terça-feira, 22 de abril de 2014

Capítulo 8

Claude entrou na sala de reuniões bufando de raiva...


Frazão: O que foi, Claude?


Claude: Nada, vamos começar a reunião...


Freitas: Calma o Freitas já está vindo.


Claude: Que se dane o Freitas, ele que fique com a namoradinha dele.


Frazão: Calma, posso saber que bicho te mordeu, você tava tão feliz de repente parece que desmoronou em cima de um formigueiro.


Claude: Cala a boca, Frazon!! Gritou Claude.


Frazão: Que gênio detestável, você tem... Falou saindo bravo.


Claude jogou no chão os papéis da mesa...


Claude: Idiota, idiota, como fui idiota.


Na sala de Freitas...


Rosa estava triste...** Dio Santo, ele acha que sou namorada do Dr. Freitas...**


Freitas: O que foi Rosa?


Rosa olhou pra ele com os olhos vermelhos e disse...


Rosa: Todos pensam que somos namorados, isso não é verdade.


Freitas: Não se preocupe com isso, eles vão ver que não é verdade e vão parar de falar.


Rosa: Mas O... O...  Não sabia nem ao menos como se referir a respeito de Claude.


Freitas: Você ficou com medo do Claude né? Não precisa ficar assim, ele tem essa cara de lobo mau, mas no fundo ele é legal, só está passando por uns momentos difíceis.


Rosa começou a chorar...


Freitas: Não chore, não há motivos pra isso... Falou tentando consolá-la.


Na sala de reunião...


Claude: Janete, se o Freitas não estiver aqui em um minuto vou começar a reunião sem ele... Disse isso e desligou antes que Janete falasse alguma coisa.


Janete se levantou e foi para sala de Freitas...


Janete: Desculpa incomodar, mas o Dr. Claude está lhe chamando para a reunião... Falou após ter batido na porta.


Freitas: Preciso ir, mas não chora mais, tá bom... Falou isso e saiu.


Rosa ficou perdida, não sabia o que fazer, Silvia notou sua tristeza.


Silvia: O que foi? Ficou triste de repente.


Rosa: Não é nada, você pode me ensinar o trabalho... Falou sentando ao lado de Silvia.


Na reunião...


Claude: Quero que os advogados agilizem isso.


Freitas: Claude, você não pode tirar aquelas pessoas de lá assim.


Claude: Como não posso?


Frazão: Você pode só que isso vai repercutir de forma negativa pra construtora Claude, parece que eu e Freitas estamos falando com a parede, você não escuta a gente... Falou Frazão nervoso.


Claude: Não quero saber, eu não estou fazendo nada contra a lei, eu exijo que vocês dois como advogados tomem as devidas providencias..


Frazão: Como você é teimoso.


Freitas: Eu falei com seu pai ele não concordou com isso.


Claude: Com meu pai me entendo eu, você não tem que se meter.


Freitas: Não precisa ser hostil comigo, Claude!! Meu trabalho aqui é proteger os interesses da empresa e isso que você quer fazer vai prejudicar e muito a imagem da empresa.


Claude: Eu já decidi.


Freitas: Acho melhor marcamos outra reunião, com a participação do Dr. Henrique.


Claude já estava se segurando pra não pular no pescoço de Freitas, mas quando ele não aceitou sua decisão foi a gota d’água.


Claude voou pra cima de Freitas como uma raposa.


Claude: Já disse pra deixar meu pai fora disso... Disse pegando Freitas pelo colarinho.


Freitas: Me solta, Claude, seu idiota!!


Frazão segurou Claude dando espaço para que Freitas, se afastasse dele.


Frazão: Calma, Claude! Janete olhava tudo assustava...


Os dois enfim se acalmaram... Claude se recompôs e sentou em sua cadeira.


Freitas: Tá ficando louco, Claude? Por mim já dou essa reunião por encerrada... Falou pegando seus papéis e saindo da sala.


Frazão: Janete, você pode sair também... Janete se levantou e saiu em seguida, Frazão olhou para Claude e perguntou... O que que houve? Por que essa agressividade toda?


Claude: Me deixa, Frazon. Eu quero ficar sozinho.


Frazão: Mas, Claude...


Claude: Por favor...


Frazão viu que Claude não estava bem e decidiu não questionar mais nada e fez o que ele pediu, saindo da sala.


