sábado, 1 de dezembro de 2012

Úlitimo Capítulo



Guilherme: Cala boca Claude, você não sabe do que está falando...  Gritou ele também nervoso, por estar sendo acusado... Eu não matei ninguém, minha mãe morreu sim, mas não foi assassinada, ela morreu de morte natural e não é essa tal de Mirtes, o nome da minha mãe era Helena...


Fernando: Eu sei...


Claude: Sabe do que? Mon Die será que ele vai conseguir te enganar também... Falou olhando para Fernando.


Fernando: Calma Dr. Claude, a festa está apenas começando... Falou sorrindo e olhando todos ao redor... Engraçado que investigando sua vida Dr. Guilherme, sem querer descobri umas coisas muito interessantes sobre a infância de outra pessoa também muito próxima de Seu Giovanni... Falou ele com um ar de mistério.


Claude: Para de fazer cena e fala logo... Falou impaciente.


Fernando: Descobri que uma menina foi deixada no orfanato quase na mesma época que você Guilherme, só que ela era bem mais nova, mas foi testemunha de um crime brutal...


Estela: O que isso tem a ver com os assassinatos?


Fernando: Muito D. Estela, essa menina era filha da empregada Mirtes, ela presenciou a morte da própria mãe, imagina como não deve ser a cabeça dessa menina que hoje é uma mulher.


Amália: E quem é?


Fernando: Eu trouxe uma testemunha muito importante pra esse caso, pode entrar Seu Francisco... Disse Fernando fazendo o porteiro entrar na sala da mansão, porteiro que havia sumido após a morte de Seu Giovanni, ele era o único que podia testemunhar a favor de Claude, provando que Claude dizia a verdade, que esteve o tempo todo na empresa na hora exata do assassinato... Eu quero que o senhor olhe a sua volta e me diga com absoluta certeza, quem foi que pegou do senhor as fitas de segurança do prédio da empresa, da noite do crime.


Francisco olhou bem para os lados e sem duvida nenhuma apontou a pessoa que lhe deu dinheiro para que ele lhe entregasse a fita que mostrava os horários que Claude entrou e saiu da empresa.


Francisco: Foi ele, ele roubou as fitas e depois ainda me ameaçou dizendo que se eu não sumisse ele me matava, eu fiquei com medo e fugi pra bem longe... Falou apontando para Colibri.


Mas antes que Fernando fizesse qualquer movimento Colibri quebrou uma garrafa e colocou no pescoço de Amália...


Amália: Aiii...


Rosa: Mãeee... Gritou Rosa desesperada, Claude com medo que acontecesse algo a Rosa a abraçou...


Colibri: Todos quietinhos senão a velhota morre... Colibri fez um sinal para Silvia que pegou sua arma calibre trinta e dois e apontou para Rosa e Claude.


Estela: Filho cuidado...  Falou apavorada.


Claude: Silvia!! Exclamou Claude espantado.


Silvia: Cala boca seu idiota, sempre com esse arzinho superior pra cima de mim...


Rosa: O que foi que nós fizemos pra você, Silvia? Por que nos odeia tanto assim.


Silvia: Por causa dele, minha vida foi um inferno... Gritou com a arma apontada para Claude.


Fernando: Calma... Vocês não vão conseguir sair daqui assim, a casa esta cercada.


Colibri: Cala a boca, deixa minha princesa falar, fala aí meu amor... Falou ele pra Silvia.


Silvia: Como eu sonhei com esse momento, sonhei tantas vezes em estar aqui com esse bando de abutres, que fizeram da vida da minha mãe uma porcaria... Gritou ela.


Rosa: Do que você tá falando? Falou chorando.


Silvia: Cala boca dondoquinha do papai, seu papai teve o fim que merecia aquele velho ordinário, expulsou minha mãe dessa casa porque ela tava grávida do melhor amigo dele... Gritou ela.


Estela: O que??


Silvia: Isso mesmo, eu sou a filha bastarda do Eduardo Geraldy... Todos ficaram pasmos... Por isso aquele velho carcamano colocou minha mãe pra fora daqui, porque a linda família Geraldy não podia ser desfeita com essa traição, não é mesmo?


Amália: Você tá enganada Silvia... Gritou Amália.


Colibri: Cala boca!! Falou apertando ainda mais a ponta da garrafa no pescoço dela.


Silvia: Meu plano era perfeito, eu não ia matar ninguém, mas as coisas saíram de controle, aquele velho idiota descobriu o desfalque, desfalque esse que Dr. Egídio fazia parte, o velho imbecil que dava uma de honesto,  logo ia  colocar a boca no trombone, ai eu o matei, assim como matei aquele imbecil do  Coutinho que se desesperou porque essa enxerida da Janete mandou fazer uma auditoria no dinheiro que entrava pras obras.


