A babá apaixonada..
O patrão charmoso…
O bebê fofo…
A namorada pegajosa...
A avó malvada e interesseira...
Claude era tio de uma menininha de nove meses, seu irmão
morrera num acidente de carro com sua esposa, a menininha ficou aos cuidados de
Claude, Rosa era a babá da menina, ela adorava aquela criança, fazia apenas
seis meses que cuidava da menina, mas já tinha um imenso amor pela pequenina,
talvez pelo fato dela ter perdido os pais assim tão cedo.
Rosa: Pobrezinha, dorme como um anjo, Dadi... Falou olhando a menina que dormia
tranquilamente dentro do berço.
Dadi: Aham, ela é muito boa menina mesmo.
Rosa: Como pode tão pequenininha e já ter que sofrer tanto
assim?
Dadi: Você gosta mesmo dela né?
Rosa: Sim, Dadi, eu também perdi meus pais muito cedo e sou
sozinha nesse mundo, ainda bem que ela tem o Dr. Claude... Falou se lembrando
do patrão, que era um homem lindo que tiraria o fôlego de qualquer mulher, mas
era um homem volúvel também.
Dadi: Dr. Claude gosta muito dessa bebezinha, acho que se ele
tivesse filhos seria um ótimo pai.
Rosa riu e disse...
Rosa: Filhos, Dadi??
Dadi: Ué?? E por que não?
Rosa: Porque eu acho que não está nos planos dele né, ele é um
homem que não se prende a nada.
Dadi: Quem sabe um dia ele se apaixone né... Falou sorrindo e
saiu deixando Rosa no quarto com a menininha.
Rosa: Duvido que um dia seu titio se apaixone por alguém...
Falou acariciando os cabelos lourinhos da menina.
Nesse momento Claude entra no quarto e diz...
Claude: Quem vai se apaixonar por alguém?? Perguntou sorrindo,
Claude tinha um poder de sedução muito forte, um simples sorriso dele, já
deixava Rosa flutuando.
Rosa: Ninguém, desculpa Dr. Claude, eu só estava pensando
alto... Falou nervosa. Claude sorriu ao ver que ela ficara vermelha com a
pergunta.
Claude: Como está nossa menininha? Falou se apoiando no berço
pra ver melhor sua sobrinha... Claude sempre tinha essa mania de falar “ Nossa
menininha”. Essa frase liberava uma espécie de transe em Rosa, quando se dava
conta já estava sonhando com Claude sendo seu marido e os dois cuidando daquele
anjinho...
Claude: Rosa?? Rosa?? O chamado de Claude a tirou daquele
sonho tão maravilhoso...
Rosa: Ham?? Sim...
Sim... Esta ótima, hoje ela falou papai... Disse sem pensar.
Claude se entristeceu ao se lembrar da tragédia que colocou um
fim na vida de seu irmão mais novo.
Rosa percebeu e disse...
Rosa: Desculpa, doutor.. Eu não deveria ter...
Rosa é interrompida por ele...
Claude: Não se preocupe ham, não precisa pedir desculpas, as
lembranças são inevitáveis... Claude ficou encarando Rosa como se quisesse
falar algo mais... Ele sorriu e disse... Bem vou tomar um banho, Frazon já esta
me esperando numa boate... Disse isso e saiu do quarto, Rosa suspirava cada vez
que via seu patrão, mas sabia perfeitamente que não podia nem pensar em se
apaixonar por ele.
Claude vivia sua vida intensamente, trocava de mulher como trocava
de roupas, ele trazia todos os dias uma mulher diferente para casa, sempre que
Rosa acordava no meio da noite, pra preparar a mamadeira da pequena Lia,
escutava as risadinhas abafadas vindo do quarto do francês...
Mais tarde Rosa já se preparava para dormir, tirou seu penhoar
ficando apenas de camisola, uma camisola simples que sua amiga Janete tinha lhe
dado de presente de aniversário, mas era a mais bonita que tinha então sempre
usava.
Claude bateu na porta, mas não esperou e logo foi abrindo.
Claude: Oii.
Rosa ficou envergonhada, pois ele nunca tinha visto assim só
de camisola, ela correu para pegar seu penhoar arrancando uma risada contida de
Claude.
Claude: Desculpe, só vim dar um beijinho de boa noite em Lia,
não precisa ficar assim tão envergonhada... Disse com um olhar sedutor a
olhando dos pés a cabeça.
Rosa ficou ainda mais envergonhada, colocou o seu penhoar
rápido, se cobriu se protegendo com as
duas mãos sobre seu peito, segurando o penhoar.
Claude: Calma!! Não sou nenhum tarado... Disse ele brincando.
