sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capítulo 18



Rosa sentiu-se fraca, seu ar parecia sumir de seus pulmões, suas pernas ficaram bambas...


Frazão vendo que ela estava parada e Claude sem tirar os olhos dela...


Frazão: Rosa..??


Mr. Smith: Vocês, já se conhecem?


Frazão viu que não era o momento expor Rosa e Claude ali, então disse...


Frazão: Rosa trabalhou como secretaria pra um grande amigo nosso...


Mr. Smith: Oh que ótimo.


Claude: Como vai, Rosa? Perguntou sem disfarçar, a olhando dos pés a cabeça.


Rosa: Muito bem, Dr. Claude!! Rosa estava branco feito um papel.


Claude: Doutor..??


Frazão: Rosa você esta linda... Falou sorrindo e pegando na mão de Rosa depositando um beijo carinhoso.


Rosa sorriu e disse...


Rosa: Obrigada, Dr. Frazão...


Frazão: Por favor, me chame só de Frazão...


Mr. Smith: Sente minha querida!! Você parece pálida, está se sentindo bem? Falou fazendo um gesto carinhoso que costumava fazer a Rosa, pois a considerava como uma filha, mas esse gesto nos olhos de Claude pareceram muito íntimos, o que fez a imaginação do francês voar...


Claude não conseguia tirar os olhos dela, ela estava cada vez mais constrangida e nervosa, mesmo desviando o olhar dele, ela sentia que ele não parava de encará-la.


Mr. Smith: Rosa? Rosa?? O velho americano a chamava pegando em sua mão.


Rosa: Desculpa!! Acho que é esse calor que tá me fazendo mal, da licença, vou ao toalete que já venho... Falou se levantando e saindo dali pra se acalmar um pouco.


Mr. Smith: Foi a mudança, acabamos de nos mudar para o Brasil, acho que ela já estava acostumada com o clima dos Estados Unidos.


Claude: Vocês se mudaram pra cá juntos?


Mr. Smith: Sim... Falou o velho americano inocente das intenções de Claude.


Claude se levantou e disse...


Claude: Enquanto ela se refresca vou fazer um telefonema, da licença... Falou e saiu dali direto para o banheiro feminino... Agora estou entendendo porque você me deixou... Falou dando um susto em Rosa que estava apoiada no lavatório do banheiro.


Rosa: Acho melhor você sair, esse aqui é um banheiro feminino...


Claude: Não me importo... Ele a olhou dos pés a cabeça, deixando Rosa sem jeito, ele disse... Você está linda!!


Rosa: Obrigada! Rosa o encarou, agora já tinha passado o susto do reencontro, podia muito bem enfrentá-lo...


Claude: Como foi?


Rosa: Como foi o que?


Claude: Onde você o conheceu? Quando tudo aconteceu hein?


Rosa: Eu não sei do que você tá falando.


Claude: Você parece feliz com sua nova vida, achou quem te desse uma vida muito melhor não foi?


Rosa: Onde você está querendo chegar com essa conversa? Do que esta me acusando? Falou calmamente.


Claude: De nada, me desculpe, não tenho nada a ver com sua vida... Os dois se olhavam intensamente... Eu fiquei tão preocupado com você, eu sabia que você não conhecia ninguém, como fui tolo não é?


Rosa: É só isso que você tem pra me dizer, Claude?


Claude: Você que me deve dizer alguma coisa não acha?


Rosa: Não!! Disse aparentando uma calma que não tinha... Não preciso, pois você já se encarregou de tirar suas próprias conclusões de como foi minha vida nesses anos, com suas insinuações maldosas, não é, Claude? Disse isso e saiu do banheiro.


Claude foi atrás dela...


Claude: Rosa? Rosa espera... Falou alcançando-a.


Rosa: Eu vim aqui pra um almoço de negócios, Mr. Smith precisa de mim... Falou e continuou a andar... Claude viu que aquela ali, não era a Rosa de cinco anos atrás, ela estava diferente não só na aparência, mas nas suas palavras, nas suas atitudes, até no jeito de andar, não tinha restado nada daquela Rosa frágil que ele conheceu, agora ela estava firme e decidida, segura e linda, mais linda do que nunca, constatou ele admirado.


