sábado, 16 de março de 2013

Capítulo 6


Na construtora...


Frazão: Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...


Claude: Quer parar de rir, Frazon, o assunto é serio.


Frazão: Desculpa Claude, mas um menino de dez anos conseguiu te enganar isso é muito engraçado.


Claude: Hahaha, eu fiquei ainda mais preocupado com ele agora, sabe Deus onde ele mora com quem, será que ele tem pai? Será que não o maltratam por isso ele foge?


Frazão: Francês como era esse menino?


Claude: Normal como outro qualquer por quê?


Frazão: Sei lá Claude, ele mostrava algum sinal de maus tratos? Pelos pais? Ou padrasto? Ou madrasta? Me refiro num todo, porque você teve mais próximo dele, por tempo suficiente pra ver se ele tem desequilíbrio emocional.


Claude: Non, na verdade ele é bem esperto e parecia uma criança feliz, apesar de ser meio carente de pai, mas sempre falava da mãe dele com muito carinho.


Frazão: Então ele tem uma mãe que o protege, você não precisa ficar assim.


Claude: Mas eu tô preocupado sim, porque será que ele mentiu.


Frazão: Tá na cara né, lógico que se ele falasse que estava sozinho você ia achar estranho e querer levar ele pra casa, com certeza ele devia tá matando aula.


Claude: Mas por que sumiu então?


Frazão: Vai vê não queria mais te enganar... Ah Claude para de pensar nisso.


Claude: Non consigo...


Frazão; O Coutinho ligou.


Claude: Será que ele vai aceitar?


Frazão: Não sei, ele falou que quer uma reunião com a gente.


Claude: Ok...


Na construtora...


Janete: Como vai o Matheus?


Rosa: Reclamando, todo dia ele reclama, não sei o que tanto ele quer fazer nesse parque...


Janete: Vai vê ele fez algum amiguinho lá Rosa, não seja tão severa com ele, deixa ele ir pelo menos os finais de semana.


Rosa: Ai é que tá o problema comigo ele não quer ir, ele quer ir dia de semana.


Janete: Ei Rosa, será que ele não tem nenhuma namoradinha hein?


Rosa: Kkkkkkkkkkk... Rosa riu e disse... Ai Jane, ele ainda é meu bebê, não pensa nessas coisas ainda.


Janete: Aham, essas crianças de hoje em dia pensam nisso sim.


Rosa deu risada e continuou a fazer seu trabalho.


No apartamento de Rosa...


Maria: Filho vamos comigo no mercado?


Matheus: A minha mãe deixa?


Maria: Claro que sim, venha se arrumar... Falou puxando Matheus.


Mais tarde na construtora...


Claude e Frazão vão para a reunião com Coutinho, na hora que eles chegaram Rosa não estava, Claude não parou de procurá-la.


Janete: Ela não está.


Claude: Ham?


Janete: A Rosa, teve que sair não está, mas daqui a pouco ela volta... Disse sorrindo.


Claude sorriu meio envergonhado de estar tão obvio o interesse dele por ela.


Frazão: Vamos que Coutinho já está esperando... Até daqui a pouco meu amor... Falou dando um selinho em Janete.


No mercado Maria encontra com Dadi, as duas se conhecem das compras e sempre conversam...


Maria: Oi Dadi, como vai?


Dadi: Bem e você?


Maria: Fazendo compras pro Natal, D. Rosa disse que não quer deixar nada pra última hora.


Dadi: Ela tá certa, deixar pra última hora não encontra quase nada, eu nem sei o que comprar meu patrão não falou nada se vai comemorar em casa ou se vai pra casa de amigos.


Maria: D. Rosa, sempre passa em casa mesmo com o Matheus, alguma amigas dela passam por lá.


Nesse momento Matheus vem correndo e fala...


Matheus: Maria compra essa revista aqui pra mim?


Dadi ficou atônita com a semelhança desse menino com Claude, quando era pequeno.


Maria: Calma!! É assim que sua mãe te ensinou Matheus? Não vai nem cumprimentar a Dadi?


Matheus: Desculpa, oi tudo bem? Falou o menino sorrindo.


Dadi: Mon Die!! Que menino lindo... Falou ela encantada com Matheus.


