segunda-feira, 13 de julho de 2015

Capitulo 13

Os pais de Rosa saíram e logo em seguida Gino saiu também para seu treino, não demorou muito Claude chegou ao cortiço e perguntou por Serafina. Logo veio D. Pepa dando a informação de onde ela morava e que ainda estava sozinha, Claude sorriu e foi ate a casa dela. Bateu na porta, mas ninguém atendeu, Rosa estava tão entretida arrumando suas coisas no quarto que nem escutou baterem na porta la embaixo, quando ela pega seu estojo de maquiagem vê a única foto que restara daquele dia de fúria dela, quando chegou da entrevista com Claude, ela ficou olhando...



Enquanto isso na sala, Claude entra e fala...




Claude: Tem alguém ai?




Como ninguém respondeu ele continuou andando pela sala, ele viu que tinha uma escada e deduziu que daria para os quartos resolveu arriscar e subiu, uma das portas estava aberta e ele logo viu a sombra de alguém, sentiu o perfume de Rosa no ar e seguiu seu instinto, se aproximou da porta e pode vê-la em pé perto da cama olhando uma foto, seu coração disparou quando ele viu que a foto era dele, ainda muito jovem, teve a certeza do que seu tio lhe dissera e pensou.. **Ela me ama, Mon Die ela me ama, desde essa época e eu tão burro nem sequer notei a presença dela**




Claude não aguentou e entrou no quarto..




Claude: Eu não lembro de ter tirado essa foto.. Disse Claude assustando-a, Rosa se assustou, virou-se pra ele e disse..




Rosa: O que você ta fazendo aqui?




Claude: Eu bati, mas ninguém respondeu, eu fui entrando.




Rosa: E que direito você tem de entrar assim na minha casa, no meu quarto, que petulância, você pensa que é quem, hein?




Claude: Quem tirou essa foto?




Rosa: Não interessa!! Eu quero que saia daqui.. Gritou ela, nervosa.




Claude: Eu lembro bem desse dia, eu estava esperando o resultado da minha ultima prova da faculdade, quando soube que fui aprovado entre os três melhores alunos, não me segurei de tanta felicidade e tinha que falar pra uma das pessoas que mais me apoiou naquela época, o tio Eduard... Falou emocionado lembrando do dia.




Rosa tentou esconder a foto, mas Claude pegou de suas mãos..




Claude: Essa foto foi tirada de dentro da escola, provavelmente de alguma sala, foi você?




Rosa se sentiu como uma criança quando é flagrada fazendo alguma arte..




Ela virou ficando de costas para ele, tremendo e vermelha de vergonha.. Fechou os olhos.




Claude: Foi você??




Rosa: Foi! Disse baixinho.. Tirei essa foto da janela da minha sala. Era hora do intervalo e eu ficava estudando. Vi quando chegou aquele dia, aproveitei que estava com a maquina de uma amiga pois íamos fazer um passeio no museu e o professor pediu que tirássemos fotos pra exposição.




Claude: Acho que não era bem de mim que seu professor pediu fotos... Falou tentando descontrair aquele momento, mas Rosa se mantinha de costas para ele com muita vergonha.. Por que tirou uma foto minha?




Rosa: Eu era uma adolescente boba, cheia de ilusões na cabeça, eu via todas as vezes que ia conversar com seu tio, sempre que podia escapava da sala so pra passar pelo corredor e ver nem que fosse um pedacinho de você pela fresta da porta da sala do Prof. Eduard. Eu sabia que você era sobrinho dele, um rapaz muito rico e fino, eu nunca tive esperança de um dia você olhar pra mim, sabia exatamente o que você não queria..




Claude: Como assim?




Rosa: Sabia que você nunca olharia pra mim, nem que fosse pra pedir alguma informação, mas isso pra mim não era problema, eu não me importava, eu me contentava só em te olhar, em saber que estava ali perto de mim, isso me confortava.. todas as meninas na escola babavam por você...




