Preciso Dizer Que Eu Te Amo
Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que
eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
E até o tempo passa
arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo...
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo...
No casamento todos estavam se divertindo menos
Rosa, que a cada sorriso de Henri, seu coração sangrava por vê-lo tão feliz em
estar se casando.
Claude: Pare de fazer essa cara, você vai
estragar a festa de casamento do meu irmão.
Claude era irmão mais velho de Henri, Rosa era
apaixonada por Henri desde pequena, eram primos, Claude era diferente do irmão
mais novo sempre foi mais duro e severo, Henri era, doce e amável.
Rosa: Não me atormente, por favor, você sabe que
estou sofrendo com tudo isso... Falou com lágrimas nos olhos.
Claude: Por que veio então, deveria ter ficado
em casa, chorando e bebendo vinho, não é assim que fazem as pessoas com dor de
cotovelo? Falou ele cruelmente.
Rosa: Você é um insensível mesmo... Falou brava
e saiu dali.
Rosa saiu da festa sem falar com ninguém, no dia
seguinte ela fazia uma espécie de limpeza em suas coisas, não queria nada que
lembrasse Henri.
Rosa rasgava cada foto que encontrava dele, em
muitas Claude aparecia também..
Rosa: Por que que você sempre foi tão rude
comigo hein? Por que nunca foi igual ao Henri, educado brincalhão hein? Falava
e rasgava as fotos.
Amália: Filha o Claude está aí?
Rosa: Não quero falar com ele.
Amália: Que isso filha?
Rosa: Ontem ele me tratou mal lá na festa.
Amália: Por isso você veio embora?
Rosa: Não mamãe, a senhora sabe muito bem porque
eu vim embora.
Amália: Esqueça o Henri, agora ele é um homem
casado, ande levante dessa cama e venha atender seu primo mais velho e seu
chefe, não esqueça disso... Falou Amália com firmeza.
Rosa trabalhava junto com Henri na empresa da
família, Claude era chefe dos dois, por isso ela respirou fundo e desceu.
Rosa: O que você quer?
Giovanni: Ma o que
é isso? Isso é jeito de tratar seu primo filha mia?
Claude: Pode deixar
tio, já me acostumei... Falou sorrindo.
Rosa: Ele me trata
muito pior, papai.
Claude: Quando se
comporta feito uma menininha eu a trato como tal.
Rosa: Fala logo o
que você quer.
Giovanni: vou
deixar vocês conversarem a vontade.
Rosa: Obrigada,
papai... Assim que Seu Giovanni saiu da sala, Claude disparou.
Claude: Aquela
viagem para o Rio de Janeiro foi antecipada, teremos que estar lá amanhã mesmo.
Rosa: Teremos?
Claude: Sim, nós
dois iremos.
Rosa: Mas o Henri?
Ele que iria comigo.
Claude: Você não
acha que ele vai deixar a mulher linda dele, em plena lua de mel, só pra viajar
a negócios com você cherry? Justo você que é tão desinteressante... Falou ele
para feri-la.
Rosa: Essa viagem
estava marcada para irmos em Janeiro não agora, por que mudou a data hein?
Claude: Não discuta
comigo, são negócios, você acha o que? Que em Janeiro Henri vai perceber que
não deveria ter se casado e que a mulher que ele ama é você? Perguntou
sarcástico.
Rosa: Não seja
ridículo.
Claude: Você que
está sendo ridícula em sustentar esse sonho de menina que era de se casar com
meu irmão, não vê que ele está feliz com a mulher que ele escolheu, não viu
ontem como os dois foram feitos um pro outro, como os dois transmitiam a pura
felicidade?
Aquelas palavras de Claude eram como uma faca
cravando em seu peito, Claude tinha razão, Henri estava feliz com a mulher que
ele escolheu, nunca lhe deu a mínima chance, de que um dia eles teriam algo,
ela que sempre fantasiou...
Rosa: Você adora me fazer sofrer não é? Deve ser
seu esporte preferido, acho que você acorda e a primeira coisa que lembra é
fazer a priminha aqui sofrer com sua língua cheia de veneno.
Claude: Não seja pretensiosa, sabe que eu nem
lembro que você existe, mas hoje infelizmente me lembrei quando meu advogado me
ligou pra falar sobre a viagem. Não posso ir sozinho, nem estou a par dos
projetos que você e Henri estão desenvolvendo.
