terça-feira, 18 de outubro de 2011

Capítulo 1



Estavam todos caminhando no cortejo fúnebre, Amália andava com dificuldade ao lado de Rosa que apoiava a mãe...



Estela mãe de Claude seguia junto com as duas, consolando Rosa...



Mais a frente, conduzindo o carrinho que levava o caixão de Giovanni Petroni estava Claude, contra sua vontade, só estava ali porque sua mãe o havia obrigado a estar presente ao enterro de Giovanni, Claude o odiava achava que Giovanni era culpado por seu pai ter se matado...



Nara filha de Egídio estava ao lado de Claude, após ter terminado seu relacionamento com Rosa, Claude começou a namorar Nara...



Junto com Claude estava Frazão melhor amigo de Claude e advogado de Giovanni, trabalha junto com Claude nas empresas Petroni...



Mais pra trás estava Guilherme braço direito de Giovanni nas empresas Petroni, apaixonado por Rosa, sonha em um dia conquistá-la, gostava muito de seu Giovanni, pois ele o acolheu e lhe ensinou tudo que sabe hoje...



Ao lado de Guilherme estava Egídio trabalhava na empresa de Giovanni a muito tempo, fingia ser amigo da família...



Nesse cortejo tinha muitas pessoas importantes, pois seu Giovanni era um homem de muito prestígio e muito rico, além de ter um monte de fotógrafos de jornais sensacionalistas, que estavam ali pra mais informação sobre a morte do velho italiano, afinal não era todo dia que um grande empresário como ele, era encontrado morto com sua secretária no motel...

Giovanni e sua secretária Gilvania... Uma mulher ambiciosa e interesseira.


Fotografo 1: Esse homicídio duplo ainda vai vender muito... Eu ainda não acredito que esse velho foi encontrado com aquela gostosa no motel...


Fotografo 2: O chefe pediu várias fotos da viúva e da filha... Quer explorar bem esse lado da mulher traída...


Janete: Eu não aguento mais essas pessoas tirando fotos, será que essa gente não tem família?? Não tem pai?? Disse Janete chorando indignada, pois considerava seu Giovanni como um pai.


Estela: São como aves de rapina, não se importam pela dor alheia, só querem lucrar em cima da tristeza do próximo... Disse Estela mãe de Claude que andava ao lado de Janete também.


Rosa andava alheia a toda aquela confusão, parecia estar anestesiada, apoiava sua mãe que chorava em silêncio, em seu ombro...


Após o sepultamento de Giovanni todos foram para mansão dos Petroni...


Rosa estava muito cansada tinha dado um calmante para sua mãe, a deixou aos cuidados de Joana governanta da casa, Rosa desceu as escadas da mansão e sentiu uma tontura estava fraca não comia nada desde que soube da morte de seu pai...


Estela: Querida, você está muito cansada, venha comigo... Disse apoiando Rosa em seu ombro, mas Guilherme viu Rosa passar mal e correu...


Guilherme: Pode deixar D. Estela eu cuido dela... Disse pegando Rosa no colo e levando para seu quarto, Janete foi junto, Estela avistou Claude que conversava com Frazão...


Frazão: Veio muita gente né, prestar solidariedade a Rosa e D. Amália...


Claude: Aposto que a maioria não suportava esse velho... Disse Claude emburrado.


Frazão: Não fale assim, eu não entendo tanta raiva dele, seu Giovanni sempre te ajudou em tudo...


Claude: Me ajudou porque se sentia culpado pela morte do meu pai, mas o sentimento de culpa dele não me adiantou de nada, não me trouxe meu pai de volta, aposto que essa morte foi um acerto de contas...


Frazão: Estranho né?? Seu Giovanni sempre foi um homem sério austero, nunca ele se meteria num motel, essa história tá muito mal contada, o assassino fez parecer um crime passional...


Claude: Você acha??


Frazão: Claro... Seu Giovanni nem reparava em nenhuma das secretárias da empresa, ele mal sabia os nomes de cada uma.


Nesse momento Estela se aproximou de Claude e Frazão...


Estela: Desculpe interromper.


Frazão: Oi D. Estela... Disse Frazão sorrindo.


Estela: Oi meu querido, Claude vai conversar um pouco com Rosa, vai dar o seu apoio a ela, eu sei que você já terminou seu relacionamento com ela a muito tempo, mas lembre-se que ela sempre gostou muito de você, vocês foram criados praticamente juntos, ela precisa de você meu filho.


Claude: Mamãe, a senhora sabe que não gosto de me aproximar dela... Disse Claude querendo fugir daquele assunto.