Rosa: Desculpa só me assustei com sua entrada.
Claude: Eu que tenho que pedir desculpas, não posso invadir
assim o quarto de duas... Ele olhou pro berço e completou a frase... Mulheres...
Falou ainda num tom de brincadeira.
Claude ainda permaneceu olhando fixo nos olhos de Rosa e ela
disse...
Rosa: Da licença vou buscar água, às vezes a neném se acorda
com sede... Falou isso e saiu rápido dali, querendo fugir daquele olhar sedutor
de Claude.
Claude se virou em direção ao berço e sussurrou...
Claude: Parece que sua babá, é um pouco envergonhada, eu não
deveria estar falando isso pra você, mas ela de camisola não é de se jogar
fora... Disse isso e sorriu, depois de dar um beijo em sua sobrinha Claude saiu
para o alívio de Rosa que quando entrou no quarto ele já não estava mais lá.
A presença dele a perturbava, ela ficava meio tonta sem saber
o que fazer, aquele sorriso estonteante era definitivamente muito perigoso.
No dia seguinte Claude tomava café, já passava das nove da
manhã...
Dadi: Se divertiu ontem, doutor?
Claude: Ai Dadi, sempre as mesmas coisas, sempre os mesmo tipo
de gente, isso tá me enjoando um pouco.
Dadi: O senhor deveria se preservar mais, ainda mais agora que
essa mulher está querendo tirar nossa pequeninha.
Claude: Mulher intragável, ela não gosta da própria neta, não
tem o mínimo de amor.
Dadi: Ela não tinha amor nem pela filha, nem se viu ela chorar
no enterro...
Claude: Não vou permitir que Constância, tire Lia de mim.
Constância era avó materna da pequena Lia, uma mulher fria
incapaz de sentir amor pela própria neta, estava falando aos quatro ventos que
ia pedir a guarda da menina, certamente não por amor a menina, mas sim porque
Lia teria direito a herança do pai.
Dadi: Mas com certeza ela vai usar essa sua vida desregrada a
favor dela.
Claude: Eu sei Dadi, já vou tomar providências quanto a isso.
Onde esta Rosa?
Dadi: Foi passear com Lia na pracinha.
Claude: Acho que vou até lá.
Dadi: Doutor!! Falou num tom de reprovação.
Claude: O que foi Dadi?
Dadi: Eu tenho reparado seus olhares pra cima dessa pobre
moça, por favor, Dr. Claude ela gosta tanto de Lia, é tão dedicada, não vai
fazer nada que ela possa vir a se ofender e ir embora.
Claude: Mas o que é isso, Dadi? Até parece que sou um bicho
papon... Falou rindo.
Dadi: O senhor não tem jeito mesmo hein.
Claude: Non se preocupe, Rosa não faz o meu tipo... Falou isso
deu um beijo na testa de Dadi e saiu.
Na pracinha...
Claude: Bom dia... Falou chegando perto de Rosa, que já
ajeitava as coisas de Lia para poder ir embora.
Rosa: Doutor?? O senhor por aqui? Falou espantada, pois viu
bem a hora que ele tinha chegado e pensou que fosse dormir o dia inteiro.
Claude: Já vai?
Rosa: Já sim senhor, já está na hora de fazer a papinha de
Lia.
Claude: Deixa que eu te ajudo... Claude falou pegando a bolsa
cheia de brinquedos que Rosa havia levado.
Rosa: não precisa doutor, pode deixar eu levo.
Claude: Você vai empurrando o carrinho ok?
Rosa não discutiu e foi ao lado dele empurrando o carrinho.
Claude: Você pode falar com Rodrigo pra ele te trazer aqui cada
vez que você trouxer essas coisas, fica difícil assim sozinha.
Rosa: Ele não estava e eu não queria perder o solzinho da
manhã, faz muito bem aos bebes.
Claude sorriu e continuou a caminhar ao lado dela.
Claude: Você tem namorado Rosa?
Rosa: Não!! Falou tão rápido que até ela se espantou.
Claude: Hum, bem se você tivesse um namorado acho que não
daria muito certo né.
Rosa: Por quê?
Claude: Porque abusamos demais de você, fica direto com Lia,
quase não tem folga.
Rosa: Mas eu adoro ficar com ela... Falou sincera.
Claude: Já percebi isso, por isso não quero te perder... Falou
sedutoramente.
Rosa: Ham??
Claude logo se corrigiu e disse...
Claude: Não quero perder seus serviços de babá. Você já é
muito importante pro crescimento e desenvolvimento de Lia.
Rosa: Não se preocupe doutor, eu nunca vou sair de perto
dela... Falou ajeitando a menininha na cadeirinha do carro de Claude.
