Capítulo 11

Rosa: Não, vocês não podem fazer isso... Disse Rosa abraçada a Claude.

Claude: Frazon tira a Rosa daqui ham...

Rosa: Eu não vou sair não vou te deixar sozinho...

Frazão: Calma Rosa...

Rosa: Eu não posso ficar calma Frazão com o Claude sendo preso... Disse ela chorando.

Fernando: Vamos doutor porque ainda temos um longo depoimento pela frente.

Frazão: Essa prisão é arbitraria...

Rosa: Não deixa levarem ele Frazão...

Claude: Calma mon amour eu sou inocente non vou ficar preso...

Fernando: Dr. Frazão eu pedi ao juiz a prisão do Dr. Claude como medida cautelar.

Frazão: Medida Cautelar? O senhor acha que ele pode prejudicar o andamento das investigações?? Falou Frazão nervoso.

Fernando: Acho que sim...

Frazão: O senhor não tem provas contra o Claude...

Fernando: Mas como eu já lhe disse todas as evidências levam ao seu cliente...

Frazão: Evidências não são provas delegado e nós sabemos que sem provas não há crime...

Fernando: Nós estamos trabalhando duro Dr. Frazão logo teremos as provas, se o Dr. Claude não é o culpado ele não tem nada a temer...

Frazão: Mas isso é um desproposito ele ficar preso, o Claude não está atrapalhando as investigações...

Fernando: Doutor o senhor há de me entender isso é uma medida preventiva...

Frazão: Eu não entendo não eu vou agora mesmo impetrar um habeas corpus e ele vai ser solto...

Fernando: O senhor está livre pra agir da forma que achar melhor, mas enquanto não consegue o habeas corpus eu vou levá-lo pra delegacia...

Rosa: Nãoooo... Disse desesperada.

Claude: Cherry non faz assim ham eu vou ficar pior sabendo que você tá sofrendo tanto...

Frazão: Dr. Fernando as algemas não são necessárias não é mesmo, meu cliente não está se negando a acompanhá-lo...

Fernando: Ok, ele não vai algemado... Disse isso fazendo sinal para que o policial retirasse as algemas de Claude.

Claude: Investigador, por favor, deixa eu conversar com ela preciso acalmá-la.

Fernando: Está bem, pode tirar as algemas dele. Estarei aqui na porta Dr. Claude, são só cinco minutos...

Fernando disse isso e saiu da sala com o policial, Frazão saiu junto com ele deixando Claude e Rosa sozinhos.

Rosa chorava nos braços de Claude... Ele a apertou contra seu peito...

Rosa: Claude meu amor, fala que isso não tá acontecendo, justo agora... Disse ela desesperada.

Claude: Calma meu amor, eu não fiz nada, eu sou inocente, o Frazão vai conseguir que me soltem eles não podem me manter preso eu não sou o assassino...

Rosa: Claude eu tô com tanto medo... Dizia ela ainda muito nervosa.

Claude: Olha pra mim... Disse segurando o rosto dela com as duas mãos... Você não precisa ficar assim, nada vai separar a gente, nada, nosso amor é muito maior que tudo isso ham.

Rosa chorava mais ainda.

Claude: Oh cherry, não fica assim, por favor... Disse a abraçando forte... Eu queria que você fizesse um favor pra mim.

Rosa: Pode falar... Disse ela mais calma.

Claude: Quero que vá até minha casa e fale com a minha mãe. Não quero que ela saiba assim pela TV faz isso por mim?

Rosa: Claro... Disse ela com os olhos vermelhos.

Claude: Amor não fica assim, tenta se controlar eu preciso de você... Disse isso e a beijou.

Rosa: Eu te amo, não vou sossegar enquanto você não estiver livre.

Claude: Eu também te amo cherry, fica lá com a minha mãe, assim você cuida dela e ela cuida de você ham... Disse isso e a abraçou ela novamente bem forte.

Fernando coloca o rosto pra dentro da sala e diz...

Fernando: Sinto muito doutor, mas eu preciso levá-lo.

Claude: Claire... Disse ele com seus olhos vermelhos, se segurando pra não chorar na frente de Rosa, tinha que manter a calma pra ela não se desesperar ainda mais.

Quando Claude estava saindo Frazão o acompanhou...

Frazão: Fica Frio meu amigo, vou resolver isso rápido.

Claude: Frazon cuida di Rosa ham... Disse ele triste.

O pessoal da empresa ficou em silêncio vendo Claude saindo com o investigador...

Logo Frazão liga pra Janete a avisando, ela estava em uma das obras e ficou chocada com a notícia tratou logo de ir ficar com Rosa...

Janete: Amiga cheguei agora, que história foi essa que o Claude foi preso? Quase cai quando o Frazão me ligou contando. Falou Janete assustada.

Rosa: Ai Jane, eu vou morrer... Disse caindo sentada na cadeira chorando.

Janete: Rosa não fica assim amiga... Disse Janete consolando a amiga.

Rosa: Parece que o Coutinho foi morto pela arma do pai do Claude.

Janete: Meu Deus Rosa que coisa hein, essa história tá ficando cada vez pior, parece que tem alguém mesmo querendo prejudicar o Claude.

Rosa: Quem?

Janete: Amiga sei que não devemos falar sem provas, mas nada me tira da cabeça que o Egídio está por trás disso.

Rosa: Por que você tá falando isso?