Estela: Claude, por favor, não estou pedindo pra você se casar com ela, estou pedindo pra você oferecer seu ombro, ela deve estar se sentindo desprotegida... Disse Estela de um jeito calma que convenceu Claude.


Claude foi subindo as escadas devagar, ele sempre relutava em ficar na presença de Rosa, desde que seu pai morreu, ele terminou o namoro com Rosa e não queria ter nenhuma aproximação com ela, a evitava de todas as maneiras, Claude ainda a amava muito, mas seu ódio pelo seu Giovanni sempre foi maior, atrapalhando o relacionamento dos dois...


No quarto de Rosa...


Guilherme: Janete, você poderia trazer algo pra Rosa se alimentar ela está muito fraca... Disse pegando nas mãos de Rosa que estava deitada na cama.


Janete: Claro... Disse saindo do quarto.


Guilherme se aproximou de Rosa querendo lhe beijar a testa...


Claude: Posso entrar??


Rosa ergueu a cabeça imediatamente quando ouviu a voz de Claude...


Guilherme se virou pra Claude e disse...


Guilherme: Pode...


Claude entrou e se sentou do outro lado da cama, deixando Rosa no meio dos dois...


Rosa sentou na cama encarando Claude, não aguentou e desabou num choro compulsivo.


Claude sentiu seu coração pequenininho parecia estar sendo esmagado, não aguentou ver o sofrimento de sua amada, a acolheu em seu peito afagando seus cabelos...


Claude: Chora cherry, coloca tudo pra fora... Disse a abraçando.


Rosa: Claude diz que isso tudo é um grande pesadelo, que eu vou acordar e vou encontrar meu pai lá sentado no sofá, lendo seu jornal... Me diz Claude... Disse Rosa chorando e soluçando muito.


Claude: Ah mon Die como eu queria tirar esse sofrimento de dentro do seu peito, como eu queria te dizer que foi um pesadelo, mas eu não posso... Disse ele também emocionado, beijando a cabeça de Rosa.


Guilherme se sentiu um nada ali, diante daquela cena, estava claro que Rosa precisava dos braços de Claude, saiu sem ser percebido...


Claude se ajeitou na cama de Rosa, se encostando à cabeceira e colocando seus pés em cima da cama, ajeitando Rosa em seu peito.


Nesse momento Janete entra no quarto com um copo de suco e uns biscoitos.


Rosa viu e disse...


Rosa: Não quero nada, não consigo engolir nada, tenho um nó na garganta... Disse virando o rosto pra bandeja...


Janete: Minha amiga pelo menos o suco... Insistiu Janete.


Rosa: Não...


Claude: Me dá aqui esse suco eu faço ela tomar nem que seja um pouquin... Disse pegando o copo de suco.


Janete: Bem eu sei que ela tá bem cuidada com você então vou lá embaixo... Disse isso deu um beijo na testa de Rosa e saiu do quarto.


Claude: Tenta tomar só um pouquin do suco... Você não vai querer ficar fraca vai acabar adoecendo e sua mãe precisa muito de você...


Rosa pegou o copo e tomou um gole de suco, Claude a olhava com ternura...


Depois que Rosa conseguiu tomar um pouco do suco ela deu o copo de volta para Claude que colocou na bandeja que estava no criado mudo...


Claude: Agora deita aqui e dorme um pouco... Disse indicando que ela deitasse sobre seu peito..


Rosa se aconchegou no peito do francês... Depois de um tempo ela dormiu...


Claude também pegou no sono, abraçado a sua amada, mas logo acordou se levantou lentamente, com medo de acordá-la, mas mesmo com todo o cuidado, ela acordou e disse...


Rosa: Não vai embora fica aqui comigo... Disse pegando na mão dele.


Claude: Rosa...


Rosa: Por favor...


Claude não resistiu aquele apelo, se deitou de novo ao lado dela, Rosa tratou logo e se aconchegar de novo nos braços do francês que fechava os olhos e respirava fundo.



Rosa: Me sinto tão protegida assim com você... Claude a abraçou mais forte...


Claude: Tenta dormir cherry...


Rosa: Claude??


Claude: Ham??


Rosa: Você sempre me protegeu, lembra quando éramos pequenos??


Claude: Sim...


Rosa: Lembra aquele final de semana que você veio com seus pais na minha casa, aí choveu muito e vocês tiveram que dormir em casa??


Claude: Lembro, eu queria fugir...


