Claude: Dadi chama uma
ambulância rápido... Gritou Claude.
Henrique: Não precisa...
Falou respirando com dificuldade.
Claude: Claro que precisa,
ham!
Dadi ligou pro médico de
Henrique...
Henrique: Me leve para meu
quarto, eu vou ficar bem.
Claude o pegou no colo e
levou para o quarto, já na sua cama Henrique se recompôs e disse...
Henrique: Cancele o médico,
Dadi.
Claude: Mas papai o senhor
passou mal.
Dadi: Não vou cancelar
nada.
Henrique: Vai cancelar sim
porque estou mandando... Gritou o velho francês com toda a força que ele pode
unir em seu corpo.
Claude: Calma, papai!!
Henrique: Eu quero
conversar a sós com o meu filho, será que posso? Falou olhando pra Dadi.
Dadi saiu do quarto e
Henrique.
Claude: Papai não seja
teimoso, o médico tem que examiná-lo... Falou preocupado como estado de saúde
de seu pai.
Henrique: Por favor,
Claude! Esqueça que eu passei mal. Preste bem atenção no que eu vou lhe dizer.
Você não pode se casar com essa menina.
Claude: Como assim, por
quê?
Henrique: Porque ela não
serve pra você, meu filho!
Claude: Papai para com
isso, eu sei que o senhor gostou muito dela.
Henrique: Eu gostei sim,
mas não pra ser sua esposa, ela não tem nada a ver com você, ela é pobre, não
tem estudo, não tem classe...
Claude: Desde quando o
senhor se importa com isso?
Henrique: Sempre!! Você é
um homem fino, merece uma mulher a sua altura, sofisticada, elegante, rica!
Claude: Eu não to
acreditando no que o senhor está me dizendo, até parece outra pessoa falando.
Henrique: Eu sou seu pai e
sei muito bem o que é melhor pra você e definitivamente Serafina Rosa não é
mulher pra você.
Claude: É sim papai, ela
me ama e eu a amo também... Falou Claude feliz.
Henrique: Não diga
bobagens, até outro dia você chorava por Nara.
Claude: Papai o que tá
acontecendo? Por que tá falando assim?
Henrique: Filho, me
prometa que vai terminar tudo com ela, prometa que vai fazer isso agora mesmo...
Disse o velho agoniado.
Claude: Não posso!! Não
vou fazer isso só porque o senhor acha que ela não é mulher pra mim... Falou se
levantando da cama e indo em direção à porta.
Henrique: Eu vou te tirar
tudo se você continuar com isso.
Claude: Como é que é?
Perguntou ele perplexo.
Henrique: Não brinque
comigo Claude, vou te tirar da empresa e te deserdo se não fizer o que estou
mandando.
Claude parou e chegou a
lançar um olhar furioso pro pai e disse...
Claude: O senhor pode me
deixar na miséria, mas não vou abrir mão da mulher que eu amo, por puro
capricho seu... Falou isso e abriu a porta...
Henrique: Ela é sua irmã!!
Gritou o velho antes que Claude saísse dali.
Claude ficou paralisado,
balançou a cabeça achando que havia escutado errado o que seu pai dissera.
Claude: O que?
Henrique começou a chorar
e voltou a dizer...
Henrique: Ela é sua irmã.
Claude: O senhor só pode
estar de brincadeira né... Falou ele incrédulo.
Henrique: Não!
Claude: Mentira!! Isso é
mentira o senhor tá inventando isso, só pra me separar dela, mas não vai
conseguir... Gritou Claude histérico.
Henrique: Eu juro que
daria minha vida, pra que não fosse verdade, porque sei o quanto você está
envolvido, mas é verdade.
Claude andava de um lado
para o outro descontrolado.
Claude: Como o senhor pode
fazer isso?
Henrique: Meu erro foi não
ter te falado antes, mas nunca me passou pela cabeça que um dia vocês dois
fossem... Não falou mais nada, pois não conseguia falar um nó apertou sua
garganta impedindo que sua fala saísse...
