domingo, 12 de julho de 2015

Capitulo 11

Frazão: Tem certeza que não quer carona?




Rosa: Tenho sim, muito obrigada!




Frazão: Então, tchau, querida!! Descanse bem, porque nosso trabalho esta apenas começando.. Disse ele sorrindo depois de ter dado um beijo no rosto dela.




Rosa pegou um taxi e foi para casa, no caminho não aguentou e começou a chorar.. O taxista que a conhecia, ficou preocupado e disse.




Taxista: Por que esta chorando? O que aconteceu?




Rosa: Nada, so estou precisando do colo da minha mãe.




O taxista viu que ela não iria se abrir e achou melhor deixá-la em paz.




Enquanto isso..




Claude: Chegamos, Nara, pode sair.. Falou frio.




Nara: Ai que horror, Claude!! Que grosseria.





Claude: Chega, Nara!! Disse alto..  Já chega com esse seu teatrinho, não tem mais nenhuma platéia aqui pra você, não vou mais fingir que não odiei o que você fez no castelo, praticamente impondo sua presença e me forçando a aceitar que viesse junto comigo no meu jatinho, faz o seguinte, esquece que eu existo, não apareça mais na minha empresa, porque senão vai passar vergonha, porque vou proibir sua entrada la, muito menos na minha casa, esqueça meu numero de celular, faça de conta que eu nunca entrei na sua vida, que é o que eu já estou fazendo a muito tempo, tenha um pouquinho de dignidade e siga sua vida.. Falou saindo do carro e pegando as malas dela do porta mala, Nara ferveu de raiva, seus olhos encheram de lagrimas, Claude a olhou e disse..





Claude: Boa noite, Nara!! Falou isso e saiu arrancando com o carro deixando Nara paralisada ali, feito uma estatua.




Depois de um tempo, Claude entra em seu apartamento deixa a mala e segue para o bar e pega uma dose de whisky, ele precisava de uma bebida pra colocar seus pensamentos em ordem, a verdade que ele so pensava em uma coisa e já havia algum tempo, Serafina...




Claude: Mon Die, eu non consigo tirar ela da minha cabeça... Disse impaciente.




Claude pensou que na verdade ele não conseguia tirar Serafina do seu coração.. **Mas por que ela tinha que ser essa  italianinha tão teimosa, hein? Ela nem ao menos quis ouvir o que eu tinha pra lhe falar, será que pra ela o que aconteceu entre nós não teve importância? Mas não podia ser, ela se entregou pra mim de um jeito que eu nunca tinha sentido em nenhuma outra mulher..**





Claude riu sozinho ao se lembrar que Rosa tinha realmente esperado, esperado pra se entregar pra ele, **Mon Die, eu sou um homem de muita sorte em ser eu o homem que ela escolheu pra se entregar**... Pensa isso e toma mais um gole do whisky.





Claude: Teimosa é issi que ela é...? Mon Die, por que ela mexe tanto assim comigo?





Então ele se lembrou de como era bom beija-la, sentir seu gosto, seu cheiro, **Como ela é cheirosa, ainda posso sentir o cheiro dela na minha pele**... Toma mais um gole, **Eu so posso ta ficando louco, so penso nela...** decide então tomar um banho e dormir so assim durante algum tempo deixaria de pensar nela, se bem que ela sempre estava nos seus sonhos...





Claude: Mon Die acho que to ficando louco mesmo, ainda por cima falando sozinho, vou tomar banho non quero mais pensar nela hoje ham, amanha eu penso o que fazer, já basta a semana toda que ela me tirou o sono, aquela diabinha... Diz Claude deixando o copo em cima do barzinho e subindo a escada para tomar o seu banho e tentar dormir.





Já na casa de Rosa..






Giovanni: O que foi?? Te trataram mal la nesse lugare?





Rosa: Não, papai, todos foram muito educados comigo.





Giovanni: Não sei, não! Você veio quieta demais, ta triste, eu sei como são esses franceses, todos de nariz em pé, parece que tem o rei na barriga.





Amália que já tinha reparado na tristeza da filha, tentou distrair o velho Giovanni antes que ele so piorasse o estado de Rosa..





Amália: Para de ser empliquento, home, você não ouviu ela dizendo que a maioria que estava nesse castelo eram brasileiros, que tinha até uma governanta do nordeste.





Rosa so balançava o garfo na comida sem animo para comer.





Giovanni: Amália eu sei como são essas coisas, gente rica que acha que é melhor que a gente.





Rosa: Não é nada disso, papai, não se preocupe, so estou cansada, vou dormir, boa noite!! Bença mãe, bença pai... falou dando um beijo na mão de sua mãe e de seu pai e subiu para seu quarto.





Amália: ta vendo o que você fez? Espantou a menina, velho chato.





Giovanni: Eu?? Falou com o olho arregalado.





Rosa se deitou em sua cama e chorou compulsivamente, não demorou muito para que sua mãe batesse na porta.





Amália: Filha, abra aqui, prometo não fazer como seu pai, ficou te atormentando, so quero te dar carinho meu anjo... Falou Amália com o coração na mão em ver sua filha naquele estado.





Rosa abriu a porta e Amália entrou, colocou a cabeça da filha em seu colo e disse..





Amália: Não precisa me falar nada, so chore, faça como se você ainda tivesse seis anos quando você caia e a mamãe ficava lhe fazendo carinho..





Rosa fez o que sua mãe falou, se aconchegou mais naquele colo tão quentinho, que lhe trazia tanta proteção e desabou em choro.





