terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Capítulo 15

Claude sentou na cadeira da ponta da mesa de reuniões e começou a mostrar alguns projetos.


Frazão: Claude, você pode vir aqui comigo um instantinho, enquanto o cliente analisa os projetos? Falou levantando...


Claude: Com licença... Levantou e foi com Frazão pra fora da sala.


Frazão: Meu Deus, Claude!! O que você acha que estava fazendo? Olhe seu estado? Falou Frazão pegando no terno de Claude que estava todo amassado.


Claude: Mon Die, só me atrasei um pouquinho, ham...


Frazão: Claude!! Para de ficar querendo se enganar, você tá horrível, acho que você bebeu a noite toda né, porque o  cheiro de bebida tá tão forte que deve até ter  feito Silvia desmaiar...


Claude: Não me enche Frazon, nunca nem minha mãe pegou assim no meu pé, nem esposa eu quis pra ficar regulando a minha vida.


Frazão: Tá assim tão difícil viver sem ela, porque você não deixa de ser tão cabeça dura e vai atrás dela, hein?


Claude: Isso non tem nada a ver com ela, eu me atrasei e pronto, meu relacionamento com essa mulher já deveria ter acabado a muito tempo... Falou zangado.


Frazão: Aham, você tá tão bem que nem o nome dela você consegue pronunciar...


Claude: Me deixa em paz... Gritou ele pro amigo que saiu da sala.


Claude viu que todos da construtora pararam o que estavam fazendo pelo susto que levaram com grito dele.


Frazão: Vamos entrar!! Antes que o cliente desista do negócio... Falou indo na frente deixando Claude para trás olhando seus funcionários.


Mais tarde na casa de Nara...


Nara: Jura papai?


Egídio: Bem, pelo menos é o que andam falando lá na construtora, que Claude anda tão perdido que tem até esquecido as reuniões importante.


Nara: Me fala como foi o chute na bunda que ele deu na baranga?


Egídio: O que eu ouvi, foi que ela não aguentou as grosserias dele, arrumou as coisas e foi embora.


Nara: Ótimo... Disse Nara sorrindo.


Egídio: Sabe que até eu, tô gostando desse desleixo do Claude, assim ele perde terreno nos negócios e não vai ter como recusar minha oferta de sociedade.


Nara: Que maravilha, tá tudo dando certo... Falou pulando de alegria.


Naquele mesmo dia Rosa decide ir ao orfanato...


Rosa: Qualquer coisa pra mim já tá bom, eu só não quero ficar em São Paulo, acho que preciso de um tempo longe dessa agitação da cidade grande... Falou ainda abatida, pelas noites que não conseguia dormir pensando em Claude.


M. Superiora: Entendo... Falou uma freira que aparentava ter mais de sessenta anos, com um olhar bondoso... Temos uma escolinha aqui você pode dar aulas assim como você fazia antes de ir trabalhar naquele shopping, se quiser pode morar conosco.


Rosa: Obrigada madre, eu nem sei como agradecer.


M. Superiora: Mas você não pode se esconder do mundo assim pra sempre minha filha, um dia você vai ter que cuidar de você, do seu futuro.


Os olhos de Rosa brilhavam pelas lágrimas que teimavam em brotar, já não sabia se existia futuro para ela, estava tão perdida.


A madre fez uma pausa colocou o dedo indicador na testa como se estivesse pensando em algo importante, depois abriu um sorriso e disse...


M. Superiora: Minha querida, acho que tive uma grande ideia...  Falou sorrindo.


Rosa: O que, madre?


M. Superiora: Acho que eu conheço um casal muito bondoso que vai te ajudar, espere só eu dar uns telefonemas.


Rosa ficou apreensiva, mas confiava na pessoa que a acolheu quando seus pais morreram naquele terrível acidente de carro.


Depois de vários telefonemas a madre finalmente conseguiu localizar o tal casal americano, um casal que não tinha filhos, que sempre ajudou o orfanato com donativos e com muito carinho também, pois quando vinham ao Brasil nunca se esqueciam de visitar aquela instituição...