Claude: Até quando o
senhor pretendia me esconder isso, hein? Gritou ele... Mon Die quando penso o que eu fiz... O senhor
tem noção do que aconteceu entre mim e ela...
Henrique: Não quero
saber... Gritou o velho cheio de culpa... Tapando os ouvidos.
Claude: Nos apaixonamos,
nos amamos, eu passei a noite com ela, Mon Die... Falou ele atormentado... Papai não existe a
possibilidade do senhor estar errado? Por favor, papai? Suplicou Claude aos
prantos.
Henrique baixou a cabeça e
balançou negando...
Claude: Como o senhor tem
tanta certeza?
Henrique: A mãe dela me
afirmou isso, não acho que ela tenha vindo aqui pra falar uma mentira dessas...
Eu estou velho, mas sei muito bem o que aconteceu entre mim e ela a mais de
trinta anos atrás...
Claude: O senhor traiu a
minha mãe?
Henrique: Non meu filho,
não trai sua mãe, foi uma época difícil, sua mãe não se adaptou aqui no Brasil
e foi embora, me deixou aqui. Foi quando conheci Amália, ela trabalhou um tempo
nessa casa. Nos aproximamos muito e aconteceu, só que sua mãe se arrependeu e
voltou, no dia em que sua mãe passou pela porta eu nunca mais vi Amália, ela
sumiu evaporou, a pouco tempo ela me procurou dizendo que tinha tido uma filha
e que precisava muito da minha ajuda, eu perguntei porque ela nunca me disse,
nunca me procurou, ela disse que só estava me procurando agora porque nossa
filha estava precisando muito de mim.
Claude colocou as mãos na
cabeça e chorou...
Claude: O senhor tem que
falar toda a verdade, Rosa não tem ninguém no mundo a não ser essa mãe, acho
que chegou a hora do senhor assumir seus erros.
Henrique: Não posso, não
agora ela me odiaria, por favor, me prometa que não vai contar nada a ela por
enquanto.
Claude: E eu, papai? E eu?
Henrique não disse nada...
Claude: Como vou conseguir
olhar pra ela novamente, ela está esperando eu ligar pra dizer como foi essa
conversa... Disse nervoso.
Henrique: Diga a ela que
foi um erro, que você sente muito, mas que vocês dois não podem se casar.
Claude: Pro senhor é tudo tão
fácil né, acha que ela não vai sofrer? Perguntou indignado.
Henrique: Me perdoa,
filho! Falou o velho chorando, Claude virou as costas e saiu do quarto sem
responder ao seu pai.
No cortiço... Rosa ligava
pra Claude, mas só chamava...
Rosa: Atende meu amor! Falava
Rosa andando de um lado pro outro esperando que Claude atendesse... Ela desliga
o celular e pensa ** Deve tá no banho, acho que nem falou sobre o casamento para o pai
dele, vou comer alguma coisa e depois eu tento ligar novamente**
Claude viu as chamada de
Rosa, mas achou melhor não atender, pegou o seu terno e saiu...
Dadi: Aonde você vai a
essa hora?
Claude: Andar!
Dadi: O que aconteceu? Eu
escutei gritos de vocês dois, vocês brigaram? Falou Dadi seguindo Claude pelo
jardim da mansão.
Claude: Pergunte pra ele...
Disse isso, saiu da mansão e logo pegou um táxi.
Claude passava seu polegar
lentamente pelo visor do seu celular onde tinha uma foto de Rosa, ele havia
tirado naquele mesmo dia no restaurante onde a pediu em casamento. Ele não
suportava olhar pra foto e decidiu desligar o aparelho.
Depois de um tempo, Rosa
já havia jantado e estava vendo TV deitada na sua cama, toda hora ela olhava
seu celular pra ver se tinha alguma mensagem de Claude.
Rosa: O que será que tá
acontecendo? Rosa ligou pra ele, mas dessa vez só dizia que o aparelho estava
desligado... Ela achou estranho, mas resolveu não ligar mais, preferiu pensar
que Claude estivesse ocupado com alguma coisa da empresa.