Rosa: Porque sua mãe brigou com você, eu não lembro o que você tinha aprontado, mas ela ficou uma fera contigo, aí você queria fugir, imagina queria fugir de casa, você só tinha oito anos... Disse se lembrando dele na época, Claude esboçou um sorriso lembrando também...


Lembranças...



Claude: Rosa?? Rosa?? Acorda... Acorda Rosa... Dizia Claude baixinho no ouvido de Rosa que dormia tranquilamente em sua cama, ele estava todo arrumado com uma mochilinha nas costas.


Rosa: Que que foi?? Disse sonolenta...


Claude: Vem comigo... Disse pegando na mão de Rosa.


Rosa: Ir onde?? Eu tô com sono... Falava ainda bocejando e esfregando os olhinhos.


Claude: Vamos fugir... Minha mãe brigou comigo porque eu quebrei o vaso de cristal da sua mãe.


Rosa: Não se preocupa, minha mãe não liga...


Claude: Mas a minha liga e aposto que amanhã ela não vai deixar a gente brincar porque vai me colocar de castigo.


Rosa: Eu não quero ir embora da minha casa, eu gosto daqui, olha como eu tenho um monte de bonecas lindas, são todas minhas filhas... Disse Rosa apontando um monte de lindas bonecas em uma prateleira em seu quarto.


Claude: Menina boba, então fica aí com suas bonecas eu vou sozin... Disse ele emburrado saindo do quarto de Rosa, ela se levanta rapidamente e diz...


Rosa: Espera... Eu só vou pegar a minha boneca preferida... Disse isso e sorriu, Claude sorriu de volta pra ela...


Os dois saíram do apartamento, mas não sabiam pra onde ir, pegaram o elevador, mas ao invés de descerem foram para o terraço...


Rosa: eu to com medo, ta muito frio aqui, minha mãe fala que não é pra crianças vim pra cá, porque é muito perigoso....disse ela querendo chorar.


Claude: non precisa ter medo, eu te protejo, non vou deixar nada de ruim te acontecer... Disse segurando firme em suas mãos...


De volta ao presente...


Rosa: Ficamos ali a noite toda, você não largou minha mão nem por um minuto até meu pai achar a gente na manhã seguinte, tinham até chamado a polícia.


Claude: E eu fiquei de castigo por um mês, eu me lembro que minha mãe falou que ia me tirar o que eu mais gostava.


Rosa: O que??


Claude: Você... Disse olhando pra ela... Ela me proibiu de brincar com você, ela sabia que eu aprenderia com esse castigo...


Rosa se levantou se sentando na cama olhando bem pra ele e disse...


Rosa: A gente sempre se amou Claude, eu não sei por que tudo acabou... Disse ela com lágrimas nos olhos.


Claude: Já conversamos sobre isso, não quero mais te machucar, não quero que você sofra.


Rosa: Já sofri tanto... Disse se aproximando dele, Claude desviou o olhar e Rosa beijou delicadamente os lábios dele, fazendo Claude corresponder seu beijo doce, segurando em sua nuca... O coração dos dois batia descompassado, num beijo cheio de saudades...


Enquanto isso na sala da mansão...


Nara: Quem diria hein papai??


Egídio: O que??


Nara: Esse velho sempre tão antipático, tava de safadeza com a secretária no motel...


Egídio: Cala essa boca se alguém escuta você falando assim, nos colocam daqui pra fora... Disse entre os dentes.


Nara: Ah não tô nem aí, queria saber onde o Claude se meteu... Disse procurando pelo francês.


Egídio: A onde você acha que ele está??


Nara: Onde??


Egídio: Foi consolar a única herdeira desse império, aquele lá de burro não tem nada.


Nara: Eu vou acabar com essa festinha dele e é agora... Disse indo em direção à escada... CONTINUA... RSRSRS...

2 comentários:

  1. Soninhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Gzuis eu amei tudo o novo look, a nova fic mo deuso vc tá q tá neh a cada história vem q vem com tudo eu amooooo esse tipo de história e pra mim ja começou mara Gigio já foi só falta Naja kkkkkkkk e ainda de quebra levou a Secco kkkkkkkkkkkk adoroooooooooo bjoooooooo te amoooooo!!!!

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  2. Mainhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa a senhora como sempre arrasando. Amei o 1º Capítulo da nova fic. Cheia de mistérios e suspenses. Eu adooogooooooo. Seu Gigio já se foi, porque não aproveita o embalo e leva Naja junto? Non ia fazer falta non. kkkkkkkkkk

    Quem chamou a Naja no quarto de Rosita? Mulher intrometida. aff

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