M. Superiora: Pense na proposta minha filha, vai ser muito bom pra você, depois entre em contato comigo, mas não demore muito, vamos aproveitar que semana que vem Mr. Smith virá ao Brasil a negócios e poderá te conhecer, o que acha?


Rosa: Eu vou pensar sim... Falou sorrindo e se sentindo mais protegida, mesmo sem conhecer o casal de americano que concordou em ajudá-la, já sentia um enorme carinho por eles, pela nobreza de ajudar quem precisa.


Mais tarde em casa de Janete...


Janete: Nunca pensei falar isso, mas ele tá péssimo.


Rosa: Como assim? Perguntou preocupada.


Janete: Promete que não vai lá correndo atrás dele né?


Rosa: Prometo, mas me conta como ele tá, por favor?


Janete: Bem... Hoje mesmo foi o maior comentário lá na empresa, ele chegou atrasado pra uma reunião, coisa inédita né, porque ele nunca se atrasou, além disso, ele chegou com a mesma roupa que estava ontem, tava todo amarrotado e o cheiro de bebida empesteou o ambiente.


Rosa: Meu Deus!! Ele tá bebendo?


Janete: Não vai ficar com pena dele agora né?


Rosa baixou a cabeça e Janete continuou...


Janete: Frazão chamou a atenção dele, por ele estar se comportando assim, mas ele gritou tão alto com Frazão que Frazão saiu de perto dele... Deve tá sentindo sua falta, mas não admite nem pra ele mesmo não é?


Rosa: Claude é muito orgulhoso...


Janete: Azar dele né, vai te perder por orgulho. Amiga eu sei que você ainda o ama loucamente, mas você não merece isso... Você tem condições de levar uma vida ótima e tranquila ao lado de alguém que te ame de verdade.


Rosa não disse nada...


Janete: Como foi lá no orfanato?


Rosa: É... Eu queria mesmo falar com você sobre isso...


Janete: A não amiga, diz que não vai pra lá... Eu sinceramente acho besteira você se enfiar no interior, só pra fugir de se encontrar com o Claude por mim, você ficaria aqui eu posso te arrumar um emprego, você continua estudando que tal?


Rosa: É que eu recebi uma proposta, pra ir trabalhar fora do país...


Janete: O que?


Rosa explicou a Janete que a M. Superiora pediu ajuda a um casal de americanos, por coincidência eles estavam precisando de uma secretária particular, ofereceram o emprego a ela, sem nem ao menos conhecê-la, só por terem um carinho enorme pelo orfanato e conhecerem muito bem a M. superiora que dirigia aquela instituição.


Janete: Mas nos Estados Unidos, amiga? Perguntou ela desanimada sentindo que perderia a companhia de sua amiga.


Rosa: Eu tô pensando ainda, não decidi nada, semana que vem Mr. Smith vem ao Brasil pra resolver alguns negócios e pra me conhecer e saber minha resposta, não conta pra ninguém pelo menos por enquanto.


Janete: Claro amiga, bem... Se for pro seu bem, então só me resta dizer boa sorte né... Falou isso e abraçou a amiga que ainda estava muito fragilizada com tudo que estava acontecendo.


Os dias se passaram...


Claude continuou desnorteado, quase não aparecia na construtora, estava num estado deplorável, mas mesmo assim não admitia que estava sofrendo...


Janete: O Claude não veio hoje de novo? Falou ao entrar na sala de Claude.


Frazão: Não cancelou tudo, almoço que tínhamos com uns engenheiros das obras do litoral, cancelou uma reunião importantíssima com um cliente chato, que não sei não, depois dessa ele vai com certeza cancelar o contrato com a gente.


Janete: Puxa!! Eu preciso concluir um projeto que ele me pediu, mas não posso sem que ele veja e de a opinião dele... Falou sentando na cadeira de frente pra Frazão.


Frazão: Ele tá sofrendo muito Janete.


Janete: Rosa também, só que ela não vai se humilhar pra ele, acho que chegou a vez dele ceder né.