Claude começou a ficar com seus olhos vermelhos, nunca viu uma declaração de amor tão verdadeira, como a que Rosa lhe narrava, sentia na doçura de suas palavras que ela realmente sonhou com esse amor.. Um amor puro e ingênuo.




Rosa: Mas eu era uma menina boba e idiota.




Claude: Mon Die!! Por que?





Rosa: Porque eu era apenas uma bolsista, não podia me dar ao luxo de ficar sonhando com um rapaz rico feito você, que certamente deveria ter varias meninas de família rica, querendo se casar..




Claude se aproximou dela e disse.




Claude: Essa foto representa o seu amor, por mim.. Falou muito perto, Rosa sentiu seu hálito quente em sua nuca, todo o seu corpo ficou em alerta do perigo, o perigo de se jogar nos braços dele e não conseguir sair nunca mais.




Rosa: Um amor tolo.. Disse saindo de perto dele.




Claude: Serafina.. Disse com seus olhos vermelhos, já quase chorando.




Rosa: Um amor inventado da minha cabeça, um príncipe que nunca existiu, pois o conheci muito bem no dia da entrevista, pode ficar certo de que foi de uma crueldade que nem mesmo os vilões de historinhas de príncipes e princesas saberiam representar..




Claude se sentiu envergonhado..





Rosa: A imagem que fiz de você nunca existiu, so aqui.. Disse apontando para a cabeça.




Claude: Eu sei, fui cruel sim, arrogante, cometi o erro de te julgar sem ao menos te conhecer, mas eu to aqui, de carne e osso e foi pra esse homem de carne e osso que você se entregou, que você deu o que tinha de mais precioso, o que você tinha guardado para o príncipe, um príncipe que não existe eu admito, mas o homem de verdade esta aqui e quer você junto dele pro resto da vida..



Rosa começou a chorar e Claude continuou..




Claude: E esse homem de carne e osso que esta diante de você, se sente perdido quando você não esta por perto, naquela manha depois da nossa noite de amor, e você tem que admitir que aquela noite foi uma noite de amor, não foi so desejo não, aquele quarto quase pegou fogo, pela intensidade dos nossos corpos se tocando e se amando.. Claude fez uma pausa e Rosa esfregou os braços com as mãos demonstrando todo seu nervosismo, Claude criou fôlego e continuou.. Naquela manhã, eu queria ter sido acordado por você, eu senti um vazio enorme quando me deparei sozinho naquele quarto, como se você já fosse minha a muito tempo, como se faltasse um pedaço de mim..




Claude se aproximou dela a pegando com firmeza pela sua nuca a fazendo encará-lo..



Rosa: Para, Claude!! Disse quase sem voz, suas pernas já não respondiam e ela ainda não sabia o porque não havia caído, ainda.




Claude: Parar por que? Se estou so começando meu amor, eu te amo.. Disse isso e beijou sua testa, depois deslizando seus lábios, tornou a dizer.. Eu te amo.. beijou seus olhos secando suas lagrimas.. Eu te amo.. beijou seu nariz... eu te amo.. e  finalmente a olhou com um olhar intenso e cheio de amor e disse... já perdemos tempo demais, não acha?? Beijou os lábios dela com tamanha intensidade que a fez flutuar nos braços dele, nos braços do príncipe que ela sempre sonhou um dia flutuar..




Rosa: Claude, aqui não, por favor! Falou já toda derretida nos braços dele.




Claude: Por que, non?




Rosa: Meus pais daqui a pouco estão chegando.. falou tentando se afastar.




Claude: Você vai me deixar assim, mon Die... Disse a puxando novamente.




Rosa: Claude, por favor..




Claude viu que ela so trajava um roupão de seda.. Já imaginou tocando a pele macia de Rosa..




