Claude se assustou com
Dadi, pois ela chorava compulsivamente...
Claude: Dadi o que foi?
Dadi não parava de
chorar...
Claude: Calma, eu vou
buscar um copo de água pra você... Claude saiu do quarto apressado...
Henrique: O que foi?
Claude: Dadi teve uma
crise de choro... Falou indo pegar a água.
Henrique: Por quê?
Claude: Porque contei toda
a verdade pra ela.
Henrique: Não deveria ter
contado...
Claude: Por que não? Ela é
como se fosse minha mãe.
Henrique: É uma velha
intrometida isso sim.
Claude: Para, papai!!
Falou subindo com o copo d’água.
Claude entra no quarto e vê
Dadi ainda sentada na cama...
Claude: Toma aqui, Dadi!!
Mas toma devagar e se acalma... Falou fazendo carinho nela.
Dadi: Obrigada, meu
filho!!
Claude: Não precisa ficar
assim, não é o fim do mundo eu vou voltar, não vou ficar lá na França pra
sempre, so quero me afastar de tudo por
enquanto, esquecer tudo o que houve.
Dadi: Você não precisa
ir...
Claude: Preciso sim, Dadi!
Dadi: Você só precisa
ficar ao lado da mulher que você ama.
Claude: Dadi, por favor,
ela é minha irmã.
Dadi: Não filho!!
Claude: É sim, o papai tem
certeza.
Dadi: Ela não é sua irmã e
eu sei o que estou falando... Disse firme.
Claude: O que?
Dadi: Eu sei muito bem
quem é seu pai...
Claude: Dadi, papai tem as
manias dele, mas ele não inventaria uma história assim.
Dadi: Eu to falando que eu
sei quem é seu pai biológico.
Claude: O que? Perguntou
ele perplexo.
Dadi: Isso meu filho, você
não é filho do Dr. Henrique.
Claude: Ham?? Falou
assustado... Mon Die!! Minha mãe traiu o meu pai?
Dadi: Não... Falou
chorando novamente...
Claude: Dadi, não chora me
conta tudo que você sabe, por favor. Eu preciso saber, eu
dependo dessa verdade
pra ser feliz.
Dadi: Você me perdoa?
Claude: Do que você tá
falando?
Dadi: Eu sou a sua mãe!!
Claude ficou olhando pra
ela sério...
Rosa havia conseguido uma
carona com Sergio seu amigo do cortiço...
Rosa: Se você não me
trouxesse acho que eu ainda estaria na rodoviária esperando o ônibus.
Sergio: Por que tanta
pressa de vir pra casa da sua mãe? Ela não tá bem?
Rosa; Ela tá bem, sim,
graças a Deus! Eu só queria dar um tempo de São Paulo.
Sergio: E seu emprego?
Rosa: Eu sai!
Sergio: Como assim, saiu?
Não era uma grande empresa?
Rosa: É, uma das maiores
construtoras do país.
Sergio: O que aconteceu?
Rosa: Eu me apaixonei pela
pessoa errada, só isso.
Sergio olhou pra Rosa e
viu o quanto ela estava sofrendo...
Sergio: Desculpa insistir
em perguntar o que havia acontecido.
Rosa: Não foi nada.
Sergio: Vamos mudar de
assunto então, acho que sua mãe vai chorar de alegria quando te vir...
Rosa sorriu e disse...
Rosa: Você acha? Eu tenho
certeza... Kkkk...
Na mansão...
Claude estava parado ainda
tentando assimilar aquela notícia...
Dadi: Você me perdoa?
Perguntou Dadi aflita.
Claude: O que aconteceu?
Me conta tudo!! Disse ele sério.
Dadi: Eu era muito jovem
quando me envolvi com um homem, ele já morreu a muito tempo, fazia pouco tempo
que eu estava aqui em São Paulo, não conhecia ninguém e seu pai soube ser bem
sedutor, quando eu dei a notícia pra ele de que esperava um filho, ele foi
embora e me abandonou grávida.
Claude andava de um lado
pro outro...
Claude: Ai você resolveu
se livrar de mim me dando pra essa família rica, foi isso? Depois se arrependeu
e pediu um emprego como babá, pra ficar perto de mim?
Dadi: Eu nunca quis me
livrar de você, você era a única coisa que eu tinha o único tesouro que eu amo
tanto, tanto... Disse chorando.