Frazão: Eu imagino o quanto ela tá sofrendo, o Claude é cabeça dura vai perder a mulher que ele ama, por causa de orgulho besta.


Janete: Será que ama mesmo?


Frazão: Ama sim, tenho certeza, mas é orgulhoso demais pra admitir isso, medroso também, ele insiste em vestir essa armadura de homem durão, mas no fim tá lá entrando numa depressão, bebendo esquecendo até dos negócios.


Janete: E vai perder a Rosa para sempre...


Frazão: Você acha que não tem volta mesmo?


Janete: Rosa tá muito magoada, ferida o Claude tinha que ir conversar com ela e prometer que ia mudar, mas isso nós sabemos que não vai acontecer não é?


Frazão baixou a cabeça...


Frazão: Mas a Rosa sempre foi tão compreensiva, o amava tanto, perdoava muitas coisas..


Janete: É um dia cansa né, Frazão, ela cansou de ser humilhada e isso vai acabar dando uma reviravolta na vida dela...


Frazão: O que você esta querendo dizer com reviravolta?


Janete se conteve porque viu que já estava falando demais...


Janete: Nada, Frazão será que eu vou ter que ir lá no apartamento dele? Pra levar esses projetos pra ele ver... Falou tentando mudar de assunto.


Frazão: Acho que sim.


Claude não queria ser incomodado por ninguém, então naquela noite decidiu dar folga a Dadi, pois queria ficar sozinho... Pegou uma garrafa de whisky e foi para seu quarto, lá ele se refugiava, escondia de todos o que realmente estava sentindo, ficava observando a lua que estava linda naquela noite.


E se lembrando das tantas vezes que ele e Rosa ficaram ali naquele mesmo lugar ele abraçado a ela e os dois observando as noites estreladas...


Enquanto isso na casa de Nara...


Egídio: Aonde vai?


Nara: Fazer uma visitinha ao Claude... Disse isso e saiu Nara ainda tinha a chave do apartamento de Claude, da época que os dois namoravam...


Ela sabia que ele estava sozinho em casa e usou sua chave para entrar no apartamento do francês...


Nara entrou e viu que não tinha ninguém na sala e tudo estava escuro...


Ela sabia muito bem onde ficava o quarto de Claude e foi até lá...


Claude: O que está fazendo aqui? Como entrou? Falou Claude indignado pela petulância dela.


Nara: Calma, Claude, eu sabia que você estava sozinho, só achei que estivesse dormindo, por isso usei minha chave, aquela antiga, só queria te olhar, fazer um carinho em você, só isso, olha toma a sua chave... Falou ela fingindo um arrependimento, pra ver se Claude não a expulsava dali.


Claude pegou a chave dela e disse...


Claude: Quero ficar sozinho por isso saia daqui.


Nara: Deixa eu ficar só um pouquinho, eu sei que você tá precisando de uma pessoa por perto, deixa eu cuidar de você, Claude.


Claude: Mon Die será que não vou ter paz na minha própria casa... Nesse momento toca a campainha...


Claude desce pra atender, pois lembra que Dadi não está em casa.


Claude: Janete!!


Nara vê pelo alto da escada que era Janete e não perde a oportunidade de descer, pra Janete pensar que ela já estava íntima de Claude novamente.


Janete: Desculpa!! Não queria atrapalhar. Falou vendo Nara descendo.


Nara: Mas está atrapalhando sim.


Claude: Cala boca!! Falou zangado olhando pra Nara.


Nara: Ai meu amor, a gente tava se entendendo tão bem...


Janete: Bem eu só vim aqui pra deixar esses projetos, você vê o que precisa ser mudado, depois você me fala... Falou deixando os projetos em cima da mesinha e foi saindo.  Claude foi até ela e disse.


Claude: Como ela está? Perguntou encostado na porta.


Janete: Rosa está bem, da licença preciso ir...


Claude: Eu sei o que você vai dizer a ela, acho bom mesmo ela saber que eu estou muito bem também... Falou isso e fechou a porta.


