quinta-feira, 9 de julho de 2015

Capitulo 7

Rosa: O que?




Claude: Aconteceu que eu sou um idiota, eu admito que não queria admitir o tempo todo, o quanto você é competente, conclusão, só fiz o que não devia eu reconheço. Mas estou aqui pra me redimir, queria que você fizesse parte da minha felicidade, comemorando a assinatura do contrato com champanhe... Falou mostrando a garrafa pra ela.




Rosa: Não sei se é uma boa idéia, eu já estava indo dormir.




Claude: Por favor, não me deixa ficar me sentindo pior do que já estou, hoje foi um dia muito importante pra mim e você fez parte disso, vem por favor.





Rosa ficou olhando pra ele ainda indecisa.




Claude: Prometo não demorar.



Rosa: Esta bem.




Claude sorriu e ela saiu do quarto, ele disse..




Claude: Segura isso aqui, só um pouquinho, vou no meu quarto e já venho.




Rosa pegou a garrafa, as taças e ficou ali esperando Claude. O que não demorou muito, ele veio com uma casaco grosso dele, colocou sobre os ombros dela e disse..





Claude: Vamos? Rosa não entendeu o casaco, mas foi com ele, Claude a levou para fora do castelo..




Rosa: Doutor, eu estou só de camisola.. Falou preocupada quando viu ele abrindo a porta do carro pra que ela entrasse..





Claude: Não se preocupe, ninguém vai nos ver, só coloquei o casaco pra você não sentir frio. Vou te levar num lugar muito especial pra mim.. Falou ligando o carro.. Rosa mal acreditava que estava no carro ao lado de Claude e ele a levando num lugar especial pra ele, parecia um sonho. Claude a levou num lugar lindo, um jardim cheio de flores que tinha como cenário ao fundo um lago de água cristalina





Rosa: Que lugar lindo.. Disse encantada... Alias, tudo aqui nesse castelo é lindo.



Claude: Era meu esconderijo quando eu era criança..




Rosa sorriu..





Rosa: O senhor aprontava muito e vinha se esconder aqui??





Claude: Pode me chamar de Claude, Serafina! Sim, eu vinha me esconder aqui mesmo, quando minha mãe se estressava comigo, costumávamos passar as férias de inverno aqui no castelo.




Rosa: Devia ser um menininho muito arteiro.. Falou sorrindo.





Naquele momento ele se deu conta do quanto era lindo aquele sorriso dela, ficou admirando-a com vontade de acariciar aquele rosto lindo, aquela pele sedosa..




Rosa achou estranho e perguntou.




Rosa: O que foi?




Claude: Nada.. Falou disfarçando e saindo daquele transe.. Bem você já me conhece e sabe que sou um pouco difícil.. Ela sorriu de novo.. Esta bem, sou muito difícil. Sempre fui mal humorado e minha Irma se aproveitava disso, porque ela era a caçulinha, a criança bonitinha, filha comportada, a menina doce, mas muitas vezes me tirava do serio e quando brigávamos, eu sempre levava a pior, por ser o irmão mais velho lógico.. Disse rindo.




Rosa: Ai deixava sua mãe maluca procurando pelo senhor?



Claude: Mais ou menos isso.. Disse isso e riu. Os dois
ficaram se olhando, Claude chegou mais perto dela.. Tirou uma mecha do cabelo do rosto dela, colocando atrás da orelha.. Você é muito bonita..




Rosa ficou vermelha, seu sangue ferveu e parecia que suas pernas pareciam não responder ao seu comando. De repente ela lembra da champanhe..





Rosa: A champanhe..






Claude: Ham? Perguntou confuso, nem lembrava de champanhe nenhuma, no momento o que ele queria era tomar em seus lábios não era exatamente champanhe.





Rosa: O senhor trouxe champanhe.





Claude: Claire! Falou indo buscar a champanhe no carro.




Depois de ter servido uma taça pra Rosa ele pergunta..




Claude: E sua infância como foi?




Rosa: Foi ótima, não foi muito diferente da sua, tenho dois irmãos mais novos também, sempre quando aprontavam sobrava pra mim também, mas eu os amo tanto que faço tudo pra que eles sejam felizes. 



Claude: Ohh!! Eu também amo Clair, depois que meus pais morreram eu me tornei referencia pra ela, como irmão mais velho cuidei dela como se fosse minha filha, hoje ela ta casada, mora nos Estados Unidos e logo vai me dar um sobrinho ou sobrinha, mas ela ainda implica muito comigo por eu ser assim tão chato.. kkkkkk.





Rosa: Não a culpo... Disse sorrindo.. Meu Deus acho que essa champanhe já esta fazendo efeito... Disse envergonhada, ao mesmo tempo se encolhendo toda dentro do casaco de Claude.




Claude: Esta com frio, né? Melhor voltarmos pro castelo..  Falou isso pegando em uma das mãos dela, Rosa sentiu seu corpo se arrepiar, ele sentiu a pele gelada dela e disse.. Sua mão ta gelada.. Disse isso esfregando seus dedos entre a mão dela.




Os dois foram para o carro e ele a levou para o castelo novamente..

  

Já na sala do castelo, Claude, colocou uma musica lenta bem baixinho..







Rosa tirou o casaco de Claude, o entregou e disse..




Rosa: Agora vou me deitar.




Claude: Non... Falou segurando no braço dela.




Rosa: Por que, doutor?

Claude: Já falei que hoje é um dia especial pra mim, queria que você dançasse uma musica comigo, só essa..




Rosa parecia estar dentro de um dos vários sonhos que teve durante todos esses anos, ela sempre sonhava literalmente com aquela cena que estava prestes a acontecer..




Claude: Vem.. falou a puxando gentilmente, já aspirando o perfume do seu pescoço






Rosa fechou os olhos e se deixou levar pelo embalo    


da musica, tentando ignorar os batimentos  


acelerados de seu coraçao, que mais parec


que mais pareciam que 


estavam em festa.




Conforme dançavam, Claude começou provocá-la, passando sua barba por fazer no rosto dela, Rosa virou o rosto e ele beijou seu pescoço delicadamente.


Aquele beijo suave despertou uma sensação indescritível nela, ele procurou os lábios dela e roçou seu nariz no dela. Passando seus lábios lentamente a fazendo quase que desmaiar em seus braços.




Rosa se afastou um pouco já imaginando que depois disso viria um beijo, e isso ela não suportaria, se entregaria a ele..





Claude: Você não faz idéia do que faz comigo.. Disse

 isso a puxando de novo para enfim beijá-la

 ardentemente, o que Rosa não pode resistir,

 se entregou pra ele de forma sensual e naquele beijo

 deixou claro o que sentira por ele.




O beijo intenso se transformou em loucura, Claude a
segurava com firmeza pelos seus cabelos e ela o puxava pela nuca para que ficassem cada vez mais com os corpos unidos, aquela sensação maravilhosa invadiu de tal maneira os dois que não sabiam mais pra onde iam, Claude a empurrou e Rosa acabou sentando nas teclas do piano de calda que havia na sala do castelo, fazendo com que o barulho os interrompesse..




Claude: Mon Die!! Vamos subir, senão daqui a pouco
vamos acordar todos do castelo.. Disse rindo.




Rosa ficou nervosa com a possibilidade de ir para o
quarto com Claude..

  

Claude: O que foi? Você não quer? Perguntou ele sem se afastar dela, passando a barba por fazer pelo rosto de Rosa, já a deixando entregue a ele. 

  

Ela respirou fundo fechou os olhos se deliciando com os beijos no pescoço que ganhava de Claude e conseguiu murmurar.. CONTINUA... RSRS...

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