Claude chegou perto dela e
disse...
Claude: Calma, não chore!
Me conta como eu vim parar aqui.
Dadi: Sua mãe, quer dizer
sua outra mãe, Dona Celina, ela era uma mulher muito boa, eu a conheci no
consultório, naquela época ela e seu pai ainda não tinham esse império que é
hoje... Claude a olhava com os olhos curiosos querendo saber mais e mais...
Logo ficamos amigas e ela me ajudou com outras consultas, ela também estava
grávida, por coincidência do destino fomos para o hospital no mesmo dia,
tivemos nossos filhos quase na mesma hora, eu tive você, lindo e saudável e ela
deu a luz a um menino morto infelizmente, ela ficou arrasada, queria morrer
falava que tinha pedido o animo pra viver, que seu pai queria tanto esse filho,
ele tava tão feliz ele não pode chegar a tempo pro parto, porque estava
trabalhando em outra cidade, ai ela teve a ideia de criar você como filho dela,
eu juro que se eu tivesse condições eu nunca te daria... Disse chorando... Mas
eu não tinha nem pra onde te levar, não tinha casa, não tinha nada...
Claude se emocionou e
disse...
Claude: Não chore Dadi!!
Disse isso e lhe deu um abraço...
Dadi: Eu aceitei, ela me
prometeu que eu iria cuidar de você, que eu ficaria com você muito mais tempo
que ela, mas que o Dr. Henrique, não podia nunca saber que ele não era seu pai,
ela não queria decepcioná-lo e quando ele chegou pra ver o filho vi o brilho do
olhar dele, a emoção de ser pai, quando ele te pegou no colo chorou feito um
menino, eu sabia que você teria tudo com essa família, não só dinheiro e
segurança, mas amor e carinho e você pode me acusar do que quiser, mas você
sempre foi feliz aqui, sempre teve tudo, seu pai o ama e sua mãe te amou tanto
que me pediu no dia da sua morte que eu nunca revelasse esse segredo, porque
pra ela não fazia diferença se você não tinha nascido de dentro dela, porque
ela o amava da mesma forma que amaria um filho natural.
Claude não aguentou a
emoção começou a chorar.
Claude: Dadi, meu pai não
sabe de nada?
Dadi: Não! Por isso ele
acha que você é irmão dessa menina.
Claude sorriu em meio às lágrimas...
Claude: Eu não sou irmão
dela. Mon Die, eu preciso muito falar com ela, preciso encontrá-la... Falou
desesperado.
Dadi: Meu filho calma, me
responda primeiro se você me perdoa!!
Claude: Não posso ter
calma, Dadi! Ele sorriu pra ela se ajoelhou diante dela e disse... Obrigado,
obrigado por ter me dado à vida, por ter pensado em mim, fazendo o sacrifício
de fingir não ser minha mãe. Eu te amo, Dadi!! Você é a minha mãe e isso você
nem precisava me falar porque sempre a considerei assim... Disse isso e abraçou
forte.
Dadi: Eu te amo, quero que
você seja feliz, agora pode ir atrás da mulher da sua vida... Claude lhe
depositou um beijo terno na testa e saiu do quarto, passou pela sala feito um
foguete, estava com pressa e nem foi conversar com o pai.
Henrique amargava a sua
solidão na biblioteca, pegou um charuto e estava fumando, Dadi se recompôs,
desceu do quarto de Claude e sentiu o cheiro do charuto de Henrique.
Dadi entrou na
biblioteca...
Dadi: Muito bonito né! O
que o senhor pensa que está fazendo? Falou pegando o charuto das mãos dele e
jogando fora.
Henrique: Velha enxerida,
mal educada ainda por cima, porque você não faz suas trouxas e vai embora,
agora que Claude vai pra França não precisamos mais de você aqui... Henrique
sempre falava isso da boca pra fora e Dadi já estava acostumada, mas naquele
dia ela sentiu medo, viu que ele logo estaria sabendo de toda a verdade e a
expulsaria dali a pontapés, Dadi saiu da biblioteca com a intenção de arrumar
suas coisas e ir embora.
Claude foi até o cortiço
não encontrou Rosa...
Pepa: Essa aí saiu sem nem
avisar a ninguém, deve tá querendo me dar o golpe sair sem pagar o aluguel,
aquela maledeta.
Claude: Quanto que ela
deve se aluguel?
