sábado, 26 de abril de 2014

Capítulo 12

Claude chegou em casa arrasado...


Dadi: O que foi?


Claude olhou para Henrique e disse...


Claude: Já fiz o que devia fazer... Disse triste.


Dadi: O que?


Henrique: Mon Die que mulher mais intrometida...


Claude: Conte a Dadi, ela merece saber... Falou isso e subiu.


Dadi: Saber do que?


Henrique: Nada, eu vou conversar com meu filho e não quero ser incomodado... Disse o velho subindo a escada.


Henrique entra no quarto de Claude e o vê na sacada , Claude estava chorando...


Henrique: Filho me corta meu coração te ver assim.


Claude não disse nada...


Henrique: Como ela reagiu? Você não contou a verdade a ela, contou?


Claude: Não!!


Henrique: Foi melhor assim, com o tempo você se acostuma, com a ideia dela ser sua irmã.


Claude: Chega papai! Falou tapando os ouvido, não queria ouvir falar que Rosa era sua irmã.


Henrique: Claude? Não me odeie, eu não tive culpa. Agora precisamos pensar num jeito dela não se afastar da empresa.


Claude: O senhor não a conhece, a primeira coisa que ela vai fazer amanhã será pedir demissão...


Henrique: Não! Eu não vou permitir que isso aconteça preciso dela na empresa, quero que ela se torne uma executiva...


Claude: O senhor não pensa no quanto vai nos fazer sofrer nos obrigando a conviver todos os dias?


Henrique: Um dia vocês vão ter que se acostumar meu filho!


Claude só balançou a cabeça e foi para o banheiro tomar banho e fugir daquela conversa.


No dia seguinte... Henrique ligou para Freitas...


Freitas: Mas como o senhor saber que ela vai pedir demissão?


Henrique: Eu sei!! Por favor, Freitas não deixe que ela saia, não nesse momento, peça um tempo a ela, diga que vai ser difícil encontrar outra pessoa.


Freitas: Sim senhor, vou fazer o possível.


Henrique: Muito obrigado!! Eu aguardo um telefonema seu me dizendo como foi.


Freitas: Sim senhor.


Rosa se arrumava sem a mínima vontade, se olhou no espelho e viu olheiras profundas, mas ergueu a cabeça e pensou...


**Não vou deixar que aquele imbecil me veja assim, não vou dar esse gostinho a ele.**


 Rosa pegou um pó compacto e uma base, iria fazer uma maquiagem pra disfarçar aquela aparência...


Depois disso ela foi para a construtora e como Claude falou ela foi diretamente para sala de Freitas, não queria ficar ali nem mais um minuto...


Freitas: Mas por que, Rosa?


Rosa: São problemas pessoais, doutor!


Freitas: Você tá tão bem como secretária, acho precipitado essa sua decisão.


Rosa: Não é não!


Freitas: Você sabe que eu gosto muito de você, né Rosa?


Rosa: Sei sim senhor e agradeço muito tudo que o senhor fez por mim.


Freitas: Se é assim tão agradecida, não me deixe assim sem secretária, por favor, pelo menos me de um tempo pra encontrar outra pessoa que possa te substituir...


Rosa ficou sem jeito de recusar aquele pedido...


Freitas: Te prometo dar uma ótima carta de recomendação pra você arranjar um emprego bom, mas por favor, me de esse tempo.


Rosa respirou fundo e disse...


Rosa: Ok!! Tudo bem eu fico até o senhor achar outra pessoa.


Freitas: Muito obrigado, Rosa.


Rosa saiu da sala de Freitas e logo viu Claude falando com Janete na recepção...


Claude: Bom dia! Disse olhando pra ela.


Rosa: Bom dia... Respondeu sem nem olhar pra ele.


Claude: Janete, você pode ver pra mim a planilha de custos da obra da família Amorim?


Janete: Sim senhor!! Já estou indo... Falou se levantando.


Claude: Não!! Pode terminar o que você estava fazendo.


Rosa ficou parada olhando o jeito com que ele falou com Janete...


Janete: Tá bem, assim que eu terminar aqui já levo pro senhor.


Claude: Obrigado!! Claude deu um último olhar pra Rosa e foi para a sala.


