domingo, 27 de abril de 2014

Capítulo 13

Claude se assustou com Dadi, pois ela chorava compulsivamente...


Claude: Dadi o que foi?


Dadi não parava de chorar...


Claude: Calma, eu vou buscar um copo de água pra você... Claude saiu do quarto apressado...


Henrique: O que foi?


Claude: Dadi teve uma crise de choro... Falou indo pegar a água.


Henrique: Por quê?


Claude: Porque contei toda a verdade pra ela.


Henrique: Não deveria ter contado...


Claude: Por que não? Ela é como se fosse minha mãe.


Henrique: É uma velha intrometida isso sim.


Claude: Para, papai!! Falou subindo com o copo d’água.


Claude entra no quarto e vê Dadi ainda sentada na cama...


Claude: Toma aqui, Dadi!! Mas toma devagar e se acalma... Falou fazendo carinho nela.


Dadi: Obrigada, meu filho!!


Claude: Não precisa ficar assim, não é o fim do mundo eu vou voltar, não vou ficar lá na França pra sempre, so  quero me afastar de tudo por enquanto, esquecer tudo o que houve.


Dadi: Você não precisa ir...


Claude: Preciso sim, Dadi!


Dadi: Você só precisa ficar ao lado da mulher que você ama.


Claude: Dadi, por favor, ela é minha irmã.


Dadi: Não filho!!


Claude: É sim, o papai tem certeza.


Dadi: Ela não é sua irmã e eu sei o que estou falando... Disse firme.


Claude: O que?


Dadi: Eu sei muito bem quem é seu pai...


Claude: Dadi, papai tem as manias dele, mas ele não inventaria uma história assim.


Dadi: Eu to falando que eu sei quem é seu pai biológico.


Claude: O que? Perguntou ele perplexo.


Dadi: Isso meu filho, você não é filho do Dr. Henrique.


Claude: Ham?? Falou assustado... Mon Die!! Minha mãe traiu o meu pai?


Dadi: Não... Falou chorando novamente...


Claude: Dadi, não chora me conta tudo que você sabe, por favor. Eu preciso saber, eu 
dependo dessa verdade pra ser feliz.


Dadi: Você me perdoa?


Claude: Do que você tá falando?


Dadi: Eu sou a sua mãe!!


Claude ficou olhando pra ela sério...


Rosa havia conseguido uma carona com Sergio seu amigo do cortiço...


Rosa: Se você não me trouxesse acho que eu ainda estaria na rodoviária esperando o ônibus.


Sergio: Por que tanta pressa de vir pra casa da sua mãe? Ela não tá bem?


Rosa; Ela tá bem, sim, graças a Deus! Eu só queria dar um tempo de São Paulo.


Sergio: E seu emprego?


Rosa: Eu sai!


Sergio: Como assim, saiu? Não era uma grande empresa?


Rosa: É, uma das maiores construtoras do país.


Sergio: O que aconteceu?


Rosa: Eu me apaixonei pela pessoa errada, só isso.


Sergio olhou pra Rosa e viu o quanto ela estava sofrendo...


Sergio: Desculpa insistir em perguntar o que havia acontecido.


Rosa: Não foi nada.


Sergio: Vamos mudar de assunto então, acho que sua mãe vai chorar de alegria quando te vir...


Rosa sorriu e disse...


Rosa: Você acha? Eu tenho certeza... Kkkk...


Na mansão...


Claude estava parado ainda tentando assimilar aquela notícia...


Dadi: Você me perdoa? Perguntou Dadi aflita.


Claude: O que aconteceu? Me conta tudo!! Disse ele sério.


Dadi: Eu era muito jovem quando me envolvi com um homem, ele já morreu a muito tempo, fazia pouco tempo que eu estava aqui em São Paulo, não conhecia ninguém e seu pai soube ser bem sedutor, quando eu dei a notícia pra ele de que esperava um filho, ele foi embora e me abandonou grávida.


Claude andava de um lado pro outro...


Claude: Ai você resolveu se livrar de mim me dando pra essa família rica, foi isso? Depois se arrependeu e pediu um emprego como babá, pra ficar perto de mim?


Dadi: Eu nunca quis me livrar de você, você era a única coisa que eu tinha o único tesouro que eu amo tanto, tanto... Disse chorando.


