quinta-feira, 17 de maio de 2012

Capítulo 1


Essa cena é em homenagem as mães... Se passa após a assinatura dos contratos com os americanos, mas o nosso francês ainda não descobriu que esta perdidamente apaixonado por Rosa.. Espero que vocês se divirtam lendo, assim como estou me divertindo escrevendo. Beijoss.





Na construtora.


Claude: Tem algum compromisso pra agora?


Rosa: Não, estava pensando em pedir alguma coisa e comer aqui mesmo.


Claude: Ah non cherry, vamos almoçar juntos, faz tempo que a gente non almoça junto, Mrs. Smith sempre se encarregava de te levar pra longe de mim.


Rosa sorriu e disse...


Rosa: Estava com saudades?


Claude: Tava... Ele pensou bem, começou a gaguejar e disse... Quer dizer, non, non é isso, é que nos últimos dias ela te levava daqui e eu nem sequer te via.


Rosa: Mas você não gostava, porque você sempre reclamava quando íamos almoçar juntos, falava que eu me intrometia no que você ia comer.


Claude: Mas você se intrometia mesmo, non me deixava comer o que eu gosto.


Rosa: Gorduras fazem mal a saúde... Disse ela com um singelo sorriso no rosto.


Claude: Eu sei, por isso mandei Dadi preparar um almoço bem do estilo que você gosta, acho que você deve tá cansada desses restaurantes que eu costumo te levar. O que você acha?


Rosa sorriu, nunca viu Claude tão solto com ela, depois daquele dia no parque...


Rosa: Eu tô achando ótima ideia... Falou ela sorrindo.


Claude: Então vamos... Falou ele se levantando, ao passar na recepção Claude falou a Janete...


Claude: Janete desmarque tudo que tenho marcado pra hoje à tarde.


Rosa o olhou assustada e disse...


Rosa: Por que Claude?


Claude: Quero passar o resto do dia com você, podemos passear a tarde.


Rosa nem cabia em si de tanta felicidade, não sabia o que estava acontecendo com Claude, talvez tivesse sentido falta dela mesmo, pois os últimos dias até os americanos embarcarem pros Estados Unidos, Rosa passou praticamente o tempo todo com Mrs. Smith, deixando Claude meio de lado...


Os dois foram pra casa onde Dadi havia feito um almoço bem gostoso.


Os dois almoçaram tranquilamente...


Rosa: Esse almoço é um almoço de despedida?


Claude: Ham? Por que diz issi??


Rosa: É que eu pensei que depois que os americanos fossem embora...


Claude a interrompeu dizendo...


Claude: Non, por favor, ham vamos falar disso uma outra hora.


Rosa sorriu e ele correspondeu o sorriso dela, pegando nas mãos dela, Rosa sentiu seu corpo tremer com o toque dele, mas se controlou pra ele não perceber.


Claude a desejava, isso já estava muito claro na mente dele, só não queria a magoar, por isso cada sorriso, cada toque, cada gesto que ele fazia pra se aproximar dela, sempre era interrompido por uma voz que vinha da cabeça confusa do francês, a voz da consciência...


Voz da consciência: O que significa isso? Um almocinho pra conseguir levá-la pra cama? O que foi Claude, cadê o seu caráter? Ela não merece ser tratada como as outras, ela é diferente, tem que ser tratada como uma jóia rara, ela não merece você, você é muito egoísta de pensar só em seu desejo, pense nos sentimentos dela, não caia em tentação...


Soava a voz na cabeça dele dizendo que ele não podia brincar com Rosa, já que não sabia o que estava sentindo realmente.


**Que que tem demais, é só um almoço, você vê maldade em tudo mon Die, non posso ser simpático non? Afinal de contas ela é minha mulher ham... Non quero nada com ela non...** Pensou Claude respondendo a sua própria consciência...


Voz da consciência: Aham, eu tô vendo o que você quer com ela, já disse e repito, não brinque com ela.


** Mon Die** Pensou Claude angustiado… O francês ficou disperso em seus pensamentos e entretido com o conselho que sua consciência estava lhe dando que nem ouviu  Dadi o chamar.


Dadi: Doutor? Doutor?


Rosa: Claude? Claude você tá bem?


Dadi: Dr. Clodis... Gritou Dadi chegando bem perto do ouvido dele.


Claude: Ai que susto você ficou maluca ham? Quer me matar?  Não está vendo que estou almoçando com Rosa? Disse ele se recuperando do grito que Dadi havia dado em seu ouvido.


Dadi: Desculpa doutor, mas eu estava lhe chamando e o senhor nada, tava aí olhando pra D. Rosa com cara de bobo... Disse ela querendo rir.


