Na
construtora...
Frazão:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Claude:
Quer parar de rir, Frazon, o assunto é serio.
Frazão:
Desculpa Claude, mas um menino de dez anos conseguiu te enganar isso é muito
engraçado.
Claude:
Hahaha, eu fiquei ainda mais preocupado com ele agora, sabe Deus onde ele mora
com quem, será que ele tem pai? Será que não o maltratam por isso ele foge?
Frazão:
Francês como era esse menino?
Claude:
Normal como outro qualquer por quê?
Frazão:
Sei lá Claude, ele mostrava algum sinal de maus tratos? Pelos pais? Ou
padrasto? Ou madrasta? Me refiro num todo, porque você teve mais próximo dele,
por tempo suficiente pra ver se ele tem desequilíbrio emocional.
Claude:
Non, na verdade ele é bem esperto e parecia uma criança feliz, apesar de ser
meio carente de pai, mas sempre falava da mãe dele com muito carinho.
Frazão:
Então ele tem uma mãe que o protege, você não precisa ficar assim.
Claude:
Mas eu tô preocupado sim, porque será que ele mentiu.
Frazão:
Tá na cara né, lógico que se ele falasse que estava sozinho você ia achar
estranho e querer levar ele pra casa, com certeza ele devia tá matando aula.
Claude:
Mas por que sumiu então?
Frazão:
Vai vê não queria mais te enganar... Ah Claude para de pensar nisso.
Claude:
Non consigo...
Frazão;
O Coutinho ligou.
Claude:
Será que ele vai aceitar?
Frazão:
Não sei, ele falou que quer uma reunião com a gente.
Claude:
Ok...
Na
construtora...
Janete:
Como vai o Matheus?
Rosa:
Reclamando, todo dia ele reclama, não sei o que tanto ele quer fazer nesse
parque...
Janete:
Vai vê ele fez algum amiguinho lá Rosa, não seja tão severa com ele, deixa ele
ir pelo menos os finais de semana.
Rosa:
Ai é que tá o problema comigo ele não quer ir, ele quer ir dia de semana.
Janete:
Ei Rosa, será que ele não tem nenhuma namoradinha hein?
Rosa:
Kkkkkkkkkkk... Rosa riu e disse... Ai Jane, ele ainda é meu bebê, não pensa
nessas coisas ainda.
Janete:
Aham, essas crianças de hoje em dia pensam nisso sim.
Rosa
deu risada e continuou a fazer seu trabalho.
No
apartamento de Rosa...
Maria:
Filho vamos comigo no mercado?
Matheus:
A minha mãe deixa?
Maria:
Claro que sim, venha se arrumar... Falou puxando Matheus.
Mais
tarde na construtora...
Claude
e Frazão vão para a reunião com Coutinho, na hora que eles chegaram Rosa não
estava, Claude não parou de procurá-la.
Janete:
Ela não está.
Claude:
Ham?
Janete:
A Rosa, teve que sair não está, mas daqui a pouco ela volta... Disse sorrindo.
Claude
sorriu meio envergonhado de estar tão obvio o interesse dele por ela.
Frazão:
Vamos que Coutinho já está esperando... Até daqui a pouco meu amor... Falou
dando um selinho em Janete.
No
mercado Maria encontra com Dadi, as duas se conhecem das compras e sempre
conversam...
Maria:
Oi Dadi, como vai?
Dadi:
Bem e você?
Maria:
Fazendo compras pro Natal, D. Rosa disse que não quer deixar nada pra última
hora.
Dadi:
Ela tá certa, deixar pra última hora não encontra quase nada, eu nem sei o que
comprar meu patrão não falou nada se vai comemorar em casa ou se vai pra casa
de amigos.
Maria:
D. Rosa, sempre passa em casa mesmo com o Matheus, alguma amigas dela passam
por lá.
Nesse momento Matheus vem correndo e fala...
Matheus: Maria compra essa revista aqui pra mim?
Dadi ficou atônita com a semelhança desse menino com
Claude, quando era pequeno.
Maria: Calma!! É assim que sua mãe te ensinou Matheus? Não
vai nem cumprimentar a Dadi?
Matheus: Desculpa, oi tudo bem? Falou o menino sorrindo.
Dadi: Mon Die!! Que menino lindo... Falou ela encantada com
Matheus.
