terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Capítulo 2



Rosa: Para com isso me solta... Disse nervosa.


Claude: Você nunca beijou o Henri?


Rosa: Não é da sua conta... Falou lutando pra conseguir sair debaixo dele.


Claude: Kkkkkkkkkkk... Nunca né, se ele tivesse te dado um beijo, ele teria te ensinado.


Rosa: Eu te odeio, odeio tudo em você, seu beijo, seu sotaque, essa sua barba ridícula... Falou Rosa pra descontar os desaforos que ele estava falando pra ela, mas o efeito foi totalmente ao contrario.


Claude: Kkkkkkkkkkkkkk... Claude riu descaradamente...  Como você é criança, acha mesmo que eu acredito que você odiou meu beijo? Eu senti você vibrando nos meus braços, eu senti você totalmente envolvida... Sussurrou ele no ouvido a deixando perturbada com suas provocações, passando a barba por fazer no pescoço dela.


Rosa: Para com isso, Claude!! Me solta!!


Claude: Confessa que você gosta, só tá resistindo porque é uma mulherzinha imatura e teimosa que colocou na cabeça que ama meu irmão, mas não ama... Disse a segurando com mais firmeza.


Rosa: Meu amor não tem nada de imaturo, eu amo o Henri, você só fala isso porque não consegue suportar a ideia de que o Henri é muito melhor do que você.


Claude: Não seja ridícula, você nem sabe o que significa o amor, não sabe nada sobre amar. Não sabe como é sofrer por um amor não correspondido. Você pensa que ama o Henri, mas não ama.


Rosa: Quem é você pra falar o que eu sinto você mal me conhece...


Claude: Aí que você se engana, eu te conheço mais até do que você se conhece...


Rosa: Por que você tá fazendo isso comigo?


Claude: Quero te provar que você não ama o Henri, quero te mostrar que não existe só ele nesse mundo, você não tem que ficar sofrendo por causa dele...


Claude a olhou nos olhos e os olhos dela brilhavam... Ele não resistiu e a beijou...


Um beijo intenso e voraz, ele soltou seus braços lentamente na medida em que ela aceitava seu beijo, já livre ela o enlaçou pelo pescoço e aprofundou ainda mais o beijo.


Claude passou a deslizar os lábios pelo pescoço dela, mordiscou sua orelha e disse...


Claude: Deixa eu tirar sua camisola.


Rosa: Claude... Sussurrou ela, sem forças de impedi-lo.


Rosa deixou escapar um gemido sensual de sua garganta ao sentir as mãos de Claude espalmadas, passando lentamente pelos seus quadris na tentativa de erguer sua camisola.


Rosa: O que pensa que esta fazendo? Tentou com que aquela pergunta saísse de seus lábios como um protesto, mas o efeito foi totalmente o contrário, nem ela acreditava que tivesse falado tão sensualmente e o que era um protesto virou uma suplica para que ele continuasse...


Claude: Quero sentir sua pele... Sussurrou ele no ouvido dela, depois beijou o pescoço a deixando mais vulnerável.


Claude foi descendo perigosamente com seus lábios úmidos pelo colo de Rosa e suas mãos deslizavam pelas costas dela retirando por completo a camisola que ela trajava.


Com os seios expostos ela se retraiu, mas Claude os acariciou e logo seus mamilos demonstravam sua excitação.


Rosa: Claude... Resmungou ela.


Claude: Deixe-me senti-la, por favor...  Falou pousando seus lábios em um dos seios dela, Rosa não podia suportar tudo aquilo, sua respiração já era irregular...


Rosa: Claude, por favor!!


Claude não a escutou continuou a provocando com sua língua ele fazia carícias circulares em seu mamilo...


Afundou o rosto entre os seios e foi descendo pelo abdômen dela, quando chegou em seu ventre o beijou delicadamente, Rosa se contorceu ele sorriu e disse...


Claude: Diga que esta gostando...


Rosa não falava nada, não tinha condições de formar nem uma palavra que fizesse sentido naquele momento.


Claude sorriu novamente e suas mãos brincaram com o elástico da calcinha, Rosa sentiu seu corpo todo tremer, mas não fez nada para impedi-lo, instintivamente impulsionou seu corpo para facilitar que ele retirasse aquela peça a deixando totalmente nua, Claude gemeu extasiado com a visão do corpo dela.