Na mansão...


Henrique: Eu preciso que ela venha de novo aqui.


Freitas: Está bem, vou dizer a ela ir levar outros documentos...


Henrique: Faça isso!! Falou o velho feliz... Desligando o telefone.


Mais tarde na construtora...


Depois que Silvia a ensinou a mexer no computador e arquivar todos os documentos. Todos saíram pra almoçar, menos Claude, Rosa viu que podia ir falar com ele sem que ninguém a visse... Ela vai atrás de Claude na sala dele pra se explicar ela bate na porta e entra e ele estava de novo com seu mau humor habitual...


Rosa: Eu quero falar com você.


Claude: Acho que nós não temos nada pra falar... Falou sem nem ao menos olhá-la.


Rosa: Tudo isso é mentira eu não sei da onde tiram isso que eu sou namorada do Dr. Freitas...


Claude se irritou com ela e disse...


Claude: Como você foi capaz, hein? Você sabia de toda minha história com Nara e mesmo assim fez o mesmo.


Rosa: Eu não fiz nada, eu não sou namorada do Dr. Freitas eu juro.


Claude: Mentira, eu vi o olhar dele preocupado em cima de você, eu vi o jeito que ele saiu de uma reunião semana passada, só pra ver você.


Rosa: Não!! Não eu nem ao menos o conhecia.


Claude: Como eu me iludi com você, pensei que fosse diferente.


Rosa: Não faz assim comigo, eu juro que não tenho nada com ele, eu nunca o tinha visto até uns dias atrás quando vim trabalhar aqui.


Claude: Enton o casinho é recente?


Rosa: Não existe caso nenhum entre mim e o Dr. Freitas, ele só me ofereceu um emprego e eu tava precisando muito do emprego, eu aceitei e vim trabalhar aqui só isso.


Claude: Enton você nunca viu o cara, ele aparece do nada e te oferece um emprego e você quer que eu acredite que non existe intenson nenhuma por trás dissi se é que é mesmo verdade essa história?


Rosa: Você não pode me tratar assim, você nem me conhece eu nunca mentiria pra você.


Claude: Você está certa eu non te conheço, mas eu posso ver que você é exatamente igual esse tipo de mulher que quer usar um homem rico e poderoso como eu pra se dar bem.


Rosa: Eu não admito que fale assim comigo... Falou Rosa mais alto.


Claude: Não grite, porque você não está naquele cortiço.


Rosa: Quem é você pra falar em honestidade, você não foi honesto comigo, não me falou quem era.


Claude: Você acha o que? Que eu saio por aí falando quem eu sou, eu mal te conhecia. Eu falei que íamos conversar hoje não falei?


Rosa baixou a cabeça...


Claude: Eu ia falar quem eu era, que ingênuo eu fui, né? Você já sabia e fingia que não sabia.


Rosa: Como eu poderia saber quem você era? Eu nem ao menos sabia o seu nome, o Dr. Egidio sempre me mandava fazer serviços na rua, como aquele dia no restaurante e como quando fui à fazenda eu mal parava aqui dentro.


Claude: Você non quer me fazer acreditar nisso non é mesmo? Perguntou irritado.


Rosa: Você tinha me visto aqui dentro da construtora? Claude não teve resposta... Então como eu poderia ter visto você?


Claude: Impossível você trabalhar dentro da minha empresa e non saber quem sou eu.


Rosa: Vai ver que realmente eu sou muito burra né? Porque se eu tivesse prestado atenção na sua fama aqui dentro da construtora, eu saberia que aquele cavalo que eu conheci só poderia ser você.


Claude: Ah enton eu sou o assunto preferido de vocês na hora do cafezin?


Rosa: Eu não o conhecia por isso nunca dei minha opinião ao seu respeito, mas agora eu garanto que posso contribuir com vários adjetivos pra você, como falar que além de grosso você é um grande idiota que não sabe diferenciar as mulheres e que pode tá perdendo uma coisa que realmente foi maravilhosa em nossas vidas por causa dessa sua enorme cabeça dura... Disse com os olhos vermelhos Claude a olhou e viu que era sincero aquele choro, mas seu orgulho logo se salientou fazendo com que ele fechasse a cara dizendo...