Pepa: Dois meses, o senhor
é o patrão dela?
Claude enfiou a mão no
bolso tirou um maço de dinheiro que poderia pagar cinco meses de aluguel ali
naquele lugar...
Claude: Toma aqui faça bom
proveito, mas nunca mais volte a falar de Rosa dessa forma tão mesquinha,
quando eu a encontrar ela não vai mais precisar voltar a essa espelunca de
lugar! Falou ele bravo e saiu.
Pepa ficou de boca aberta,
mas ao mesmo tempo contando o dinheiro que ele havia lhe dado.
Claude chegou em casa
desanimado...
Henrique: Você tinha
saído?
Claude: Sim, fui atrás de
Rosa.
Henrique: Filho, pra que?
Perguntou ele preocupado.
Claude: Dadi não lhe falou
nada?
Henrique: Sobre o que?
Claude: Papai é uma longa
história... Disse sentando ao lado do pai...
Claude contou tudo o que
Dadi havia contado a ele, Henrique por um instante, ficou quieto e depois
disse...
Henrique: Celina mentiu
pra mim?
Claude: Pra te proteger
papai, pra que o senhor não sofresse. Assim como Dadi me protegeu.
Henrique olhou pra Claude
com os olhos intensos e cheios de amor.
Henrique: Você sempre vai
ser meu filho.
Claude riu e disse...
Claude: E o senhor será
sempre o meu pai, o bom dessa história toda que Rosa não é minha irmã. E eu a
amo tanto!!
Henrique sorriu e disse...
Henrique: Então por que
veio triste?
Claude: Eu a procurei, mas não a encontrei.
Henrique: Eu sei onde ela está... Falou se lembrando da casa
de Amália.
Claude: Onde?
Henrique: Deixe que eu resolvo isso!!
Claude: Mas papai eu preciso que ela saiba que eu não a
abandonei, que eu a amo, como nunca amei nenhuma mulher em toda minha vida.
Henrique: Calma filho, vocês terão a vida toda pela frente, eu
preciso que ela saiba de toda a verdade, saiba que sou o pai dela, preciso de
um abraço dela também.
Claude: Está bem!!
Henrique: Não durma, eu vou trazer a minha filha ainda hoje
para você, confia em mim, ham!
Claude sorriu e balançou a cabeça concordando...
Na garagem da mansão
Henrique chama Rodrigo e diz...
Henrique: Eu preciso sair
agora, Rodrigo.
Rodrigo: Aonde vamos
doutor?
Henrique: No lugar de
sempre... Diz Henrique entrando no banco traseiro do carro.
Rodrigo entra no carro e
eles seguem rumo ao interior onde Amália morava, Henrique tinha certeza que
diante de uma situação dessa Rosa procuraria por sua mãe, durante toda a viagem
ele vai pensado na conversa difícil que teria que ter com ela, quando eles
finalmente chegam ele desce e bate na porta, Amália vem atender a porta e se
assusta ao ver Henrique ali...
Amália: Dr. Henrique? O
que o senhor está fazendo aqui? Eu não posso atender o senhor agora, Serafina
está aqui ela está no banho mais já deve estar saindo...
Henrique: Eu vim aqui
justamente pra conversar com ela, Amália.
Amália: O que o senhor
quer falar com ela?
Henrique: Já está na hora
dela saber de toda a verdade, Amália.
Amália: Não!! Eu imploro
ela não pode saber de nada, ela vai me odiar por ter mentindo pra ela durante
todos esses anos.
Henrique: Infelizmente
Amália o que está em questão agora é a felicidade da nossa filha, aconteceu
algo que não podíamos ter previsto e por isso eu vim falar com ela, a
felicidade dela é muito mais importante do que eu e você, Amália.
Amália: O que aconteceu
com a Serafina? Desde que ela chegou eu notei que ela está muito triste, mas
ela não quis me dizer nada.
Henrique: Amália eu vou
entrar você querendo ou não e vou conversar com a nossa filha, não podemos ser
egoístas e pensarmos só em nós, ela é muito importante pra mim e pra você, o
pouco que eu a conheci pude perceber que ela é uma menina maravilhosa, você a
criou muito bem eu não posso deixar a nossa menina ser infeliz, por alguma
coisa que nós fizemos.
Amália deixa Henrique
passar ele entra e nesse exato momento Rosa sai do banho e diz...