No dia seguinte





De manha bem cedo Rosa vai à empresa pois sabia que Claude não estaria la aquela hora, então ela vai falar com Frazão...





Rosa: Bom Dia Dr. Frazão.





Frazão: Bom dia Rosa, me chame só de Frazão afinal trabalhamos juntos e não podemos nos tratar so pelos nossos nomes, chegou cedo eu não imaginava que viesse hoje tão cedo depois da viagem, eu mesmo so vim cedo assim pra pegar uns papeis que eu estava precisando revisar.




Rosa: Eu vim cedo porque eu sabia que o senhor estaria aqui, eu precisava fazer uma coisa importante e decidi conversar com o senhor.





Frazão: Você podia falar mais tarde, não precisava vir tão cedo, você merece descansar depois de tudo o que fez la na França pra assinatura do contrato.




Rosa: É que eu tomei uma decisão e acho que devo resolver logo isso.





Frazão: Ta acontecendo alguma coisa, Rosa? To achando você muito seria.





Rosa: Eu vim aqui pra entregar a minha carta de demissão ao senhor.




Frazão: O que?





Rosa: É isso mesmo doutor, eu pensei bem e acho que a minha permanência na empresa é impossível.





Frazão: É o Claude ne? Rosa tenha paciência com ele, eu sei que ele tem um jeitão meio estourado, mas ele é um bom homem e um patrão justo também, sei que o inicio da relação entre vocês ele foi bem grosseiro com você, ele não fala, mas ele já tem admiração pelo seu trabalho.





Rosa: Ele não gosta de mim e isso é bem evidente, doutor, por isso acho mais conveniente que eu saia.





Frazão: Rosa pense bem, eu sei que ele é um sujeito difícil, mas você é uma executiva muito competente e seu lugar é numa grande empresa como a nossa, onde você pode mostrar todo o seu potencial, aqui você pode crescer profissionalmente, não vá.





Rosa: Eu não posso ficar Dr. Frazão, eu não me sentiria bem ficando num lugar onde sei que meu chefe apenas me suporta, de qualquer jeito logo a Janete vai voltar o emprego so seria por seis meses mesmo, melhor eu sair de uma vez.





Frazão: Mas aqui tem espaço pra vocês duas... Garanto que Janete vai gostar de você, ela é uma pessoa maravilhosa.





Rosa: Tenho certeza que sim.. Mas eu já me decidi doutor... Diz Rosa estendendo um envelope para Frazão onde estava sua carta de demissão.





Frazão: Eu fico realmente muito triste com a sua decisão, eu sei que o melhor lugar pra você é aqui  conosco, me fala o que aconteceu? Ele fez outra grosseria com você?





Rosa: Se o senhor não se importar, não quero falar disso..





Frazão: Eu vi o jeito de vocês dois na viagem, mas não imaginei que dessa vez o francês tenha passado tanto assim dos limites, é uma pena, vou sentir sua falta.





Rosa: Eu também já estava me apegando a vocês, mas é melhor assim tenho certeza que vocês vão ficar bem sem mim, logo a Janete estará de volta.





Frazão: É uma pena mesmo, gostaria muito que você ficasse.





Rosa: É melhor assim doutor... Diz Rosa triste pensando que não conseguiria ficar ao lado de Claude depois de tudo o que aconteceu entre eles e vê-lo reatar seu romance com Nara, ela não suportaria ser desprezada por ele... Bem eu já vou indo doutor, ate qualquer dia.





Frazão: Foi um enorme prazer conhecer você Rosa, eu sinto muito que você não fique, mas tenho certeza que você vai encontrar outro emprego a sua altura, você é maravilhosa.





Rosa: Eu também adorei conhecer o senhor.




Frazão: Acho que agora então você já pode me chamar so de Frazão ne?





Rosa: Esta bem, ate qualquer dia, Frazão... Diz Rosa se forçando a sorrir para Frazão.





Frazão: Assim é bem melhor, tchau Rosa, ate qualquer dia... Diz Frazão beijando a mão de Rosa que se despede. Passe no departamento pessoal, eu ligarei pra la pra eles fazerem as suas contas..





Rosa: Obrigada, doutor.. Ele ficou olhando pra ela, e ela se corrigiu.. Obrigada, Frazão!




Depois de passar no departamento pessoal, Rosa sai da empresa triste de saber que não voltaria mais pra esse lugar onde ela gostou tanto de trabalhar, mas tinha  Claude o amor da sua vida que ela teria que aprender a viver sem ele.





Claude acordou já passava do  meio dia.





Claude: Mon Die, dormi demais.. Falou pulando da cama. Tomou seu banho rápido e saiu..





Frazão: Eu já ia te ligar..





Claude: Já estou aqui.





Frazão: O que foi, não conseguiu se livrar de Nara?





Claude: Non, já despachei essa criatura pra bem longe da minha vida, acontece que não consegui dormir, fiquei acordado pensando em.





Frazão: Em quem?





Claude viu que ia falando demais e disse.





Claude: Mon Die!! Em ninguém, eu fiquei pensando no contrato, e em como teremos trabalho de agora em diante, onde esta Serafina, preciso dela.. Falou nervoso.





Frazão: Ué? Eu pensei que você soubesse.





Claude: Soubesse do que, ham?






Frazão: Claude ela entregou a carta de demissão, hoje bem cedo..





Claude: Como é que é? Falou levantando da sua cadeira num salto...


CONTINUA...RSRS...

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