Janete: Tá na cara, se não fosse o Claude ele já estaria na presidência, lógico que ele deve tá com raiva.

Rosa: Você pode ter razão, mas a polícia tá investigando e na noite que meu pai foi morto, parece que Egídio estava numa festa junto com o Gui... Disse ela confusa.

Janete: Mas ele estava na empresa quando Coutinho foi morto.

Rosa: Você acha que ele matou o Coutinho só pra incriminar o Claude?

Janete: Sei lá, acho que o dinheiro e o poder são capazes de fazer qualquer coisa numa mente tão ambiciosa quanto a do Egídio.

Rosa: Meu Deus, não sei de mais nada.... Disse ela mais preocupada ainda.

Nesse momento Guilherme bate na porta.

Janete: Entra...

Guilherme: Oi Rosa, assim que fiquei sabendo vim correndo ver como você está... Disse se abaixando perto da cadeira de Rosa.

Rosa: Tô péssima... Disse ela voltando a chorar, Guilherme a abraçou.

Janete: Gui cuida dela um pouquinho, vou buscar um chá pra ver se ela se acalma.

Guilherme: Pode ir... Janete saiu da sala e Guilherme diz... Rosa não fica assim, eu tô aqui, lembra que eu disse que você nunca vai estar sozinha.

Rosa: Obrigada, você é um ótimo amigo...

Guilherme sentiu seu coração pequeno ao ver Rosa sofrendo por Claude.

Guilherme: O que for preciso eu estarei aqui, quando você estiver mais calma vou ajudar Frazão nesse caso, vou fazer o possível pro Claude não ficar lá na cadeia muito tempo, tá bem.

Rosa: Você faria isso?

Guilherme: Claro...

Rosa: Mesmo sabendo que o Claude te odeia e sempre fala coisas pra te ofender?

Guilherme: Eu não ligo Rosa, sei que ele faz tudo isso porque sente ciúmes, além do mais não faço por ele e sim por você... Disse acariciando o rosto dela.

Rosa: Obrigada... Disse Rosa num tom triste na voz.

Mais tarde Rosa vai pra casa de Claude e conta o que aconteceu...

Estela: Meu Deus meu filho preso... Disse ela chorando.

Rosa: Ele pediu pra senhora ter calma.

Estela: Calma...? Como se meu filho tá lá preso meu Deus o que eu faço... Disse ela andando de um lado pro outro.

Rosa: Frazão já está resolvendo ele me garantiu que acha que Claude nem vai passar a noite na delegacia, se ele conseguir que o juiz assine o habeas corpus.

Estela só chorava...

Dadi: Tá D. Estela, toma esse chazinho pra senhora ficar mais calma.

Estela: Não quero chá Dadi, quero meu filho aqui comigo... Dizia e chorava.

Janete: Me da aqui Dadi eu quero esse chá... Pegou a xícara de chá da bandeja e tomou num gole só.

Estela: Você vai ficar aqui comigo né? Perguntou ela a Rosa.

Rosa: Claro D. Estela... Disse sorrindo e se sentando ao lado da mãe de Claude.

Estela: Eu sei que você não ia se negar a apoiar ele mesmo vocês dois estando separados.

Rosa: A gente voltou... Disse Rosa com meio sorriso.

Estela sorriu e disse.

Estela: Que maravilha minha filha, eu bem que vi a felicidade dele quando ele chegou hoje, mas ele não me falou nada, preferi não me meter na vida dele. Eu rezei muito pra que isso acontecesse, Deus e Dadi são testemunhas do quanto eu queria que vocês reatassem...

Dadi sorriu pra Rosa...

Dadi: Verdade...

Rosa abraçou Estela a consolando e ao mesmo tempo sendo consolada.

Enquanto isso na delegacia, já passava de duas horas que Claude estava prestando depoimento...

Claude: Mas não sei do que o senhor está falando.

Fernando: Dr. Claude quanto mais o senhor se negar a falar mais tempo vamos levar pra resolver esse caso.

Claude: Mas não sei nada disso que o senhor tá me perguntando, eu não sei o que esse frasco de remédio estava fazendo no meu carro, também não sei como a arma do meu pai sumiu... Disse Claude já cansado.

Fernando: Como o senhor não sabe explicar como sumiu a arma do seu pai de sua própria casa?

Claude: Mon Die, eu não via essa arma desde a morte de meu pai, ela ficava guardada no cofre, ninguém mexe lá.

Fernando: Pois alguém mexeu e a tirou de lá.

Claude: Então alguém invadiu minha casa e a pegou.

Fernando: O senhor está querendo dizer que alguém entrou na sua casa, abriu o cofre de sua casa, roubou a arma? E vocês não notaram?

Claude: Não sei... Já disse que não demos falta de arma nenhuma, ela ficava no cofre, onde ninguém mexe.

Fernando: O senhor acha que algum empregado pode ter feito isso?

Claude: Non, claro que non, na minha casa temos três empregados, se estrema confiança. Tem Dadi que cuida de mim como se fosse minha mãe, temos nosso motorista, o Rodrigo e temos a arrumadeira Socorro, uma pessoa incapaz de abrir uma lata, que dirá um cofre com segredo...

Fernando: O senhor tem algum inimigo?

Claude: Non, non que eu saiba.

Fernando: Na empresa quem sabe?

Claude: Único que eu considerava meu inimigo era seu Giovanni... Disse ele meio sem graça, Fernando ficou olhando sério pra ele... CONTINUA... RSRSRS...