Rosa baixou a cabeça e sorriu discretamente.


Claude: Quii quii issi ham? Que bobo o que ham? Fala o que você quer?


Dadi: Sua mãe ligou... Despejou Dadi.


Rosa: Mãe!!! Exclamou Rosa espantada.


Aquilo foi como uma bofetada na cara do francês, que a princípio pensou não estar entendendo o que sua empregada falava.


Claude: Como é que é?


Dadi: Sua mãe ligou.


Rosa: Como assim mãe? Eu achei que sua mãe estivesse...


Dadi: Morta?


Rosa: Desculpa Claude, mas pensei isso sim, você nunca me falou dela... Falou Rosa surpresa com a descoberta que Claude tinha uma mãe e muito viva.


Claude ainda se recuperava da notícia quando ele começou a gaguejar e disse...


Claude: Eu... Eu... Eu nunca falei dela porque achei que não fosse necessário, afinal nosso casamento era de aparências, eu não fazia ideia de que chegaríamos até aqui ham, pra falar a verdade non tenho uma boa relaçon com minha mãe.


Dadi: Não ter uma boa relação é pouco, o senhor não gosta dela e não gosta quando ela o visita.


Claude: Dadi xiuu calada, por favor, ham... Non tem nada pra fazer na cozinha non?


Dadi: Ta bem já estou indo, só que tenho que deixar o recado que ela me mandou dar ao senhor.


Claude: Fala logo... Disse ele emburrado, definitivamente aquela notícia da ligação de sua mãe, o fez voltar ao seu mal humor de sempre.


Dadi: Ela falou que está chegando amanhã, pediu pra ir buscá-la no aeroporto as nove, disse também que vai puxar sua orelha por não ter avisado a ela sobre seu casamento.


Claude: Mon Die... Disse ele se benzendo.


Dadi: Com licença... Falou isso e saiu deixando o casal sozinho.


Rosa: Como é sua mãe?


Claude: Nem queira saber ham.


Rosa: Por quê?


Claude: Ah Rosa, minha relaçon com minha mãe é complicada.


Rosa: Me fala Claude...


Claude: Meus pais se separaram eu era muito pequeno, eu fiquei com meu pai, ela tinha sua vida, mas sempre que podia aparecia, entre um namorado e outro. Sabe como é né? Disse ele olhando pra ela... Aposto que ela deve ter terminado com o último namorado, só assim ela se lembra que tem um filho e resolve aparecer, aí ela quer recuperar o tempo perdido. Já conheço essa história, por isso non quero repetir. Alem do mais, ela é uma pessoa que non tem nenhuma noçon.


Rosa: Como assim?


Claude: Se intromete na minha vida, fala coisas que nenhuma mãe deve falar ao filho, ela é espaçosa e entrona.


Rosa: Claude não fale assim da sua mãe.


Claude: Rosa quando você a conhecer vai ver que non estou mentindo nem exagerando.


Rosa: Eu vou conhecer?


Claude: Claire, você não pretende me deixar aqui com ela né, Rosa fica só mais uns dias, ela deve ir embora rápido... Pediu ele pra Rosa, pegando em sua mão.


Rosa: Eu acho que seria uma ótima oportunidade pra vocês se entenderem.


Claude: Non, por favor, diz que vai me ajudar nessa situaçon ham... Rosa ficou olhando pra ele sem saber o que falar... Por favor, Rosa me ajuda.


Rosa: Está bem, eu vou ficar você não vai contar a verdade pra ela?


Claude: Que verdade?


Rosa: Do nosso casamento.


Claude: Eu acho melhor ela non saber a verdade, deixa ela pensar que eu casei, quem sabe assim ela me deixa em paz.


Rosa: Você que sabe.


Claude se levantou assim que Rosa deixou a mesa...


Claude: Eu sei que eu falei que...


Rosa: Tudo bem Claude, acho que você tá sem cabeça pra sair né.


Claude: Você não se importa se a gente deixar o passeio pra outro dia?


Rosa: Claro que não, se precisar de mim estou na construtora.


Claude: Pode deixar só vou descansar um pouco e voltar pra lá.


Rosa saiu e Claude subiu pra tomar um banho e tentar digerir aquela notícia.


No dia seguinte...


Claude: Rosa, eu tomei a liberdade de pedir pra Dadi colocar suas coisas em meu quarto se non se importa.


Rosa: Vamos dormir no mesmo quarto?


Claude: Precisamos, minha mãe vai achar estranho dormirmos em quartos separados, você non acha?


Rosa: Tudo bem, eu só acho que não seria conveniente sua mãe se encontrar com meu pai, acho que daria a maior confusão, você conhece meu pai né.