Janete saiu dali furiosa com o que viu, chegou em casa ainda ofegante e nervosa achando que Rosa estaria na faculdade, começou a falar sem parar sozinha...


Janete: Mas é um cretino mesmo, tomara que essa Nara o atormente bastante pro resto da vida dele.


Rosa: O que? Perguntou aparecendo na sala.


Janete: Ai que susto, achei que não estivesse em casa.


Rosa: Não fui pra faculdade estava no hotel dos americanos lembra? Eles chegaram hoje.


Janete: Hum... Murmurou ela sem graça... Ai eu tô morrendo de calor, vou tomar um banho... Falou querendo fugir do olhar de Rosa.


Rosa: Você estava falando do Claude? Você esteve com ele?


Janete não teve como mentir pra Rosa, falou tudo que viu e o que ouviu...


Rosa ficou arrasada...


Janete: Ainn como eu sou bocuda mesmo, não devia ter te falado nada... Disse arrependida quando viu Rosa tão triste... Vamos mudar de assunto, me conta como foi com os americanos?


Rosa: Foi bom eles são maravilhosos, acho que vou me dar muito bem com eles.


Janete: Então você já decidiu?


Rosa: Acabei de me decidir... Falou isso e foi para o quarto chorar.


Assim que Janete saiu Claude tratou logo de colocar Nara pra fora, trancou a porta e interfonou para o porteiro dizendo para não deixar ninguém subir se isso acontecesse ele perderia o emprego...


Porteiro: Sim senhor... Disse com medo.


No dia seguinte Rosa deu a resposta aos americanos que iria com eles sim, seria a secretária particular do casal.


Claude dormiu até tarde, não indo de novo pra construtora, passou os dias daquela forma, não querendo falar com ninguém...


Dadi não aguentando mais ver o sofrimento do patrão e sabendo também que Rosa estaria sofrendo muito, decide interceder ela vai até a casa de Janete conversar com Rosa, que abre a porta e diz...


Rosa: Dadi!!


Dadi: Posso entrar D. Rosa?


Rosa: Claro Dadi, entra... Diz Rosa abraçando a Dadi.


Dadi: Eu vim ver como a senhora está, mas já vi que está igual ao doutor.


Rosa: O que o Claude tem Dadi??


Dadi: Tristeza, a mesma que eu vejo estampada nos seus olhos...


Rosa: Isso vai passar Dadi...


Dadi: Um amor como o de vocês não passa D. Rosa.


Rosa: Como o meu você quer dizer...


Dadi: Ele te ama muito, precisa ver como ele tá sofrendo.


Rosa: Ele me disse coisas horríveis, Dadi...


Dadi: Tudo da boca pra fora.


Rosa: Não foi não Dadi, são coisas que não sei se um dia serei capaz de esquecer, eu fecho os olhos e fico ouvindo ele me falar aquelas coisas...


Dadi: Ele tá arrasado, tenho certeza que já se arrependeu.


Rosa: Eu duvido muito.


Dadi: Vai lá em casa ver ele D. Rosa, perdoa ele.


Rosa: Não Dadi, ele me disse coisas que me magoaram demais, se ele tivesse arrependido mesmo ele teria me procurado se não veio é porque eu não faço falta pra ele.


Dadi: Mas pode acreditar que ele tá sentindo muito a sua falta.


Rosa: O Claude é egoísta demais pra sentir falta de alguém Dadi eu vivi minha vida em função dele e eu tive algum valor por isso? Não eu fiz tudo o que eu podia pelo nosso amor, só que eu descobri que só eu amava...


Dadi: Mas ele te ama...


Rosa: Engano seu Dadi, você que o ama demais e o vê como uma pessoa melhor do que ele é realmente eu sei por que eu fazia a mesma coisa.


Dadi: Tenta mais uma vez, a última... Insistiu Dadi... Não sei o que vai ser dele sem a senhora.


Rosa: Eu tentei de tudo Dadi, eu tive esperando ele me procurar, mas também já desisti, eu decidi que vou tocar a minha vida eu vou deixar o Claude pra lá.