Matheus: O que você disse?
Dadi: É meu Deus em francês, eu peguei algumas manias dos
meus patrões, eles eram franceses...
Matheus: Eu tenho um amigo francês...
Maria: Da onde? Perguntou curiosa.
Matheus viu que falou demais e disse...
Matheus: Da escola.
Maria: Hum... Murmurou ela.
Na reunião...
Frazão: Boa tarde Coutinho...
Coutinho: Boa tarde Frazão...
Claude: Boa tarde...
Coutinho: Que bom que vieram um pouquinho mais cedo.
Claude: Por que Coutin algum problema?
Coutinho: Não é bem um problema Claude, quer dizer isso vai
depender de você...
Claude: Fala você não quer vender é isso?
Frazão: Claude deixa o Coutinho falar...
Coutinho: Como eu ia dizendo, não é um problema é o que
podemos chamar de uma condição pra fecharmos a venda, eu quero vender a construtora
pra você Claude, já chegou a hora de parar, curtir a vida, mas eu queria poder
ir até o final com essas obras que estão em andamento...
Claude: Como assim? Explica melhor...
Coutinho: Eu só quero entregar essas obras, eu vendo a
construtora pra você, mas eu fico a frente da construtora até o fim dessas
obras não falta muito Claude, aceita?
Frazão: E de quanto tempo você precisa, Coutinho?
Coutinho: Três meses, é o tempo pra entregar as obras e
passar o controle da construtora definitivamente pra você, mas nesse período
ficaria como se não houvesse tido venda, eu estaria a frente de tudo ainda.
Claude: Eu compraria, mas não levaria por enquanto?
Coutinho: Claude esses projetos são especiais pra mim, eu
sei que não é convencional, mas seria como uma despedida pra mim, ao invés de
vender a construtora pra você só daqui a três meses eu vendo agora de uma vez.
Claude: Eu aceito, mas também tenho uma condiçon...
Coutinho: E qual é?
Claude: Eu vou começar a frequentar a construtora de uma
vez pra ir me inteirando do andamento de tudo aqui, pode ser como se
estivéssemos planejando um projeto em parceria, você pode dizer isso o que você
acha?
Coutinho: Acho que não vai haver problema...
Claude: Enton negócio fechado? Perguntou ele feliz.
Coutinho: Fechado...
Frazão: Que bom já podemos comemorar... Disse Frazão feliz.
Quando Claude sai da sala de Coutinho a primeira pessoa que
ele vê é Rosa, ele sorri e vai até ela...
Rosa: Quantas vezes tenho que dizer pra você fingir que eu
não existo...
Claude: Não consigo.
Rosa: Não sei porque viveu dez anos da sua vida sem ao
menos lembrar que eu existia, nem quando me reencontrou se lembrou de mim...
Claude: Me perdoa, você mudou muito...
Rosa: Mudei sim, mas não foi só por fora que eu mudei, eu
mudei por dentro, eu não sou mais aquela estudante bobinha.
Claude: Eu sei, eu também mudei muito, não sou mais aquele
canalha de antes acredita em mim, por favor.
Rosa: Da pra você sair da minha frente, preciso trabalhar e
você está me atrapalhando.
Claude: Vamos sair hoje, quero que você me conheça melhor.
Rosa: Eu já te conheço muito bem.
Claude: Por favor, Rosa queria que você conhecesse como eu
sou hoje.
Rosa: Não quero!!
Claude não falou mais nada, se afastou ainda olhando pra
ela depois baixou a cabeça e saiu dali triste.
Naquela noite Matheus não parava de pensar em Claude...
Matheus: Droga, se ele não me ver mais, ele vai esquecer de
mim, o único adulto que quis ser meu amigo agora vou perder... Falava o menino
sozinho na sua cama.
Na manhã seguinte, Matheus tomava café e Rosa já se
arrumava para ir pro trabalho.
Matheus: Deixa mãe...
Rosa: Não...
Matheus: Por favor, deixa eu ir a Maria me leva.
Rosa: Não, Matheus!! Você sabe que se teimar comigo é pior.
Matheus: Mãe, eu passei de ano e tô me comportando bem.
Rosa: Meu filho, passar de ano é sua obrigação, é pro seu
bem. Você está de castigo e vai continuar assim... Falou isso e saiu pro
trabalho.