Na casa de Nara...


Erci: E aí como vai sua vida com o Claude?


Nara: Ai amiga tá do mesmo jeito, o Claude mal me olha...


Erci: Ué, mas pensei que vocês estavam bem...


Nara: Eu faço de tudo, pra que ele se sinta bem ao meu lado, mas aquela mulher deve ter feito alguma coisa muito forte, porque ele passou esses anos todos sem tirar ela da cabeça.


Erci: Meu Deus!! Isso que é amor hein?


Nara: Eu o conheço, sei quando ele tá pensando nela, mas eu aproveito pra falar na cara dele que quem o ama de verdade sou eu, porque se ela o amasse ela estaria ali com ele.


Erci: E o que ele fala?


Nara: Fica com raiva de mim, porque ele não quer que toque no nome dela, mas depois eu sei muito bem como levar ele pra cama. Na cama nós nos completamos, ele faz amor comigo intensamente, como nos velhos tempos, mas no dia seguinte nem olha na minha cara, mas não vou desistir dele não, já passou tanto tempo, ela não vai mais voltar tenho certeza.


Erci: Ah ela deve tá por ai numa dessas lanchonetes xexelentas que tem muitas, como garçonete... Kkkkkk... Não se preocupa não amiga, essa você ganhou.


Nara: Você falando assim eu imaginei ela com aqueles bloquinhos nas mãos com a caneta atrás da orelha anotando o pedido daqueles homens fedidos, ai que horror...


Erci e Nara riam imaginando como estaria Rosa agora...


No restaurante, Rosa ficou pasma com o projeto, foi exatamente a ideia que ela deu a eles anos atrás, se lembrou perfeitamente do dia em que ela tentava agradar Claude, por ter entrado na sala dele sem ser anunciada, de repente se entristeceu, se lamentou mentalmente por ter feito tudo errado, deu muita importância ao que Claude achava, não se dando valor, podia até ter dado certo, se ela tivesse agido diferente...


Mr. Smith: E aí minha querida? A pergunta do americano a tirou daquela amargura com lembranças que ela fez questão de esquecer nesses cinco anos.


Rosa: Bem, eu não entendo muito de engenharia... Falou olhando pra Claude... Mas o projeto é muito lindo, permite que as pessoas possam realizar o sonho da casa própria, mas o meu trabalho é assessorar meu cliente nos lucros, não posso permitir que ele faça um investimento que não lhe de lucro ou então que venha a falhar, eu falo como economista, mas como mulher e ser humano que quer ajudar e fazer a diferença, eu apoio plenamente esse projeto.. Ela olhou para Frazão e disse... Frazão você pode fazer um levantamento de tudo que vai ser gasto nesse projeto, os lucros e benefícios que a empresa do meu cliente terá, as empresas Smith, não visam só os lucros, mas também sua reputação e credibilidade no mercado, não podemos entrar num projeto onde não sabemos quem vai dirigir quem vai ser responsável, há muito dinheiro envolvido, depois me manda esse relatório, por favor, com todos esses detalhes?


Frazão: Claro!!


Claude ficou o tempo todo olhando os lábios dela se mexerem, ela falava com tanta propriedade, com tanta segurança, que ele não acreditava estar vendo Rosa ali na sua frente...


Mr. Smith: Claude, eu acho que posso confiar em você, sei que você tem se mostrado um empresário de sucesso, mas eu não posso deixar de falar que não confio nem um pouco em seu sócio, Egídio... Rosa não fazia ideia de que Egídio era sócio de Claude..


Claude ficou sem graça quando viu o olhar dela pra ele...


Mr. Smith: Eu sei que deve ser difícil pra você, pois você tem um relacionamento amoroso com a filha dele, mas nos negócios... O americano continuou a falar, Claude viu a hora que Rosa baixou a cabeça quando entendeu perfeitamente que Claude tinha um relacionamento com Nara.


Claude: Isso não é problema nenhum, esse projeto é meu, leva só o meu nome, não fiz em conjunto com Egídio, ele é meu sócio sim, mas esse projeto é uma coisa particular minha, posso até considerar um dos meus maiores e melhores projetos de vida... Falou sem tirar os olhos de Rosa.


