claude saiu dali direto pra mansão, enquanto isso na
delegacia...
Pedro: Esse caso não tem nenhuma pista de quem seja o
assassino, o senhor acha que tem algo a ver com o que tá acontecendo agora?
Perguntou Pedro com os relatórios que Frazão havia feito sobre a morte de
Mirtes.
Fernando: Não sei tá tudo muito confuso, mas sei que o francês
não é o assassino, eu estive pensando em quem teria motivos pra ver o Claude
preso.
Pedro: Chefe também pensei nisso e tem uma lista considerável,
que podem ter motivos de sobra pra querer o francês longe da empresa.
Fernando: Muito dinheiro em jogo, essas ações deixadas pelo
velho italiano, com essa exigência despertou muito a ambição dos beneficiados,
se o francês não cumprir com o que seu Giovanni pede no testamento, as ações
dele passam pro Dr. Egídio e da Rosa, passam para o advogado da família Petroni
o Guilherme Mendes.
Pedro: Acho bom a gente ficar de olho nesses dois.
Fernando: Eu já estou de olho neles já faz tempo, mas não vi
ainda nenhuma coisa que os comprometesse, tem também a Nara filha do Egídio,
ela foi rejeitada pelo francês, uma mulher ferida é capaz de fazer qualquer
coisa.
Pedro: Em falar em paixão, esse Guilherme Mendes também tem
outro motivo pra querer tirar o francês de circulação.
Fernando: Qual?
Pedro: Investiguei os amigos de faculdade dele e da filha de
seu Giovanni e me falaram que ele sempre foi apaixonado por ela, só que ela
nunca deu a mínima pra ele só o considera como amigo. Porque sempre foi
apaixonada pelo francês.
Fernando ficou pensativo, depois de um tempo fala...
Fernando: Tá faltando algumas peças nesse quebra-cabeça...
Pedro: Esse assassino é realmente muito esperto, chefe...
Fernando: A D. Amália e a D. Estela também estão escondendo
alguma coisa eu só tenho que descobrir o que... Talvez seja essas peças que eu
estou procurando.
Pedro: Essas duas também escorregam feito quiabo.
Fernando: O assassino não pode ser tão esperto assim Pedro, a
gente tá deixando alguma coisa escapar, temos que achar o elo de ligação entre
essa história toda.
Pedro: O elo de ligação é o francês, chefe, a única coisa que
temos certeza é que esse assassino quer incriminar o Claude...
Fernando: Temos que ficar atentos a ele se quisermos
solucionar esse caso.
Pedro: Mas não podemos ficar monitorando o Claude o tempo
todo...
Fernando: Eu sei disso por isso que temos que pegar logo o
assassino.
Enquanto isso na mansão...
Pepa: Já vai, ai Dio Santo... Não se pode mais nem dormir
nessa casa... Falou Pepa indo atender a porta.
Pepa abriu a porta e Claude entrou antes que ela falasse
qualquer coisa.
Claude: Pepa??
Pepa: É... Agora eu sou uma escrava aqui nessa casa, acredita
que ate pra D. Amália eu tenho que abrir a porta, pode uma coisa dessas, a
madame não pode pegar a chave da própria casa na bolsa, deve ser muito
sacrifício, mas pra que né? Se tem a mula aqui pra abrir pra ela... Falava sem
parar, quando ela se virou Claude já estava subindo a escada indo pro quarto de
Rosa.
Pepa: Eiii...
Claude não deu ouvidos a Pepa e continuou a subir...
Claude: Rosa abre aqui.
Rosa tinha acabado de entrar debaixo do chuveiro a água caia
forte fazendo Rosa fechar os olhos e relaxar naquele momento...
Claude no corredor batia na porta sem resposta dela ele sentou
no chão e acabou por dormir ali mesmo.
No dia seguinte...
Amália passava pelo corredor e se deparou com Claude deitado
todo torto.
Amália: Claude? Claude?
Claude: Ham?... Acordou fazendo careta de dor nas costas, por
ter passado a noite ali todo torto.
Amália: Brigaram de novo é?
Claude: Coisa boba... Falou se levantando com muito custo.