Rosa: Então deixe-me ir sozinha.
Claude: Ficou louca? Você acha mesmo que
deixarei um assunto assim tão importante pra você resolver sozinha? Justo agora
que anda no mundo da lua por causa do casamento de Henri. Nunca!!!
Rosa bufou de raiva, ela detestava quando Claude
a tratava assim, sempre foi muito responsável com seu trabalho, mas pra ele
nada do que ela fizesse o satisfazia.
Claude: Venho te buscar as nove.
Rosa: Mas...
Claude: Mas, nada!! Eu sei que você não gosta
da minha companhia, eu tão pouco gosto da sua, mas é uma emergência... Disse
isso e saiu.
No dia seguinte Claude passou as nove em ponto
na casa de Rosa, foram no caminho para o aeroporto em silêncio, às vezes ela
pegava ele a olhando, mas disfarçava quando ele via que ela tinha percebido.
O vôo foi tranquilo, quando chegaram ao hotel
estava tudo lotado, não teria quarto separado para eles.
Rec: Só tem a suíte máster.
Claude: Como assim a suíte máster? Perguntou ele
espantado... Eu fiz reservas.
Rec: Sinto muito Dr. Claude, mas acho que houve
algum equívoco, podemos oferecer ao senhor a suíte máster pelo mesmo preço do
outro quarto que o senhor teria feito reserva.
Claude: Não estou interessado no preço, estou
acompanhado, preciso de dois quartos... Falou indignado.
Rosa: Vamos para outro hotel.
Claude: Não seja ingênua, você acha que vamos
encontrar dois quartos assim num hotel no mínimo descente?
Rosa: Vamos tentar.
Claude: E perder esse quarto? Não obrigado, vamos
aceitar esse quarto mesmo... Disse ele pra recepcionista.
Rosa: Claude eu não vou dormir com você no mesmo
quarto.
Claude: Não fique pensando que estou adorando
essa situaçon non viu? Se você pelo menos fosse minha secretária, Nara... Falou
ele debochado... Mas você é a minha prima e estamos aqui a trabalho, por isso
pare de dar seus chiliques infantis e venha comigo... Falou ele pegando o
cartão do quarto e saindo na frente. Rosa ficou possessa e foi atrás dele
falando em seu ouvido.
Rosa: Não venha me comparar aquela sua secretária
piranha hein... Falou ela indignada.
Claude: Não a comparei, mesmo porque não tem nem
comparação... Falou olhando pro corpo de Rosa.
Ela ficou roxa de raiva...
Depois de instalados no quarto que era lindo,
uma cama imensa, o quarto era muito grande tinha até uma sala anexada ao
quarto, na mesa tinha frutas, bolos, pães, com suco de laranja e café.
Rosa: Que quarto lindo, deve custar uma nota...
Falou andando pelo quarto.
Claude: Vou tomar um banho.
Rosa: Não sei por que tivemos que vir hoje se os
empresários só estarão aqui amanhã... Falou sentando no sofá e folheando uma
revista.
Claude: Porque precisamos revisar os projetos.
Rosa: Não tem mais nada pra revisar.
Claude: Preciso encontrar uma tradutora pro
projeto e pra nos acompanhar no jantar amanhã.
Rosa: Jantar? Então quer dizer que teremos que
passar duas noites aqui?
Claude: Qual é Rosa? Você acha que eu armei
isso? Acha mesmo que quero passar duas noites com você?
Rosa: Não.
Claude: Acho bom que pense assim. Porque você
seria a última das mulheres com quem eu ia querer passar duas noites num quarto
desses, se é que você me entende né?
Rosa: Você me odeia tanto assim?
Claude: Você é muito chata... Falou dando as
costas pra ela e indo em direção ao banheiro.
Rosa foi atrás dele, sem se dar conta de que ele
já estava se preparando para tirar o
roupão, mas sua indignação era tanta, que a deixou cega...
Rosa: Eu não sou chata, você que sempre foi um
mal humorado, um grosso estúpido... Disparou ela.
Claude a calou quando ficou completamente nu
diante dela.
Rosa ficou vermelha, mas não conseguia tirar os
olhos do corpo dele.