Dadi: Pensa melhor D. Rosa não desista do amor da sua vida.


Rosa: Eu já desisti Dadi, eu vou seguir a minha vida e ele vai seguir a dele, do jeito que ele tanto quer sem ninguém pra dividir nada eu não posso viver assim.


Dadi se levanta pra ir embora e diz...


Dadi: Eu tô indo porque não posso demorar muito...


Rosa: Que falta de educação a minha, nem te ofereci nada né Dadi?


Dadi: Eu só vim mesmo pra ver como a senhora estava, mas pensa bem D. Rosa as vezes na vida a gente tem que engolir o orgulho para ser feliz o pro resto de nossa vida...


Rosa: Não tem mais o que eu pensar, eu fiz tudo o que eu podia e o que eu não podia na minha vida como Claude todo o que eu fiz foi engolir o meu orgulho eu sempre me rastejei aos pés dele agora eu cansei não quero mais isso pra mim, eu vou tentar ser feliz bem longe dele.


Dadi: Eu gosto tanto da senhora, queria que vocês ficassem juntos...


Rosa: Eu também gosto muito de você, eu também queria muito que isso tivesse sido possível, mas na vida nem sempre podemos ter aquilo que queremos né?


Dadi: Bem eu já vou... Diz Dadi dando um abraço em Rosa... Pensa só mais um pouquinho... Rosa não responde nada, pois já tinha tomado a sua decisão...


Na manhã seguinte... Claude havia levantado mais cedo, pois Frazão o ameaçou dizendo que não iria mais justificar nenhuma falta dele com os clientes que se ele não fosse pra construtora naquele dia, ele também o abandonaria.


Dadi: O senhor devia procurá-la... Falou servindo café ao patrão.


Claude: Não sei do que está falando... Falou Claude com o jornal nas mãos sem olhar para Dadi.


Dadi: Ela também deve estar sofrendo.


Claude: Por favor, Dadi!! Não quero ser grosseiro com você, portanto sirva meu café em silêncio... Falou com a expressão dura.


Dadi: Quer saber? Fui lá conversar com ela ontem, ela está tão magoada e ferida, tá de dar pena o estado dela... Desabafou Dadi.


Claude: Você não tinha esse direito, Dadi... Gritou ele levantando da cadeira.


Dadi: Mas eu fiz, fui pedir pra ela vir falar com o senhor.


Claude: Você não devia ter feito isso, ela vai pensar que eu que te mandei lá...


Dadi: Ela sabe que o senhor não faria isso, doutor eu o conheço desde que era um menino, o criei como se fosse meu filho, eu sei que está sofrendo, vai lá conversa com ela, garanto que se o senhor for lá pedir desculpas das coisa que disse ela volta.


Claude: Chega!! Falou irritado... Eu não vou atrás dela, assunto encerrado, espero nunca mais tocar nesse assunto aqui em casa ouviu bem? Disse isso e saiu batendo a porta forte.


Claude chegou ao estacionamento apoiou sua cabeça no volante, não aguentou e chorou..


Claude foi pra construtora cumpriu com o que tinha que cumprir e foi embora, a noite Dadi o repreendeu por ele estar bebendo de novo.


Dadi: Vou servir a comida... Falou pegando o copo das mãos dele.


Claude: Não quero jantar.


Dadi: De novo?


Claude: Tô sem fome.


Dadi olhou pra ele que tinha a aparência cansada e abatida...


Dadi: Vai lá conversar com ela vai.


Claude: Já disse pra não tocar mais nesse assunto.


Dadi: Está bem, o senhor é que sabe... Falou dando o copo de novo pra ele e saiu.


Claude não sabia o que fazer, andou de um lado pro outro pegou as chaves do carro e saiu...


Na casa de Janete...


Janete: Já vai... Falou indo atender a porta.


Claude: Onde ela está? Preciso falar com ela... Falou entrando rápido no apartamento que nem deu tempo de Janete falar nada... CONTINUA... RSRSRS...

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