Matheus: O que você disse?


Dadi: É meu Deus em francês, eu peguei algumas manias dos meus patrões, eles eram franceses...


Matheus: Eu tenho um amigo francês...


Maria: Da onde? Perguntou curiosa.


Matheus viu que falou demais e disse...


Matheus: Da escola.


Maria: Hum... Murmurou ela.


Na reunião...


Frazão: Boa tarde Coutinho...


Coutinho: Boa tarde Frazão...


Claude: Boa tarde...


Coutinho: Que bom que vieram um pouquinho mais cedo.


Claude: Por que Coutin algum problema?


Coutinho: Não é bem um problema Claude, quer dizer isso vai depender de você...


Claude: Fala você não quer vender é isso?


Frazão: Claude deixa o Coutinho falar...


Coutinho: Como eu ia dizendo, não é um problema é o que podemos chamar de uma condição pra fecharmos a venda, eu quero vender a construtora pra você Claude, já chegou a hora de parar, curtir a vida, mas eu queria poder ir até o final com essas obras que estão em andamento...


Claude: Como assim? Explica melhor...


Coutinho: Eu só quero entregar essas obras, eu vendo a construtora pra você, mas eu fico a frente da construtora até o fim dessas obras não falta muito Claude, aceita?


Frazão: E de quanto tempo você precisa, Coutinho?


Coutinho: Três meses, é o tempo pra entregar as obras e passar o controle da construtora definitivamente pra você, mas nesse período ficaria como se não houvesse tido venda, eu estaria a frente de tudo ainda.


Claude: Eu compraria, mas não levaria por enquanto?


Coutinho: Claude esses projetos são especiais pra mim, eu sei que não é convencional, mas seria como uma despedida pra mim, ao invés de vender a construtora pra você só daqui a três meses eu vendo agora de uma vez.


Claude: Eu aceito, mas também tenho uma condiçon...


Coutinho: E qual é?


Claude: Eu vou começar a frequentar a construtora de uma vez pra ir me inteirando do andamento de tudo aqui, pode ser como se estivéssemos planejando um projeto em parceria, você pode dizer isso o que você acha?


Coutinho: Acho que não vai haver problema...


Claude: Enton negócio fechado? Perguntou ele feliz.


Coutinho: Fechado...


Frazão: Que bom já podemos comemorar... Disse Frazão feliz.


Quando Claude sai da sala de Coutinho a primeira pessoa que ele vê é Rosa, ele sorri e vai até ela...


Rosa: Quantas vezes tenho que dizer pra você fingir que eu não existo...


Claude: Não consigo.


Rosa: Não sei porque viveu dez anos da sua vida sem ao menos lembrar que eu existia, nem quando me reencontrou  se lembrou de mim...


Claude: Me perdoa, você mudou muito...


Rosa: Mudei sim, mas não foi só por fora que eu mudei, eu mudei por dentro, eu não sou mais aquela estudante bobinha.


Claude: Eu sei, eu também mudei muito, não sou mais aquele canalha de antes acredita em mim, por favor.


Rosa: Da pra você sair da minha frente, preciso trabalhar e você está me atrapalhando.


Claude: Vamos sair hoje, quero que você me conheça melhor.


Rosa: Eu já te conheço muito bem.


Claude: Por favor, Rosa queria que você conhecesse como eu sou hoje.


Rosa: Não quero!!


Claude não falou mais nada, se afastou ainda olhando pra ela depois baixou a cabeça e saiu dali triste.


Naquela noite Matheus não parava de pensar em Claude...


Matheus: Droga, se ele não me ver mais, ele vai esquecer de mim, o único adulto que quis ser meu amigo agora vou perder... Falava o menino sozinho na sua cama.


Na manhã seguinte, Matheus tomava café e Rosa já se arrumava para ir pro trabalho.


Matheus: Deixa mãe...


Rosa: Não...


Matheus: Por favor, deixa eu ir a Maria me leva.


Rosa: Não, Matheus!! Você sabe que se teimar comigo é pior.


Matheus: Mãe, eu passei de ano e tô me comportando bem.


Rosa: Meu filho, passar de ano é sua obrigação, é pro seu bem. Você está de castigo e vai continuar assim... Falou isso e saiu pro trabalho.