Claude: Quero te dizer que quando você precisar sair, resolver
algum assunto pessoal, pode pedir Dadi sempre vai dar um jeitinho de cuidar de
Lia, bem eu posso cuidar dela também...
Rosa sorriu e Claude chegou mais perto dela e disse.
Claude: Do que está rindo acha que não sou capaz? Falou bem
pertinho dela, Rosa estava encostada na porta do carro.
Rosa: Não foi isso que eu... Eu... Já não sabia mais o que
falar com a aproximação tão perigosa dele.
Claude sorriu ao ver que Rosa ficara vermelha como um
pimentão...
Claude: Sabe que eu gosto desse seu jeitinho? Nesse momento
Claude é interrompido por Nara.
Nara: Mon amour...
Claude revira os olhos e se vira pra Nara...
Claude: Olá cherry.
Nara: O que que tá acontecendo hein? Faz dias que eu ligo pra
você e você não me atende... Falou dengosa chegando perto de Claude.
Claude: Ham... Ando sem tempo, não é Rosa?
Rosa não sabia o que falar, estava diante de Nara que era uma
mulher bonita e sensual, nada tinha a ver com ela que era uma simples babá, ela
olhou pra Claude, só confirmou com a cabeça e subiu no carro, ficando ao lado
de Lia.
Claude foi obrigado a levar Nara, Rosa foi o trajeto todo
desviando seu olhar do casal, mas às vezes era inevitável, Nara praticamente
grudou em Claude não deixando nem ele dirigir direito.
Claude: Nara meu amor, por favor, eu preciso dirigir ham, em
casa matamos a saudades... Falou tirando o braço dela que estava no pescoço
dele, nesse momento ele não pode evitar olhar Rosa pelo retrovisor, Rosa baixou
a cabeça e fingiu estar ajeitando o cinto de segurança de Lia.
Ao chegarem em casa, Rosa pegou Lia no colo e foi direto para
a cozinha, Nara não pode nem esperar que Claude entrasse na sala de seu apartamento,
logo o puxou para o quarto...
Na cozinha...
Dadi: Mas que absurdo!! Falou Dadi indignada... Essa D. Nara é muito vulgar
mesmo, onde já se viu a essa hora puxar o Dr. Clodis pro quarto e ficar de
safadeza com ele...
Rosa dava papinha pra Lia sem fazer nenhum comentário...
Dadi: O que foi minha filha?
Rosa: Nada Dadi, só estou um pouco cansada, minha princesinha
tava com a corda toda hoje, não é meu bebê? Falou olhando pro bebê que sorria
com o agrado de Rosa.
Na manhã seguinte...
Frazão chamou Claude para uma conversa...
Frazão: Claude amigão eu não tenho uma notícia muito boa pra
você não.
Claude: Fala Frazão o que aconteceu?? Aquelas meninas que
marcamos de sair hoje ligaram desmarcando foi issi?
Frazão: Não Claude é pior.
Claude: Mon Die o dono da boate morreu e hoje non vai abrir,
eu sei que já acostumamos com aquela Frazão, mas a gente pode ir a outra só
hoje non tem problema.
Frazão: Não é nada disso francês deixa eu falar.
Claude: Tá bom, Frazão, fala enton...
Frazão: É a Constância...
Claude: O que essa bruxa fez agora ham?
Frazão: Ela cumpriu as ameaças dela e deu entrada com o pedido
da guarda da Lia, acho melhor você ir pensando na possibilidade de ter que se
afastar da menina...
Claude: Frazão, Frazão!! Ela só fez issi pra me provocar ela
non gosta da menina, esse tempo todo ela teve aqui apenas uma vez e foi pra me
pedir dinheiro ela nem olhou pra Lia, nem ao menos um telefonema ela da... Falou
Claude indignado com a ousadia da sogra de seu irmão.
Frazão: É mais eu conversei com o advogado dela e ele me disse
que ela está decidida a ter a guarda da neta.
Claude: E que juiz do mundo vai dar a guarda da minha sobrinha
para aquela bruxa interesseira, ham?
Frazão: Cabeça de juiz é muito incerta viu amigão, ela é a avó
materna e tem uma vida certinha enquanto você...
Claude: Você tá querendo dizer que eu tenho uma vida torta
Frazão? Que espécie de amigo é você, ham?
Frazão: Sou do tipo que fala a verdade.
Claude: Mon Die eu amo Lia, Frazão, eu non posso viver sem ela
non, você tem que me ajudar.
Frazão: Tem uma coisa que aumentaria suas chances em relação a
Constância.
