terça-feira, 13 de novembro de 2012

Capítulo 21



Claude saiu dali direto pra mansão, enquanto isso na delegacia...


Pedro: Esse caso não tem nenhuma pista de quem seja o assassino, o senhor acha que tem algo a ver com o que tá acontecendo agora? Perguntou Pedro com os relatórios que Frazão havia feito sobre a morte de Mirtes.


Fernando: Não sei tá tudo muito confuso, mas sei que o francês não é o assassino, eu estive pensando em quem teria motivos pra ver o Claude preso.


Pedro: Chefe também pensei nisso e tem uma lista considerável, que podem ter motivos de sobra pra querer o francês longe da empresa.


Fernando: Muito dinheiro em jogo, essas ações deixadas pelo velho italiano, com essa exigência despertou muito a ambição dos beneficiados, se o francês não cumprir com o que seu Giovanni pede no testamento, as ações dele passam pro Dr. Egídio e da Rosa, passam para o advogado da família Petroni o Guilherme Mendes.


Pedro: Acho bom a gente ficar de olho nesses dois.


Fernando: Eu já estou de olho neles já faz tempo, mas não vi ainda nenhuma coisa que os comprometesse, tem também a Nara filha do Egídio, ela foi rejeitada pelo francês, uma mulher ferida é capaz de fazer qualquer coisa.


Pedro: Em falar em paixão, esse Guilherme Mendes também tem outro motivo pra querer tirar o francês de circulação.


Fernando: Qual?


Pedro: Investiguei os amigos de faculdade dele e da filha de seu Giovanni e me falaram que ele sempre foi apaixonado por ela, só que ela nunca deu a mínima pra ele só o considera como amigo. Porque sempre foi apaixonada pelo francês.



Fernando ficou pensativo, depois de um tempo fala...


Fernando: Tá faltando algumas peças nesse quebra-cabeça...


Pedro: Esse assassino é realmente muito esperto, chefe...


Fernando: A D. Amália e a D. Estela também estão escondendo alguma coisa eu só tenho que descobrir o que... Talvez seja essas peças que eu estou procurando.


Pedro: Essas duas também escorregam feito quiabo.


Fernando: O assassino não pode ser tão esperto assim Pedro, a gente tá deixando alguma coisa escapar, temos que achar o elo de ligação entre essa história toda.


Pedro: O elo de ligação é o francês, chefe, a única coisa que temos certeza é que esse assassino quer incriminar o Claude...


Fernando: Temos que ficar atentos a ele se quisermos solucionar esse caso.


Pedro: Mas não podemos ficar monitorando o Claude o tempo todo...


Fernando: Eu sei disso por isso que temos que pegar logo o assassino.


Enquanto isso na mansão...


Pepa: Já vai, ai Dio Santo... Não se pode mais nem dormir nessa casa... Falou Pepa indo atender a porta.


Pepa abriu a porta e Claude entrou antes que ela falasse qualquer coisa.


Claude: Pepa??


Pepa: É... Agora eu sou uma escrava aqui nessa casa, acredita que ate pra D. Amália eu tenho que abrir a porta, pode uma coisa dessas, a madame não pode pegar a chave da própria casa na bolsa, deve ser muito sacrifício, mas pra que né? Se tem a mula aqui pra abrir pra ela... Falava sem parar, quando ela se virou Claude já estava subindo a escada indo pro quarto de Rosa.


Pepa: Eiii...


Claude não deu ouvidos a Pepa e continuou a subir...


Claude: Rosa abre aqui.


Rosa tinha acabado de entrar debaixo do chuveiro a água caia forte fazendo Rosa fechar os olhos e relaxar naquele momento...


Claude no corredor batia na porta sem resposta dela ele sentou no chão e acabou por dormir ali mesmo.


No dia seguinte...


Amália passava pelo corredor e se deparou com Claude deitado todo torto.


Amália: Claude? Claude?


Claude: Ham?... Acordou fazendo careta de dor nas costas, por ter passado a noite ali todo torto.


Amália: Brigaram de novo é?