Claude: Serafina non é esse o seu nome? Enton Serafina eu non to disposto a escutar o seu showzin acho que você deveria guardar ele pro seu namoradin que alias, deve tá te procurando, enton se você me der licença...


Rosa: Eu vou sair mesmo, não tem porque eu ficar perdendo meu tempo com você... Diz Rosa e sai com os olhos cheios de lágrimas.


Freitas estava na recepção quando vê Rosa saindo da sala de Claude chorando...


Freitas: O que houve?


Rosa: Nada!! Falou com a cabeça baixa.


Freitas: Ele te maltratou né? Rosa não disse nada... O Claude é um grosso mesmo, é melhor você ficar longe dele, você é minha secretária, não vai precisar ficar fazendo trabalho nenhum pra ele diretamente.


Rosa: Que bom! Disse desanimada... Assim como Dr. Egidio ele também não gosta de mim.


Claude que estava vendo os dois pelo vidro da sua sala ficou mais irritado ainda, quando viu Freitas sorrindo pra ela...


Claude: Ela ainda tem a cara de pau de dizer que não tem nada com ele, fingida... Falou saindo da sala pra ver se escutava o que Freitas falava com ela.


Freitas: Já conversei com o Egidio, ele não vai mais se meter com você, agora animo, você está sob minha proteção... Disse sorrindo, Rosa só fez um aceno com a cabeça, Claude estava com a porta entre aberta ouvindo, fez cara feia e resmungou...


Claude: Como esse Freitas é idiota.


Freitas: Já almoçou??


Rosa: Não!


Freitas: Então vamos, vou te levar num restaurante aqui perto... Rosa acompanhou Freitas e os dois saíram.


Claude não se conteve, ficou furioso...


Claude: Ah então o casalzin vai pra um lugarzinho romântico, é?


Claude pegou o outro elevador e desceu atrás deles...


Claude: Se essa mulherzinha pensa que vai ficar me fazendo de bobo, ela tá muito enganada vou pegar os dois no flagra aí ela non poderá mais dizer que non tem nada com ele.


Claude chega à garagem da construtora e vê Rosa e Freitas saindo no carro dele, ele procura seu carro no meio de um monte de carros e diz...


Claude: Mon Die eu nunca tinha percebido que esse estacionamento era ton grande...


Ele chega correndo em seu carro e sai em disparada atrás deles...


**Esses dois non von me fazer de otário non, ton pensando o que, ham?**


Claude seguia o carro deles a certa distância que dava para vê-los perfeitamente, enquanto isso no carro de Freitas...


Rosa: O que foi Doutor, que cara é essa?


Freitas: Não é nada, é só uma sensação estranha de que tão seguindo a gente...


Rosa: Será que é assalto?


Freitas olha pra trás pelo retrovisor e não consegue ver nada.


Freitas: Não to vendo nada deve ser apenas impressão.


Rosa: Ai minha Nossa Senhora da Achiropita, não deixa assaltarem a gente não...


Freitas: Fica calma Rosa, não vai acontecer nada não, foi só uma impressão minha... Diz Freitas botando a mão no ombro de Rosa.


No carro de Claude...


Claude: Olha lá aquele safado, tá massageando o pescoço dela, que dois sem vergonha fazendo essas safadezas bem na luz do dia, ahh mais issi non vai ficar assim non o que eles tão pensando hein...


No carro de Freitas...


Freitas: Ei melhora essa carinha, tá com fome? Aposto que você vai adorar a comida desse restaurante é uma delícia.


Rosa: Eu nem to com muita fome não.


Freitas: Já sei o que vai fazer você melhorar, vamos colocar uma música que estilo de música você gosta?


Rosa: MPB eu gosto bastante.


Freitas: Eu tenho bastante coisa de MPB abre aí o porta luvas, tem uma case de CDs e DVDs, pega e escolhe o que você quiser...


Rosa abre o porta luvas, pega a case quando ela tá escolhendo ela deixa um CD cair no chão e diz...


Rosa: Meu Deus como eu sou desastrada hein, pode deixar que eu pego Dr. Freitas...


Rosa se abaixa e começa procurar o CD que tinha caído em baixo do banco do motorista ela fica abaixada procurando...


Freitas: Pode deixar Rosa, quando chegar lá a gente pega esse CD escolhe outro.


Rosa: Não doutor pode deixar que eu pego, não se mexe.


No carro de Claude...


