Claude: O que significa isso hein?
Nara ficou nervosa e começou a gaguejar...
Nara: Eu não sei do que você tá falando.
Claude: Como não sabe? O que é isso? Perguntou mostrando o
frasco pra ela.
Nara: Eu... Eu... Eu... Não, sei... Não tô entendendo nada... Falou ela nada convincente.
Claude: Nara essa é exatamente o mesmo veneno que foi
encontrado no meu carro o mesmo veneno que usaram pra matar seu Giovanni, acho
que você me deve uma explicação não acha?
Nara: Você ficou louco Claude. Eu não sei da onde surgiu
isso... Falou andando de um lado pro outro.
Claude: Como não sabe? Estava aqui na sua cozinha.
Nara: Já falei que eu não sei... Gritou ela nervosa.
Claude: Nara se você não me explicar agora o que esse veneno
tava fazendo aqui, eu vou ligar pro investigador agora mesmo... Gritou ele.
Nesse momento Eliza entra na sala e diz...
Eliza: Desculpa D. Nara, esse remédio é meu.
Claude: Isso aqui não é nenhum remédio, isso aqui é um veneno.
Eliza: É sim, mas não é meu não quer dizer eu deixei ai porque
meu irmão pediu pra comprar pra ele, daqui a pouco ele vem buscar...
Claude: Quem é seu irmão? O que ele faz? O que ele quer fazer
com um veneno desse?
Eliza: Doutor, eu não sei...
Nara: Tudo bem Eliza, pode ir...
Eliza: Da licença... Falou pegando o frasco das mãos de Claude
em seguida saiu da sala.
Nara: Eu não admito que você venha na minha casa me acuse de
uma coisa e depois fique interrogando minha empregada, o que que você tá
pensando hein, Claude?
Claude se acalmou um pouco do choque de ver aquele frasco de
veneno ali na casa de Nara.
Claude: Desculpe, não foi minha intençon te acusar de nada,
mas é que eu tô vivendo um inferno, tem um psicopata a solta por ai matando as
pessoas e deixando pistas que levam a mim.
Nara: Tudo culpa daquela cafoninha da Rosa, se estivesse
comigo até hoje te juro que isso não estaria acontecendo sabe por quê?
Claude não falou nada...
Nara: Porque estaríamos bem longe daqui, lembra-se que me
prometeu me levar pra Paris com você??
Claude: Muitas coisas aconteceram, na época que falei que iria
pra Paris e te levaria, não tinha acontecido nada e eu queria sair daqui agora
não, eu voltei com Rosa e com ela que eu quero ficar, sinto muito, Nara...
Nara: Você sente muito e eu Claude, como você acha que eu me
senti quando soube que vocês dois tinham voltado, você nem pra vir aqui me
falar, você nem sabe como foi horrível saber pela boca das minhas amigas...
Falou fazendo drama e chegando perto dele.
Claude se afastou e disse...
Claude: Não precisava eu te dar explicaçon nenhuma ham, nos já
não estávamos juntos já fazia tempo, Nara será que você não poderia apressar
seu pai com os papeis, eu preciso ir embora.
Nara bufou de raiva por ele se afastar dela e subiu rápido.
Enquanto isso na delegacia.
Pedro: Aonde o senhor vai?
Fernando: Vou à casa do Dr. Egídio, vou ter uma conversa
informal com ele.
Pedro: O senhor desconfia dele?
Fernando: Pelas imagens da fita do parque, não parecia ser
ele, mas... Ele e pode estar agindo em dupla, quem sabe ele e esse Guilherme já
sabiam que seriam beneficiados com a morte do velho Giovanni.
Pedro: Eu acho que só mataram o velho porque ele deve ter descoberto
alguma falcatrua deles na empresa.
Fernando: Eu também acho, porque é evidente que a morte de
Coutinho foi queima de arquivo, ele sabia demais, podia abrir a boca a qualquer
momento... Bem eu tô indo lá, você cuida de tudo aqui, qualquer coisa me liga.