Rosa não conseguiu segurar o grito de prazer que emitiu quando Claude passou a acariciá-la intimamente, seu coração acelerou denunciando que precisava de suas carícias mais intensas...


Claude sorriu com a reação dela e disse...


Claude: Você me quer?


Rosa não disse nada, continuou com os olhos fechados com sua respiração fraca, mas não admitiria que o queria...


Claude então decidiu provocá-la ainda mais...


Com suas mãos firmes ele afastou suas pernas e beijando o interior de suas coxas, percebeu a pele dela eriçada, assim ele continuou beijando e passando a ponta da língua levemente até chegar em sua feminilidade, movimentou lentamente, numa tortura tentadora...


Rosa: Claude... Falou com sua voz embargada... Sua respiração ofegante não a deixava conseguir falar mais nada.


Claude: Fale cherry, diga que me quer... Disse e intensificou suas carícias, enquanto suas mãos acariciavam os seios dela, ele a torturava com sua língua quente em seu ponto mais sensível.


Rosa: Por favor, Claude!! Não me torture assim...  O que quer que quisesse provar você já conseguiu, agora chega... Falou ela num sussurro.


Claude ergueu seu corpo, ficando com os joelhos flexionados na cama e começou a passar suas mãos enormes pelo corpo todo dela causando arrepios...


Claude: Fala pra mim, se algum homem já te tocou assim? Se algum dia você sentiu seu corpo assim todo arrepiado como está agora? Confessa pra mim que me quer, confessa!! Insistiu ele.


Rosa não aguentou mais e disse...


Rosa: Quero.


Claude: Ham??


Rosa: Eu te quero... Claude sorriu e disse...


Claude: Tem certeza disso, cherry? Lembre-se que não é meu irmão que está aqui.


Rosa queria esbofeteá-lo, mas não conseguia se mexer, o desejava de uma forma que nunca pensou desejar ninguém, nem mesmo em seus sonhos com Henri, ela se imaginou daquela maneira. Talvez Claude tivesse razão sua paixão por Henri era uma coisa boba e infantil, totalmente diferente do que estava sentindo agora ao ser tocada por Claude...


Claude se levantou saindo da cama abruptamente...


Rosa sentiu um vazio invadir seu ser, será que Claude só estaria brincando com ela? Era bem a cara dele fazer esse tipo de coisa, se retraiu na cama e disse...


Rosa: O que mais quer que eu faça? Perguntou abrindo os olhos e se deparando com Claude tirando sua cueca e indo pra cima dela na cama...


Claude: Quero que me toque, quero sentir seu toque no meu corpo... Rosa sentiu-se aliviada, por um momento pensou que Claude iria deixá-la ali no quarto sozinha...


Timidamente ela fez o que ele pediu, passou as mãos em seu tórax e foi descendo lentamente, sentindo todos os traços daquele corpo viril. O segurou firme pela cintura deslizou suas mãos e apertou seus glúteos.


Claude sorriu com a ousadia dela, Rosa podia sentir seu rosto ferver...


Claude: Tá sentindo meu corpo queimar com seu toque?


Rosa passou a acariciá-lo intimamente, arrancando um gemido rouco dele...


Rosa: Eu que to queimando me possua Claude, me faça a mulher que você tanto quer que eu seja...  Sussurrou ela no ouvido dele também.


Ele a beijou, se posicionando para possuí-la, Rosa o abraçou forte e disse...


Rosa: Seja gentil...


Com aquela declaração ele teve certeza do que ele já desconfiava a muito tempo..


Claude: Não se preocupe relaxe minha pequena... Falou beijando sua face carinhosamente.


Rosa fechou os olhos e o abraçou novamente e esperou ser possuída por ele, Claude primeiro a acariciou friccionando os dedos dele sob o local mais sensível, a deixando mais relaxada, aos poucos ele foi a possuindo com calma e com muito cuidado, Rosa sentiu um leve desconforto, fazendo-a soltar um gemido agudo.


Claude: Pardon... Falou parado, com medo de machucá-la.


Rosa: Continue... Disse ela corajosa. Claude se moveu devagar, depois do desconforto, Rosa queria movimentos mais intensos, ela precisava e ansiava pelo prazer total...