Rosa: E a Joana? Por que você a matou?


Silvia: Eu não fazia ideia de que ela era amiga da minha mãe, como ela podia ser amiga da minha mãe e servir essa família que desgraçou com a vida dela?  Gritou ela descompensada... Ela me ouviu no cemitério, ouviu eu jurando no tumulo de minha mãe que eu ia conseguir tudo que era meu por direito.. Aquela enxerida... Foi a pior morte, porque eu não tinha planejado nada, tive que atacá-la com um punhal que nojo daquele sangue, diferente da morte linda que teve o projetista, pena que foi ele que tomou aquela taça de champanhe, podia ter sido você D. Rosa... Falava e ria enquanto que Rosa chorava compulsivamente abraçada a Claude.


Amália: Chegaaaaaa!! Falou Amália chorando.


Colibri: Já disse pra você calar a boca senão você vai morrer...


Silvia: Quem eu mais senti prazer em matar foi seu paizinho, D. Rosa... Fiz todo o trabalho na casa de praia depois o Colibri me ajudou a armar a cena do crime no motel, foi tão fácil, Gilvania aquela piranha já estava de olho no Colibri, ele a chamou pra saírem e a levou no motel, mal sabia ela que o corpo do velho já estava no porta-malas do carro, depois deixar os indícios para que a polícia desconfiasse de francesinho ai foi mais fácil ainda, todos naquela empresa tem muita preguiça, o Claude não levantava nem pra pegar um papel que estivesse ao lado dele, sempre esquecia alguma coisa no carro e me mandava buscar, foi numa dessas vezes que entrei no carro dele e deixei o frasco de veneno...


Colibri: Veneno que eu uso nas minhas plantinhas... Kkkkkk... O curso de jardinagem pago pelo próprio velho italiano, achando que estava fazendo alguma caridade...


Silvia: Me vinguei  daquele velho, por ele ter matado a minha mãe.. Gritou Silvia... Eu nunca vou esquecer aquela cena... Falou descontrolada.


Amália: Você é louca, Giovanni e eu nem estávamos no Brasil quando sua mãe foi assassinada... Gritou Amália.


Silvia: Mentira!! Foi ele eu vi...


Fernando: Você era muito pequena Silvia!! Você só viu um vulto, mas não foi Seu Giovanni que matou sua mãe.


Silvia: Nãooo... Gritou ela.


Amália: Você falou tudo o que queria né com requintes de crueldade, pois agora vai ouvir também, seu pai não era o Eduardo, sua mãe queria dar um golpe no Eduardo, ela não valia nada, era uma prostitutazinha que fingia ser empregada, engravidou de um querendo dar o golpe em outro, seu pai é o Egídio... Gritou Amália.


Nara: Papai!!! Nara chorando também.


Silvia olhou pra Egídio e conseguiu se lembrar de toda a cena do assassinato de sua mãe, na verdade o homem que ela viu atirar em sua mãe era Egídio, pode se lembrar de todos os detalhes, lentamente ela foi tirando a arma da direção de Claude e conduzindo para mirar em Egídio, o ódio dela era tanto que ela não se controlou e atirou...


Todos se abaixaram inclusive Colibri, Amália aproveitou esse descuido dele e fugiu ficando perto de Guilherme que a protegeu.


Pedro foi ágil e algemou Colibri antes que ele reagisse por sorte o tiro não pegou em ninguém, Fernando aproveitou que o disparo desequilibrou Silvia e a segurou, logo a casa estava repleta de policiais...


Claude: Cherry você está bem?


Rosa: Minha mãe Claude, cadê minha mãe? Perguntou apavorada.


Claude: Calma meu amor calma, ela tá bem Guilherme tá com ela... Rosa viu Guilherme abraçado a Amália.


Estela se aproxima de Amália e pergunta...


Estela: Você está bem, Amália?


Amália: Estou bem sim, aquele cretino não conseguiu me ferir. Eu queria te pedir perdão... Falou chorando.


Estela: Esquece, eu também te acusei, agora acabou espero que essas infelizes apodreçam na cadeia.. Falou abraçando a amiga.


Pepa: Olha lá Afrânio, agora tá que só amores com a mãe do francês, mas vivia acusando a pobre...


Afrânio: Eu não tô acreditando ainda que tudo isso aconteceu aqui, chego a tá com as minhas pernas bambas ainda de medo dessa doida da Silvia... Falou assustado.


Pepa: Viu, ela com aquela carinha branquinha fraquinha que parecia que não comia com ar de songa monga conseguiu enganar todo esse povo.


Afrânio: Filha da Mirtes, Pepa filha da Mirtes o que você esperava hein.