Enquanto isso na casa de Nara...
Egídio: E ai Claude conversou com minha filha?
Claude: Sim, se essa foi uma tentativa de nos aproximar Egídio,
seu tiro saiu pela culatra, não adianta vocês insistirem o que eu tive com Nara
ficou no passado.
Egídio: O que é isso Claude? Eu não te trouxe aqui pra tentar
te aproximar dela, só achei que vocês podiam aproveitar a oportunidade e
conversarem, afinal você namorou minha filha por muito tempo e a abandonou
assim sem mais nem menos.
Claude: Esse assunto só diz respeito a mim e sua filha e não
foi assim sem mais nem menos, já não estávamos como antes, Nara sabe disso,
tanto é que quando fui preso ela nem se abalou de ir me ver, na delegacia.
Egídio: Mas ela queria ir, eu não deixei, porque uma delegacia
não é lugar pra uma mulher tão frágil como minha filha.
Claude: Tudo bem, não fez falta, são esses os papeis né?
Perguntou pegando os papeis das mãos de Egídio.
Egídio: Sim... Falou com raiva de Claude não dar importância
ao que ele falava.
Claude: Então já vou, até amanhã... Falou isso e saiu rápido.
Egídio ficou possesso pegou um vaso e jogou na parede..
Egídio: Francês idiota...
Na mansão...
Amália: O que que aconteceu hein? Por que brigaram de novo?
Rosa: O Claude às vezes parece um garotinho mimado.
Amália: Ele não parece, ele é um garotinho mimado, Estela
sempre o protegeu demais, sabia que quando vocês eram adolescentes ela não o deixava
ver jornais que mostrasse notícias de violência.
Rosa: Eu sei eu lembro.
Amália: Mãe super protetora deu nisso, um rapaz cheio de
problemas.
Rosa: Mamãe por que a senhora critica tanto a Estela hein? Eu
me lembro que a senhora se dava muito bem com ela antes, o que aconteceu?
Amália: Minha filha nessa vida a gente tem muitas decepções,
Estela foi uma delas pra mim...
Rosa: Por que o que ela fez?
Amália: Não quero falar disso...
Rosa: Tá bem, como tá indo o Colibri?
Amália: Quem é Colibri?
Rosa: O jardineiro, mamãe.
Amália: Ele me falou que se chama Carlos.
Rosa: Ahan, Colibri deve ser apelido né, me fala como ele se
saiu no teste?
Amália: Eu gostei da parte do jardim que ele limpou.
Rosa: Então ele vai ficar né?
Amália: Sim... Falou sorrindo se lembrando dos olhares de
Colibri pra ela.
Rosa: Que sorrisinho é esse D. Amália?
Amália: O que foi? Não posso sorrir mais? Falou isso e saiu de
perto de Rosa.
Rosa: Nossa!! Ate parece que falei alguma besteira... Falou
Rosa confusa com a reação de sua mãe.
Claude foi pra casa e ligou pra Frazão ir pra lá porque ele
precisava falar sobre o que aconteceu na casa de Nara.
Frazão: Claude, não sei não, essa história tá muito mal
contada, acho melhor falar com o Fernando, e contar tudo o que aconteceu, ele
vai investigar.
Claude: Eu também acho Frazon, eu fiquei muito impressionado
de ver o mesmo frasco lá na casa de Nara.
Frazão: Amigão o Egídio, se beneficia muito se você for preso,
ele vai ter o comando das empresas.
Claude: Mon Die Frazon, como que a gente convive com uma
pessoa por anos e não a conhece.
Nesse momento Estela que ouviu parte da conversa fala...
Estela: Eu sempre te avisei, sempre falei que ele e Nara não prestavam
cuidado meu filho, ele pode fazer alguma coisa contra você... Falou aflita.
Frazão: Acho que não Estela, assim seria muito obvio, ele pode
ser o assassino sim, eu sempre desconfiei que ele tivesse envolvido naquela
obra que superfaturaram, mas ele soube se safar, deixando tudo cair sobre os
ombros de Coutinho.
