Os pais de Rosa saíram e logo
em seguida Gino saiu também para seu treino, não demorou muito Claude chegou ao
cortiço e perguntou por Serafina. Logo veio D. Pepa dando a informação de onde
ela morava e que ainda estava sozinha, Claude sorriu e foi ate a casa dela.
Bateu na porta, mas ninguém atendeu, Rosa estava tão entretida arrumando suas
coisas no quarto que nem escutou baterem na porta la embaixo, quando ela pega
seu estojo de maquiagem vê a única foto que restara daquele dia de fúria dela,
quando chegou da entrevista com Claude, ela ficou olhando...
Enquanto isso na sala, Claude
entra e fala...
Claude: Tem alguém ai?
Como ninguém respondeu ele
continuou andando pela sala, ele viu que tinha uma escada e deduziu que daria
para os quartos resolveu arriscar e subiu, uma das portas estava aberta e ele
logo viu a sombra de alguém, sentiu o perfume de Rosa no ar e seguiu seu
instinto, se aproximou da porta e pode vê-la em pé perto da cama olhando uma
foto, seu coração disparou quando ele viu que a foto era dele, ainda muito
jovem, teve a certeza do que seu tio lhe dissera e pensou.. **Ela me ama, Mon Die ela me ama, desde essa época e eu tão burro nem sequer notei a presença
dela**
Claude não aguentou e entrou no
quarto..
Claude: Eu não lembro de ter
tirado essa foto.. Disse Claude assustando-a, Rosa se assustou, virou-se pra
ele e disse..
Rosa: O que você ta fazendo
aqui?
Claude: Eu bati, mas ninguém
respondeu, eu fui entrando.
Rosa: E que direito você tem de
entrar assim na minha casa, no meu quarto, que petulância, você pensa que é
quem, hein?
Claude: Quem tirou essa foto?
Rosa: Não interessa!! Eu quero
que saia daqui.. Gritou ela, nervosa.
Claude: Eu lembro bem desse
dia, eu estava esperando o resultado da minha ultima prova da faculdade, quando
soube que fui aprovado entre os três melhores alunos, não me segurei de tanta
felicidade e tinha que falar pra uma das pessoas que mais me apoiou naquela
época, o tio Eduard... Falou emocionado lembrando do dia.
Rosa tentou esconder a foto,
mas Claude pegou de suas mãos..
Claude: Essa foto foi tirada de
dentro da escola, provavelmente de alguma sala, foi você?
Rosa se sentiu como uma criança
quando é flagrada fazendo alguma arte..
Ela virou ficando de costas
para ele, tremendo e vermelha de vergonha.. Fechou os olhos.
Claude: Foi você??
Rosa: Foi! Disse baixinho.. Tirei
essa foto da janela da minha sala. Era hora do intervalo e eu ficava estudando.
Vi quando chegou aquele dia, aproveitei que estava com a maquina de uma amiga
pois íamos fazer um passeio no museu e o professor pediu que tirássemos fotos
pra exposição.
Claude: Acho que não era bem de
mim que seu professor pediu fotos... Falou tentando descontrair aquele momento,
mas Rosa se mantinha de costas para ele com muita vergonha.. Por que tirou uma
foto minha?
Rosa: Eu era uma adolescente
boba, cheia de ilusões na cabeça, eu via todas as vezes que ia conversar com
seu tio, sempre que podia escapava da sala so pra passar pelo corredor e ver
nem que fosse um pedacinho de você pela fresta da porta da sala do Prof.
Eduard. Eu sabia que você era sobrinho dele, um rapaz muito rico e fino, eu
nunca tive esperança de um dia você olhar pra mim, sabia exatamente o que você
não queria..
Claude: Como assim?
Rosa: Sabia que você nunca
olharia pra mim, nem que fosse pra pedir alguma informação, mas isso pra mim
não era problema, eu não me importava, eu me contentava só em te olhar, em
saber que estava ali perto de mim, isso me confortava.. todas as meninas na
escola babavam por você...