Rosa foi até Janete e disse...


Rosa: Se quiser eu posso te ajudar.


Janete: Como?


Rosa: Posso procurar essas planilhas é só você me dizer onde está.


Janete: Não vai te atrapalhar, Rosa?


Rosa: Não! O Dr. Freitas não me pediu pra fazer nada, eu não gosto de ficar assim.


Janete: Tá bem, no computador da Silvia tem essas planilhas, por favor, Rosa pode imprimir e levar pro Dr. Claude?


Rosa: Claro!! Disse Rosa já fazendo o que ela havia mandado, queria ficar frente a frente com Claude.


Depois de imprimir as planilhas ela organizou numa pasta e bateu na porta da sala do francês.


Claude: Pode entrar Janete!


Rosa entrou e viu Claude concentrado na tela do computador.


Rosa: Estão aqui as planilhas...


Claude: Você?


Rosa: Não se preocupe Dr. Claude! Eu já pedi demissão da empresa, você não terá que cruzar comigo a todo momento, deve ser constrangedor, não é mesmo?


Claude: Rosa, por favor, não faça isso eu nunca que ia te pedir isso.


Rosa: E eu nunca que ia esperar que o senhor pedisse, sabe por que Dr. Claude? Porque eu tenho uma coisa que o senhor não conhece...


Claude ficou com os olhos vermelhos ao ver o quanto Rosa estava ferida...


Rosa: Eu tenho uma coisa chamada dignidade... Disse isso e pegou o anel que estava no bolso dela, o anel de noivado... Tome isso, de pra mulher que o senhor encontrar que será a altura de um homem rico como o senhor... Falou isso e jogou o anel na mesa. Rosa saiu dali e foi direto pro banheiro chorar, enquanto que Claude pegou o anel com todo cuidado, o beijou e também chorou...


Os dias se passaram e Freitas queria resolver o assunto da desapropriação das casas...


Freitas: Acho que se o senhor presidir essa reunião será melhor.


Henrique: Claro!! Só quero que você faça um favor pra mim.


Freitas: Claro!!


Henrique: Faça com que Rosa participe da reunião.


Freitas: Sim senhor!! Falou Freitas sempre discreto sem perguntar nada... Freitas desligou o telefone e foi para sala de Claude...


Freitas bate na porta da sala de Claude e entra, ele estava sentado em sua mesa e só levanta os olhos em direção a Freitas, Claude andava muito abatido desde o termino do noivado com Rosa...


Claude: Oi Freitas...


Freitas: Você tá bem, Claude? Tá tão abatido...


Claude: Estou bem sim obrigado por perguntar, posso te ajudar em que?


Freitas: Eu vim te avisar que eu marquei uma reunião hoje a respeito da desapropriação daquelas casas, o seu pai estará presente...


Claude: Eu disse pra você que eu resolveria esse assunto.


Freitas: Infelizmente Claude há assuntos nessa empresa que não dependem exclusivamente de você e esse é um deles, seu pai tem que tomar ciência do que está acontecendo...


Claude: Pois você fez muito mal em marcar essa reunião sem falar comigo primeiro.


Freitas: Agora já está marcada Claude, não demora seu pai estará chegando... Freitas diz isso e sai.


Claude da um soco na mesa, não bastava sua vida pessoal que ele não conseguia controlar, agora Freitas estava se metendo no controle da empresa, ele decide se acalmar pra hora da reunião, pois não adiantaria nada ficar nervoso do jeito que ele estava.


Na sala de Freitas...


Rosa: Eu?


Freitas: Sim eu preciso de você.


Rosa: Mas doutor o que eu vou fazer nessa reunião?


Freitas: Vai ajudar a Janete, ela sempre fica muito atolada com muitas anotações que tem que fazer...


Rosa: Mas o senhor não prefere a Silvia?


Freitas: Não eu prefiro você, então você vê com a Janete tudo, está bem?


Rosa: Tudo bem, doutor.


Rosa sai da sala de Freitas pensando que passou tanto tempo evitando Claude e agora estaria sentada em uma sala por muito tempo diante dele, ela sabia que aquilo iria abalá-la ainda mais, ainda tinha uma coisa que só piorava a situação, o pai de Claude estaria presente nessa reunião...