Ela levantou as pernas e pressionou os glúteos dele, para que ele acelerasse os movimentos, o que Claude fez com maestria...


 Os levando a loucura, com os corpos colados pelo suor, trêmulos pelas sensações indescritíveis que estavam sentindo, os dois juntos alcançaram o prazer total...


Claude desabou sobre ela deixando seus braços ao redor do corpo dela, Rosa fez carinhos em suas costas passando de leve as pontas de seus dedos...


Claude a beijou depois se deitou ao seu lado a puxando para junto dele, só se ouvia a respiração ofegantes de ambos, mas nenhum dos dois teve coragem de manter um dialogo...


** Mon Die foi muito melhor do que eu pensava.** Pensou Claude fazendo carinho no braço dela, Rosa agradeceu esse movimento dele, assim ela evitaria olhá-lo nos olhos, evitaria também que ele visse brotar um sorrisinho nos lábios dela...


**Nunca imaginei que pudesse sentir tanto prazer assim.** Pensou ela mordendo o lábio inferior, depois fechou os olhos e acabou pegando no sono.


No dia seguinte, Rosa acorda e se vê nua abraçada a Claude...


Rosa: Isso não devia ter acontecido... Falou baixinho, olhando Claude que dormia tranquilamente. Ela se levantou lentamente, para não acordá-lo, não tinha coragem de olhar pra Claude depois do que acontecera na noite passada...


Rosa tomou banho se arrumou e desceu para tomar café...


Rosa: Você ficou maluca, como pode se entregar assim pra ele? Cadê todo amor que sentia pelo Henri? Falava ela sozinha sentada a mesa.


Rosa demorou bastante no café só para quando voltasse ao quarto Claude já estivesse devidamente vestido.


Mas ao entrar no quarto viu Claude ainda dormindo, tentou sair novamente, mas fez barulho tropeçando no tapete.


Rosa: Ai droga!! Esbravejou ela.


Claude acordou e com os olhos ainda encolhidos ele olha pra ela e pergunta.


Claude: Por que não me acordou?


Rosa se encontrava de costas pra ele, ficou parada sem saber o que falar.


Claude: Serafina??


Rosa: Não quis te incomodar...


Claude sorriu levantou e foi até ela, tentou beijá-la, mas ela se esquivou...


Claude: O que foi?


Rosa: Vista-se...


Claude: Não acredito que ainda possa estar com vergonha depois... Rosa não o deixou  terminar...


Rosa: O que aconteceu ontem não deveria ter acontecido.


Claude endureceu seu olhar e disse...


Claude: Você tá arrependida?


Rosa: Claro.


Claude: Por quê?


Rosa: Porque não nos amamos... Falou sem nem olhar pra ele, não suportaria o olhar dele... Até ontem nos odiávamos, nunca nos demos bem, você sabe disso.


Claude: Como ainda consegue pensar em Henri depois de tudo? Perguntou indignado.


Rosa: Não estou falando em Henri, vista-se por favor, temos muitas coisas pra fazer, depois conversamos sobre isso, que horas os investidores chegarão aqui? Mudou de assunto completamente, pois não queria mais falar sobre o que aconteceu na noite passada.


Claude: Não tem empresário nenhum, não existe investimento nenhum, só inventei essa viagem pra poder ficar uma noite que fosse ao seu lado, queria te tirar daquele seu mundinho cor de rosa que você fantasiava, esperando o príncipe Henri vir te buscar num cavalo branco... Gritou ele bravo.


Rosa: O que? Perguntou pasma.


Claude: É isso mesmo que você ouviu. Eu menti, te enganei...


Rosa: Você só fez isso pra me levar pra cama seu cretino... Disse isso indo pra cima dele.


Claude: Não foi bem assim... Claude ficou desesperado em querer se explicar, mas ela estava uma fera e começou a acusá-lo.


Rosa: Você não vale nada, Claude!! Só por causa que me achava uma boba e infantil por amar  Henri, se achou no direito de me usar pra me provar que eu estava errada, seu canalha... Falou e deu uma bofetada nele... Tá satisfeito agora? Conseguiu o que queria não é mesmo? Me provar que sou uma completa idiota... Falou isso pegou sua bolsa e saiu batendo a porta, não deixando Claude se explicar.


No corredor...