Claude: Coisa boba... Falou se levantando com muito custo.


Amália: Vá até meu quarto se quiser pode tomar um banho, fique a vontade, estou te esperando na sala de jantar  pra tomar café.


Claude: Obrigado!! Falou indo ate o quarto de Amália.


Amália desceu e viu Rosa já na mesa tomando café.


Amália: Levantou cedo minha filha.


Rosa: Não consegui dormir.


Amália: Imagino que o motivo de você não ter conseguido dormir, é aquele que estava deitado na sua porta? Perguntou sentando a mesa.


Rosa: Francês idiota que só faz idiotices.


Amália: Mas que você ama... Falou sorrindo.


Rosa: Amo sim, mas ele não vê isso, mamãe não tô a fim de falar dele, tenho um assunto mais importante pra tratar.


Rosa falou sobre Silvia ter pedido emprego pro seu amigo.


Amália: Mas não quero ninguém estranho trabalhando nessa casa...


Rosa: Mamãe...


Amália: Ainda mais um jardineiro eu não preciso de um, na verdade o que eu preciso nessa casa é uma arrumadeira, depois da morte de Joana a Pepa só faz reclamar que não consegue da conta do serviço...


Rosa: Mamãe eu prometo que vou pessoalmente encontrar uma arrumadeira pra senhora, mas é que o jardim da mansão tá abandonado...


Amália: Claro você acha mesmo que eu tô com tempo e com cabeça pra andar cuidando das flores...


Rosa: Por isso mesmo mamãe o jardim da mansão sempre foi tão lindo e o papai sempre gostou dele bem cuidado...


Amália: Seu pai não esta mais aqui pra ver o jardim...


Rosa: Não é por isso que vamos deixar que o jardim se acabe não é mesmo...


Amália: Serafina eu já disse que não...


Rosa: Mamãe pensa, a gente esta mesmo precisando e a Silvia é ótima, ela me ajuda muito não custa nada atender um pedido dela e além do mais, ela me disse que o papai já ia mesmo dar emprego pra esse rapaz...


Amália: Seu pai estava contratando ele como jardineiro? Como ele não me disse nada?


Rosa: Vai ver não deu tempo de falar...


Amália: Não sei não e se esse rapaz for um desses jovens cheio de manias loucas...


Rosa: Não custa nada tentar mamãe e dar uma chance pro rapaz, se não for uma boa pessoa ai a gente não fica com ele...


Amália: Ahh tá bom Serafina você sabe ser insistente minha filha... Falou revirando os olhos.


Rosa: Ai que bom que você aceitou mamãe, eu prometo arrumar o mais rápido possível uma arrumadeira pra você...


Amália: Mas é só como experiência hein se não gostar do rapaz eu não vou ficar com ele aqui...


Rosa: Tá bom...  Falou feliz... Deixa eu dar a notícia pra Silvia...


Rosa pega o celular e liga pra Silvia que atende prontamente...


Silvia: Alô...


Rosa: Alô Silvia é a Rosa tudo bem?


Silvia: Tô bem sim D. Rosa e você?


Rosa: Tá tudo bem, tô te ligando pra te dar uma ótima notícia...


Silvia: Que bom...


Rosa: Pode falar com o seu amigo Colibri não é? Que ele pode vir hoje mesmo aqui na mansão, a minha mãe ela vai recebê-lo, vai fazer uma espécie de teste com ele...


Silvia: Ai D. Rosa obrigada só a senhora mesmo que é uma mulher maravilhosa, pode ficar tranquila viu ele é de confiança...


Rosa: Tá bom, Silvia se ele é seu amigo eu tenho certeza que sim...


Silvia: Muito obrigada hein D. Rosa, ele é um rapaz muito esforçado aposto que vocês vão gostar muito dele...


Rosa: Eu tenho certeza que sim então, o mande vir o mais rápido possível ok?  Beijos, Silvia... Falou com receio que a mãe desistisse.


Silvia: Outro D. Rosa e mais uma vez muito obrigada...


Rosa desliga o celular e nesse momento vê Claude a observando...