Colocou as mãos nos ombros dela fazendo com que o roupão se abrisse nessa parte, seguindo suas mãos ele depositou beijos suaves e tentadoramente delicados que já estavam levando Rosa a não saber mais nem onde estava.




Rosa: Claude.. Disse se afastando um pouco.




Claude: Não faz assim comigo.. Eu preciso..  Disse a puxando de novo, Claude conseguiu fazer com que o roupão deslizasse sobre sua pele, indo parar no chão, deixando Rosa somente de calcinha..




Puxando gentilmente seus cabelos, ele a beijou colando seu corpo ao dela, Rosa pode sentir todo seu desejo por ela.




Rosa não aguentou e o enlaçou pelo pescoço o correspondendo na mesma intensidade..




O beijo foi ficando cada vez mais intenso, Claude a virou de costas para ele e começou a beijar sua nuca, ela ainda mantinha os olhos fechados e com um dos braços erguido acariciando sua nuca, Claude beijava e mordiscava sua orelha, Rosa sorriu e disse..




Rosa: Você é um maluco sabia??




Claude e virou fazendo ela o encarar, segurou seu rosto e disse..




Claude: Non, sou um apaixonado... Falou isso e continuou a beijá-la, so que agora em seu pescoço, deslizou sua língua pelo colo dela, causando arrepios na pele macia.




Encheu suas mãos com os seios dela, os acariciou com cuidado, passou o polegar em volta de cada mamilo..




Depois se abaixou um pouco olhou para o corpo o reverenciando, ele via que o seu toque fazia com que cada poro dela respondesse, sorriu e ao ver como ela o queria da mesma forma que ele a queria.. encostou sua cabeça entre os seios dela e aspirou seu perfume, sentindo em rosto o coração dela disparado, em seguida beijou-lhe os seios, depois deslizou sua língua morna nas aureolas rosadas de cada seio. Os sugando um após o outro.. Rosa jogou sua cabeça para trás e com os olhos fechados soltou um gemido fraco..




Claude não perdeu tempo, suas mãos enormes contornaram as curvas do corpo de Rosa, deixando uma de suas mãos livres para brincar com o elástico da calcinha dela..




Rosa se lembrou de seus pais e viu que a porta de seu quarto estava aberta.




Rosa: Claude, não!!




Claude: Relaxe, cherry, eu necessito te dar prazer, pra mim é fundamental isso.. Aquelas palavras so a fizeram ficar ainda mais excitada.. Claude foi afastando sua calcinha e colocando seus dedos habilidosos no seu ponto mais sensível, Rosa não pode segurar um gemido mais alto... Feche os olhos, cherry, e sinta, so sinta.. Falou quase que num sussurro.




Rosa já não aguentava com o próprio corpo, suas pernas estavam bambas e aqueles dedos de Claude estavam levando-a os delírio, já não conseguia formar sequer uma frase em sua cabeça, seu corpo todo estava vibrando e pedindo que Claude não parasse e ele nem pretendia fazê-lo...




Continuou assim, até ver a expressão no rosto dela, Ela já estava sem fôlego, suas faces  avermelhada mostrava que já estava a ponto de explodir..




Claude então afastou ainda mais a calcinha dela para o lado e onde antes ele acariciava com os dedos, agora ele deslizava lentamente sua língua, deixando claro sua intenção de fazer com que ela se entregasse totalmente aquele momento..




Rosa: Ahh!! Murmurou segurando a cabeça dele, seu corpo começou a tremer violentamente anunciando sua explosão de prazer, suas pernas já não a sustentavam mais e apoiou todo o seu peso em Claude.




Ele a pegou no colo e a levou pra cama, os cabelos dela se espalharam sobre seu rosto com esse movimento, Claude cuidadosamente os tirou do rosto colocando atrás da orelha.




Claude: Eu tava morrendo de saudades..




Rosa sorriu, já mais recuperada de toda aquela onda quente de emoções que Claude proporcionou a ela, minutos atrás..