Claude: Serafina?? Serafina?? Me ouve... Falou tentando pegar no braço dela para fazê-la ficar e escutar, ela se virou pra ele com os olhos vermelho pelo choro e também pela raiva que estava sentindo naquele momento.


Rosa: Agora sabe por que te odeio tanto e sabe porque ama tanto Henri? Ele nunca faria uma coisa dessas comigo... Disse isso e saiu correndo.


Claude: Serafina?? Serafina?? Gritou ele no corredor do hotel  quando se deu conta de que estava totalmente nu... Mon Die!! Ai que droga essa italianinha tinha que ser assim tão esquentadinha ham...  Falou entrando no quarto e colocando a sua calça que estava no chão jogada.


Rosa saiu correndo pra fora do hotel, o primeiro táxi que viu a sua frente ela entrou, chorando muito ela pediu que o taxista a levasse para o aeroporto.


Claude chegou à porta do hotel ofegante e chegou a ver quando Rosa entrou no táxi.


Claude: Droga!! Droga!! Como eu fui ser tão burro assim... Falou sapateando na frente do hotel.


No caminho pro aeroporto ela resmungava...


Rosa: Ele sabia que eu não resistiria, ele sabia o quanto eu estava fragilizada com o casamento de Henri, cachorro sem vergonha... Falou chorando.


Se passou um mês, Rosa pediu demissão do emprego, não queria mais nem ouvir falar no nome de Claude, ele tentou várias vezes falar com ela, mas ela se recusou a atendê-lo, ele então achou melhor não insistir, não saia do quarto, ficava ali a maior parte do tempo.


Amália: Minha filha venha me ajudar com os preparativos da festa de aniversário do seu pai.


Rosa: Está bem... Falou desanimada e indo atrás da sua mãe, que fazia doces para o aniversário de Giovanni que seria no dia seguinte.


Giovanni: Melhore essa cara, por favor, ham senon vai espantar os convidados amanhã... Disse sorrindo e fazendo carinho na filha.


Rosa sorriu e disse...


Rosa: Desculpa papai, não ando bem esses dias...


Amália: Falta do que fazer, não sei por que pediu demissão de um emprego tão bom.


Rosa: Não quero falar sobre isso.


Amália: Você nunca se abre com a gente, o que aconteceu nessa viagem? Que briga foi essa que você teve com o Claude? Minha filha pense bem, ele tá precisando tanto de você, Henri ainda está recém casado , quase não para na construtora, para ajudá-lo.


Rosa: Não mamãe, não insista.


Amália: Você é uma teimosa sabia aposto que deve ter sido uma coisa a toa, não acredito que Claude tenha te ofendido assim tão gravemente.


Rosa: O Claude não presta... Gritou ela.


Giovanni: O que é isso? Ele pode ser um pouco mal humorado, mas ele tem caráter, ele sempre foi muito bom com você inclusive te dando um cargo de confiança na empresa.


Rosa: Santo Claude né, papai. Se vocês soubessem... Falou jogando as coisas que estava fazendo, indo em direção da escada.


Amália gritou...


Amália: Amanhã é aniversário do seu pai, quero você com um sorriso lindo pra receber sua tia com seus primos ouviu bem? Falou ela brava.


Rosa subiu correndo...


Rosa: Como vou olhar pra cara dele amanhã? Falou se jogando na cama.


No dia seguinte os convidados já estavam chegando, Rosa ainda estava no quarto quando ouviu a voz de Claude entrando em sua casa. Ela foi até o corredor espiar, viu Claude entrando com sua mãe do lado, a mãe de Claude era italiana irmã de Giovanni, ficou viúva de um francês rico.


Giovanni: Caríssima... Entre per favore...  Falou Giovanni todo orgulhoso de receber em sua casa, sua irmã...


Francesca: Dio santo, como está linda sua festa.


Claude: Oi tio... Falou tentando disfarçar, mas seu olhar percorreu por toda a sala a procura de Rosa.


Francesca: Onde está Serafina?


Amália: Vou chamar... Rosa já estava descendo...


Rosa: Não precisa me chamar estou aqui.


Claude sorriu quando a viu tão linda num vestido preto justo, nunca a vira tão sensual, sempre costumava colocar roupas do estilo romântica com tons claros de rosas... CONTINUA... RSRSRS...

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