Matheus foi para seu quarto bravo...


Matheus: O Claude vai se esquecer de mim... Falou chorando deitado na cama.


Após um tempo que o menino já tinha chorado bastante, ele olhou pro lado e viu os livros de inglês e teve uma ideia, foi até a cozinha onde Maria preparava o almoço e disse...


Matheus: Maria eu tô sem fome, vou estudar porque tenho prova no meu curso de inglês no sábado, não me perturba tá.


Maria: Tudo bem senhorzinho...


Matheus deu risada do jeito de Maria e foi para seu quarto, ele olhou pela janela e pensou... ** Se fosse casa dava pra eu pular a janela, agora vou esperar Maria ir pra lavanderia colocar alguma roupa pra lavar, pra poder sair escondido.**


O menino subiu numa cadeira e pegou seu porquinho, que estava na prateleira no alto, onde ele guardava seu dinheiro.


Quebrou o porquinho, pois precisava pegar um táxi pra poder chegar ao Parque Ibirapuera, não podia se atrasar, era quarta feira e se desse sorte, Claude estaria lá esperando por ele.


Após se arrumar, pegar seu dinheiro, pegou também um pacote de biscoito caso sentisse fome no caminho. Colocou a cabeça pra fora do quarto e viu que Maria não fazia barulho nenhum na cozinha, então certamente ela estaria na lavanderia.


Ele foi pé com pé, pra não chamar atenção de Maria. Assim que viu a porta ele saiu rápido, no elevador ele encontrou umas vizinhas fofocando, na entrada do prédio, ele colocou o boné escondendo o rosto o porteiro estava tão entretido com uma mulher conversando que nem viu ele sair...


Matheus pegou o primeiro táxi que encontrou.


Taxista: Você tem dinheiro pra pagar a corrida?


Matheus: Tenho sim, olhe!! Falou mostrando um monte de moedas.


Taxista: Pra onde vai moleque?


Matheus: Pro Ibirapuera.


O taxista suspirou e seguiu para o Ibirapuera, como estavam quase no horário de almoço, o transito estava péssimo, tudo parado.


Matheus: Não tem como ir mais rápido.


Taxista: Não mocinho, esse horário é assim mesmo.


Matheus ficava olhando seu relógio toda hora, estava ansioso por encontrar Claude e rezava para que ele estivesse no parque.


Claude foi para um restaurante com Frazão...


Frazão: E aí? Você vai à construtora do Coutinho hoje?


Claude: Vou sim afinal já é minha, preciso me aproximar dos funcionários.


Frazão: De uma certa funcionaria né... Falou sorrindo.


Claude: Exatamente!! Vai ser minha chance dela ver que eu mudei.


Frazão: Tá certíssimo...


Os dois almoçaram tranquilos e depois de um tempo foram para construtora.


Rosa: Você de novo? Não sai mais daqui não?


Claude: Você vai ter que se acostumar comigo, estou trabalhando num projeto junto com Coutinho.


Rosa: Hum... Murmurou ela balançando os ombros e dando as costas pra ele, Claude entrou na sala de Coutinho.


Mais tarde Maria estranhou Matheus não sair do quarto nem pra lanchar, então ela fez uma bandeja com um sanduíche e um suco, pois Matheus sempre se alimentava muito bem e naquele dia não tinha comido quase nada...


Maria: Olha o que eu trouxe pro meu menino estudioso? Falou abrindo a porta e se deparando com o quarto vazio, ela viu a cama dele desarrumada e o porquinho de louça espatifado na cama.


Maria: Meu Deus!!


Enquanto isso, Matheus comia seu biscoito sentado debaixo de uma árvore a espera de Claude.


Matheus: Será que hoje ele não vem? Acho que já deve ter se esquecido de mim... Falou o menino triste.


Enquanto isso na construtora...


Rosa: O que?


Maria: Ele fugiu, pegou o dinheiro do cofrinho e fugiu.


Rosa: Meu Deus!! Falou chorando, nesse momento Claude saiu da sala de Coutinho.


Claude: O que foi?


Rosa não respondeu só chorava, Janete que sabia o que tava acontecendo, falou...


Janete: O filho dela fugiu.


