sábado, 26 de janeiro de 2013

Capítulo 1

Brasil - São Paulo...


Matheus: Mãe, fala mais... Falou o menino ajudando a mãe colocar a mesa para o jantar.


Rosa: Filho, de novo essa história? Você sabe que a mamãe não gosta de tocar nesse assunto.


Matheus: Eu sei mãe, mas eu gosto de saber mais sobre meu pai... Falou o menino com um olhar pidão que deixou o coração de Rosa em pedaços.


Rosa: Está bem!! O que você quer saber?


Matheus: Como ele era? Eu procurei algum documento dele e não achei, só sei que ele se chamava Antônio... Rosa teria dito o nome que lhe veio na cabeça na hora que seu filho muito espevitado a surpreendeu com a pergunta.


Rosa: É natural eu não ter nada de seu pai, nós não éramos casados, só namorávamos e quando ele foi embora eu nem sabia que estava grávida... Falou com amargura.


Matheus: Foi embora? Perguntou o menino desconfiado.


Rosa: Não!! Quando ele viajou, filho seu pai era um homem de bem, ele nunca me abandonaria grávida de um filho dele, íamos nos casar, mas aconteceu essa tragédia... Mentiu Rosa ao menino, não queria que seu filho sofresse por pensar que fora rejeitado pelo pai.


Rosa não podia dizer que tinha sido enganada pelo pai de Matheus, não podia dizer ao filho que não sabia nada sobre seu pai, então quando ele começou a fazer perguntas Rosa começou a inventar histórias...


Rosa: Agora vamos parar de falar nisso, eu não me sinto bem lembrando essas coisas.


Matheus: Tudo bem, mamãe!! Eu te amo tanto, não fica triste não tá? Falou o menino abraçando a mãe.


Rosa se emocionou e viu o quanto valeu a pena ter ido enfrente e criado seu filho sozinha.


Seu pai virou as costas pra ela assim que soube da notícia, a vida de Rosa virou do avesso sua mãe a protegia, mas logo ela teve que abandonar a faculdade e começar a trabalhar para sustentar seu filho...


Com o tempo e com o crescimento de Matheus, o velho Giovanni a acolheu em casa antes de morrer...


Só aí que Rosa pode se restabelecer, não precisando pagar aluguel ela voltou a estudar e concluiu sua faculdade de engenharia, seu filho hoje tem dez e ela já pode se manter tranquilamente com o que ganha trabalhando em uma construtora como engenheira...


Aquela noite Rosa e Matheus jantaram felizes, mas Rosa via nos olhos do filho que ele queria saber mais e mais sobre seu pai e não pararia por aí as perguntas, conhecia muito bem seu filho e quando ele colocava uma coisa na cabeça ia até o fim...


No dia seguinte...


Janete: De novo?


Rosa: Não sei mais o que inventar, eu acho que qualquer dia eu vou cair em contradição e o Matheus vai perceber que estou mentindo.


Janete: Conta a verdade pra ele então.


Rosa: Eu não vou falar que fui enganada pelo pai dele, não quero que meu filho sofra.


Janete: Você nunca me contou o que realmente aconteceu.


Rosa: Eu não gosto de lembrar, quando eu fiquei sabendo que estava grávida do Matheus prometi a mim mesma nunca mais nem pensar naquele canalha, me desculpa amiga.


Janete: Tudo bem sabe o que eu acho que iria tirar o foco desse assunto?


Rosa: O que?


Janete: Você arranjar um namorado.


Rosa sorriu e disse...


Rosa: Todos os meus namorados Matheus coloca um defeito, às vezes até eu me divirto vendo o quanto ele é ciumento.


Janete: Rosa, você tem que se apaixonar não to falando só transar não, to falando um amor, um homem que queira ser um pai pro seu filho, um que elimine de vez essa obsessão que o Matheus tem em querer saber sobre o pai.


Rosa: Será que existe esse homem, Janete?


Janete: Claro que existe amiga...


Rosa: Ah é? Então por que eu ainda não achei hein? Falou rindo, Janete fez uma careta e as duas voltaram ao trabalho.


França- Paris...


Nara: Não quero Claude, não adianta insistir, eu não quero filhos...


Claude: Eu sei que você está decidida e que não vai mudar de ideia, por isso já marquei minha passagem para o Brasil, estou embarcando essa semana para lá. Quero o divórcio!!