Claude: Gostou? Falou sorrindo.
Rosa: Seu... Seu... Rosa queria xingá-lo, mas
não conseguia.
Claude: Se me xingar de cafajeste eu gamo...
Falou sorrindo.
Rosa: Idiota... Disse saindo rápido dali.
Claude ria alto do banheiro...
Rosa saiu do quarto não queria ver a cara do
primo tão cedo.
Rosa passeou pelo hotel que era lindo, tinha uma
piscina maravilhosa. Ela caminhava distraída quando esbarra em Júlio um velho
amigo de faculdade.
Rosa: Não tô acreditando... Falou admirada.
Júlio: Muito menos eu... Disse feliz a
abraçando, Claude que já tinha tomado seu banho estava na janela do quarto
quando viu o abraço caloroso que Júlio deu em Rosa. ** Quem será esse daí?** Pensou ele com a expressão do rosto
preocupada.
Rosa: O que você tá fazendo aqui?
Júlio: Férias... Kkkk... Também mereço né,
afinal trabalho tanto.
Rosa: Você não tinha ido pra Europa?
Júlio: Sim, mas agora estou aqui no Brasil já
faz um ano, tô trabalhando em São Paulo, vim tirar uns dias de folga aqui no
Rio. E você?
Rosa: Eu to a trabalho...
Júlio: Mas e aí como você tá? Casou?
Rosa sorriu e disse...
Rosa: Não... E você?
Julio: Também não... Vamos jantar juntos hoje?
No restaurante do hotel mesmo, se você não tiver muito ocupada claro.
Rosa: Claro que sim, que horas?
Júlio: As oito posso te buscar no seu quarto.
Rosa: Não... Rosa se apressou em dizer “não” Não
queria que Júlio visse que ela dividia o quarto com Claude... Eu te encontro no
restaurante as oito... Falou sorrindo.
Claude desceu assim que viu os dois conversando,
veio perto dela a puxou pelo braço e
disse...
Claude: O que você tá fazendo?
Rosa: Ai que dor, meu braço ficou maluco é?
Júlio se afastou pensando que Claude fosse
namorado de Rosa...
Claude: Que que você tá pensando hein?
Rosa: Que foi Claude?
Claude: Quero te lembrar que você não veio pro
Rio pra ficar de agarramento com ninguém. Você veio a trabalho.
Rosa: Que agarramento o que? O Júlio é um velho
amigo da faculdade.
Claude: Ahh amiguinho bem íntimo né.
Rosa: Que que foi, você mesmo me falou que sou
uma mulher desinteressante, não sei porque tá tendo esse chilique, se eu sou
assim tão chata desinteressante, não vai rolar nada com o Júlio no jantar que
vou ter com ele hoje... Falou passando rápido por ele, Claude bufou e foi atrás
dela a alcançando dentro do elevador.
Claude: O que? Você vai jantar com esse sujeito?
Rosa: Vou, ele me convidou...
Claude: Ah e cadê todo aquele amor que você
sentia pelo meu irmão hein?
Rosa ficou séria, lembrou que desde que Claude
foi buscá-la em casa ela nem sequer havia lembrado da existência de Henri.
Rosa: Esse amor tá aqui, muito bem guardado no
meu coração, você pode falar o que quiser, mas ele vai ser sempre o amor da
minha vida, eu vou amar ele até morrer.
Claude deu as costas pra ela e apertou o botão
do elevador... Com a expressão do rosto furiosa...
Já no quarto...
Rosa: Por que você foi me buscar lá na piscina
hein?
Claude: Você já foi ver se consegue uma
tradutora?
Rosa: Ué, você não viu isso na recepção do hotel??
Eles devem ter esse tipo de serviço aqui.
Claude: Vou ver, fica aí quietinha hein, não vai
ficar de desfrute por aí com esse sujeito, estamos em horário de trabalho.
Rosa: Que desfrute o que? Falou brava jogando um
travesseiro nele.
Claude saiu deixando Rosa reclamando sozinha no
quarto.
Rosa ficou vendo que roupa colocar pra ir jantar
com Júlio, de repente o celular de Claude toca e ela fica olhando o aparelho
com medo de ver quem era... Mas a curiosidade foi tanta que ela o pegou pra ver
quem era, ela viu que era Nara a secretária.