Claude chegou perto dela e disse...


Claude: Calma, não chore! Me conta como eu vim parar aqui.


Dadi: Sua mãe, quer dizer sua outra mãe, Dona Celina, ela era uma mulher muito boa, eu a conheci no consultório, naquela época ela e seu pai ainda não tinham esse império que é hoje... Claude a olhava com os olhos curiosos querendo saber mais e mais... Logo ficamos amigas e ela me ajudou com outras consultas, ela também estava grávida, por coincidência do destino fomos para o hospital no mesmo dia, tivemos nossos filhos quase na mesma hora, eu tive você, lindo e saudável e ela deu a luz a um menino morto infelizmente, ela ficou arrasada, queria morrer falava que tinha pedido o animo pra viver, que seu pai queria tanto esse filho, ele tava tão feliz ele não pode chegar a tempo pro parto, porque estava trabalhando em outra cidade, ai ela teve a ideia de criar você como filho dela, eu juro que se eu tivesse condições eu nunca te daria... Disse chorando... Mas eu não tinha nem pra onde te levar, não tinha casa, não tinha nada...


Claude se emocionou e disse...


Claude: Não chore Dadi!! Disse isso e lhe deu um abraço...


Dadi: Eu aceitei, ela me prometeu que eu iria cuidar de você, que eu ficaria com você muito mais tempo que ela, mas que o Dr. Henrique, não podia nunca saber que ele não era seu pai, ela não queria decepcioná-lo e quando ele chegou pra ver o filho vi o brilho do olhar dele, a emoção de ser pai, quando ele te pegou no colo chorou feito um menino, eu sabia que você teria tudo com essa família, não só dinheiro e segurança, mas amor e carinho e você pode me acusar do que quiser, mas você sempre foi feliz aqui, sempre teve tudo, seu pai o ama e sua mãe te amou tanto que me pediu no dia da sua morte que eu nunca revelasse esse segredo, porque pra ela não fazia diferença se você não tinha nascido de dentro dela, porque ela o amava da mesma forma que amaria um filho natural.


Claude não aguentou a emoção começou a chorar.


Claude: Dadi, meu pai não sabe de nada?


Dadi: Não! Por isso ele acha que você é irmão dessa menina.


Claude sorriu em meio às lágrimas...


Claude: Eu não sou irmão dela. Mon Die, eu preciso muito falar com ela, preciso encontrá-la... Falou desesperado.


Dadi: Meu filho calma, me responda primeiro se você me perdoa!!


Claude: Não posso ter calma, Dadi! Ele sorriu pra ela se ajoelhou diante dela e disse... Obrigado, obrigado por ter me dado à vida, por ter pensado em mim, fazendo o sacrifício de fingir não ser minha mãe. Eu te amo, Dadi!! Você é a minha mãe e isso você nem precisava me falar porque sempre a considerei assim... Disse isso e abraçou forte.


Dadi: Eu te amo, quero que você seja feliz, agora pode ir atrás da mulher da sua vida... Claude lhe depositou um beijo terno na testa e saiu do quarto, passou pela sala feito um foguete, estava com pressa e nem foi conversar com o pai.


Henrique amargava a sua solidão na biblioteca, pegou um charuto e estava fumando, Dadi se recompôs, desceu do quarto de Claude e sentiu o cheiro do charuto de Henrique.


Dadi entrou na biblioteca...


Dadi: Muito bonito né! O que o senhor pensa que está fazendo? Falou pegando o charuto das mãos dele e jogando fora.


Henrique: Velha enxerida, mal educada ainda por cima, porque você não faz suas trouxas e vai embora, agora que Claude vai pra França não precisamos mais de você aqui... Henrique sempre falava isso da boca pra fora e Dadi já estava acostumada, mas naquele dia ela sentiu medo, viu que ele logo estaria sabendo de toda a verdade e a expulsaria dali a pontapés, Dadi saiu da biblioteca com a intenção de arrumar suas coisas e ir embora.


Claude foi até o cortiço não encontrou Rosa...


Pepa: Essa aí saiu sem nem avisar a ninguém, deve tá querendo me dar o golpe sair sem pagar o aluguel, aquela maledeta.


Claude: Quanto que ela deve se aluguel?