Assim ela se aninhou e
logo pegou no sono...
Bem mais tarde Claude já
perambulava pelas ruas de São Paulo sem rumo, não queria voltar pra casa, muito
menos ir atrás de Rosa pra terminar o seu noivado...
Não sabia mais o que
fazer, sua cabeça rodava sem parar e assim ele passou a madrugada.
Henrique e Dadi ficaram
preocupados com o sumiço de Claude e Dadi resolver chamar Frazão para que o
procurasse...
Já era de manhã e nada de
Claude aparecer...
Henrique: Nada, Frazão?
Frazão: Nada Dr. Henrique,
eu procurei em todos os lugares que ele poderia estar...
Henrique: Ele não pode ter
desaparecido.
Dadi: Mon Die o que
aconteceu com o meu menino.
Frazão: Calma Dadi, não
fica assim, notícia ruim chega rápido ele está bem, só precisamos saber aonde.
Henrique: Fique quieta
você não vê que assim só piora as coisas? Você entrou em contato com os amigos
dele?
Frazão: O Claude nunca foi
de muitos amigos doutor, mas eu entrei em contatos com os mais chegados sim
senhor, também fui a todos os lugares que costumamos frequentar e ele não
esteve lá.
Dadi: E a namorada dele? A
tal Rosa?
Frazão: É mesmo como eu
não me lembrei dela, vou ligar pra Janete ela com certeza tem o numero dela...
Frazão fala já pegando o celular pra ligar quando é interrompido.
Henrique: Ele não está com
ela, nem precisa se dar o trabalho de ligar...
Frazão: Eu não to
entendendo esse sumiço do Claude ele ontem estava tão feliz, ele chegou a me
dizer que nunca esteve tão feliz em toda a vida dele, isso está muito estranho.
Henrique só ouve, mas não
pronuncia uma única palavra, nesse momento Claude entra em casa com cara de
cansaço, ele tinha vagado a noite inteira estava parecendo acabado.
Dadi: Graças a Deus, meu
filho onde você esteve, estávamos loucos aqui preocupados com você... Diz Dadi
indo abraçá-lo
Claude: Eu estava por aí
Dadi... Diz Claude desanimado.
Frazão: Por aí onde
amigão, eu te procurei em todos os lugares.
Claude: Talvez eu não
quisesse ser encontrado.
Dadi: Meu filho nunca mais
faça isso, eu quase morri aqui sem saber o que estava acontecendo com você...
Claude: Eu precisava ficar
sozinho um tempo, Dadi.
Frazão: Podia ter avisado
Claude.
Henrique que até então
permanecia calado, só assistindo a cena resolve falar...
Henrique: Deixem o Claude
quieto, o importante é que ele está bem e aqui conosco.
Frazão: É, agora que tudo
está bem eu vou embora ainda tenho que trabalhar hoje... Ele se despede de
todos e diz a Claude... Nos vemos mais tarde na construtora... Diz Frazão de
saída.
Claude só assente com a
cabeça, Henrique se dirige ao filho dizendo...
Henrique: Eu espero que
você tenha pensado e tenha resolvido a melhor maneira de resolver tudo.
Claude só olha pro pai,
mas não responde nada, ele se vira e sobe pro seu quarto, então Dadi diz...
Dadi: Tudo o que?
Henrique: Dadi, por favor,
agora não...
Dadi: O senhor sabe por
que ele tá assim né? Claro que sabe, ele tava ontem todo feliz, foi alguma
coisa que o senhor disse pra ele ontem, mon Die o senhor o proibiu de ficar com
ela não é? A Rosa a namorada dele, que vergonha o senhor tem idade pra ser avô
da moça, ele é seu filho homem, como pode querer vê-lo infeliz, pro causa de um
capricho seu.
Henrique não dizia nada,
ele ouvia o que Dadi dizia com lágrimas nos olhos...
Dadi: Não faça isso com o
Claude, Dr. Henrique, o deixe ser feliz com a mulher que ele ama.