Rosa: Eu também!!




Claude a beijou e beijando todo o seu corpo ele parou olhou para ela se levantou começou a tirar sua camisa e calça, rapidamente ele já estava despido, se juntou a ela na cama e disse..




Claude: Promete não fugir mais de mim?




Rosa: Prometo!




Ele sorriu e a abraçou, ficando por cima dela, se posicionou e disse..




Claude: Casa comigo... falou dando o primeiro impulso para possuí-la.




Rosa gemeu e ao mesmo tempo ficou paralisada, com o prazer de ter Claude de volta e pelo pedido.




Claude: Fala, meu amor! Disse a pressionando ainda mais forte, segurando seus quadris.




Rosa: Claude.. So conseguiu murmurar isso.





Claude: Aceita! Falou fazendo movimentos lentos e deliciosamente torturantes.




O corpo dela já a avisava de outra onda de calor se apoderando dela novamente..




Rosa: Dio Santo, quer me matar?




Claude a segurou forte, sorriu e disse..




Claude: So se for de amor, mas ai eu também morreria.. Disse acelerando de vez seus movimentos e fazendo os dois viajarem por um mundo que so os amantes apaixonados conhecem, seus corpos suados e unidos ainda tremendo no mesmo ritmo, ele ainda insistiu.. Vai aceitar ou não?




Rosa: Claro que sim, seu bobo..




Claude: Então fala..




Rosa: O que? Perguntou acariciando cada traço do rosto dele.




Claude: Fala que me ama, não ouvi você falar ainda.




Rosa: E precisa?




Claude: Claire!! Rosa o encarou e disse..




Rosa: Eu te amo!! Falou deixando cair uma lagrima.




Claude: Mon Die, não chore, ham! Falou sorvendo sua lagrima com um beijo.




Rosa: É choro de felicidade, isso tudo era o que eu mais sonhava desde que eu tinha quinze anos, faz idéia do que você representa pra mim?




Claude: Pardon!!




Rosa: Por que?




Claude: Por não ter enxergado antes, que você era a mulher da minha vida. Rosa o puxou para mais perto dela e o beijou profundamente.




Depois de um tempo os dois se encontravam deitados de conchinha, Claude acariciava um dos braços dela e dava leves beijos em um de seus ombros.




Rosa: E Nara?




Claude: Se a mulher por quem me apaixonei não fosse uma italianinha tão teimosa, veria que Nara nunca significou nada para mim.




Rosa se virou pra ele e disse..




Rosa: Como eu ia saber? Ela tinha sido sua namorada e apareceu assim te agarrando.. Claude riu..




Rosa: Do que você ta rindo? Falou beliscando ele.




Claude: Aii!! Admita que ficou morrendo de ciúmes... A provocou.




Rosa: Claro que fiquei, tínhamos feito amor, no dia seguinte ela aparece assim e você não faz nada. Queria ver se fosse comigo, se um homem se aproximasse de mim tão descaradamente como ela fez com você, o que faria?




Claude a deitou na cama novamente a prendendo com suas duas pernas.




Claude: Eu o mataria, não suportaria ver nenhum homem te tocar.




Rosa: Viu!!




Claude: Desculpa!! Mas Nara, impôs sua presença me ameaçando fazer escândalo, ela sabia que eu não queria escândalos naquele momento. Mas já me livrei dela e pra sempre eu juro, eu quis te explicar, mas você não quis me ouvir, achei que naquela noite que fizemos amor, tinha ficado claro pra você o quanto eu te queria.. Me perdoa? Disse passando sua barba por fazer no rosto dela.




Rosa: Vou pensar.. Disse fazendo charminho.




Claude: Pense com carinho, Srta Petroni.. Rosa gargalhou, mas logo ficou seria quando ouviu um barulho, Claude estranhou sua expressão e disse.. O que foi?... CONTINUA... RSRS...

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