Claude: Mon Die, non tinha pensado nissi, seria uma completa catástrofe se os dois se encontrarem... Disse Claude assustado.


Rosa: Eu sei que meu pai te critica, mas procura entender ele acha que estou grávida e você não quer casar na igreja comigo...


Claude: Me referia a minha mãe ham, cherry non precisa se explicar, eu acho bonito o jeito que seu pai cuida de você ham, ele tá no direito dele, non posso reclamar ham, ele tem razon, você é um tesouro e ele só quer te ver feliz.


O coração de Rosa se encheu de alegria, Claude se aproximou dela quando a viu com os olhos marejados..


Voz da consciência: Melhor não chegar muito perto, não facilita as coisas não... Assim fica mais difícil resistir e sucumbir ao seu desejo voraz que sente por ela.


** Non enche ham, Que desejo o que? Ela tá frágil precisa de mim.** Pensou Claude lutando contra sua consciência.


Voz da consciência: Conversinha pra boi dormir, não se aproxime... Advertiu a consciência.


** Cala boca** Respondeu Claude em pensamento.


Aquela voz martelava em sua cabeça, mas Claude não conseguia parar de se aproximar dela, queria confortá-la.


** Por que será que eu tenho sempre a impressão de que ele tem medo de se aproximar de mim?** Pensou Rosa... Ela decidiu dar um passo a frente e Claude pegou nas mãos dela.


Rosa encostou a cabeça em seu peito e respirou fundo, Claude afagou sua cabeça e fechou os olhos sentindo o perfume de sua esposa.


Mas nesse momento Frazão entra na sala sem bater interrompendo aquele momento do casal.


Frazão: Ah desculpa, não queria atrapalhar.


Voz da consciência: Que bom, pelo menos uma pessoa de bom senso aqui.

                    
** Uma pessoa chata você quer dizer né.** Pensou Claude se afastando de Rosa.


Frazão: Soube que a Brigitte está a caminho, é verdade?


Claude: Infelizmente.


Frazão: Que isso Claude, Brigitte é uma mulher única.


Claude: Ainda bem, se tivesse dois exemplares dela, o mundo já estaria perdido.


Rosa: Me fala como ela é Frazão... Perguntou Rosa empolgada.


Frazão: Rosa você vai amar a Brigitte, ela é descolada, pra frente, simpática...


Claude: Simpática até demais pro meu gosto ham... Falou Claude interrompendo o entusiasmo de Frazão.


Frazão: Deixa de ser chato Claude, ela é uma pessoa iluminada, não tem medo de ser feliz... Falou Frazão alfinetando Claude.


Rosa: Que bom, parece que vou me dar muito bem com ela... Falou ela sorrindo.


Frazão: Com certeza você vai adorar sua sogra, ela é super alto astral, daquelas pessoas que colocam a gente pra cima, ninguém fica triste perto dela só o Claude, mas ele não conta né, ele vive assim com essa cara de quem chupa limão no café da manhã... Falou Frazão rindo.


Claude: Engraçadin você né, ela é maravilhosa pra você, porque você non teve que conviver com ela, na sua infância, non era no seu colégio que ela ia pra reunion de pais e mestres mon Die... Falou Claude mal humorado.


Rosa: Será que ela vai gostar de mim?


Frazão: E quem é o louco que não gosta de você? Perguntou Frazão carinhosamente.


Rosa ficou sem graça e olhou pra Claude...


Claude: Vamos parar com a conversinha e trabalhar ham, porque tem muita coisa pra fazer... Disse ele pegando uma pilha de papéis.


Frazão e Rosa dão risada do mau humor do francês.


As nove da noite, Rodrigo estava no aeroporto esperando por Brigitte...


Na casa de Claude...


Rosa: Eu acho que foi uma indelicadeza sua não ir buscar a sua mãe.


Claude: Ah Rosa, o Rodrigo podia fazer isso muito bem, non tenho paciência pro trânsito dessa hora.


Rosa: Mas é sua mãe Claude, merece um tratamento melhor da sua parte.


Claude: Eu sei cherry, mas é que você ainda não a conhece.


Nesse momento toca a campainha.


Rosa: Deve ser ela... Disse Rosa se ajeitando pra receber a sogra.


Claude se levantou e ficou ao lado de Rosa com a cara amarrada, enquanto Dadi abria a porta.


Brigitte: Boa noite Dadi... Falou ela entrando.


Claude se aproximou da mãe e disse.


Claude: Como vai maman?


Brigitte: Ma petit... Disse Brigitte indo abraçar o filho.