Pepa: Filha da Mirtes e cacho do jardineiro gostosão, que pensou que ia dar o golpe do baú na D. Amália, se deu foi mal, essa velha não vai dividir a herança dela com ninguém, velha muquirana...


Afrânio: Para de falar bobagens, vamos fazer um cafezinho pra acalmar esse povo... Falou puxando Pepa para a cozinha.


No outro lado da sala Fernando e sua equipe já se preparava pra irem embora, mas antes ele foi até Rosa e disse...


Fernando: Obrigado, Rosa e Guilherme, se não fosse a colaboração de vocês nessa farsa de noivado, não conseguiríamos que Silvia confessasse os crimes.


Claude: Farsa?


Guilherme: O que foi francês? Achou mesmo que eu ficaria noivo de uma mulher que não me ama?


Claude ficou sem graça e baixou a cabeça...


Rosa: Meu amor, no começo eu achei que você estivesse ficando louco, mas depois eu vi que você não queria nem que eu chegasse perto de você, aí percebi que alguma coisa grave estava acontecendo, decidi falar com o Fernando ele me aconselhou a encenar essa farsa para que o assassino ficasse convencido de que eu não voltaria pra você... Pedi pro Gui me ajudar e ele aceitou...


Claude: Non sei nem o que dizer ham... Falou sem graça... Sinto muito Guilherme, me perdoe, mas eu achava realmente que você fosse o assassino.


Guilherme: Tudo bem Claude, até o Fernando estava achando isso, graças a Deus ele investigou e acabou achando o registro de Silvia.


Claude: Eu só não entendo porque ela me aterrorizou tanto, eu nunca fiz nada pra ela, ela falou que iria matar Rosa, eu fiquei desesperado... Falou apertando Rosa contra seu peito.


Fernando: Ela é uma psicopata, Claude!! Na cabeça dela ela não teve uma vida maravilhosa por culpa sua, ela achava que seu pai não a reconheceu porque você existia, a mãe dela a fez a creditar que ele não a queria porque já tinha outra família, ela cresceu com isso na cabeça, virou adulta e seu objetivo era te magoar, te ferir, fazer você sofrer...


Janete: Mas graças a Deus tudo acabou bem né...


Rosa: É sim amiga.


Frazão: É mesmo, vocês foram uns atores perfeitos... Falou pra Rosa e Guilherme... Conseguiram nos enganar direitinho... Bem como acabou tudo bem acho melhor você descansarem é o que noz vamos fazer não é meu amor? Falou abraçando Janete.


Janete e Frazão se despediram de todos e foram embora...


Rosa: O que vai acontecer com eles?


Fernando: Bem, Egídio acabou confessando que matou Mirtes, porque ela o chantageava e ele não queria que a mãe de Nara soubesse então a matou, ele vai ser preso por corrupção e por assassinato, Colibri também, Nara não tem acusação que a mantenha presa por muito tempo, logo ela estará por ai, agora Silvia vai pra um manicômio judiciário, como eu disse ela é uma psicopata e muito perigosa.


Rosa: Que horror... Ai eu tô tão cansada, acho que vou subir, você vem comigo? Perguntou dengosa pra Claude.


Claude: Claire cherry... Claude agradeceu Fernando e Guilherme e subiu com Rosa para o quarto, Guilherme os observava com um olhar triste.


Pepa que vinha da cozinha falou ao pé do ouvido de Guilherme...


Pepa: Sobrou bonitão?


Guilherme sorriu e disse...


Guilherme: Sobrei sim...


Pepa: Vem com a titia Pepa, lá na cozinha tem um cafezinho fresquinho que eu sei que você adora...


Guilherme riu e beijou a testa de Pepa que disse...


Pepa: Ainn esses beijinhos chegam me dá um calor aqui subindo pelas minhas...


Afrânio: Olha a compostura, Pepa!! Gritou Afrânio...  Respeite o Dr. Guilherme o que que isso meu Deus... Falou Afrânio indignado arrancando risos de Guilherme.



No quarto de Rosa, Claude estava sem camisa olhando pela janela quando Rosa sai do banho e o abraça forte beijando suas costas.


Claude: Senti tanto medo de perder você pra sempre.


Rosa: Agora acabou, precisamos esquecer tudo isso e começar a pensar no nosso futuro e marcar logo a data do casamento, porque não quero entrar na igreja com a minha barriga muito grande, afinal já estou com quase dois meses... Falou acariciando seu ventre.


Claude não sabia o que dizer, ficou parado sorrindo...


Rosa: Fala amor, ele quer ouvir que você gostou da notícia...


Claude: Mon Die, claire, claire que gostei dessa notícia, é a melhor notícia da minha vida, eu te amo começou a beijar Rosa sem parar, depois se ajoelhou diante dela e beijou sua barriga... Papai te ama, meu filhin...