Pepa: Dois meses, o senhor é o patrão dela?


Claude enfiou a mão no bolso tirou um maço de dinheiro que poderia pagar cinco meses de aluguel ali naquele lugar...


Claude: Toma aqui faça bom proveito, mas nunca mais volte a falar de Rosa dessa forma tão mesquinha, quando eu a encontrar ela não vai mais precisar voltar a essa espelunca de lugar! Falou ele bravo e saiu.


Pepa ficou de boca aberta, mas ao mesmo tempo contando o dinheiro que ele havia lhe dado.


Claude chegou em casa desanimado...


Henrique: Você tinha saído?


Claude: Sim, fui atrás de Rosa.


Henrique: Filho, pra que? Perguntou ele preocupado.


Claude: Dadi não lhe falou nada?


Henrique: Sobre o que?


Claude: Papai é uma longa história... Disse sentando ao lado do pai...


Claude contou tudo o que Dadi havia contado a ele, Henrique por um instante, ficou quieto e depois disse...


Henrique: Celina mentiu pra mim?


Claude: Pra te proteger papai, pra que o senhor não sofresse. Assim como Dadi me protegeu.


Henrique olhou pra Claude com os olhos intensos e cheios de amor.


Henrique: Você sempre vai ser meu filho.


Claude riu e disse...


Claude: E o senhor será sempre o meu pai, o bom dessa história toda que Rosa não é minha irmã. E eu a amo tanto!!


Henrique sorriu e disse...


Henrique: Então por que veio triste?


Claude: Eu a procurei, mas não a encontrei.


Henrique: Eu sei onde ela está... Falou se lembrando da casa de Amália.


Claude: Onde?


Henrique: Deixe que eu resolvo isso!!


Claude: Mas papai eu preciso que ela saiba que eu não a abandonei, que eu a amo, como nunca amei nenhuma mulher em toda minha vida.


Henrique: Calma filho, vocês terão a vida toda pela frente, eu preciso que ela saiba de toda a verdade, saiba que sou o pai dela, preciso de um abraço dela também.


Claude: Está bem!!


Henrique: Não durma, eu vou trazer a minha filha ainda hoje para você, confia em mim, ham!


Claude sorriu e balançou a cabeça concordando...


Na garagem da mansão Henrique chama Rodrigo e diz...


Henrique: Eu preciso sair agora, Rodrigo.


Rodrigo: Aonde vamos doutor?


Henrique: No lugar de sempre... Diz Henrique entrando no banco traseiro do carro.


Rodrigo entra no carro e eles seguem rumo ao interior onde Amália morava, Henrique tinha certeza que diante de uma situação dessa Rosa procuraria por sua mãe, durante toda a viagem ele vai pensado na conversa difícil que teria que ter com ela, quando eles finalmente chegam ele desce e bate na porta, Amália vem atender a porta e se assusta ao ver Henrique ali...


Amália: Dr. Henrique? O que o senhor está fazendo aqui? Eu não posso atender o senhor agora, Serafina está aqui ela está no banho mais já deve estar saindo...


Henrique: Eu vim aqui justamente pra conversar com ela, Amália.


Amália: O que o senhor quer falar com ela?


Henrique: Já está na hora dela saber de toda a verdade, Amália.


Amália: Não!! Eu imploro ela não pode saber de nada, ela vai me odiar por ter mentindo pra ela durante todos esses anos.


Henrique: Infelizmente Amália o que está em questão agora é a felicidade da nossa filha, aconteceu algo que não podíamos ter previsto e por isso eu vim falar com ela, a felicidade dela é muito mais importante do que eu e você, Amália.


Amália: O que aconteceu com a Serafina? Desde que ela chegou eu notei que ela está muito triste, mas ela não quis me dizer nada.


Henrique: Amália eu vou entrar você querendo ou não e vou conversar com a nossa filha, não podemos ser egoístas e pensarmos só em nós, ela é muito importante pra mim e pra você, o pouco que eu a conheci pude perceber que ela é uma menina maravilhosa, você a criou muito bem eu não posso deixar a nossa menina ser infeliz, por alguma coisa que nós fizemos.


Amália deixa Henrique passar ele entra e nesse exato momento Rosa sai do banho e diz...