Claude começou a ficar com seus
olhos vermelhos, nunca viu uma declaração de amor tão verdadeira, como a que
Rosa lhe narrava, sentia na doçura de suas palavras que ela realmente sonhou
com esse amor.. Um amor puro e ingênuo.
Rosa: Mas eu era uma menina
boba e idiota.
Claude: Mon Die!! Por que?
Rosa: Porque eu era apenas uma
bolsista, não podia me dar ao luxo de ficar sonhando com um rapaz rico feito
você, que certamente deveria ter varias meninas de família rica, querendo se
casar..
Claude se aproximou dela e
disse.
Claude: Essa foto representa o
seu amor, por mim.. Falou muito perto, Rosa sentiu seu hálito quente em sua
nuca, todo o seu corpo ficou em alerta do perigo, o perigo de se jogar nos
braços dele e não conseguir sair nunca mais.
Rosa: Um amor tolo.. Disse
saindo de perto dele.
Claude: Serafina.. Disse com
seus olhos vermelhos, já quase chorando.
Rosa: Um amor inventado da
minha cabeça, um príncipe que nunca existiu, pois o conheci muito bem no dia da
entrevista, pode ficar certo de que foi de uma crueldade que nem mesmo os
vilões de historinhas de príncipes e princesas saberiam representar..
Claude se sentiu envergonhado..
Rosa: A imagem que fiz de você
nunca existiu, so aqui.. Disse apontando para a cabeça.
Claude: Eu sei, fui cruel sim,
arrogante, cometi o erro de te julgar sem ao menos te conhecer, mas eu to aqui,
de carne e osso e foi pra esse homem de carne e osso que você se entregou, que
você deu o que tinha de mais precioso, o que você tinha guardado para o
príncipe, um príncipe que não existe eu admito, mas o homem de verdade esta
aqui e quer você junto dele pro resto da vida..
Rosa começou a chorar e Claude
continuou..
Claude: E esse homem de carne e
osso que esta diante de você, se sente perdido quando você não esta por perto,
naquela manha depois da nossa noite de amor, e você tem que admitir que aquela
noite foi uma noite de amor, não foi so desejo não, aquele quarto quase pegou
fogo, pela intensidade dos nossos corpos se tocando e se amando.. Claude fez
uma pausa e Rosa esfregou os braços com as mãos demonstrando todo seu
nervosismo, Claude criou fôlego e continuou.. Naquela manhã, eu queria ter sido
acordado por você, eu senti um vazio enorme quando me deparei sozinho naquele
quarto, como se você já fosse minha a muito tempo, como se faltasse um pedaço
de mim..
Claude se aproximou dela a
pegando com firmeza pela sua nuca a fazendo encará-lo..
Rosa: Para, Claude!! Disse
quase sem voz, suas pernas já não respondiam e ela ainda não sabia o porque não
havia caído, ainda.
Claude: Parar por que? Se estou
so começando meu amor, eu te amo.. Disse isso e beijou sua testa, depois
deslizando seus lábios, tornou a dizer.. Eu te amo.. beijou seus olhos secando
suas lagrimas.. Eu te amo.. beijou seu nariz... eu te amo.. e finalmente a olhou com um olhar intenso e cheio
de amor e disse... já perdemos tempo demais, não acha?? Beijou os lábios dela
com tamanha intensidade que a fez flutuar nos braços dele, nos braços do
príncipe que ela sempre sonhou um dia flutuar..
Rosa: Claude, aqui não, por
favor! Falou já toda derretida nos braços dele.
Claude: Por que, non?
Rosa: Meus pais daqui a pouco
estão chegando.. falou tentando se afastar.
Claude: Você vai me deixar
assim, mon Die... Disse a puxando novamente.
Rosa: Claude, por favor..
Claude viu que ela so trajava
um roupão de seda.. Já imaginou tocando a pele macia de Rosa..