Henrique não aguenta mais
ouvir as palavras de Dadi, que estão lhe cortando a alma da um grito e diz...
Henrique: Não me encha o
saco Dadivosa... Fala isso e sobe a escada indo para seu quarto.
**O que será que aconteceu?** Se pergunta Dadi.
Mais tarde Claude toma um
banho e vai pra construtora, ao chegar lá ele não vê Rosa por ali, ao mesmo
tempo que seu peito se enchia de tristeza de não vê-la ali ele se aliviava por
não precisar olhá-la nos olhos, passou pela recepção e foi direto para sua
sala.
Ficou um tempo parado
olhando pelo vidro da janela a magnífica cidade de São Paulo.
Na recepção Rosa chega com
uns papéis, já tinha ligado para Claude e ele não havia retornado nenhuma de
suas ligações, já estava preocupada. Por isso perguntava dele toda hora.
Rosa: O Dr. Claude já
chegou?
Silvia: Já sim, acabou de
passar por aqui.
Rosa: Ai obrigada, vou lá
tenho que levar esses documentos pra ele... Disse isso pra não levantar
suspeitas.
Rosa bate na porta, mas
Claude está tão aéreo que nem escuta ela decide abrir sem que ele responda.
Ela entra e vê ele parado
ali tão lindo que mais parecia uma pintura de um desses deuses gregos, forte,
imponente, másculo!
Ela se aproxima dele e o
abraça encostando a cabeça nas costas dele...
Rosa: Por que não
respondeu minhas chamadas? Já tava ficando preocupada.
Claude sentiu a própria lágrima
queimando sua face.
Rosa: Fala amor! Por que você
sumiu ontem? Disse se colocando na frente dele, Claude baixou a cabeça não
tinha coragem de olhá-la nos olhos, se afastou dela indo pra outro canto da
sala.
Claude: Não aconteceu
nada!
Rosa: Falou com ele? Como
ele reagiu... Disse chegando perto dele novamente.
Claude: Precisamos
conversar a respeito disso... Falou de costas pra ela.
Rosa: Por quê? O que foi?
To te achando tão estranho.
Claude: Rosa eu preciso
muito conversar com você, mas não posso agora, você me da licença, eu preciso
revisar uns contratos... Falou disfarçando.
Rosa: O que foi, Claude?
Perguntou assustada de vê-lo agindo daquela forma, parecia que algo estava o
matando por dentro... Claude, meu amor, a gente vai se casar, se alguma coisa tá
te deixando assim acho que mereço saber... Falou chegando mais perto dele
fazendo carinho em seu rosto.
Claude: Depois, por favor!
Rosa viu que ele não se
abriria pra ela naquele momento...
Rosa: Tudo bem, vou te
deixar trabalhar, depois a gente conversa.
Claude: No final do
expediente eu converso com você com calma!
Rosa: Tá!! Rosa ia lhe dar
um selinho, mas ele virou o rosto o beijo acabou sendo na face, ela estranhou a
atitude dele, ele pegou o rosto dela entre suas mãos e lhe depositou um beijo
terno em sua testa.
Quando finalmente chega o final do expediente Claude esperava
por Rosa na garagem da construtora, ela chega entra no carro e diz...
Rosa: O dia demorou a passar, queria estar logo com você,
amor... Disse indo até ele querendo beijá-lo. Claude se afastou um pouco...
Rosa percebeu, mas não quis falar nada a respeito daquele
jeito dele, ela conhecia Claude a muito pouco tempo, mas sabia que ele era uma
pessoa fechada...
Rosa: Eu sei que alguma coisa tá te incomodando, se você
quiser se abrir comigo, eu sei que não vou poder resolver muita coisa, não sei
nada da empresa... É sobre aquelas casas? Perguntou Rosa pensando que Claude
estava assim por causa de algum problema na empresa.
As palavras de Rosa, feriam a alma de Claude ele não podia
imaginar a vida dele sem ela, ele precisava conversar com ela, mas sabia que
seria uma conversa difícil...
Claude: Não quero falar disso agora, vamos?