Matheus foi para seu quarto bravo...
Matheus: O Claude vai se esquecer de mim... Falou chorando
deitado na cama.
Após um tempo que o menino já tinha chorado bastante, ele
olhou pro lado e viu os livros de inglês e teve uma ideia, foi até a cozinha
onde Maria preparava o almoço e disse...
Matheus: Maria eu tô sem fome, vou estudar porque tenho
prova no meu curso de inglês no sábado, não me perturba tá.
Maria: Tudo bem senhorzinho...
Matheus deu risada do jeito de Maria e foi para seu quarto,
ele olhou pela janela e pensou... ** Se fosse casa dava pra eu pular a janela,
agora vou esperar Maria ir pra lavanderia colocar alguma roupa pra lavar, pra
poder sair escondido.**
O menino subiu numa cadeira e pegou seu porquinho, que
estava na prateleira no alto, onde ele guardava seu dinheiro.
Quebrou o porquinho, pois precisava pegar um táxi pra poder
chegar ao Parque Ibirapuera, não podia se atrasar, era quarta feira e se desse
sorte, Claude estaria lá esperando por ele.
Após se arrumar, pegar seu dinheiro, pegou também um pacote
de biscoito caso sentisse fome no caminho. Colocou a cabeça pra fora do quarto
e viu que Maria não fazia barulho nenhum na cozinha, então certamente ela
estaria na lavanderia.
Ele foi pé com pé, pra não chamar atenção de Maria. Assim
que viu a porta ele saiu rápido, no elevador ele encontrou umas vizinhas
fofocando, na entrada do prédio, ele colocou o boné escondendo o rosto o porteiro
estava tão entretido com uma mulher conversando que nem viu ele sair...
Matheus pegou o primeiro táxi que encontrou.
Taxista: Você tem dinheiro pra pagar a corrida?
Matheus: Tenho sim, olhe!! Falou mostrando um monte de
moedas.
Taxista: Pra onde vai moleque?
Matheus: Pro Ibirapuera.
O taxista suspirou e seguiu para o Ibirapuera, como estavam
quase no horário de almoço, o transito estava péssimo, tudo parado.
Matheus: Não tem como ir mais rápido.
Taxista: Não mocinho, esse horário é assim mesmo.
Matheus ficava olhando seu relógio toda hora, estava
ansioso por encontrar Claude e rezava para que ele estivesse no parque.
Claude foi para um restaurante com Frazão...
Frazão: E aí? Você vai à construtora do Coutinho hoje?
Claude: Vou sim afinal já é minha, preciso me aproximar dos
funcionários.
Frazão: De uma certa funcionaria né... Falou sorrindo.
Claude: Exatamente!! Vai ser minha chance dela ver que eu
mudei.
Frazão: Tá certíssimo...
Os dois almoçaram tranquilos e depois de um tempo foram
para construtora.
Rosa: Você de novo? Não sai mais daqui não?
Claude: Você vai ter que se acostumar comigo, estou
trabalhando num projeto junto com Coutinho.
Rosa: Hum... Murmurou ela balançando os ombros e dando as
costas pra ele, Claude entrou na sala de Coutinho.
Mais tarde Maria estranhou Matheus não sair do quarto nem
pra lanchar, então ela fez uma bandeja com um sanduíche e um suco, pois Matheus
sempre se alimentava muito bem e naquele dia não tinha comido quase nada...
Maria: Olha o que eu trouxe pro meu menino estudioso? Falou
abrindo a porta e se deparando com o quarto vazio, ela viu a cama dele
desarrumada e o porquinho de louça espatifado na cama.
Maria: Meu Deus!!
Enquanto isso, Matheus comia seu biscoito sentado debaixo
de uma árvore a espera de Claude.
Matheus: Será que hoje ele não vem? Acho que já deve ter se
esquecido de mim... Falou o menino triste.
Enquanto isso na construtora...
Rosa: O que?
Maria: Ele fugiu, pegou o dinheiro do cofrinho e fugiu.
Rosa: Meu Deus!! Falou chorando, nesse momento Claude saiu
da sala de Coutinho.
Claude: O que foi?
Rosa não respondeu só chorava, Janete que sabia o que tava
acontecendo, falou...
Janete: O filho dela fugiu.