Nara deu de ombros, não queria mais esse casamento, já estava de caso com um milionário italiano, as brigas entre ela e Claude começaram quando Claude falou que não queria mais esperar e queria ser pai, mas Nara muito vaidosa não quer filhos, acha que tendo filhos ela vai envelhecer mais rápido e ficar gorda, Claude achava tudo aquilo muito egoísmo da parte dela, por isso decidiu pedir o divórcio.


Nara: Pode ir pra onde você quiser, meus advogados vão entrar em contato com você, quero tudo que eu tenho direito.


Claude: Nara, você é tão burra que às vezes me assusta, no nosso acordo nupcial, tinha uma clausula de que se você não me desse filhos, não teria direito a minha fortuna, mas como sou um homem generoso, vou deixar pra você esse apartamento de Paris, o carro e uma pensão que você poderá viver sem grandes luxos, mas viverá bem passar bem cherry... Falou isso e saiu deixando Nara possessa.


Uma semana se passou e Claude já estava no Brasil...


Frazão: Nem acredito, você aqui de volta, achei que nunca mais ia te ver aqui no Brasil... Falou abraçando o amigo que a muito tempo não via.


Claude: Dessa vez eu vim pra ficar...


Frazão: E como você está? Quando eu soube do divórcio nem acreditei, achava que você fosse apaixonado por Nara.


Claude: Minha paixão saiu pela janela, quando vi que Nara não passava de uma mulher fútil e vazia, ela não teve consideração por mim nem quando perdi meu pai... Falou triste pela perda do pai.


Frazão: Você mudou mesmo francês, nem parece aquele estudante de engenharia doido que fazia as meninas chorarem pelos cantos.


Claude: Como eu me arrependo de ter feito aquelas coisas Frazon, me arrependo tanto de ter sido tão volúvel, se eu tivesse dado chance a alguma moça daquela época, hoje talvez eu estaria casado e com o filho que eu tanto quero.


Frazão: Não fica assim todos nós erramos, é com nossos erros que aprendemos a dar valor nas coisas que realmente importam.


Claude: Meu pai construiu esse império e deixou pra mim e eu? Vou deixar pra quem, hein?


Frazão: Mulheres não faltarão pra você escolher e ver qual você quer pra ser sua esposa e mãe do seu filho.


Claude: Mulheres como Nara, tô fora, já sou vacinado contra essa praga...


Frazão: Eu soube que ela já está com outro.


Claude: Está sim, mas não me incomodo pelo menos assim ela não fica no meu pé.


Nesse momento Rosa estava trabalhando quando recebe uma ligação da escola de Matheus...


Rosa: Alô...


Diretora: Rosa?


Rosa: Sim.


Diretora: Bem aqui é da escola do Matheus, será que você poderia vir aqui?


Rosa: O que aconteceu? Perguntou levantando rápido da cadeira.


Janete: Que foi amiga?


Diretora: Seu filho se meteu numa briga, estou avisando os pais da outro aluno envolvido, por favor, se a senhora puder...


Rosa não deixou a diretora terminar de falar e foi logo dizendo.


Rosa: Já estou indo... Falou isso e desligou o telefone... Janete se o Dr. Coutinho perguntar de mim, diga que tive um problema sério pra resolver.


Janete: Eu falo sim, mas me conta o que houve.


Rosa: Não sei direito, mas parece que o Matheus se meteu numa briga na escola, tchau amiga... Falou saindo rápido.


Rosa chegou rápido a escola e quando entrou na diretoria, Matheus estava sentado ao lado do outro menino envolvido na briga.


Rosa: O que aconteceu?


Matheus: Mãe não foi culpa minha, ele me provocou... Falou indo abraçar a mãe.


Menino: Ai mariquinha, vai pro colinho da mamãe vai... Provocou o outro menino.


Matheus ficou com raiva e pulou novamente no menino...


Matheus: Eu vou te encher de soco moleque.


A diretora e Rosa seguraram os dois...


Rosa: Mas o que é isso? Para com isso Matheus... Falou chamando a atenção do filho, o outro menino começou a rir.


Diretora: Lucas pare com isso agora, senão antes de seus pais chegarem já terei dado suspensão a você... Falou com autoridade fazendo o menino baixar a cabeça e dizer...