Na hora da reunião, Rosa procura por Janete e não a acha, ela imagina que ela já está na sala de reunião então ela segue pra lá pra ajuda-la, mas quando chega lá não encontra Janete...


Rosa: Desculpa eu pensei que fosse encontrar a Janete aqui... Diz Rosa já virando pra sair.


Claude: Pode ficar, a reunião já vai começar... Diz ele a olhado apaixonado.


Rosa: Acho melhor eu voltar depois... Diz ela sentido-se derreter com o olhar que ele lhe lançava.


Claude: Fica, eu não tenho te visto, como você está?


Rosa: Ainda to viva, mesmo depois de você ter brincado comigo.


Claude: Rosa, nunca foi a minha intenção.


Ele é interrompido pela entrada de Janete...


Janete: Ah você já está aqui, eu estava te procurando.


Então Janete começa a explicar a Rosa tudo o que elas fariam durante a reunião, Janete falava distraída e não percebia os olhares que estavam sendo trocados pelos dois, aos poucos todos vão chegando e a reunião tem início o primeiro a falar é Freitas...


Freitas: Dr. Henrique eu fiz questão que o senhor estivesse presente, pra tomar ciência de que se colocarmos essas pessoas assim de repente pra fora de suas casas, isso vai criar uma péssima impressão pra nós, até hoje sempre tivemos uma reputação imaculada no mundo dos negócios acho que não devíamos tomar essa atitude agora.


Claude: Esse é o seu ponto de vista Freitas, nós non conseguimos chegar onde estamos fazendo caridade pra ninguém... Diz Claude com raiva na voz.


Henrique: Por favor, Claude! Deixe que o Freitas termine.


Então Freitas defendeu seu ponto de vista, de que deveriam dar mais prazo para que o proprietário tirasse aquelas famílias de lá, então Claude tem agora a chance de defender o seu ponto de vista.


Claude: Papai, esse empreendimento vai mudar os rumos da nossa empresa, aquele lugar é perfeito para o que queremos fazer e non devemos perder um minuto sequer, se ficarmos dando prazo pra essa gente vamos demonstrar fraqueza e eles vão achar que podem fazer o que querem conosco.


Freitas: Não demonstramos fraqueza a termos compaixão das pessoas Claude...


Claude: Você teve sua chance de falar non é mesmo, Freitas?? Agora eu estou falando.


Então ele continua dizendo por que não deveriam esperar, colocando todas aquelas pessoas na rua pra começar a construção...


Quando Claude acabou de falar Henrique tomou a palavra...


Henrique: É parece que nos encontramos num impasse, cada um defende a sua tese e isso é muito complexo, o melhor a fazer seria ponderarmos os pros e os contras e marcarmos uma nova reunião.


Claude: Papai non podemos perder tempo, deixe-me fazer do meu jeito, ham...


Freitas: Doutor nisso eu concordo com o Claude temos que decidir o mais rápido possível, senão vamos nos complicar com prazos.


Henrique: Vocês estão querendo que eu me decida de uma hora pra outra, é uma situação difícil mesmo pra mim, então eu gostaria de ouvir uma terceira opinião... Todos olham apreensivos esperando pra ver a quem o velho pediria a opinião... Rosa o que você acha sobre o assunto?


Todos se espantam quando Henrique pede a opinião de Rosa, ela não podia acreditar que ele estava perguntando justamente para ela, a mulher que não estava à altura de ser sua nora.


Rosa: Ham?


Henrique: É você mesma Rosa, o que você pensa a respeito de tudo isso?


Rosa: Mas eu sou uma simples secretária, eu não entendo nada disso de construção, acho que o senhor deveria perguntar pro Dr. Frazão...


Henrique: Ai que você se engana a sua opinião é muito importante pra nós, você é uma pessoa do povo, provavelmente se relaciona com muitas pessoas parecidas com aquelas que moram naquelas casas, então eu gostaria de saber a sua opinião... Falou o velho lançando um olhar terno.