Claude: Mon Die que safadeza é essa ham, ela tá abaixada com a cabeça nas pernas dele, mon Die será que ela tá??? Non, non pode ser o que eu to pensando...


Claude estava cego de tanto ciúme e começava a imaginar coisas, ele começa a emparelhar os carros pra tentar ver o que tava acontecendo no carro de Freitas, ele vai chegando muito perto então ele vê quando Rosa levanta a cabeça e pra que ele não veja que ele está no carro ao lado ele se abaixa...


No carro de Freitas...


Rosa: Olha só que perigo meu Deus, o carro tá andando sozinho...


Freitas olha pro lado e diz...


Freitas: Meu Deus que pessoa irresponsável, deve ter se abaixado pra pegar alguma coisa, é por isso que acontecem os acidentes, ainda bem que não temos que andar mais do lado desse louco, já chegamos.


Freitas dobra a esquina e quando Claude se levanta vê o carro entrando na rua que tinha ficado pra trás, ele xinga por ter perdido eles e quase não consegue frear, pra impedir a batida no carro da frente então ele grita...


Claude: Seu barbeiro non sabe dirigir non é? Comprou essa carteira... Mon Die que perigo essa gente que faz loucuras no volante soltas aí pelas ruas.


Claude entra na próxima esquina e da à volta ele imagina que restaurante Rosa e Freitas foram, já que ali naquela rua era o único e ele também frequentava aquele restaurante, ele para o carro e não vê mais os dois no carro.


Claude: Os pombinhos já devem ter entrado, mas eu vou lá dentro ver issi de perto.


Ele entra e olha em volta ate que acha os dois e pede uma mesa ao garçom...


Garçom: O senhor gostaria de uma mesa mais reservada?


Claude: Essa aqui oh ta boa, eu fico nessa mesma... Diz já se sentando, pegando o cardápio e tapando o rosto, mas sempre ele olhava por cima do cardápio pra ver Rosa e Freitas.


Rosa e Freitas, almoçam tranquilamente enquanto o francês os observa, ele não consegue ver nada que os comprometesse, mas o ciúme do francês tudo era motivo pra ele reclamar...


Claude: É muito descaramento mesmo esses dois...


Na saída do restaurante Freitas abre a porta pra Rosa e deixa que ela entre, ele da à volta e entra no carro quando Rosa vai colocar o cinto de segurança, ela não consegue encaixar então ela vira pra Freitas e diz...


Rosa: Doutor eu não to conseguindo prender o cinto.


Freitas: Esse cinto às vezes da isso mesmo, deixe que eu coloco pra você...


Freitas passa o braço pelo corpo de Rosa a fim de puxar o cinto de segurança, Claude que estava vendo-os de trás logo diz...


Claude: Esse dois sem vergonhas adoram ficar de safadeza dentro do carro mon Die... Essa mulherzinha vai me pagar... Reclama Claude enquanto vê os dois saindo de carro novamente.


No final do expediente, Freitas pediu que Rosa fosse a mansão de Henrique levar uns documentos... O velho francês já a esperava ansioso... Ele mesmo fez questão de abrir a porta para ela.


Henrique: Como vai minha querida?


Rosa: Muito bem, obrigada! Disse com um sorrisinho amarelo.


Henrique: Hum! Depois disse... Sente-se.


Rosa: Obrigada!


Henrique: Parece que está nervosa, o que aconteceu?


Rosa: Seu filho não está em casa?


Henrique: Não!! O que foi, ele te tratou mal?


Rosa: Não senhor!


Henrique: Às vezes o Claude é um pouco ríspido com os funcionários, mas ele tem um coração de ouro.


Rosa: Imagino!


Os dois conversaram sobre a empresa, Henrique queria saber se Rosa estava gostando do emprego depois fez algumas perguntas sobre sua família o que fez com que Rosa ficasse confusa... ** Por que esse velho quer saber tanto da minha vida...**


Henrique: Então você só tem sua mãe?


Rosa: Sim, meu pai morreu eu ainda era muito pequena, quase não me lembro dele.


Henrique ficou a observando, mas nesse momento Claude entra em casa e vê Henrique encarando Rosa.


Claude: Era só o que me faltava... Resmungou Claude.


Henrique saiu daquele transe com a voz de Claude e disse...


Henrique: Que bom que chegou meu filho,você já deve conhecer a Rosa, né?