Rosa: O que o senhor está
fazendo aqui? Diz Rosa com raiva.
Amália: Calma minha
filha...
Rosa: Eu não posso ficar
calma mamãe depois de tudo o que esse senhor me fez, eu acredito que nossa
humilde casa não esteja à altura do grande doutor Henrique Geraldy...
Amália: O que é isso minha
filha, eu nunca vi você falando assim com ninguém?
Henrique: Pode deixar ela
tem as razões dela, eu preciso falar com você eu vim aqui porque é importante.
Rosa: O senhor quer falar
comigo? Eu acho que não temos mais nada pra falar, o senhor pode ficar
tranquilo que eu não vou chegar perto da sua empresa e muito menos do seu
filho.
Amália: O que significa
isso, Serafina?
Rosa: Esse senhor, ele
disse ao filho dele que eu não podia me casar com ele, porque eu não estava à
altura do grande nome dos Geraldy, eu me apaixonei pelo filho dele mamãe e eu
achei que tivesse encontrado o homem da minha vida... Rosa diz tudo com os
olhos cheios d’água.
Amália quando ouve o que a
filha diz começa a chorar já imaginando o que tinha acontecido entre Rosa e o
filho de Henrique.
Rosa: Eu sofri muito
quando o Claude me disse que o senhor não me aceitou como nora, que o senhor
ameaçou de deserda-lo caso ele levasse a diante a loucura de casar com uma
pobretona como eu...
Henrique então diz...
Henrique: Eu vim aqui
esclarecer tudo, Rosa.
Rosa: Eu não quero ouvir
nada que venha do senhor, eu odeio o senhor e o seu filho também, vocês
brincaram com os meus sentimentos, só porque eu sou pobre? Eu amei seu filho de
verdade e me entreguei a ele de corpo e alma e ele me tratou como um trapo
velho...
Amália agora tinha certeza
de tudo o que tinha acontecido entre eles então ela diz...
Amália: Meu Deus do céu...
Diz Amália desesperada chorando muito.
Rosa: Não fique assim,
mamãe.
Henrique: Calma Amália o
pior não aconteceu.
Rosa: Como assim o pior? E
de onde o senhor conhece a minha mãe?
Henrique: Rosa eu vou te
explicar tudo, eu só peço que você me escute por alguns minutos.
Rosa: Tudo bem... Falou
estranhando o modo como ele tratou a mãe dela.
Henrique: Amália você me
deixa conversar com a Rosa em particular?
Amália sai deixando os
dois sozinhos então Henrique começa...
Henrique: Eu sei que você
deve tá me achando um monstro sem coração, que impediu a sua felicidade...
Rosa: Claro depois de tudo
o que aconteceu... Rosa disparou contra Henrique.
Henrique: Rosa eu peço que
você me escute eu juro que depois você pode falar o que quiser, depois de me
escutar você vai entender tudo.
Henrique: Eu sempre fui o
homem muito duro na minha vida e nos meus negócios por isso eu cheguei aonde eu
cheguei, eu vim para o Brasil com minha mulher, o começo foi difícil, até que
eu comecei a ganhar dinheiro, nem sempre foi fácil a minha vida eu comecei
debaixo Rosa, eu tive problemas no casamento também, a minha mulher me deixou
uma época, ela dizia que não se adaptava a esse país, ela voltou pra França e
nessa época eu me envolvi com uma mulher simples, mais uma mulher muito linda,
ela trabalhava na minha casa então quando a Celina, disse que iria voltar essa
mulher desapareceu da minha vida, eu senti muito a falta dela porque eu a amei
de alguma forma, embora eu amasse a minha mulher, minha mulher voltou porque
Claude era pequeno, ele era muito apegado a mim e acabou até ficando doente
longe de mim, bem resolvemos tentar outra vez e fomos felizes, os anos passaram
e minha esposa faleceu então ficou sendo só eu e o Claude, mas o que eu não
sabia era que dessa minha relação com essa mulher tinha tido um fruto, uma
menina linda que eu só descobri que era pai dela a pouquíssimo tempo, mas que
eu aprendi a amar intensamente, essa mulher Rosa é a sua mãe e a minha filha é
você, você é minha filha... Disse o velho chorando e olhando pra ela, Rosa
estava emocionada, baixou a cabeça, ele quis toca-la, mas ela se afastou...
Henrique ficou triste, mas
disse...