Ela o abraçava com tanta força que Claude começou a se afastar.


Claude: Maman, por favor, ham assim a senhora me deixa sem fôlego.


Brigitte: É saudades filho ingrato, nem pra dar um telefonema... Disse ela batendo no ombro dele.


Claude: Como? Se eu nem sabia onde a senhora se encontrava o que aconteceu? Terminou com seu último marido?


Brigitte: Não quero falar disso ham... Ela olhou pra Rosa e sorriu deixando Rosa mais aliviada... Ma cherry, você deve ser a esposa desse meu filho ingrato ham?


Rosa: Muito prazer, Serafina Rosa... Disse Rosa estendendo a mão pra cumprimentar a sogra.


Brigitte: Mon Die, ela é linda, parece um anjo e esse nome não me é estranho... Disse pegando no rosto de Rosa... Ma petit, está perdoado por ter sido um filho tão relapso nesses últimos tempos, devia estar dando atenção a essa joia rara, não é mesmo?? Falou ela simpática segurando as mãos de Rosa.


Claude: É sim maman, Rosa é minha flor... Disse ele olhando sem jeito pra esposa.


Rosa ficou envergonhada o que não passou desapercebido pelos olhos de Brigitte...


Brigitte: Que graça!! Ela ainda se envergonha com as palavras doces do marido.


Claude sorriu e se aproximou de Rosa passando o braço pelos ombros de Rosa.


Brigitte: Que casal lindo... Disse ela encantada... Quando vão me dar um netinho?


O casal ficou espantado com a sugestão de Brigitte, Claude chegou a tossir...


Rosa ficou nervosa...


Dadi: Vou trazer um suco...


Rosa: Isso Dadi... Falou ela nervosa.


Brigitte: Prefiro uma tequila...


Claude: Non temos... Falou ele irritado.


Brigitte viu que o casal estava tenso...


Brigitte: Que isso crianças? Se espantaram eu? Sei que eu não tenho idade pra ser avo né, sabe Rosa me casei muito cedo tive esse lindo aí... Disse ela pegando nas bochechas de Claude... Eu era quase uma criança... Falou ela feliz.


Rosa: Nota-se a senhora...


Brigitte a interrompeu...


Brigitte: Ah, por favor, me chame de Brigitte, me sinto bem mais a vontade assim...


Claude: A vontade até demais ham? Falou ele revirando os olhos.


Rosa: Claude!! Rosa puxou o casaco de Claude.


Brigitte: Pode deixar ma cherry, estou acostumada com a hostilidade dele, foi trauma de infância, tadinho ele ficou muito abalado com a separação, acredita que ele fazia xixi na sala de aula? Tadinho os coleguinhas o chamavam de mijão.


Claude: Maman, por favor... Falou Claude irritado.


Brigitte: Claude lembre-se do que a psicóloga falava você não pode reprimir seus sentimentos meu filho, a mamãe tá aqui com você agora... Dizia ela alisando os cabelos dele, Claude se afastou dela, querendo explodir de raiva.


Claude: Me solta, acho que chegou um pouco tarde não acha? Mamãe não sou mais um meninin... Disse Claude furioso.


Rosa: Calma Claude... Disse pegando nas mãos dele.


Claude se acalmou um pouco...


Dadi: Olha o suco... Disse Dadi entrando na sala e percebendo o clima.


Brigitte: Ai que maravilha Dadi, eu estava com uma saudade de você...


Dadi: Eu também D. Brigitte...


Rosa: Vamos tomar um suco, daqui a pouco o jantar já vai ser servido... Falou Rosa servindo suco pra sua sogra.


Mais tarde depois do jantar, Claude e Rosa se sentaram no sofá azul e Claude falou...


Claude: Se a senhora quiser posso lhe dar a chave do meu flet, assim a senhora vai ficar mais a vontade.


Brigitte: Não, eu faço questão de ficar aqui meu querido, eu sinto que você precisa de mim, meu coração me avisou isso.


Claude: Seu coração? Ou seu saldo que ficou a zero com sua última viagem com seu namoradin ou maridin sei lá!!


Rosa: Claude calma...


Brigitte: Não seja indelicado comigo, não foi assim que te ensinei.


Claude: Non foi assim, nem de jeito nenhum, você nunca estava lá.


Brigitte: Se não fiquei mais tempo ao seu lado, foi porque seu pai viajava muito com você, ele te carregava pra todo lado que ia.


Claude: Olha aqui...


Rosa vendo que aquilo ali não ia acabar bem decidiu intervir...


Rosa: A senhora não quer subir conhecer seu quarto, tomar um banho descansar, deve estar cansada da viagem.