Lucas: Desculpa!!


Diretora: D. Rosa a senhora pode levar seu filho e amanhã bem cedo esteja aqui, precisamos conversar a sós sobre o comportamento de Matheus, como vê os pais de Lucas ainda não chegaram...


Rosa pegou Matheus e o levou para casa... No caminho Matheus tentou falar, mas Rosa estava tão brava com ele que disse...


Rosa: Em casa, Matheus! Em casa conversamos e aí vou querer saber essa história direitinho, ouviu mocinho?


Matheus baixou a cabeça e não falou mais nada até chegar em casa...


Quando chegaram encontraram Maria fazendo almoço...


Maria: D. Rosa, a senhora em casa essa hora?


Maria cuidava de Matheus desde que ele era pequeno, era comadre de Amália e gostava daquele menino como se fosse seu próprio neto.


Rosa: É Maria, parece que esse menininho tem muito a me explicar hoje... Falou olhando serio para o filho.


Na casa de Claude...


Claude: Dadi, que saudades... Falou indo abraçar empregada que o criara como um filho.


Dadi: Saudades do meu menino... Falou emocionada passando as mãos pela face de Claude.


Claude: Como está tudo por aqui?


Dadi: Tudo normal e com você meu querido, como está?


Claude: Vou indo, Dadi. Me recuperando aos poucos... Falou se referindo a morte repentina de seu pai.


Dadi: Vou preparar um jantar especial, com tudo que você gosta.


Claude: Mercy, vou subir e descansar porque essa viagem me cansou  um pouco, porque ainda tenho que ir na construtora ver como estão as coisas por lá.


Dadi: Dr. Frazão cuidou muito bem da construtora...


Claude: Eu sei Dadi, ele é um amigão... Falou isso e subiu para seu quarto que depois de dez anos estava tudo perfeitamente igual como ele deixou, Claude saiu do Brasil assim que se formou seu pai morava na França e exigiu que ele fosse pra Paris trabalhar junto com ele nas empresas Geraldy, depois de alguns anos em Paris ele conheceu Nara, com quem ficou casado por mais de três anos.


Claude ficou olhando em volta e se lembrando de cada momento ali, como ele era inconsequente não pensava no futuro, foi criado pela mãe com muitos mimos, o que o fez pensar que era onipotente...


O tempo que passou com seu pai na França o fez crescer e virar um homem responsável, aquele Claude da adolescência e da faculdade não existia mais, hoje seus planos eram outros...


Na casa de Rosa...


Matheus: Foi isso... Falou o menino com a cabeça baixa.


Rosa: Você tá querendo me dizer que avançou naquele moleque só porque ele não deixou você entrar no time de futebol?


Matheus: Ele falou que eu não sei jogar.


Rosa: Matheus isso não é motivo pra brigar, você sabe que não se pode resolver nada com briga, eu tô cansada de falar...


Matheus interrompe o sermão da mãe e diz...


Matheus: Ele me disse que eu não sei jogar e nunca vou aprender porque eu não tenho pai pra me ensinar... Falou o menino chorando e correndo pro quarto.


Rosa ficou paralisada com o que ouviu do filho...


Maria: É D. Rosa, esse menino tá precisando de um pai.


Rosa: Ele não precisa de pai nenhum... Falou indo atrás do filho... Matheus você não é o único que não tem pai na escola, nem por isso os outros meninos saem por ai querendo brigar com todo mundo, isso não justifica o que você fez.


Matheus: Garanto que sou o único que nem conhece o pai, que nem sabe nada sobre ele.


Rosa: Meu Deus, você cismou com essa historia hein, que que foi? Eu não te dou amor o suficiente, tá te faltando alguma coisa? É futebol que você quer aprender pra ser aceito no grupo de amigos? Isso não é problema eu te coloco na escolinha de futebol.


Matheus: Não é só isso mãe, não quero entrar em escolinha nenhuma.


Rosa: O que você quer filho?


Matheus: Meu pai... Falou o menino com os olhos lacrimejando.


Rosa olhou seu filho com pena, se culpava por não ter conseguido dar um lar perfeito pra ele e cada lágrima que o filho derrubava ela sentia mais raiva do pai dele, que a enganou, a seduziu e depois jogou fora como um lixo qualquer...


Mais tarde na construtora Geraldy...