Colocou as mãos nos ombros dela
fazendo com que o roupão se abrisse nessa parte, seguindo suas mãos ele
depositou beijos suaves e tentadoramente delicados que já estavam levando Rosa
a não saber mais nem onde estava.
Rosa: Claude.. Disse se
afastando um pouco.
Claude: Não faz assim comigo..
Eu preciso.. Disse a puxando de novo,
Claude conseguiu fazer com que o roupão deslizasse sobre sua pele, indo parar
no chão, deixando Rosa somente de calcinha..
Puxando gentilmente seus
cabelos, ele a beijou colando seu corpo ao dela, Rosa pode sentir todo seu
desejo por ela.
Rosa não aguentou e o enlaçou
pelo pescoço o correspondendo na mesma intensidade..
O beijo foi ficando cada vez
mais intenso, Claude a virou de costas para ele e começou a beijar sua nuca,
ela ainda mantinha os olhos fechados e com um dos braços erguido acariciando
sua nuca, Claude beijava e mordiscava sua orelha, Rosa sorriu e disse..
Rosa: Você é um maluco sabia??
Claude e virou fazendo ela o
encarar, segurou seu rosto e disse..
Claude: Non, sou um apaixonado...
Falou isso e continuou a beijá-la, so que agora em seu pescoço, deslizou sua
língua pelo colo dela, causando arrepios na pele macia.
Encheu suas mãos com os seios
dela, os acariciou com cuidado, passou o polegar em volta de cada mamilo..
Depois se abaixou um pouco
olhou para o corpo o reverenciando, ele via que o seu toque fazia com que cada
poro dela respondesse, sorriu e ao ver como ela o queria da mesma forma que ele
a queria.. encostou sua cabeça entre os seios dela e aspirou seu perfume,
sentindo em rosto o coração dela disparado, em seguida beijou-lhe os seios,
depois deslizou sua língua morna nas aureolas rosadas de cada seio. Os sugando
um após o outro.. Rosa jogou sua cabeça para trás e com os olhos fechados
soltou um gemido fraco..
Claude não perdeu tempo, suas
mãos enormes contornaram as curvas do corpo de Rosa, deixando uma de suas mãos
livres para brincar com o elástico da calcinha dela..
Rosa se lembrou de seus pais e
viu que a porta de seu quarto estava aberta.
Rosa: Claude, não!!
Claude: Relaxe, cherry, eu
necessito te dar prazer, pra mim é fundamental isso.. Aquelas palavras so a
fizeram ficar ainda mais excitada.. Claude foi afastando sua calcinha e
colocando seus dedos habilidosos no seu ponto mais sensível, Rosa não pode
segurar um gemido mais alto... Feche os olhos, cherry, e sinta, so sinta..
Falou quase que num sussurro.
Rosa já não aguentava com o
próprio corpo, suas pernas estavam bambas e aqueles dedos de Claude estavam
levando-a os delírio, já não conseguia formar sequer uma frase em sua cabeça,
seu corpo todo estava vibrando e pedindo que Claude não parasse e ele nem
pretendia fazê-lo...
Continuou assim, até ver a
expressão no rosto dela, Ela já estava sem fôlego, suas faces avermelhada mostrava que já estava a ponto de
explodir..
Claude então afastou ainda mais
a calcinha dela para o lado e onde antes ele acariciava com os dedos, agora ele
deslizava lentamente sua língua, deixando claro sua intenção de fazer com que
ela se entregasse totalmente aquele momento..
Rosa: Ahh!! Murmurou segurando
a cabeça dele, seu corpo começou a tremer violentamente anunciando sua explosão
de prazer, suas pernas já não a sustentavam mais e apoiou todo o seu peso em
Claude.
Ele a pegou no colo e a levou
pra cama, os cabelos dela se espalharam sobre seu rosto com esse movimento, Claude
cuidadosamente os tirou do rosto colocando atrás da orelha.
Claude: Eu tava morrendo de
saudades..
Rosa sorriu, já mais recuperada
de toda aquela onda quente de emoções que Claude proporcionou a ela, minutos
atrás..
Rosa: Eu também!!