Brigitte: Ai quanta gentileza... Estou morta mesmo, esse aviões de classe econômica são péssimos, parecem que estão ficando cada vez piores, não se tem nenhum conforto.


Claude: Viaja com o dinheiro alheio e ainda reclama... Resmungou Claude baixinho.


Brigitte: Bonne nuit ma petit amanhã conversaremos com calma, afinal pretendo ficar um bom tempo na sua casa... Disse dando um beijo na face de Claude e depois subiu com Rosa.


Claude respirou fundo e sentou no sofá afundando seu corpo nas almofadas.


No quarto de Brigitte...


Rosa: Espero que goste do seu quarto.


Brigitte: Eu adorei querida, também gostei muito de você...


Rosa: Obrigada, eu também gostei da sen... Lembrou-se de que Brigitte quer que a chame pelo nome... Ah me desculpe, Brigitte.


Brigitte: Com o tempo você acostuma cherry, agora me fala, como é o Claude como marido ham?


Rosa ficou meio sem jeito e disse...


Rosa: Hã... Ele é bom... Disse Rosa meio sem saber o que dizer.


Brigitte: Bom...?


Rosa: É sim, ele é um bom marido.


Brigitte: Mon Die Rosa, bom é o papa.


Rosa: Ham?? Não entendi... Falou Rosa confusa.


Brigitte: Minha querida, isso não é adjetivo pra marido e sim pra um pai, um irmão, o Claude não tem que ser bom, tem que ser forte, viril, másculo, bom de cama, tem que ter pegada, se é que você me entende.


Rosa ficou vermelha feito um pimentão.


Brigitte: Ma cherry, não precisa ficar com vergonha, eu sempre quis me aproximar das namoradas do Claude, mas ele sempre fugiu de mim, eu sei que a culpa é toda minha, ele é reprimido, sempre falava que nunca ia se casar, que o casamento era uma instituição falida, ele deve ter se apaixonado perdidamente por você, pra mudar de idéia assim.


Rosa ficou triste, queria que aquilo fosse verdade, mas não era tudo não passava de uma mentira...


Brigitte: Oh não fique assim, não se preocupe, eu vou ajudar você, sei que ele deve te amar muito, mas precisa de um empurrãozinho pra ser o marido ideal... Falou ela empolgada.


Rosa: Muito obrigada, agora vou deixar você a vontade, com licença e boa noite... Rosa se afastou e Brigitte foi até ela e lhe deu um abraço.


Brigitte: Boa noite cherry...


Rosa desceu e viu Claude parado olhando em direção da enorme janela da sala, com um copo de licor.


Rosa: Ela já está acomodada... Falou Rosa ao se aproximar do marido.


Claude: Obrigado cherry, non sei como seria esse reencontro se você não estivesse comigo... Falou olhando Rosa intensamente.


Rosa: Eu gostei muito dela...


Claude: Você gosta de todo mundo, você tem esse dom de compreender as pessoas, você sempre vê o lado bom de cada um, gosta até daquela americana chata... Disse ele sorrindo.


Rosa: Rrsrs...


Claude: Todo mundo gosta muito de você também, você tem o dom de conquistar... Disse ele se aproximando dela.


Voz da consciência: Papinho mais sem vergonha hein francês??  Você já foi mais criativo, para com esse olharzinho pra ela, ta parecendo o lobo mau olhando a chapeuzinho vermelho... Claude parou e disse.


Claude: Cala boca... Resmungou Claude em voz alta sem querer.


Rosa: O que?


Claude: Nada non, eu lembrei de um contrato... Desculpa eu tava com o pensamento longe.


**Eu tive a nítida sensação de que ele iria me beijar, devo tá ficando louca, acho que deve ser pelo fato de termos que dormir na mesma cama...** Pensou Rosa.


Claude: Você deve tá cansada, pode subir, depois eu subo... Vou terminar esse licor.


Rosa: Tudo bem, boa noite.


Claude: Boa noite cherry... Disse isso e se virou, não queria que Rosa percebesse o quanto ele estava nervoso em ter que dormir com ela.


Rosa subiu colocou sua camisola pegou o livro que estava lendo, se deitou na cama e começou a ler.


Não demorou muito Claude entrou no quarto, sempre a via de pijama com motivos infantis, achava até bonitinho o jeito romântico dela...


**Hoje, justo hoje ela achou de usar uma camisola assim..** Pensou Claude a olhando dos pés a cabeça... CONTINUA... RSRSRS...

Um comentário:

  1. Soninhaaaaaaaaaaaaaaaa essa consciência do francês aff é um saco kkkkkkkk eu ameiiiii a Brigiii

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