Rosa sorriu e disse...
Rosa: Vamos...?? Pra onde?
Claude: Você vai ver quando chegarmos... Disse ligando o
carro, Claude não queria levá-la a um restaurante com medo da reação dela, ele
a conhecia e sabia do sangue quente da italianinha, por isso ele resolveu
conversar com ela no Ibirapuera, também era um lugar público e ele tinha medo
de não resistir se ficasse a sós com ela. Quando chegam ao parque Rosa diz...
Rosa: Ai o Ibirapuera meu amor, eu amo esse lugar que bom que
me trouxe aqui pra namorarmos um pouquinho, diz Rosa saindo do carro...
Claude: Eu trouxe você aqui pra conversarmos.
Rosa: To te achando tão estranho, Claude, o que foi? Me conta
o que o seu pai falou?
Claude: O meu pai não aprova nosso casamento, Rosa.
Rosa: Eu sabia, eu falei que ele não ia me querer como nora.
Claude: Ele me fez ver o abismo social que nos separa... Falou
de cabeça baixa.
Rosa: Como assim você vai desistir da gente?
Claude: Rosa tenta me entender, meu pai ameaçou me deserdar,
me tirar da empresa... Seu coração parecia que ia parar de bater a qualquer
momento, ver os olhos de Rosa ansiosos o questionando estavam o matando.
Rosa: E é claro que entre mim e a sua fortuna eu nem preciso
perguntar com quem você ficou... Disse com lágrima nos olhos.
Claude: Nós não temos garantia alguma que isso vai dar certo,
nosso caso é muito recente.
Rosa: Caso? Então pra você o que tivemos foi um simples caso?
Explodiu ela.
Claude: Rosa, tudo foi um erro é melhor pararmos por aqui...
Aquela conversa pra ele definitivamente estava sendo uma das piores coisas pra
ele, queria fugir dali e não ver como ela sofreria, por isso resolveu que se
ela tivesse ódio dele talvez não sofresse tanto.
Rosa: Não Claude o único erro aqui foi o meu, de julgar que
você seria uma pessoa que merecia o meu amor e a minha confiança, mas você é o
mesmo riquinho mimado, que eu vi aquele dia no restaurante, arrogante,
prepotente, que se acha melhor que todo mundo, que se acha no direito de
brincar com o sentimento das pessoas, você me enganou, abusou dos meus
sentimentos, isso não se faz com ninguém Claude, eu te amo sabia disso? Claude não aguentou e se virou não querendo
mais olhá-la nos olhos, fazendo um esforço sobre humano para que ela não
percebesse o quanto ele também estava sofrendo...
Rosa: Olha pra mim seu covarde!! Gritou ela puxando ele de
volta... Eu preciso falar isso olhando nos seus olhos... Disse sem conter sua
raiva, mas as lágrimas rolavam pela sua face... Magoar e ferir as pessoas pra
você não tem a menor importância, amanhã você ainda vai estar rico é isso que
te importa e você ainda terá outras mulheres pra se divertir...
Claude: Rosa eu...
Rosa: Você é um canalha Claude e eu não quero mais ver você na
minha frente... Rosa da um tapa no rosto do francês e sai correndo.
Claude chora enquanto a vê correndo, todo que ele queria era
ir atrás dela e falar que tudo aquilo era mentira, mas ele não podia era melhor
assim que ela tivesse raiva dele, assim ela seguiria a vida dela... **Mon Die porque
teve que ser assim, eu a amo tanto**... Claude fica ali chorando até
conseguir se acalmar e voltar pra casa.
No cortiço...
Rosa chega ao cortiço com os olhos vermelhos de tanto
chorar...
Pepa: É o que Serafina aposto que foi demitida, já deve ter
dado prejuízo na empresa dos grã-finos.
Rosa: D. Pepa não me enche hoje, senão eu não respondo por
mim.
Pepa: Ai estressadinha, hein.
Rosa vai correndo pro seu quarto tranca a porta e chora, deita
em sua cama chorando até dormir... CONTINUA... RSRSRS...
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