Claude: Como o Coutinho encarou a minha proposta??


Frazão: Ele tá meio indeciso, mas a mulher dele falou que quer que ele venda a construtora sim, porque ele tem que descansar e não pode se estressar com negócios.


Claude: Seria ótimo se ele aceitasse a minha oferta, a construtora Geraldy praticamente ficaria sozinha no mercado, sem concorrentes.


Frazão: A construtora do Coutinho apesar de não ser uma grande construtora como a nossa, é uma construtora muito sólida, ela está muito bem no mercado e a se você conseguir esse negócio vai ser muito bom!! Muito bem mesmo!! Falou ele com um sorrisinho no conto dos lábios que chamou a atenção do francês.


Claude: Hum!! Tá tão interessado assim nessa compra? Ou tem algo por trás desse seu sorrisinho safado que eu conheço muito bem... Disse sorrindo.


Frazão: Tem sim, uma linda engenheira dos olhos verdes que trabalha pro Coutinho, é uma deusa... Falou suspirando.


Claude: Tá apaixonado, Frazon?


Frazão: Acho que sim, ei você podia sair com a gente qualquer dia desses...


Claude: Eu? Sai pra lá, Frazon! Non tô a fim de segurar vela non... Disse rindo.


Frazão: Não meu amigo!! Janete tem uma amiga que anda meio triste, sei lá ela já me pediu pra ver algum amigo e sairmos a quatro.


Claude: Não, senhor!! Tô fora encontro as escuras, não quero não.


Frazão: Ai Claude coitada da menina.


Claude: Non Frazon, não gosto desse tipo de coisa, às vezes a mulher nem se interessa e fica parecendo um encontro forçado, porque eu duvido muito que essa amiga da sua deusa queira um encontro assim.


Frazão: Claude deixa de exagero, não vai ser nenhum encontro, são só quatro amigos saindo pra jantar, depois dançar quem sabe.


Claude: Quatro amigos? Ah Frazon non me enrola, eu nem conheço sua deusa aí de olhos verdes, muito menos a amiga dela... Falou examinando uns documentos.


Frazão: Chato você hein, a gente podia se divertir você tá precisando sabia?


Claude: Não tô a fim...


Enquanto isso na construtora de Coutinho...


Janete: Relaxa amiga!! Isso é coisa da idade, ele já tá entrando na tal pré-adolescência, se prepara.


Rosa: Maria acha que ele tá precisando de uma figura masculina.


Janete: Ela tem toda razão, você deveria arrumar um namorado.


Rosa: Só se for em uma revista né! Eu mostrar uma figura masculina pra ele... Já disse que não quero me envolver com ninguém.


Janete: Rosa para com isso amiga, pensa no seu filho, ele tá precisando disso, desse ambiente familiar pra poder colocar a cabecinha dele em ordem.


Rosa: Jane, você quer o que, hein? Que eu saia por aí e pegue o primeiro que me aparecer só porque o Matheus cismou que quer um pai?


Janete: Não!! Mas você podia ficar mais aberta a relacionamentos mais duradouros não é mesmo?


Rosa: Os meus relacionamentos duram o tempo que tem que durar... Falou revisando um projeto.


Janete: Aham, eles duram até o momento em que você vê que tá ficando mais sério, com o Thiago lembra quando ele quis te apresentar pra família dele? Você ficou com tanto medo que aquilo acontecesse que terminou com o cara no mesmo dia.


Rosa: Ai Jane, eu terminei com ele porque nós brigamos. Pra falar a verdade eu não tinha muito a ver com ele.


Janete: Você nunca tem a ver com eles quando eles querem algo mais sério, eu acho que você é a única mulher solteira que rejeita um homem que quer um relacionamento sério.


Rosa: Eu gosto de ser diferente... Falou rindo, mas Janete sabia que Rosa não conseguia se apaixonar por ninguém, sabia muito bem que as marcas que o pai de Matheus deixou em seu coração ainda eram muito fortes.


No dia seguinte...


Rosa vai a escola bem cedinho falar em particular com a diretora...


Cecília a diretora da escola onde Matheus estudava começou a conversa num tom bem calmo, deixando Rosa mais segura com aquela situação...


Cecília: Rosa eu te chamei aqui pra conversar porque o comportamento do Matheus ultimamente esta muito diferente.