Henrique: Você disse que
eu achava que você não estava à altura da família Geraldy, o problema minha
filha era justamente que você é uma autêntica Geraldy por isso eu disse ao
Claude que vocês não poderiam se casar, eu nunca podia imaginar que vocês dois
fossem se envolver, senão eu teria contado tudo a vocês assim que eu a levei
pra trabalhar na nossa empresa que é sua também... Rosa só conseguia chorar...
Rosa: O senhor não sabia
de nada, mesmo?
Henrique: Não mon Die,
quando soube que eu tinha uma filha o coração desse velho aqui quase que não aguenta...
Rosa se aproximou dele e
ele lhe deu a mão, ela a pegou e os dois deram um abraço forte...
Henrique: Minha filha...
Falou o velho chorando.
Rosa: O Claude deve tá
sofrendo tanto e eu fui muito injusta com ele... Disse chorando também...
Henrique: Eu nunca quis o
Claude com Nara, sempre a achei uma mulher fria e interesseira, eu não vou
negar pra você que teve meu dedo na separação deles, então eu vi o meu filho
muito triste, até que ele conheceu uma moça e ficou radiante, era fácil ver a
felicidade dele, então eu vi o meu filho mudado, mas eu nunca podia imaginar
que essa moça por quem o Claude tava apaixonado era você...
Rosa: Aconteceu tudo muito
rápido, foi inesperado, foi engraçado... Disse com um meio sorriso...
Henrique: É por isso que
eu vim te buscar minha filha, ele quer falar com você ele precisa muito falar
com você, volta comigo pra São Paulo...
Rosa: Voltar? Acho que não
é uma boa ideia.
Henrique: Filha, é sim
confia em mim, sei que você nem me conhece direito, deve tá me achando um velho
doido... Disse sorrindo.
Rosa sentiu que podia
confiar nele, que ela voltar e conversar com Claude seria a melhor coisa a
fazer...
Rosa: Eu vou, eu quero
falar com o Claude... Rosa vai até o quarto pegar sua bolsa.
Henrique fica na sala
esperando muito emocionado, Amália chega e diz...
Amália: Como ela reagiu?
Henrique: Aparentemente
bem, ela tá muito preocupada com o Claude, o amor deles é lindo demais.
Amália: Meu Deus coitada
da minha filha, tá sofrendo tanto e a culpa é toda minha...
Henrique: Calma Amália
tudo vai se resolver eu te garanto.
Rosa vem voltando e vê a
mãe...
Amália: Me perdoa minha
filha, você está sofrendo e é tudo culpa minha... Disse chorando.
Rosa: Não fica assim
mamãe, ninguém tem culpa de nada, foi uma fatalidade, eu vou conversar com o
Claude e depois eu volto aqui pra gente conversar... Falou isso e deu um beijo
na mãe.
Amália: Vai sim meu amor,
eu vou tá aqui te esperando.
Rosa e Henrique se
despedem de Amália e seguem pra São Paulo...
Na mansão Claude andava de
um lado pro outro, quando Henrique abre a porta e fala...
Henrique: Entre, minha
filha!!
Claude ouviu isso e se
virou imediatamente.
Claude: Rosa... Disse isso
e sorriu.
Rosa: Claude... Falou
entrando na sala timidamente.
Claude não se conteve, foi
até ela e a abraçou...
Claude: Eu senti tanta
saudade... Falou abraçado a ela.
Henrique: Bem... Vou
deixar vocês conversarem...
Rosa e Claude nem
escutaram, Rosa só queria consolar Claude achando que ele era seu irmão...
Rosa: Me perdoa por ter
falado aquelas coisas pra você?
Claude: Mon Die cherry,
você não precisa me pedir perdão de nada... Falou ainda abraçado a ela.
Rosa: Deve ter sido tão
difícil pra você, mas você podia ter me contado...
Claude: Eu queria que me
odiasse, talvez assim fosse mais fácil pra você me esquecer...
Rosa começou a chorar...
Rosa: Engano seu...
Claude: Não chore cherry,
esse pesadelo acabou ham... Falou pegando o rosto dela entre as mãos.
Rosa: Do que está falando?
Perguntou ainda com os olhos vermelhos do choro.
Claude sorriu e disse...
Claude: Podemos ser
felizes juntos, porque não somos irmãos...
Rosa: O que? CONTINUA... RSRSRS...
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