Rosa: Para Janete!! Falou brava, arrumando as coisas dela.
Claude: Eu posso ajudar?
Rosa: Não precisa.
Janete: Rosa você não pode dirigir assim, você tá muito
nervosa.
Claude: Eu te levo, posso chamar um amigo meu da polícia...
Falou chegando perto dela.
Rosa: Se afasta de mim... Gritou ela... Não preciso de você
pra nada... Falou isso e saiu correndo.
Claude respirou fundo e voltou pra sala de Coutinho.
Coutinho: O que houve?
Claude: Parece que o filho da Rosa fugiu.
Coutinho: Ah aquele menininho tá precisando de um pai.
Claude: Ele não tem pai?
Coutinho: Está morto, pelo menos é o que Rosa diz, parece
que ele morreu quando ela estava grávida, foi um acidente de carro, uma coisa
assim, a vida dela não foi nada fácil, mas ela é uma mulher forte e tá
conseguindo levar.
Claude: Ela é viúva enton?
Coutinho: Não, eles não chegaram a casar... Tomara que ela
ache o filho logo né.
Claude: Tomara!
Coutinho: Tá apaixonado, Claude? Perguntou sorrindo.
Claude não falou nada só sorriu...
No final da tarde Matheus já estava com medo de ficar ali
sozinho, estava começando a escurecer, Claude não havia aparecido, ele levantou
de onde estava e foi andando de cabeça baixa triste por não ter encontrado
Claude.
Quando de repente ele olha pro lado e vê, Claude
estacionando o carro ali perto, o menino fica tão feliz que da um grito.
Matheus: Claude!!
Claude olhou pro lado e sorriu...
Matheus: Eu tava com saudades...
Claude: Eu também, meu campeon... Falou abraçando o menino...
Por que você sumiu, hein?
Matheus: Aconteceram umas coisas... Falou o menino meio sem
jeito.
Claude: Você mentiu pra mim...
Matheus: Você me perdoa?
Claude não resistiu aquela carinha e sorriu.
Claude: Claro que perdoo, se você me prometer contar sempre
a verdade.
Matheus: Tá bem.
Claude: Então comece contando...
Os dois se sentaram num banco e Matheus contou tudo o que
tinha acontecido...
Enquanto isso...
Maria e Rosa já tinham procurado Matheus por todo o prédio,
ligaram pra saber se os coleguinhas de Matheus saberiam algo dele.
Maria: Você ligou pro Lucas?
Rosa: Ele vivia brigando com esse menino, duvido que ele
tenha ido pra lá.
Maria: Não custa tentar...
Rosa pegou o celular pra ligar pro amigo de escola,
Lucas...
No parque...
Claude: Mon Die!! Sua mãe deve tá preocupada atrás de você,
venha vou te levar pra casa.
Matheus: Não me leva pra casa não, ela vai me colocar de
castigo pela eternidade.
Claude: E com razon, ela deve tá louca te procurando, isso
non se faz... Venha!! Falou pegando na mão do menino e o colocando dentro do
carro.
Na casa de Rosa...
Rosa: Não aguento mais, não vou ficar aqui esperando dar
vinte quatro horas pra poder procurar a polícia, ele deve ter ido pro parque,
eu vou procurar por lá nem que eu fique a noite inteira procurando por ele... Falou
pegando sua bolsa.
Maria: Mas sozinha?
Rosa: Tô levando o celular, se ele aparecer você me liga...
Maria: Tá!!
Na hora que Rosa abriu a porta, encontra Claude e Matheus
na soleira da porta.
Rosa: Meu filho!! Rosa abaixou desesperada para abraçar o
filho, seu coração se aliviou de ver Matheus são e salvo, por um momento teve
até vontade de abraçar Claude em agradecimento, por ter trazido seu filho.
Claude: Rosa!! Falou ele espantado pela coincidência.
Rosa: Onde você estava? Perguntou chorando olhando pro
filho.
Matheus: Eu fui ao parque... Mãe... Matheus ia começar a se
explicar, mas Claude viu como Rosa estava nervosa e decidiu ajudar.
Claude: Foi culpa minha!! Disse Claude pra defender o
menino, não queria que Matheus fosse castigado.
Rosa: Vai pra dentro, depois a gente conversa... Falou séria.