Rosa: O que o senhor está fazendo aqui? Diz Rosa com raiva.


Amália: Calma minha filha...


Rosa: Eu não posso ficar calma mamãe depois de tudo o que esse senhor me fez, eu acredito que nossa humilde casa não esteja à altura do grande doutor Henrique Geraldy...


Amália: O que é isso minha filha, eu nunca vi você falando assim com ninguém?


Henrique: Pode deixar ela tem as razões dela, eu preciso falar com você eu vim aqui porque é importante.


Rosa: O senhor quer falar comigo? Eu acho que não temos mais nada pra falar, o senhor pode ficar tranquilo que eu não vou chegar perto da sua empresa e muito menos do seu filho.


Amália: O que significa isso, Serafina?


Rosa: Esse senhor, ele disse ao filho dele que eu não podia me casar com ele, porque eu não estava à altura do grande nome dos Geraldy, eu me apaixonei pelo filho dele mamãe e eu achei que tivesse encontrado o homem da minha vida... Rosa diz tudo com os olhos cheios d’água.


Amália quando ouve o que a filha diz começa a chorar já imaginando o que tinha acontecido entre Rosa e o filho de Henrique.


Rosa: Eu sofri muito quando o Claude me disse que o senhor não me aceitou como nora, que o senhor ameaçou de deserda-lo caso ele levasse a diante a loucura de casar com uma pobretona como eu...


Henrique então diz...


Henrique: Eu vim aqui esclarecer tudo, Rosa.


Rosa: Eu não quero ouvir nada que venha do senhor, eu odeio o senhor e o seu filho também, vocês brincaram com os meus sentimentos, só porque eu sou pobre? Eu amei seu filho de verdade e me entreguei a ele de corpo e alma e ele me tratou como um trapo velho...


Amália agora tinha certeza de tudo o que tinha acontecido entre eles então ela diz...


Amália: Meu Deus do céu... Diz Amália desesperada chorando muito.


Rosa: Não fique assim, mamãe.


Henrique: Calma Amália o pior não aconteceu.


Rosa: Como assim o pior? E de onde o senhor conhece a minha mãe?


Henrique: Rosa eu vou te explicar tudo, eu só peço que você me escute por alguns minutos.


Rosa: Tudo bem... Falou estranhando o modo como ele tratou a mãe dela.


Henrique: Amália você me deixa conversar com a Rosa em particular?


Amália sai deixando os dois sozinhos então Henrique começa...


Henrique: Eu sei que você deve tá me achando um monstro sem coração, que impediu a sua felicidade...


Rosa: Claro depois de tudo o que aconteceu... Rosa disparou contra Henrique.


Henrique: Rosa eu peço que você me escute eu juro que depois você pode falar o que quiser, depois de me escutar você vai entender tudo.


Henrique: Eu sempre fui o homem muito duro na minha vida e nos meus negócios por isso eu cheguei aonde eu cheguei, eu vim para o Brasil com minha mulher, o começo foi difícil, até que eu comecei a ganhar dinheiro, nem sempre foi fácil a minha vida eu comecei debaixo Rosa, eu tive problemas no casamento também, a minha mulher me deixou uma época, ela dizia que não se adaptava a esse país, ela voltou pra França e nessa época eu me envolvi com uma mulher simples, mais uma mulher muito linda, ela trabalhava na minha casa então quando a Celina, disse que iria voltar essa mulher desapareceu da minha vida, eu senti muito a falta dela porque eu a amei de alguma forma, embora eu amasse a minha mulher, minha mulher voltou porque Claude era pequeno, ele era muito apegado a mim e acabou até ficando doente longe de mim, bem resolvemos tentar outra vez e fomos felizes, os anos passaram e minha esposa faleceu então ficou sendo só eu e o Claude, mas o que eu não sabia era que dessa minha relação com essa mulher tinha tido um fruto, uma menina linda que eu só descobri que era pai dela a pouquíssimo tempo, mas que eu aprendi a amar intensamente, essa mulher Rosa é a sua mãe e a minha filha é você, você é minha filha... Disse o velho chorando e olhando pra ela, Rosa estava emocionada, baixou a cabeça, ele quis toca-la, mas ela se afastou...


Henrique ficou triste, mas disse...