Rosa: Para Janete!! Falou brava, arrumando as coisas dela.


Claude: Eu posso ajudar?


Rosa: Não precisa.


Janete: Rosa você não pode dirigir assim, você tá muito nervosa.


Claude: Eu te levo, posso chamar um amigo meu da polícia... Falou chegando perto dela.


Rosa: Se afasta de mim... Gritou ela... Não preciso de você pra nada... Falou isso e saiu correndo.


Claude respirou fundo e voltou pra sala de Coutinho.


Coutinho: O que houve?


Claude: Parece que o filho da Rosa fugiu.


Coutinho: Ah aquele menininho tá precisando de um pai.


Claude: Ele não tem pai?


Coutinho: Está morto, pelo menos é o que Rosa diz, parece que ele morreu quando ela estava grávida, foi um acidente de carro, uma coisa assim, a vida dela não foi nada fácil, mas ela é uma mulher forte e tá conseguindo levar.


Claude: Ela é viúva enton?


Coutinho: Não, eles não chegaram a casar... Tomara que ela ache o filho logo né.


Claude: Tomara!


Coutinho: Tá apaixonado, Claude? Perguntou sorrindo.


Claude não falou nada só sorriu...


No final da tarde Matheus já estava com medo de ficar ali sozinho, estava começando a escurecer, Claude não havia aparecido, ele levantou de onde estava e foi andando de cabeça baixa triste por não ter encontrado Claude.


Quando de repente ele olha pro lado e vê, Claude estacionando o carro ali perto, o menino fica tão feliz que da um grito.


Matheus: Claude!!


Claude olhou pro lado e sorriu...


Matheus: Eu tava com saudades...


Claude: Eu também, meu campeon... Falou abraçando o menino... Por que você sumiu, hein?


Matheus: Aconteceram umas coisas... Falou o menino meio sem jeito.


Claude: Você mentiu pra mim...


Matheus: Você me perdoa?


Claude não resistiu aquela carinha e sorriu.


Claude: Claro que perdoo, se você me prometer contar sempre a verdade.


Matheus: Tá bem.


Claude: Então comece contando...


Os dois se sentaram num banco e Matheus contou tudo o que tinha acontecido...


Enquanto isso...


Maria e Rosa já tinham procurado Matheus por todo o prédio, ligaram pra saber se os coleguinhas de Matheus saberiam algo dele.


Maria: Você ligou pro Lucas?


Rosa: Ele vivia brigando com esse menino, duvido que ele tenha ido pra lá.


Maria: Não custa tentar...


Rosa pegou o celular pra ligar pro amigo de escola, Lucas...


No parque...


Claude: Mon Die!! Sua mãe deve tá preocupada atrás de você, venha vou te levar pra casa.


Matheus: Não me leva pra casa não, ela vai me colocar de castigo pela eternidade.


Claude: E com razon, ela deve tá louca te procurando, isso non se faz... Venha!! Falou pegando na mão do menino e o colocando dentro do carro.


Na casa de Rosa...


Rosa: Não aguento mais, não vou ficar aqui esperando dar vinte quatro horas pra poder procurar a polícia, ele deve ter ido pro parque, eu vou procurar por lá nem que eu fique a noite inteira procurando por ele... Falou pegando sua bolsa.


Maria: Mas sozinha?


Rosa: Tô levando o celular, se ele aparecer você me liga...


Maria: Tá!!


Na hora que Rosa abriu a porta, encontra Claude e Matheus na soleira da porta.


Rosa: Meu filho!! Rosa abaixou desesperada para abraçar o filho, seu coração se aliviou de ver Matheus são e salvo, por um momento teve até vontade de abraçar Claude em agradecimento, por ter trazido seu filho.


Claude: Rosa!! Falou ele espantado pela coincidência.


Rosa: Onde você estava? Perguntou chorando olhando pro filho.


Matheus: Eu fui ao parque... Mãe... Matheus ia começar a se explicar, mas Claude viu como Rosa estava nervosa e decidiu ajudar.


Claude: Foi culpa minha!! Disse Claude pra defender o menino, não queria que Matheus fosse castigado.


Rosa: Vai pra dentro, depois a gente conversa... Falou séria.