Amália: Vá até meu quarto se quiser pode tomar um banho, fique
a vontade, estou te esperando na sala de jantar pra tomar café.
Claude: Obrigado!! Falou indo ate o quarto de Amália.
Amália desceu e viu Rosa já na mesa tomando café.
Amália: Levantou cedo minha filha.
Rosa: Não consegui dormir.
Amália: Imagino que o motivo de você não ter conseguido
dormir, é aquele que estava deitado na sua porta? Perguntou sentando a mesa.
Rosa: Francês idiota que só faz idiotices.
Amália: Mas que você ama... Falou sorrindo.
Rosa: Amo sim, mas ele não vê isso, mamãe não tô a fim de
falar dele, tenho um assunto mais importante pra tratar.
Rosa falou sobre Silvia ter pedido emprego pro seu amigo.
Amália: Mas não quero ninguém estranho trabalhando nessa
casa...
Rosa: Mamãe...
Amália: Ainda mais um jardineiro eu não preciso de um, na
verdade o que eu preciso nessa casa é uma arrumadeira, depois da morte de Joana
a Pepa só faz reclamar que não consegue da conta do serviço...
Rosa: Mamãe eu prometo que vou pessoalmente encontrar uma
arrumadeira pra senhora, mas é que o jardim da mansão tá abandonado...
Amália: Claro você acha mesmo que eu tô com tempo e com cabeça
pra andar cuidando das flores...
Rosa: Por isso mesmo mamãe o jardim da mansão sempre foi tão
lindo e o papai sempre gostou dele bem cuidado...
Amália: Seu pai não esta mais aqui pra ver o jardim...
Rosa: Não é por isso que vamos deixar que o jardim se acabe
não é mesmo...
Amália: Serafina eu já disse que não...
Rosa: Mamãe pensa, a gente esta mesmo precisando e a Silvia é
ótima, ela me ajuda muito não custa nada atender um pedido dela e além do mais,
ela me disse que o papai já ia mesmo dar emprego pra esse rapaz...
Amália: Seu pai estava contratando ele como jardineiro? Como
ele não me disse nada?
Rosa: Vai ver não deu tempo de falar...
Amália: Não sei não e se esse rapaz for um desses jovens cheio
de manias loucas...
Rosa: Não custa nada tentar mamãe e dar uma chance pro rapaz,
se não for uma boa pessoa ai a gente não fica com ele...
Amália: Ahh tá bom Serafina você sabe ser insistente minha
filha... Falou revirando os olhos.
Rosa: Ai que bom que você aceitou mamãe, eu prometo arrumar o
mais rápido possível uma arrumadeira pra você...
Amália: Mas é só como experiência hein se não gostar do rapaz
eu não vou ficar com ele aqui...
Rosa: Tá bom... Falou
feliz... Deixa eu dar a notícia pra Silvia...
Rosa pega o celular e liga pra Silvia que atende
prontamente...
Silvia: Alô...
Rosa: Alô Silvia é a Rosa tudo bem?
Silvia: Tô bem sim D. Rosa e você?
Rosa: Tá tudo bem, tô te ligando pra te dar uma ótima notícia...
Silvia: Que bom...
Rosa: Pode falar com o seu amigo Colibri não é? Que ele pode
vir hoje mesmo aqui na mansão, a minha mãe ela vai recebê-lo, vai fazer uma
espécie de teste com ele...
Silvia: Ai D. Rosa obrigada só a senhora mesmo que é uma
mulher maravilhosa, pode ficar tranquila viu ele é de confiança...
Rosa: Tá bom, Silvia se ele é seu amigo eu tenho certeza que
sim...
Silvia: Muito obrigada hein D. Rosa, ele é um rapaz muito
esforçado aposto que vocês vão gostar muito dele...
Rosa: Eu tenho certeza que sim então, o mande vir o mais
rápido possível ok? Beijos, Silvia... Falou
com receio que a mãe desistisse.
Silvia: Outro D. Rosa e mais uma vez muito obrigada...
Rosa desliga o celular e nesse momento vê Claude a
observando...