Frazão sorriu quando percebeu que Claude fez aquele projeto pra Rosa, e estava ali falando não declaradamente, mas expondo que esse projeto significava muito pra ele, porque foi ideia dela. Aquilo, já era um grande passo pra Claude assumir de vez o amor que sentia por ela...


Frazão: Mr. Smith, o senhor pode ficar tranquilo quanto ao Egídio, ele não vai ter participação nenhuma nesse projeto.


Mr. Smith: Bem mesmo assim preciso que Rosa examine com mais cuidado o projeto e esse relatório que ela lhe pediu.


Assim eles encerram aquele almoço, Rosa não via a hora de sair logo dali.


Rosa: Já vou...


Mr. Smith: Quer uma carona?


Rosa: Não, obrigada!! Petrus ficou de me encontrar num shopping perto daqui... Falou baixinho.


Mr. Smith: Ok então... Meus senhores tenham uma boa tarde... Falou cumprimentando Claude e Frazão...


Rosa: Boa tarde!! Claude estendeu a mão pra Rosa e ela pegou, sua mão estava gelada e ele apertou e ficou um tempo parado olhando pra ela... Rosa viu que ele via seu nervosismo estampado em seu rosto, tratou logo de retirar a mão, depois virou-se pra Frazão o cumprimentando também e saiu.


Mais tarde no shopping, Rosa tentou esquecer aquele reencontro com Claude, sabia muito bem que morando em São Paulo, que um dia teria que esbarrar com ele, só não imaginava que seria assim tão rápido e tão diretamente, mas ela tinha que se recuperar do susto que foi revê-lo, porque Petrus a esperava e ela ia se concentrar para não estragar aquela tarde.


Petrus: Você pode contratar um decorador sabia? Falou ele de um jeito brincalhão.


Rosa: Sabia... Disse sorrindo... Mas vai ser nossa casa, eu quero escolher esses detalhes... Rosa olhou pra ele e viu seu jeito divertido e disse... Você não gosta? Deve tá pensando no que tá perdendo de fazer enquanto esta aqui comigo escolhendo essas bobagens né...


Petrus: Kkkkkkk... Gargalhou ele a abraçando e disse... Não, meu amor, eu adoro sair com você pra fazer esse tipo de coisa, sabe que antes de te conhecer eu nunca relaxava assim dessa forma, nunca tive que sair pra comprar nada dessas coisas, eu aprendi muito com você, sei até combinar algumas coisas em um ambiente sabia? Disse sorrindo.


Rosa: Seu bobo para de rir de mim... Petrus parou de frente a ela e disse...


Petrus: Eu adoro esse seu jeito espontâneo, quando te conheci como executiva eu olhei pra você e vi que você tinha algo diferente das mulheres executivas que eu conhecia, as outras não sabem separar trabalho de vida pessoal, não se dão conta das coisas que perdem com isso, você não... Você é completa, nesses momentos de intimidade assim com você que tenho a certeza de que escolhi a mulher perfeita pra ser minha esposa, linda, carinhosa batalhadora, por isso eu te amo... Falou isso e lhe deu um beijo avassalador.


Na construtora...


Frazão: Quer conversar sobre o que aconteceu?


Claude: Ela tá diferente né?


Frazão: Tá linda, você quer dizer? Tá segura, tá responsável, competente, uma mulher incrível.


Claude: Não é mais aquela que eu conheci, no escritório de Coutinho, toda atrapalhada derrubando papeis em cima de mim. Aquela Rosa, não existe mais... Falou com tristeza na voz.


Frazão: Existe sim, Claude! Ela continua a mesma, viu o sorriso dela? Ela sorriu igual, com a mesma meiguice, com a mesma doçura que fez com que você se apaixonasse por ela naquela época, só que agora ela não é mais insegura, medrosa como você mesmo dizia antes.


Claude se levantou e ficou calado olhando pra janela...


Frazão: O que você sentiu quando a viu?


Claude: Muitas coisas... Se limitou a dizer só isso ao amigo.


Frazão: O que vocês conversaram no banheiro?


Claude: Nada demais. Eu falei que ela estava bonita, que tinha encontrado alguém que deu a ela uma nova vida e que ela estava gostando.