Henrique: Você disse que eu achava que você não estava à altura da família Geraldy, o problema minha filha era justamente que você é uma autêntica Geraldy por isso eu disse ao Claude que vocês não poderiam se casar, eu nunca podia imaginar que vocês dois fossem se envolver, senão eu teria contado tudo a vocês assim que eu a levei pra trabalhar na nossa empresa que é sua também... Rosa só conseguia chorar...


Rosa: O senhor não sabia de nada, mesmo?


Henrique: Não mon Die, quando soube que eu tinha uma filha o coração desse velho aqui quase que não aguenta...


Rosa se aproximou dele e ele lhe deu a mão, ela a pegou e os dois deram um abraço forte...


Henrique: Minha filha... Falou o velho chorando.


Rosa: O Claude deve tá sofrendo tanto e eu fui muito injusta com ele... Disse chorando também...


Henrique: Eu nunca quis o Claude com Nara, sempre a achei uma mulher fria e interesseira, eu não vou negar pra você que teve meu dedo na separação deles, então eu vi o meu filho muito triste, até que ele conheceu uma moça e ficou radiante, era fácil ver a felicidade dele, então eu vi o meu filho mudado, mas eu nunca podia imaginar que essa moça por quem o Claude tava apaixonado era você...


Rosa: Aconteceu tudo muito rápido, foi inesperado, foi engraçado... Disse com um meio sorriso...


Henrique: É por isso que eu vim te buscar minha filha, ele quer falar com você ele precisa muito falar com você, volta comigo pra São Paulo...


Rosa: Voltar? Acho que não é uma boa ideia.


Henrique: Filha, é sim confia em mim, sei que você nem me conhece direito, deve tá me achando um velho doido... Disse sorrindo.


Rosa sentiu que podia confiar nele, que ela voltar e conversar com Claude seria a melhor coisa a fazer...


Rosa: Eu vou, eu quero falar com o Claude... Rosa vai até o quarto pegar sua bolsa.


Henrique fica na sala esperando muito emocionado, Amália chega e diz...


Amália: Como ela reagiu?


Henrique: Aparentemente bem, ela tá muito preocupada com o Claude, o amor deles é lindo demais.


Amália: Meu Deus coitada da minha filha, tá sofrendo tanto e a culpa é toda minha...


Henrique: Calma Amália tudo vai se resolver eu te garanto.


Rosa vem voltando e vê a mãe...


Amália: Me perdoa minha filha, você está sofrendo e é tudo culpa minha... Disse chorando.


Rosa: Não fica assim mamãe, ninguém tem culpa de nada, foi uma fatalidade, eu vou conversar com o Claude e depois eu volto aqui pra gente conversar... Falou isso e deu um beijo na mãe.


Amália: Vai sim meu amor, eu vou tá aqui te esperando.


Rosa e Henrique se despedem de Amália e seguem pra São Paulo...


Na mansão Claude andava de um lado pro outro, quando Henrique abre a porta e fala...


Henrique: Entre, minha filha!!


Claude ouviu isso e se virou imediatamente.


Claude: Rosa... Disse isso e sorriu.


Rosa: Claude... Falou entrando na sala timidamente.


Claude não se conteve, foi até ela e a abraçou...


Claude: Eu senti tanta saudade... Falou abraçado a ela.


Henrique: Bem... Vou deixar vocês conversarem...


Rosa e Claude nem escutaram, Rosa só queria consolar Claude achando que ele era seu irmão...


Rosa: Me perdoa por ter falado aquelas coisas pra você?


Claude: Mon Die cherry, você não precisa me pedir perdão de nada... Falou ainda abraçado a ela.


Rosa: Deve ter sido tão difícil pra você, mas você podia ter me contado...


Claude: Eu queria que me odiasse, talvez assim fosse mais fácil pra você me esquecer...


Rosa começou a chorar...


Rosa: Engano seu...


Claude: Não chore cherry, esse pesadelo acabou ham... Falou pegando o rosto dela entre as mãos.


Rosa: Do que está falando? Perguntou ainda com os olhos vermelhos do choro.


Claude sorriu e disse...


Claude: Podemos ser felizes juntos, porque não somos irmãos...


Rosa: O que? CONTINUA... RSRSRS...

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