Claude: O que fala Frazão, se tiver alguma coisa que eu possa
fazer pra ficar com Lia eu faço.
Frazão: Casar...
Claude: Casar?? Tá louco Frazão issi non né.
Frazão: Mas é a única forma, o juiz entenderia que você pode
dar um lar a Lia, papai, mamãe e filhinha isso arrasaria com os planos da
bruxa. Não precisa ser um casamento pra sempre, assim que você tiver a guarda
definitiva de Lia você pode pedir o divórcio, melhor ainda, você pode fazer um
acordo com a sua futura esposa.
Claude: Como assim?
Frazão: Pode dizer a ela que esse casamento é só por conveniência,
deixa claro que você não tá a fim de se amarrar em ninguém e só tá casando pra
ter a guarda da sua sobrinha.
Claude: Como que eu vou me casar, Frazão, com quem? Quem que
vai querer assim nessas condições?
Frazão: Como eu posso ajudar né francês agora com quem aí já é
com você, sei lá você tem tantas mulheres escolhe uma aí e casa.
Claude: Eu non posso me casar com nenhuma dessas mulheres que
eu saio non Frazão, depois elas non vão querer desgrudar do meu pé.
Frazão: Então você acha uma que se casa com você, sabendo que
esse casamento tem data pra começar e data pra terminar.
Claude: Um casamento arranjado, interessante... Falou Claude
com a mão no queixo pensando nessa possibilidade... Issi até que non é má ideia
ham.
Frazão: Então pensa em alguma louca que vai aceitar uma coisa
assim, porque essa é a sua única chance de ficar com a Lia...
Claude: Eu vou pensar em alguém.
Quando Claude chegou em casa naquela noite, a primeira coisa
que ele viu foi Rosa entretida ajoelhada no tapete brincando com Lia.
Ele sorriu ao ver a cena mas logo seu sorriso se desmanchou
quando ele viu Constância no outro lado da sala, sentada o esperando.
Claude: O que faz aqui? Falou bravo.
Constância: Isso são modos, Claude?
Claude: Não me venha com seu cinismo, fala logo o que você
quer?
Constância: Nossa!! Pra que tanta agressividade?
Rosa vendo que aquela discussão ia render, pegou o bebê e o
levou para seu quarto.
Constância: Olha aí o que você fez? Espantou a moça... Falou
irônica.
Claude: O que que você quer?
Constância: Não seja rude comigo, Claude, eu vim aqui pra
fazer um acordo com você.
Claude: Fala logo e vai embora.
Constância: Eu quero dez milhões de dólares, se me der essa
quantia eu assino um documento passando o meu direito de guarda para você,
evitamos esse desgaste de audiências, tribunais... Falou ela friamente.
Claude: Você é muito baixa mesmo.
Constância: Por quê? Assim todos saímos ganhando, você sabe
que eu não gosto de crianças...
Claude: Eu não vou comprar a minha sobrinha, pra mim ela vale
muito mais do que qualquer coisa.
Constância ficou furiosa e disse...
Constância: Então prepare-se para perder a guarda dela pra mim
nos tribunais, porque é isso que vai acontecer com essa vida de boêmio que você
leva.
Claude: Engano seu, eu já mudei e vou me casar... Falou
confiante.
Constância riu e disse...
Constancia: Não seja ridículo, você se casar?
Claude não gostou nada daquela risada irônica e disse com mais
firmeza ainda...
Claude: Já estou noivo, vai ser tão fácil arrasar com você nos
tribunais... Falou isso e sorriu satisfeito por ter percebido o sorriso irônico
de Constância se desmanchar lentamente.
Constância: E quem é a louca?
Nesse momento Rosa vinha descendo a escada com a mamadeira de
Lia nas mãos...
Claude não pensou duas vezes foi até ela e disse...
Claude: Mon amour!! Já disse pra você não usar mais esse uniforme
essa casa é sua, por favor, cherry.
Rosa: O que? Perguntou confusa.
Claude olhou pra Constância e disse...
Claude: Essa é minha noiva ham.
Rosa: O que?
Constância riu novamente só que agora mais intensamente...
Constância: Você só pode estar de brincadeira comigo, a babá??
Claude: Brincadeira nenhuma... Claude segurou Rosa pela cintura
e a beijou na frente de Constância que queria pular no pescoço do francês de
tanta raiva.
Rosa não estava entendendo nada, ela tentou se afastar dele,
mas ele a puxou para junto dele e aprofundou ainda mais o beijo, com uma das
mãos ele segurava sua cabeça e ditava o ritmo do beijo... CONTINUA... RSRSRS...
Essa fic tem futuro , parece ser muito boa
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