Rosa: A verdade é que de tudo o que eu pude ver aqui o Dr. Claude está esquecendo que aquelas pessoas são seres humanos, que tem uma vida, uma história e a história deles está completamente ligada aquele lugar, ele só está pensando em lucros, mas é assim que os ricos pensam mesmo em dinheiro, em sempre ganhar mais dinheiro, o pobre não, o pobre pensa nas emoções deles, o que representa aquele lugar pra eles, representa toda uma vida, eu li nesse relatório aqui que tem famílias que moram lá a mais de trinta anos, aquilo lá é a vida deles, o mínimo que se pode ser feito é dar mais tempo pra que eles deixem a vida deles pra trás com dignidade, porque pra vocês aquele lugar ou outro qualquer é a mesma coisa, mas  pra eles faz toda a diferença... Rosa olhou para Henrique com desprezo.


Claude estava de cabeça baixa ouvia tudo, mas não conseguia olhar pra Rosa, porque aquelas palavras carregadas de rancor acertaram ele bem em cheio.


Henrique: Então agora já que tivemos outra opinião, eu decido que façamos uma votação, quem está com Freitas e com Rosa levante a mão...


Então, Henrique, Freitas e Frazão levantam a mão ficando do lado deles contra ficaram Claude e Egidio que foram voto vencido...


Henrique então da à reunião por encerrada, dizendo que Freitas colocasse em prática os seus planos para o lugar, todos saem e deixam apenas Henrique e Claude na sala de reuniões.


Henrique: Meu filho desculpe não ficar do seu lado, mas eu decidi fazer o que é melhor pra empresa.


Claude: Eu entendo papai.


Henrique: Você ficou muito chateado de ter perdido na votação para o Freitas?


Claude: Non, eu vi que a Rosa tinha toda a razon, eu non pensei em nenhum momento naquelas pessoas.


Henrique: Ela se expressou muito bem, você não achou?


Claude: Ela tem muito potencial, só precisa ser explorado... Disse Claude sentindo orgulho dela.


Henrique: Isso me faz sentir melhor, porque eu sei que você vai ter com quem dividir tudo, inclusive os problemas quando eu me for e vimos aqui que ela é uma mulher muito sensata, não é?


Claude: É sim papai... Disse Claude muito triste, ele não tinha pensado que um dia Rosa assumiria o seu lugar na construtora e então ele teria que conviver com ela pro resto da vida, mas como ele poderia viver com ela tão perto sentindo o que ele sentia por ela e não poder tocá-la seria uma verdadeira tortura.


Rosa estava na sala de Freitas só esperando ele chegar...


Freitas: Rosa? Disse ao entrar na sala.


Rosa: Doutor, eu vim aqui pra saber se eu posso sair cedo hoje?


Freitas: Tá acontecendo alguma coisa? Você tá bem? Falou ao notar que Rosa teria chorado.


Rosa: Está sim, é só uma dor de cabeça deve ser uma gripe.


Freitas: Entendo!! Claro que pode ir, descansa e se você não estiver bem amanhã vá ao médico, com a saúde não se brinca.


Rosa: Obrigada!! Rosa saiu da sala de Freitas pegou suas coisas e foi embora...


No cortiço... Rosa arrumava suas malas...


Rosa: Sinto muito, Dr. Freitas, mas não posso mais continuar na empresa, dói demais olhar para ele... Pensou Rosa em voz alta.


Rosa havia tomado à decisão de ir para casa de sua mãe, escreveu uma carta pedindo desculpas a Freitas e iria deixar na portaria do prédio da construtora naquela mesma noite, pois não queria ficar mais ali nem mais um minuto... Pegaria nem que fosse o último ônibus para o interior, mas daquele dia não passaria.


Mais tarde Henrique estava em casa quando Claude chega.


Henrique: Meu filho ficamos te esperando pra jantar, como você não apareceu eu jantei sozinho...


Claude: Eu non tenho fome, papai... Falou Claude desanimado.


Henrique: Filho você precisa reagir, eu sei que tá sendo muito difícil pra você, mas eu garanto que isso vai passar.


Claude: Eu queria ter a sua certeza, eu sinto como se eu tivesse perdido um braço ou uma perna, o senhor não pode imaginar o que eu to sentindo.


Henrique: Claude você já se interessou por muitas mulheres e sempre passou dessa vez vai ser igual.