Rosa: Rum, esse Claude não vale nada, fica de
casinho com essa vagabunda dessa secretária... Falou isso e jogou o celular na
mesinha novamente.
Um tempo depois Claude ainda não tinha voltado,
Rosa ficou preocupada e desceu pra ver onde ele estava... O encontrou falando
quase que no ouvido da recepcionista, depois ela vê Claude dando umas notas de
dinheiro pra recepcionista.
Claude: Muito obrigado, você fez um excelente
trabalho.
Rec: Doutor eu não posso receber dinheiro assim
de um hospede, se o gerente fica sabendo ele me coloca na rua.
Claude: Não se preocupe, eu não vou falar nada, você
salvou minha vida... Falou ele piscando pra ela.
Rosa se aproximou e disse...
Rosa: O que isso, Claude?
Claude: Isso o que? Falou ele assustado.
Rec: Dá licença... Disse e saiu rápido.
Rosa: Por que você tava dando dinheiro pra ela
hein?
Claude: Eu??
Rosa: É você sim, não se faça de bobo... Falou
de braços cruzados.
Claude: É que ela me... Me... Me ajudou com a
história da tradutora.
Rosa: Claude, esse é o trabalho dela, não
precisa você dar gorjeta pra ela só porque ela fez uma coisa pelo qual ela
recebe um salário para fazer.
Claude: Mon Die não sabia que você era assim tão
pon dura ham.
Rosa: Não sou pão dura coisa nenhuma, só achei
estranho.
Claude: Esquece isso, ela me ajudou e eu fiz um
agrado, você acha que esse hotel paga bem seus funcionários? Muitos contam com
as gorjetas pra passar o mês.
Rosa: Tá certo já entendi e aí arrumou a
tradutora?
Claude: Sim, vamos passear na praia?
Rosa: O que? Perguntou espantada, pois Claude
nunca a convidou pra ir a lugar nenhum.
Claude: Por que o espanto Mon Die? Estamos no Rio de Janeiro e não passear na
praia num dia como esse parece um crime.
Rosa sorriu e disse...
Rosa: Vamos, vou pegar minha bolsa.
Claude: Não precisa bolsa, vamos logo... Falou
pegando na mão dela, Rosa sentiu algo diferente quando Claude a tocou, mas
balançou a cabeça imediatamente e retirou a mão.
Claude: Que que foi?
Rosa: Nada, não precisamos andar de mãos
dadas... Claude fechou a cara e disse.
Claude: Foi costume, acho que eu ainda te vejo
como aquela menininha que precisava que eu pegasse nas mãos pra atravessar a
rua, seu pai sempre recomendava que eu cuidasse de você, não lembra?
Rosa ficou sem graça, Claude não falava muito
sobre a infância, principalmente quando ela era uma das lembranças...
Rosa: Lembro sim.
Claude: Não lembra não, você estava muito
ocupada, tentando chamar a atenção de Henri, eu podia fazer o que eu quisesse
que você nunca repararia.
Rosa: Não é verdade.
Claude: Ah é? Do que você lembra daquela época,
então?
Rosa sorriu e disse...
Rosa: Lembro que você sempre me ajudava, teve
uma vez que o Henri me convenceu a sair escondido pra ir numa festa.
Claude: Ele sempre foi um aventureiro e eu o
chato.
Rosa: Você foi maravilhoso naquele dia nos
protegeu, mentiu pro meu pai, falou que você tinha levado nós dois, quando que
na verdade nós fomos sozinhos e quando nos vimos numa situação difícil o Henri
não pensou em mais ninguém a não ser em te chamar, porque ele sempre contou com
você pra tudo... Os dois ficaram se olhando, Rosa não conseguia entender o que
estava sentindo não conseguia tirar os olhos dos lábios dele, queria que ele a
beijasse com loucura.
Quando Claude tomou a iniciativa de se aproximar
mais dela, passou um ciclista e quase derrubou os dois...
Claude: Mon Die... Falou irritado olhando pro
ciclista.
Ciclista: Foi mal desculpa.
Claude: Você tá bem? Perguntou ele a Rosa.
Rosa: Não foi nada, tô bem sim... Os dois
continuaram a caminhada pelo calçadão.