Rosa: Ou filhinha... Disse sorrindo, Claude a pegou no colo e a levou para cama onde fizeram amor pelo resto da madrugada.


Os dias voaram e chegou o grande dia...


Era o dia mais feliz da vida de Rosa tudo o que ela conseguia pensar, ter Claude ali ao lado dela no altar era o que ela tinha esperado sua vida inteira, se lamentou por seu pai e por Eduardo não estarem ali para ver a felicidades dos filhos, eles gostariam tanto de vê-los como estavam agora, o som da voz de Claude a tira dos seus pensamentos...


Claude: Sim...


Padre: Eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva...


Então Claude vai em direção a sua esposa e a beija... Sua esposa esse é realmente o dia mais feliz de sua vida, porque agora ele sabe que nada nem ninguém poderá separa-lo da mulher da sua vida, a sua mulher, a mãe do seu filho... Ele a beijou e ela estava igualmente radiante, em poucas horas eles tomariam o voo rumo a Paris, era a tão merecida lua de mel, depois de tudo o que viveram...


A igreja estava lotada, todos estavam lá para compartilhar dá alegria e da emoção deles, Janete e Frazão era padrinhos claro,  Estela e Amália também estavam realizadas ao verem a felicidade dos filhos...


Estela: Eu sô lamento que o Eduardo e o Giovanni não estejam aqui pra ver a felicidade deles... Diz Estela chorando.


Amália: Eu também, Estela...


Afrânio e Pepa estavam perto delas, ele comenta quando vê a patroa chorando.


Afrânio: D. Amália esta emocionada, aposto que ela tá se lembrando do patrão.


Pepa: Sô se for agora ne porque ela ate pouco tempo atrás tava lá toda dando confiança pro jardineiro bandidinho.


Afrânio: Como você gosta de falar dos outros Pepa, olha lá vê se presta atenção nos noivos, eles tão felizes e daqui a pouco tão embarcando pra lua de mel.


Pepa: Esses ai meu filho, ninguém olhou enquanto devia agora que já tão casados ninguém precisa mais olhar não, eles vão só se foi pra lua né, porque o mel já foi a muito tempo, tá lá na barriga de Serafina o bambino pra provar.


Afrânio: Você não tem jeito mesmo não Pepa da licença... Diz Afrânio indo pra frente da igreja esperar a saída dos noivos.


Rosa e Claude não demoram a deixar a igreja, se despedem de todos e seguem para mansão onde apanham a bagagem e seguem pro aeroporto, no outro dia eles já estão em Paris no quarto do hotel...


Rosa: Se me dissessem que eu estaria aqui com você deitadinha nos seus braços, na nossa lua de mel a um ano atrás eu ia dizer que só podia ser nos meus sonhos.


Claude: Mas eu sempre ouvi que nunca devemos deixar de sonhar mon amour.


Rosa: Eu nunca deixei, mas é que a realidade agora é muito melhor do que qualquer sonho que eu já possa ter tido.


Claude: Eu acho que te amei todos os dias de minha vida, sabe uma vez minha mãe me mostrou uma foto da gente, você era bebê ainda eu devia ter pouco mais de um ano, eu vi que já olhava pra você com um ar de quem tava encantado.


Rosa: Jura? Eu nunca vi essa foto por quê será?


Claude: Talvez só minha mãe tenha essa foto, aí depois os anos que eu vivi na França foram os piores da minha vida, porque eu estava sem você.


Rosa: Pra mim também era terrível ficar sem te ver.


Claude: Mas agora eu tô no paraíso aqui nós dois, a onde você quer que eu te leve meu amor?


Rosa: Nós três né, Claude... Diz Rosa rindo... Qualquer lugar que eu for se eu estiver com você vai ser maravilho meu amor...


Claude: Você já pensou que é nossa primeira viagem em família nós três?


Rosa: Mas não vale né quando ele nascer nós teremos que voltar.


Claude: E nós vamos voltar com certeza, por isso eu acho melhor deixarmos alguns lugares pra conhecer da próxima vez e ficarmos bastante tempo aqui no quarto o que você acha?


Rosa: Eu acho que você é um francês muito safado... Falou rindo.


Claude: E issi é ruim?


Rosa: Isso é ótimo porque é exatamente assim que eu te amo.


Claude: Eu também te amo mon amour... Os dois se olharam e se lembraram do poema que foi tema do amor dos dois desde a adolescência...


R&C: Quero que todos os dias do ano, todos os dias da vida, de meia em meia hora, de cinco em cinco minuto, me digas: Eu te amo!


Claude a beijou com paixão e já se preparando para se amarem mais uma vez só que agora com a certeza que será para o resto de suas vidas.


FIM...

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