Claude: Cherry... Falou sentando à mesa.


Rosa: Tô indo, já tô atrasada... Falou se levantando.


Claude: Espera, eu vou com você ham.


Rosa: Não... Falou brava e saiu dali como um raio.


Claude respira fundo e diz...


Claude: Sua filha é um furacon ham.


Amália: E você gosta de provocar esse furacão não é mesmo?


Mais tarde, Claude chega à construtora...


Claude: Bom dia, Silvia.


Silvia: Bom dia doutor.


Claude: Rosa esta na sala dela?


Silvia: Não senhor, ela saiu com a D. Janete, foram ver umas obras no centro.


Claude: Quando ela chegar me avisa.


Silvia: Aviso sim, mas acho que elas vão demorar.


Claude: Hum... Murmurou ele indo pra sua sala.


Enquanto isso na mansão... Amália fez praticamente um interrogatório queria saber tudo de Colibri, deixando o rapaz até com medo de perder a chance de conseguir o emprego.


Colibri: Se a senhora quiser posso dar uma ajeitada no jardim, assim a senhora vê se eu trabalho bem ou não.


Amália: Tudo bem... Pepa leve o Colibri até um dos quartos de empregados, ele vai se trocar pra poder começar a trabalhar no jardim.


Colibri: Obrigado... Falou sorrindo aliviado.


Pepa: Tudo eu Dio Santo... Reclamou baixinho.


Amália: O que foi que está reclamando?


Pepa: Nada não senhora... Vem rapaz... Falou indo na frente, Colibri deu um ultimo olhar pra Amália que ficou meio envergonhada e saiu de perto dele.


No final da tarde Claude esperava por Rosa, queria conversar com ela, mas ela não chegava.


Egídio: Vamos... Egídio tentava convencer Claude a ir com ele até sua casa com o pretexto de que esquecera uns contratos, na verdade ele já tinha combinado com Nara, pra atrair Claude até lá.


Claude: Não posso, mande um funcionário da empresa, ir junto com você, pra poder trazer esses contratos... Falou sem dar muita importância a insistência de Egídio.


Egídio: Claude parece que você tá no mundo da lua hoje, já passa das seis da tarde a empresa tá quase vazia.


Claude: Não posso sair daqui, tô esperando por Rosa.


Egídio: Esses contratos tem que estar assinados amanhã pela manhã...


Nesse momento Silvia entra na sala e diz...


Silvia: Dr. Claude, D. Rosa acabou de ligar dizendo que não volta pra empresa hoje.


Claude bufou, pois conhecia Rosa e sabia que ela estava o evitando.


Egídio: Vamos? Ou esta com medo que Rosa fique sabendo que você foi à minha casa e brigue com você? Provocou ele.


Claude: Medo? Eu lá sou homem de ter medo de mulher? Falou pegando sua bolsa e se levantando... Vamos, mas tem que ser rápido.


Egídio: Ok... Falou Egídio satisfeito.


Na casa de Egídio...


Egídio: Pode ficar a vontade eu vou pegar os contratos no meu quarto... Falou isso e subiu diretamente para o quarto da filha falar pra ela colocar seu melhor vestido e descer pra falar com Claude.


Nara: Ai papai, vestido? A melhor roupa pra essa ocasião é essa camisola de seda, assim ele vai se lembrar de bons momentos... Falou rindo.


Enquanto isso Claude estava sentado no sofá, mas Egídio demorava, ele levantou e ficou andando pela sala, de repente algo lhe chamou a atenção, ele se aproximou do balcão da cozinha e viu um frasco idêntico ao frasco que Fernando mostrara pra ele dizendo que tinham encontrado em seu carro, o tal veneno que foi usado para matar seu Giovanni.



Claude: Mon Die, mas o que que issi? Nesse momento Nara desce vestida com sua camisola sexy.


Nara: Claude meu querido, quanto tempo... Falou ela sedutoramente chegando perto de Claude.


Claude: O que que isso, Nara? Perguntou com o frasco na mão... CONTINUA... RSRSRS...

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