O por do sol estava extremamente lindo...
Claude: Esse lugar é lindo... Falou encantado
com a paisagem.
Rosa: O Henri ia gostar de passar uns dias aqui.
Claude já fechou a cara, não suportava ouvir
Rosa falar do irmão desse jeito tão apaixonada.
Claude: Esquece o Henri, ele deve tá muito bem
em Paris mimando bastante a esposa que ele ama você devia olhar ao seu redor e
ver que existem outras pessoas no mundo, que Henri não é o único homem na terra
capaz de te fazer feliz.
Rosa: Nunca vou me interessar por outro, eu o
amo muito.
Claude: Você reclama quando eu te trato como uma
criança, mas você age como uma, parece que tem doze anos de idade, você ainda tá
vivendo no passado uma época que não volta mais não seja infantil, cresça,
mesmo que Henri não tivesse casado ele nunca iria ter nada com você, põem isso
na sua cabeça.
Rosa: Você não me leva a serio né, você não
acredita no meu amor por ele?
Claude: Não, acho que isso é coisa de uma
garotinha mimada.
Rosa: Você é muito grosso mesmo, Claude!! Será
que você não percebe o quanto eu tô sofrendo?
Claude: Tá sofrendo porque quer, ele não tá nem
aí pra você... Falou exaltado chegando
perto e agarrando os braços dela, a segurando com firmeza.
Rosa: Não fala assim... Gritou ela.
Claude: Quer saber o que seu queridinho tá
fazendo agora?
Rosa: Para, me solta!! Falou ela ofegante com os lábios quase que
colados com os dele, Claude não deu ouvidos a ela, a beijou com paixão, no
começo ela resistiu, mas depois ela se deixou levar cravando suas unhas nos
braços fortes dele, o que fez com que ele aprofundasse ainda mais o beijo,
chegando a levantar ela do chão, Rosa o enlaçou pelo pescoço e massageou sua
nuca, ela nunca sentira num beijo o que estava sentindo ali naquele beijo, já
estava se achando uma louca, por se deixar beijar por Claude, um homem que
sempre a desprezou...
Com sacrifício ela se soltou dele sem fôlego.
Rosa: Por que você fez isso? Falou tentando
mostrar indignação, mas no fundo o que ela queria era ficar ali nos braços
fortes dele.
Claude: Kkkkkkkkkk... Ele riu descaradamente, o que deixou Rosa
possessa... Não venha me dizer que não gostou?
Rosa: Você é um idiota sabia? Seu cretino...
Falou isso dando um murro no peito dele fazendo o rir mais ainda. Rosa saiu
correndo atravessando a rua.
Claude: Serafina? Serafina? Ele a chamou, mas
ela nem olhou pra trás seguiu correndo furiosa. Claude passou os dedos nos
lábios e sorriu lembrando-se do beijo roubado.
Rosa não
quis ir pro hotel, decidiu ficar andando pela rua caminhando e pensando no
beijo, ela sentiu um vazio quando se soltou de Claude, balançou a cabeça e
pensou ** Eu amo Henri, isso que tô
sentindo pelo Claude só pode ser devido ao meu estado emocional, ele sabe que
estou frágil e fica brincando comigo aquele diabo.** Pensou ela andando sem
rumo.
Quando Rosa chegou ao quarto do hotel, Claude já
estava se arrumando.
Claude: Nunca mais saia assim correndo, sua
maluca! Podia ter sido atropelada.
Rosa: Aonde você vai? Não se conteve e teve que
perguntar ao ver ele tão bem arrumado.
Claude: Vou jantar.
Rosa: Mas você se arrumou todo assim só pra
jantar no restaurante do hotel? Vai sair depois?
Claude: Se Laura quiser eu a levo pra dançar...
Falou ele ajeitando a gravata.
Rosa ficou confusa e ao ouvir Claude falar o
nome de uma mulher assim com tanta intimidade a deixou com uma ponta de ciúmes.
Rosa: Laura? Que Laura?
Claude: A tradutora vou jantar com ela, uma
mulher muito interessante.
Rosa: Você é um galinha, como pode já ter
marcado um jantar com uma mulher que você nem conhece? Perguntou ela indignada.
Claude: Que isso? Eu não sou galinha non, sei
escolher muito bem as mulheres com quem ando.