Frazão: O que você quis dizer com isso?


Claude: Nada, Frazon, não tenho nada pra comentar sobre a vida amorosa di Rosa.


Frazão sorriu vendo o ciúmes estampado nas feições do amigo...


Claude: Do que está rindo, ham?


Frazão: Você tá achando que ela tem caso com o velho é?


Claude: Non foi o que ele disse? Que vieram juntos dos Estados Unidos, eu só não sabia que ela teria coragem de ter um caso com um homem casado, justo com a mulher doente.


Frazão: Deixa de ser ridículo, Claude!! Você mesmo viu como ele ficou abalado com a morte da mulher, ele falou que veio junto com ela de uma maneira figurada, não que eles estivessem juntos como um casal, mas sim como chefe e funcionária que é o que ela é dele.


Claude: Não sei por que estamos falando disso, não tem importância nenhuma isso agora...


Frazão: Não?


Claude: Não... Falou com a cabeça baixa.


Frazão: A mulher da sua vida reaparece e você vai ficar ai de braços cruzados? É isso mesmo, Claude?


Claude: Para de falar besteira, Frazon.


Frazão: Para você meu amigo, de fazer besteira, acho que cinco anos foram o suficientes pra você entender isso ou vai querer mais cinco anos, dez??


Claude ficou pensativo...


Nesse momento Janete entra na sala de Claude...


Janete: Olá meus queridos, sentiram minha falta... Falou indo dar um beijinho em Claude depois em Frazão...


Frazão: Só esse beijinho no rosto que eu mereço depois de tanto tempo sem te ver?


Claude sorriu com a cara de pau de Frazão...


Janete: Frazão deixa de ser cínico, que sei muito bem com quem você ficou nesses três meses que eu passei fora, então meu querido nem perca seu tempo com suas cantadas baratas... Janete olhou pra Claude e o viu de cabeça baixa... O que que foi? Tem alguma notícia ruim?


Frazão: Não meu amor, muito pelo contrário, a Rosa apareceu...


Janete: O que?? Como assim apareceu, ela nem me avisou nada que viria pro Brasil!


Claude: Você passou três meses na África, como você queria que ela te avisasse...


Janete: Verdade, lá onde eu estava não tinha nem internet, mas em compensação tinha cada africano... Falou se abanando.


Frazão: Que pouca vergonha é essa? Janete mostrou a língua pra ele depois sorriu e disse...


Janete: Me conta como ela tá?


Frazão: Tá linda...


Claude se levantou e disse...


Claude: Será que vocês podiam ir conversar sobre isso na sala de vocês, eu preciso terminar o que eu tava fazendo.


Janete: Ain, chato!!


Frazão e Janete saem e Claude fica tentado a ligar para Mr. Smith e saber mais sobre Rosa, mas não sabia nem como começar a conversa.


Claude ficou pensando em tudo que Frazão lhe disse, ficou se lembrando de Rosa, aquele sorriso, o olhar, o jeito de falar, Frazão estava certo, ela continuava a mesma, debaixo daquelas roupas, daquele penteado, daqueles saltos enormes que a tornaram altiva, por trás daquela maquiagem e daquela segurança toda ela estava lá...


Á noite no apartamento de Rosa...


Rosa: Deixa eu te ajudar... Disse tentando pegar alguns ingredientes...


Petrus: Não, pode voltar pro seu computador terminar o que estava fazendo, hoje eu quero preparar um prato especial pra você.


Rosa: Hum, mas que noivo mandão que arranjei hein, tá bem, mas se precisar de ajuda, pode me chamar, tá bem... Falou dando um beijinho nele.


Petrus: Você não me disse como foi a reunião hoje?


Rosa: Ah... É... Rosa começou a gaguejar... Falou se afastando dele.


Petrus: O que foi? Falei algo que não devia? Era uma reunião secreta... Disse ele divertido.


Rosa: Não!! Não meu amor, claro que não, o projeto é muito bonito, Mr. Smith gostou muito, acho que ele lembrou das obras assistenciais que Mrs. Smith realizava.


Petrus: E quem é o mentor desse grande projeto, hein?