Rosa: Diferente como?? Eu não tenho notado nada.


Cecília: Ele tá arredio, às vezes até agressivo como você pode notar ontem com o Lucas.


Rosa: Não tô aqui pra passar a mão na cabeça do meu filho, mas o Lucas provocou né, Cecília.


Cecília: Eu sei Rosa e já tomei providências a respeito, falei com os pais dele só que a minha conversa com você é diferente.


Rosa: Diferente como assim?


Cecília: Rosa essa história do Matheus não conhecer o pai, tá sendo muito difícil pra ele, você não tem contato com ele eu sei que pra você pode ser bem difícil essa aproximação, você poderia fazer pelo Matheus.


Rosa: Infelizmente Cecília isso é impossível o pai do Matheus está morto, ele morreu de acidente durante uma viagem...


Cecília: Eu sinto muito... Falou a diretora com pesar.


Rosa: Foi uma fatalidade dessas que acontecem todos os dias.


Cecília: E você não tem um namorado, um irmão alguém que possa suprir essa lacuna na vida dele?


Rosa: No momento eu não estou me relacionando com ninguém.


Cecília: É evidente que a falta de uma figura masculina está afetando a formação do Matheus e justo nessa fase que o menino precisa tanto de um pai, um tio algum homem que esteja ao seu lado ele já está entrando na pré-adolescência é quando ele mais vai precisar.


Rosa: Infelizmente eu não posso me casar com qualquer um só pra suprir as necessidades do meu filho, você não acha?


Cecília: Longe de mim querer me meter na sua vida, mas as vezes Rosa quando acontece alguma coisa muito marcante na nossa vida temos a tendência a nos fechar numa redoma, pra não permitirmos que sejamos magoadas outra vez, sei que a perda do pai do Matheus deve ter sido traumática pra você, mas você tem que seguir sua vida você é nova bonita, precisa ter alguém e o seu filho também tá precisando dessa pessoa, se permita conhecer alguém...


Rosa: Eu não tenho trauma algum Cecília, eu só não conheci a pessoa certa ainda.


Cecília: Mas eu tenho certeza que em breve ele aparecerá, enquanto isso porque você não leva o Matheus a um psicólogo um especialista o ajudaria a suprir essa falta que ele sente do pai.


Rosa: Eu vou ver o que eu posso fazer.


Cecília: Qualquer coisa que você precisar e que estiver ao meu alcance, pode contar comigo está bem.


Rosa: Obrigada eu vou conversar com ele também em casa... Diz Rosa se levantando pra ir embora.


Cecília: Faça isso... E qualquer coisa você me fala, obrigada pro ter vindo e desculpe se fui indelicada.


Rosa: Não foi, obrigada por tudo... Diz isso e sai.


Depois de alguns dias e de tanto Frazão insistir em sair os quatro, Claude concordou em ir e Janete convenceu Rosa de ir  também...


Rosa: Não sei onde eu tava com a minha cabeça que aceitei de sair com você, seu namorado que você acabou de conhecer e que já tá querendo me empurrar um amigo.


Janete: Para de reclamar, Rosa!! O amigo do meu delicinha veio da Europa não faz muito tempo, acabou de se divorciar tá meio perdido ainda em São Paulo.


Rosa: Ah tá então eu vou ser acompanhante de um europezinho rico metido a besta, já tô vendo tudo Janete.


Janete: Que isso, Rosa, é só um jantar ele não vai te agarrar não, eu te chamei porque sabia que você ia ficar sozinha em casa mesmo, que custava vim fazer companhia pra gente.


As duas entram no restaurante conversando, Janete logo avista a mesa onde está, Claude e Frazão...


Janete: Olha lá, eles... Falou puxando Rosa que ia bem devagar.


Janete: Boa noite, oi meu amor... Falou dando um selinho em Frazão...


Frazão: Oi minha linda, esse é meu amigo Claude.


Quando Rosa ouviu o nome do homem ela olhou bem pra ele, mas ele ainda estava de costas pra elas...


Janete: Não demoramos muito não né.


Claude: Não nem um pouco... Falou educadamente... Boa noite sou Claude Antonie Geraldy... Se apresentou com um lindo sorriso, se levantando para encará-las, Rosa ficou branca feito cera... Mas Claude continuou sorrindo... CONTINUA... RSRSRS...

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