Claude: Cherry... Falou sentando à mesa.
Rosa: Tô indo, já tô atrasada... Falou se levantando.
Claude: Espera, eu vou com você ham.
Rosa: Não... Falou brava e saiu dali como um raio.
Claude respira fundo e diz...
Claude: Sua filha é um furacon ham.
Amália: E você gosta de provocar esse furacão não é mesmo?
Mais tarde, Claude chega à construtora...
Claude: Bom dia, Silvia.
Silvia: Bom dia doutor.
Claude: Rosa esta na sala dela?
Silvia: Não senhor, ela saiu com a D. Janete, foram ver umas
obras no centro.
Claude: Quando ela chegar me avisa.
Silvia: Aviso sim, mas acho que elas vão demorar.
Claude: Hum... Murmurou ele indo pra sua sala.
Enquanto isso na mansão... Amália fez praticamente um
interrogatório queria saber tudo de Colibri, deixando o rapaz até com medo de
perder a chance de conseguir o emprego.
Colibri: Se a senhora quiser posso dar uma ajeitada no jardim,
assim a senhora vê se eu trabalho bem ou não.
Amália: Tudo bem... Pepa leve o Colibri até um dos quartos de
empregados, ele vai se trocar pra poder começar a trabalhar no jardim.
Colibri: Obrigado... Falou sorrindo aliviado.
Pepa: Tudo eu Dio Santo... Reclamou baixinho.
Amália: O que foi que está reclamando?
Pepa: Nada não senhora... Vem rapaz... Falou indo na frente,
Colibri deu um ultimo olhar pra Amália que ficou meio envergonhada e saiu de
perto dele.
No final da tarde Claude esperava por Rosa, queria conversar
com ela, mas ela não chegava.
Egídio: Vamos... Egídio tentava convencer Claude a ir com ele
até sua casa com o pretexto de que esquecera uns contratos, na verdade ele já
tinha combinado com Nara, pra atrair Claude até lá.
Claude: Não posso, mande um funcionário da empresa, ir junto
com você, pra poder trazer esses contratos... Falou sem dar muita importância a
insistência de Egídio.
Egídio: Claude parece que você tá no mundo da lua hoje, já
passa das seis da tarde a empresa tá quase vazia.
Claude: Não posso sair daqui, tô esperando por Rosa.
Egídio: Esses contratos tem que estar assinados amanhã pela
manhã...
Nesse momento Silvia entra na sala e diz...
Silvia: Dr. Claude, D. Rosa acabou de ligar dizendo que não
volta pra empresa hoje.
Claude bufou, pois conhecia Rosa e sabia que ela estava o
evitando.
Egídio: Vamos? Ou esta com medo que Rosa fique sabendo que
você foi à minha casa e brigue com você? Provocou ele.
Claude: Medo? Eu lá sou homem de ter medo de mulher? Falou
pegando sua bolsa e se levantando... Vamos, mas tem que ser rápido.
Egídio: Ok... Falou Egídio satisfeito.
Na casa de Egídio...
Egídio: Pode ficar a vontade eu vou pegar os contratos no meu
quarto... Falou isso e subiu diretamente para o quarto da filha falar pra ela
colocar seu melhor vestido e descer pra falar com Claude.
Nara: Ai papai, vestido? A melhor roupa pra essa ocasião é
essa camisola de seda, assim ele vai se lembrar de bons momentos... Falou
rindo.
Enquanto isso Claude estava sentado no sofá, mas Egídio
demorava, ele levantou e ficou andando pela sala, de repente algo lhe chamou a
atenção, ele se aproximou do balcão da cozinha e viu um frasco idêntico ao
frasco que Fernando mostrara pra ele dizendo que tinham encontrado em seu
carro, o tal veneno que foi usado para matar seu Giovanni.
Claude: Mon Die, mas o que que issi? Nesse momento Nara desce
vestida com sua camisola sexy.
Nara: Claude meu querido, quanto tempo... Falou ela
sedutoramente chegando perto de Claude.
Claude: O que que isso, Nara? Perguntou com o frasco na mão...
CONTINUA... RSRSRS...
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