Matheus: Mas mãe...


Rosa: Vai Matheus!! Me obedece... Gritou Rosa nervosa.


Claude: Não precisa gritar com ele, ele é apenas uma criança.


Rosa: Cala a boca você também.


Matheus: Não fala assim com ele... Falou o menino defendendo Claude.


Claude: Filho faz o que sua mãe tá mandando... Claude disse sem pensar no que estava falando, aquela palavra “filho” saiu naturalmente de seus lábios.


Rosa ficou furiosa...


Rosa: Já disse pra você ir pro seu quarto... Matheus saiu dali deixando Claude e Rosa sozinhos na porta do apartamento.



Rosa fechou a porta do apartamento, pois não queria que Matheus ouvisse a conversa.


Rosa: O que pretende hein? Você nunca quis saber da gente, agora tá aí se fazendo de pai amoroso com meu filho?? Quero que você suma daqui... Falou ela brava.


Claude: O que?


Rosa andava de um lado pro outro, nervosa...


Rosa: Foi a Janete né? Ela te contou tudo não foi? Você se achou no direito de se aproximar do meu filho, sem a minha permissão.


Claude: Não foi bem assim... Claude não tava entendendo nada do que Rosa estava o acusando.


Rosa: Pois fique você sabendo que você não tem direito nenhum sobre ele... Gritou ela... Quando era pra você ter assumido sua responsabilidade, você mandou sua mãe dizer que era muito jovem pra ser pai... Falou Rosa com magoa...


Claude ficou pálido, ela tava querendo dizer que Matheus era seu filho? Que ele não tinha tido responsabilidade pra assumir a paternidade?? Ele não estava acreditando no que ouvia.


Rosa: Eu quero que você suma das nossas vidas.


Claude: Você tá tentando dizer que o Matheus, é meu...


Rosa viu os olhos de Claude cheios de lágrimas, ela percebeu que seu nervosismo a cegou, claro que Janete não iria traí-la, ele não sabia que Matheus pudesse ser filho dele...


Claude: Ele é meu filho? Perguntou emocionado sem conter o choro.


Rosa: Não!! O pai dele morreu, é assim que tem que continuar... Quero você bem longe da gente.


Claude: Você não pode fazer isso... Disse desesperado.


Rosa: Posso sim!! Se você se aproximar do meu filho outra vez eu juro que eu sumo.


Claude ficou olhando pra ela assustado...


Claude: Eu não sabia, eu juro que não sabia da existência dele... Suplicou Claude.


Rosa: Não seja cínico!! Sua mãe falou que você tinha oferecido dinheiro pra eu tirar... Disse chorando.


Claude: Isso é mentira, eu nunca soube de nada... Falou chorando.


Rosa: Isso não importa agora, saia daqui, vai embora não quero mais que você chegue nem perto daqui.. Falou limpando as lágrimas.


Claude ainda estava atônito com a notícia de que Matheus era seu filho, estava alegre, mas ao mesmo tempo apreensivo, sabia que não seria fácil convencer Rosa, de que ele seria um ótimo pai.


Claude: Rosa se ele é meu filho eu tenho direitos e deveres com ele.


Rosa: Você não tem nada, você abriu mão dele assim que me abandonou naquele hotel.


Claude: Mon Die!! Mas eu non sabia... Falou mais alto.


Rosa: Cala a boca e vai embora, eu não quero que o Matheus saiba disso, eu sou capaz de fazer tudo por ele até mesmo sumir no mundo com ele.


Claude viu que ela estava falando sério, pensou bem e decidiu não enfrentá-la naquele momento, ficou com medo de perder seu filho pra sempre...


Claude: Deixa eu pelo menos dar um abraço nele?


Rosa: Não!!


Claude baixou a cabeça e entrou no elevador... Assim que a porta se fechou Rosa encostou na parede e chorou...


Maria vendo que a briga tinha parado foi até lá e pegou Rosa pela mão e a levou para dentro... Rosa chorava feito uma criança, abraçada a Maria.


Enquanto isso no elevador...


Claude chorava e ria ao mesmo tempo...


Claude: Meu filho?? Meu filho?? Mon Die, Obrigado!! CONTINUA... RSRSRS...

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