Claude: Non vai papai, eu sinto que estou morrendo aos poucos de vê-la e non poder tocá-la, de dizer que a amo, ela me odeia você non viu hoje na reunião? Aquelas palavras de rancor foram todas endereçadas a mim, é por issi que eu tomei uma decison...


Henrique: Decisão? Que decisão?


Claude: Eu vou embora, to voltando pra França, eu embarco amanhã mesmo.


Henrique: Você não pode fazer isso meu filho, você não pode me abandonar...


Claude: O que eu non posso é conviver com a Rosa todos os dias, essa situaçon está acabando comigo.


Henrique: Pense bem meu filho eu preciso de você, a construtora precisa de você.


Claude: Eu pensei muito bem, papai! Eu vou sim, tenho que me afastar pelo menos por um tempo, enquanto issi o Freitas fica a frente da construtora e de lá da França eu vou ficando a par de tudo, só que eu non posso mais viver assim como eu to vivendo... Diz Claude subindo para seu quarto.


Henrique: Claude!! Claude meu filho espere...


Mas Claude não parou seguiu entrou no quarto e ligou reservando a passagem pra Paris no dia seguinte, depois ele sentou em sua cama e chorou, por saber que ele ia embora, mas mesmo assim ele levaria Rosa no seu coração...


Na parte de baixo da casa...


Dadi: Que gritaria é essa doutor?


Henrique: O Claude, ele vai embora pra Paris.


Dadi: Como assim? Por quê? O menino tava tão bem aqui...


Henrique: Eu não acredito, que você tão enxerida como é não percebeu que o Claude não tá bem esses dias todos...


Dadi: Claro que eu percebi, eu já perguntei ao senhor mesmo várias vezes o que tá acontecendo, perguntei a ele também, mas nenhum dos dois me conta mais nada nessa casa.


Henrique: Dadi agora não, outra hora nós conversamos... Diz Henrique indo se trancar no escritório...


Dadi sobe e vai para o quarto de Claude, ele estava diante do armário no seu closet pegando a mala, ele começa a colocar algumas roupas, na mala então Dadi pergunta...


Dadi: Então é mesmo verdade o que seu pai me disse? Você vai embora pra Paris?


Claude: É sim, Dadi.


Dadi: Meu filho, me conta o que tá acontecendo com você, eu sei que você tá sofrendo eu te conheço como ninguém nesse mundo, eu só não sei o porque, tem o seu pai no meio, não tem?


Claude: Tem sim...


Dadi: Me diz, se eu puder fazer alguma coisa por você.


Claude: Ninguém pode fazer nada por mim, Dadi, é por isso que eu tenho que ir embora... Claude começa a chorar e senta na cama.


Dadi: Eu to vendo que é uma coisa muito séria, porque eu nunca vi você assim nesse estado...


Claude então decide se abrir com Dadi e contar tudo pra ela...


Ele conta tudo sobre ele e Rosa, tudo o que eles viveram o que ele sente por ela, que ele nunca sentiu nada igual ao que sente por ela...


Dadi: Eu nunca vi você tão feliz, como vi você naquele dia que você chegou dizendo que ia casar então depois você sumiu e só vi tristeza nos seus olhos eu perguntava, mas ninguém me dizia o porquê o que foi que aconteceu aquele dia?


Claude: Aconteceu que o meu pai disse que eu não poderia me casar com a Rosa...


Dadi: Seu pai é um velho safado, não de confiança pra ele, vai ser feliz com ela meu querido, se ela te ama o seu pai vai ter que aceitar isso.


Claude: Eu não posso Dadi, ela é minha irmã, a Rosa é filha do meu pai, ele teve um caso com a mãe da Rosa e ela o procurou a pouco tempo e contou tudo a ele, por isso eu tenho que ir embora e ficar longe dela o mais longe que eu conseguir ficar, eu disse a ela que ela não é do meu nível social, por isso não deveríamos ficar juntos e agora ela me odeia, a minha única soluçon é ir embora pra França...



Enquanto Claude fazia aquela revelação a Dadi seus olhos iam se enchendo de lágrimas, então quando ele acaba de falar ela se agarra a ele e chora compulsivamente... CONTINUA... RSRSRS...

Nenhum comentário:

Postar um comentário