Rosa: Ah tô vendo!! Vai sair com uma completa
estranha, sem contar o casinho que você tem com aquela secretária ordinária.
Claude: Não tenho casinho nenhum com ninguém, eu
sou livre o dia que eu quiser ter um relacionamento eu tenho, não preciso ter
casinho com ninguém. Pelo menos elas não fogem de mim como uma menininha
assustada, quando eu as beijo cherry... Falou isso e saiu.
Rosa ficou com raiva, como ele podia falar assim
dela, ele sabia que ela era apaixonada pelo irmão dele, que não ia admitir que
outro homem a tocasse se não fosse Henri. ** Ou não?** Se questionou cheia de duvidas, já não sabia mais o que
era amar de verdade.
Mais tarde Rosa chegou ao restaurante Júlio a
esperava sozinho numa mesa, logo ela avistou Claude conversando muito perto do
rosto da tal tradutora, ela ferveu de raiva, Claude estava quase que beijando
aquela mulher.
Júlio: Boa noite!!
Rosa: Boa noite!!
Júlio: Desculpa, mas a tarde eu achei...
Rosa: Não precisa se desculpar, o Claude foi um
grosso.
Júlio: Vocês são namorados? Eu não quero
atrapalhar.
Rosa: Não... Ele é meu primo e meu chefe
infelizmente.
Júlio: Infelizmente por quê?
Rosa: Por que ele é um chato... Falou sem tirar
os olhos de Claude que também não tirava os olhos dela, mas estava adorando ver
o jeito que ela olhava pra ele, ele a provocava beijando as mãos da tal tradutora.
Rosa: Rum é um galinha mesmo... Pensou em voz
alta sem querer.
Júlio olhou pra direção onde ela olhava e
percebeu...
Júlio: Já sei vocês dois namoravam e ele tá te
fazendo ciúmes?
Rosa: Claro que não, eu nunca teria nada com
esse cidadão... Falou com raiva.
Júlio a conhecia e viu que Rosa estava morrendo
de ciúmes...
O jantar inteiro foi assim Claude a provocou o
tempo todo, depois levantou e passou pela mesa de Rosa e disse...
Claude: Cherry, essa é Laura.
Rosa nem sequer olhou pra mulher.
Claude: Vou sair pra dançar aproveitar a noite
carioca, tchau priminha boa noite. Rosa revirou os olhos e não falou nada.
Mais tarde Rosa estava com raiva e pegou dois
travesseiros que tinha na cama, um lençol e jogou no sofá da salinha que tinha
ao lado de quarto.
Ela se deita na cama resmungando, se cobre e
tenta dormir, depois de um tempo Claude entra no quarto e Rosa finge que tá
dormindo, ele começa a tirar a roupa ali mesmo, ficando só de cueca.
Claude vai até a cama e deita ao lado de Rosa...
Rosa: Pode saindo daqui, eu não vou dormir com
você aqui do meu lado... Falou sentando na cama segurando o lençol para que ele
não a visse só de camisola.
Claude: Qual é ficou maluca? Onde vou dormir no
chão?
Rosa: No sofá, anda!!
Claude: Non vou dormir no sofá coisa nenhuma, eu
preciso de uma boa noite de sono, estou muito cansado e amanhã teremos um dia
cheio ham... Falou se ajeitando na cama... Que que foi vai ficar me olhando
assim com essa cara? Pode tirar esse lençol cansei de ver você nua quando
tomávamos banho na cachoeira esqueceu? Falou puxando o lençol dela.
Rosa: Seu cretino, não me confunda com essas
vagabundas que você costuma sair... Falou puxando o lençol dele novamente.
Claude: Tá assim bravinha só porque sai com a
Laura é?
Rosa: Pra mim pouco importa com quem você sai ou
deixa de sair, eu te odeio Claude.
Claude sorriu e se aproximou dela e disse...
Claude: Você não gostou nem um pouquinho do
beijo?
Rosa: Eu odiei...
Claude ficou serio e disse...
Claude: Pois eu também odiei, você nem sabe
beijar.
Rosa: Ai como você é idiota.
Claude: Não sabe mesmo, parece uma adolescente
beijando que nunca beijou um homem de verdade como eu.
Rosa: Sabe o que você é um grosso...
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