Matheus: Mas mãe...
Rosa: Vai Matheus!! Me obedece... Gritou Rosa nervosa.
Claude: Não precisa gritar com ele, ele é apenas uma
criança.
Rosa: Cala a boca você também.
Matheus: Não fala assim com ele... Falou o menino
defendendo Claude.
Claude: Filho faz o que sua mãe tá mandando... Claude disse
sem pensar no que estava falando, aquela palavra “filho” saiu naturalmente de
seus lábios.
Rosa ficou furiosa...
Rosa: Já disse pra você ir pro seu quarto... Matheus saiu
dali deixando Claude e Rosa sozinhos na porta do apartamento.
Rosa fechou a porta do apartamento, pois não queria que
Matheus ouvisse a conversa.
Rosa: O que pretende hein? Você nunca quis saber da gente,
agora tá aí se fazendo de pai amoroso com meu filho?? Quero que você suma
daqui... Falou ela brava.
Claude: O que?
Rosa andava de um lado pro outro, nervosa...
Rosa: Foi a Janete né? Ela te contou tudo não foi? Você se
achou no direito de se aproximar do meu filho, sem a minha permissão.
Claude: Não foi bem assim... Claude não tava entendendo
nada do que Rosa estava o acusando.
Rosa: Pois fique você sabendo que você não tem direito
nenhum sobre ele... Gritou ela... Quando era pra você ter assumido sua responsabilidade,
você mandou sua mãe dizer que era muito jovem pra ser pai... Falou Rosa com
magoa...
Claude ficou pálido, ela tava querendo dizer que Matheus
era seu filho? Que ele não tinha tido responsabilidade pra assumir a
paternidade?? Ele não estava acreditando no que ouvia.
Rosa: Eu quero que você suma das nossas vidas.
Claude: Você tá tentando dizer que o Matheus, é meu...
Rosa viu os olhos de Claude cheios de lágrimas, ela
percebeu que seu nervosismo a cegou, claro que Janete não iria traí-la, ele não
sabia que Matheus pudesse ser filho dele...
Claude: Ele é meu filho? Perguntou emocionado sem conter o
choro.
Rosa: Não!! O pai dele morreu, é assim que tem que
continuar... Quero você bem longe da gente.
Claude: Você não pode fazer isso... Disse desesperado.
Rosa: Posso sim!! Se você se aproximar do meu filho outra
vez eu juro que eu sumo.
Claude ficou olhando pra ela assustado...
Claude: Eu não sabia, eu juro que não sabia da existência
dele... Suplicou Claude.
Rosa: Não seja cínico!! Sua mãe falou que você tinha
oferecido dinheiro pra eu tirar... Disse chorando.
Claude: Isso é mentira, eu nunca soube de nada... Falou
chorando.
Rosa: Isso não importa agora, saia daqui, vai embora não
quero mais que você chegue nem perto daqui.. Falou limpando as lágrimas.
Claude ainda estava atônito com a notícia de que Matheus
era seu filho, estava alegre, mas ao mesmo tempo apreensivo, sabia que não
seria fácil convencer Rosa, de que ele seria um ótimo pai.
Claude: Rosa se ele é meu filho eu tenho direitos e deveres
com ele.
Rosa: Você não tem nada, você abriu mão dele assim que me
abandonou naquele hotel.
Claude: Mon Die!! Mas eu non sabia... Falou mais alto.
Rosa: Cala a boca e vai embora, eu não quero que o Matheus
saiba disso, eu sou capaz de fazer tudo por ele até mesmo sumir no mundo com
ele.
Claude viu que ela estava falando sério, pensou bem e
decidiu não enfrentá-la naquele momento, ficou com medo de perder seu filho pra
sempre...
Claude: Deixa eu pelo menos dar um abraço nele?
Rosa: Não!!
Claude baixou a cabeça e entrou no elevador... Assim que a
porta se fechou Rosa encostou na parede e chorou...
Maria vendo que a briga tinha parado foi até lá e pegou
Rosa pela mão e a levou para dentro... Rosa chorava feito uma criança, abraçada
a Maria.
Enquanto isso no elevador...
Claude chorava e ria ao mesmo tempo...
Claude: Meu filho?? Meu filho?? Mon Die, Obrigado!!
CONTINUA... RSRSRS...
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