Claude a beijou e beijando todo
o seu corpo ele parou olhou para ela se levantou começou a tirar sua camisa e
calça, rapidamente ele já estava despido, se juntou a ela na cama e disse..
Claude: Promete não fugir mais
de mim?
Rosa: Prometo!
Ele sorriu e a abraçou, ficando
por cima dela, se posicionou e disse..
Claude: Casa comigo... falou
dando o primeiro impulso para possuí-la.
Rosa gemeu e ao mesmo tempo
ficou paralisada, com o prazer de ter Claude de volta e pelo pedido.
Claude: Fala, meu amor! Disse a
pressionando ainda mais forte, segurando seus quadris.
Rosa: Claude.. So conseguiu
murmurar isso.
Claude: Aceita! Falou fazendo
movimentos lentos e deliciosamente torturantes.
O corpo dela já a avisava de
outra onda de calor se apoderando dela novamente..
Rosa: Dio Santo, quer me matar?
Claude a segurou forte, sorriu
e disse..
Claude: So se for de amor, mas
ai eu também morreria.. Disse acelerando de vez seus movimentos e fazendo os
dois viajarem por um mundo que so os amantes apaixonados conhecem, seus corpos
suados e unidos ainda tremendo no mesmo ritmo, ele ainda insistiu.. Vai aceitar
ou não?
Rosa: Claro que sim, seu bobo..
Claude: Então fala..
Rosa: O que? Perguntou
acariciando cada traço do rosto dele.
Claude: Fala que me ama, não
ouvi você falar ainda.
Rosa: E precisa?
Claude: Claire!! Rosa o encarou
e disse..
Rosa: Eu te amo!! Falou
deixando cair uma lagrima.
Claude: Mon Die, não chore,
ham! Falou sorvendo sua lagrima com um beijo.
Rosa: É choro de felicidade,
isso tudo era o que eu mais sonhava desde que eu tinha quinze anos, faz idéia
do que você representa pra mim?
Claude: Pardon!!
Rosa: Por que?
Claude: Por não ter enxergado
antes, que você era a mulher da minha vida. Rosa o puxou para mais perto dela e
o beijou profundamente.
Depois de um tempo os dois se
encontravam deitados de conchinha, Claude acariciava um dos braços dela e dava
leves beijos em um de seus ombros.
Rosa: E Nara?
Claude: Se a mulher por quem me
apaixonei não fosse uma italianinha tão teimosa, veria que Nara nunca
significou nada para mim.
Rosa se virou pra ele e disse..
Rosa: Como eu ia saber? Ela
tinha sido sua namorada e apareceu assim te agarrando.. Claude riu..
Rosa: Do que você ta rindo?
Falou beliscando ele.
Claude: Aii!! Admita que ficou
morrendo de ciúmes... A provocou.
Rosa: Claro que fiquei,
tínhamos feito amor, no dia seguinte ela aparece assim e você não faz nada.
Queria ver se fosse comigo, se um homem se aproximasse de mim tão
descaradamente como ela fez com você, o que faria?
Claude a deitou na cama
novamente a prendendo com suas duas pernas.
Claude: Eu o mataria, não
suportaria ver nenhum homem te tocar.
Rosa: Viu!!
Claude: Desculpa!! Mas Nara,
impôs sua presença me ameaçando fazer escândalo, ela sabia que eu não queria
escândalos naquele momento. Mas já me livrei dela e pra sempre eu juro, eu quis
te explicar, mas você não quis me ouvir, achei que naquela noite que fizemos
amor, tinha ficado claro pra você o quanto eu te queria.. Me perdoa? Disse
passando sua barba por fazer no rosto dela.
Rosa: Vou pensar.. Disse
fazendo charminho.
Claude: Pense com carinho, Srta
Petroni.. Rosa gargalhou, mas logo ficou seria quando ouviu um barulho, Claude
estranhou sua expressão e disse.. O que foi?... CONTINUA... RSRS...
Nenhum comentário:
Postar um comentário