Rosa: Um engenheiro...


Petrus: Oh meu amor, que ele é um engenheiro eu sei, você mesma me falou ontem, quero saber quem é o nome dele, quem sabe eu conheço... Falou picando uma cebola.


Rosa: Claude... Quero dizer, Claude Antonie Geraldy, um francês...


Petrus: Conheço.


Rosa: Conhece?


Petrus: Por que o espanto, κόσμημα μου?? (minha pedra preciosa) Ele é um empresário famoso aqui no Brasil, acho que nunca fomos apresentados, mas já esbarrei com ele em alguma festa na Europa.


Rosa: Hum... Murmurou ela.


Petrus: Smith já fechou contrato com ele?


Rosa: Não, eu tô esperando uns relatórios do advogado do... Do...


Petrus: Do Claude?


Rosa: É...


Petrus: Querida!! Preste bem atenção em quem vai ficar responsável por todo o projeto, dizem que o sócio dele não é de confiança...


Rosa: Eu sei Mr. Smith já falou sobre isso, mas ele e o advogado dele garantiram que o sócio não está participando de nada.


Petrus: O Claude passou por uma fase muito ruim um tempo atrás...


Rosa: Ah é? Como assim?


Petrus: Perdeu muitos contratos, acho que a construtora quase faliu, perdeu a credibilidade, nesse ramo se ele perde a credibilidade depois fica ruim pra conquistar novamente.


Rosa: Mas por quê? O que aconteceu pra ele perder esses contratos?

Petrus: Bem a notícia que eu vi na época foi de que ele andava depressivo, bebendo, sei lá essas revistas mentem, não da pra acreditar em tudo, mas a notícia de que ele teve que vender a metade da construtora pra esse Egídio, foi porque ele já estava com a corda no pescoço.


Rosa: Faz tempo?


Petrus: Acho que uns cinco anos atrás... Rosa sentou na cadeira pálida... Petrus estava tão entretido com a comida que estava preparando que nem viu o estado de Rosa... Mas agora ele tá bem, tá recuperado, ele é competente no que faz e honesto isso que é o mais importante não acha? Falou e olhou pra ela. Rosa estava branca... Que foi meu amor... Falou indo até ela.


Rosa: Não foi nada eu tô bem, acho que foi só uma queda de pressão... Vou subir pra descansar um pouquinho antes do jantar...


Petrus a pegou no colo...


Rosa: Não precisa, eu vou caminhando.


Petrus: Não!! Deixa eu cuidar de você... Rosa encostou sua cabeça no ombro de Petrus e deixou ser levada por ele.


O grego a colocou na cama e disse...


Petrus: Você é muito teimosa, aposto que não se alimentou direito, fica quietinha ai, que eu vou terminar o jantar e depois venho ver como você está... Falou isso deu um beijo na testa dela e saiu do quarto, deixando Rosa descansar...


Na casa de Claude, ele não parava de pensar em Rosa, seu celular não parava de tocar, era Nara, ele se encheu e acabou desligando o celular.


Nara: Cretino, não adianta desligar o celular, eu vou ai que eu sei que você está em casa... Falou olhando pro celular.


Claude ficou olhando por telefone, não aguentou e ligou pra Mr. Smith.


Claude: Desculpa incomodar essa hora, Mr. Smith!! Mas...


Mr. Smith: Não é incomodo nenhum, pode falar...


Claude: Eu queria... Bem eu queria... Falava ele meio sem jeito de perguntar algo sobre Rosa.


Mr. Smith: Queria o que?


Claude: O senhor falou que sua assessora se mudou junto com o senhor...


Mr. Smith: Rosa? Você quer falar com Rosa?


Claude: Sim!! Ela se encontra aí com o senhor?


Mr. Smith: Não!! Ela está no apartamento dela, alguma coisa sobre o projeto? Claude vibrou por dentro por saber que Rosa não morava com o velho americano.


Claude: Sim... Mentiu ele.


Mr. Smith: Bem eu posso te passar o endereço dela, com certeza eles estão em casa agora.


Claude: Eles?


Mr. Smith: Sim, ela e o noivo dela o Petrus...


Claude: Noivo?? CONTINUA... RSRSRS...

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