Claude: Infelizmente! Falou ele baixinho.


Rosa baixou a cabeça...


Henrique: Como?


Claude: A conheço sim, ela é uma funcionária da empresa, papai!


Henrique: Rosa quero que fique pra jantar conosco...


Rosa: Não... Henrique não a deixou terminar e disse...


Henrique: Filho faça companhia a ela que vou falar com Dadi que temos visita para o jantar... Falou saindo com sua cadeira.


Rosa não entendia onde aquele velho estava querendo chegar.


Claude: Papai? Claude o chamou, mas ele nem deu atenção, ele se virou sem graça e disse... O que faz aqui?


Rosa: Só vim trazer uns papéis, pro seu pai assinar.


Claude: Não tá vendo o que você tá fazendo com ele?


Rosa: Fazendo o que, com quem?


Claude: Não é possível que você não viu ainda que meu pai tá arrastando asa pra você.


Rosa abriu sua boca com espanto por Claude falar daquele jeito.


Rosa: Como você pode ser tão sujo e imaginar que eu pudesse fazer uma coisa dessas?


Claude: Você viu que não deu certo o golpe com o filho e decidiu pegar o pai? Você não tem limites, quem você quer? O Freitas, eu o papai?? Qual te render mais?? Falou cruelmente...


Rosa não se conteve se aproximou dele lhe dando uma bofetada...


Rosa: Cretino!! Falou isso e saiu da mansão correndo.


Claude: Não adianta, você querer enriquecer, porque vai continuar sendo a mesma barraqueira de sempre... Gritou Claude da porta da mansão.


Henrique escutou os gritos e foi ver...


Henrique: Que foi?


Claude: Essa sua funcionária é uma mal educada, não sei o que o senhor viu nela, ela não presta, papai.


Henrique: Cale a boca!! Gritou o velho para Claude... Você é um preconceituoso, só porque a menina é humilde fica maltratando a menina...


Claude ficou quieto e Henrique continuou a falar...


Henrique: Você não sabe nada da vida, Claude! Quando cheguei aqui nesse país, eu era assim como essa moça sem nada, mas trabalhei consegui tudo o que eu queria, por isso você não precisou passar por nenhuma dificuldade e agora age de uma forma como se fosse melhor que os outros, pare com isso.


Claude: O senhor tá me ofendendo, papai! Eu não a maltratei só porque ela é pobre, eu tive provas de que ela não presta, pra começar trabalhando num emprego onde foi arranjado pelo amante, depois... Ele parou de falar, não queria que o pai soubesse da história dele com Rosa.


Henrique: Você tá ficando louco, Claude?


Claude: Papai o senhor não sabe do que está falando, não a conhece ela se aproveita porque é namoradinha do Freitas e apronta todas por lá.


Henrique: Kkkkkkkkkkkkkk...


Claude: Do que está rindo?


Henrique: O Freitas não é namorado dela, nem ao menos a conhecia, eu que mandei ele a contratar, eu devia ter falado que eram ordens minhas, mas achei melhor que ninguém soubesse porque iam achar que ela  era minha protegida e eu conheço as pessoas iam tratá-la com má vontade.


Claude: Do que o senhor tá falando? A troco de que o senhor queria ela trabalhando na empresa?


Henrique: Eu conheço a mãe dela a muitos anos, ela me pediu que arranjasse um emprego a ela, eu não pude negar ainda mais sabendo onde ela trabalhava só a maltratavam.


Claude: Freitas nem a conhecia?


Henrique: Não, ele só cumpriu minhas ordens, ele a defende porque eu mando que a defenda, quero que ela cresça na empresa, mas é muito despreparada... O velho ficou falando e quando olhou para o lado Claude já não estava mais... Filho?? Claude?? Henrique o chamava, mas Claude já havia saído, estava em seu carro decidido a ir para o cortiço, precisava pedir desculpas a Rosa...


Claude: Mon Die, que cabeça dura que eu sou... Ao chegar ao cortiço, Claude foi rápido até o quartinho de Rosa. Ela tinha acabado de chegar também, ele bateu na porta...


Rosa foi abrir e quando o viu se assustou e disse...


Rosa: Se pensa que veio aqui pra me humilhar... Claude a calou com um beijo e foi a empurrando para dentro... CONTINUA... RSRSRS...

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