Estela: Claro e antes que Coutinho tentasse se defender
acusando-o ele o matou assim como matou Giovanni que podia ter descoberto algo
também.
Frazão: Faz sentido.
Claude: E Joana? Que motivos ele teria pra matar Joana?
Frazão: Talvez ela tivesse descoberto algo.
Estela: É uma bola de neve, eu me arrepio só de pensar que
esse assassino possa avir matar mais gente.
Claude: É, mas só temos suposições isso não me adianta de
nada, preciso de provas... Falou sentando no sofá soltando sua respiração que
estava presa em seus pulmões.
Frazão: E ai já fez as pazes com Rosa?
Estela: Vocês brigaram?
Claude: Mon Die, Frazon você é um bocudo sabia?
Frazão: Desculpa.
Estela: O que aconteceu? Claude não vai me dizer que você a
maltratou?
Claude: Que isso mamãe? Foi uma briguinha a toa, hoje mesmo tô
indo lá conversar com ela.
Frazão e Estela sorriram...
Enquanto isso na casa de Nara...
Nara: O que o senhor quer com o meu pai? Aconteceu alguma
coisa?
Fernando: Eu estou investigando essas mortes, seu pai e você
claro... Olhou pra ela com um olhar acusador, como se ele soubesse algo sobre
ela... Vocês dois eram amigos das vítimas em questão.
Nara: Não, eu não era amiga daquela empregadinha não.
Fernando: A senhora não gostava da D. Joana?
Nara: Não sou senhora, sou senhorita não é que eu não gostasse
dela, mas nunca tive contato maior com ela, pra mim ela era uma simples
empregada.
Fernando: Entendo... E o Dr. Claude?
Nara: O que que tem ele?
Fernando: A senhora gosta dele? Ou sente alguma magoa por ele
ter a trocado pela filha do Seu Giovanni?
Nara ferveu de raiva, mas tentou se controlar...
Nara: Claro que não, eu sou amiga do Claude, sou uma mulher
muito bem resolvida, investigador... Falou jogando charme pra ele.
Fernando notou o que ela estava tentando fazer e sorriu, nesse
momento Egídio, chega em casa e se surpreende com a presença de Fernando..
Egídio: Boa noite.
Nara: Papai, o investigador Fernando veio conversar com o
senhor sobre as mortes... Falou ela tentando manter a calma.
Egídio ficou sério e disse...
Egídio: Aconteceu algum fato novo?
Fernando: Aconteceram muitos fatos novos desde que o senhor e
eu conversamos em seu depoimento... Falou Fernando tranquilo.
Egídio: Nara vá pedir para empregada preparar um cafezinho pra
nós, o senhor aceita um café?
Fernando: Sim.
Nara saiu da sala indo pra cozinha falar com Eliza, Fernando
começou a fazer um monte de perguntas pra Egídio.
Egídio: O que o senhor tá insinuando?
Fernando: Estou tentando entender que muitas coisas
aconteceram durante o período que o senhor estava na tal festa dos empresários.
Egídio: Não tô entendendo... Falou já com a expressão
preocupada.
Fernando: Siga meu raciocínio Dr. Egídio. O senhor disse que
ficou na festa desde as oito da noite até meia noite, exatamente o mesmo tempo
que o assassino levou pra atrair Seu Giovanni até o litoral, matá-lo com um
veneno colocado no vinho, isso mostra que a vitima tinha intimidade com o
assassino, colocou ele na porta malas de um carro alugado idêntico ao carro do
Dr. Claude, pegou a secretaria Gilvania, no local marcado, depois foram para o
motel, o assassino a matou com um tiro a queima roupa, depois armou uma cena.
Egídio: Eu não admito que o senhor venha na minha casa me
acusar assim, o senhor tem alguma prova que me incrimine?
Fernando: Calma doutor, não precisa ficar nervoso.
Egídio tentou se acalmar...
Fernando: Foi muita coincidência o senhor ficar nessa festa
exatamente o tempo necessário para o assassino fazer todo o serviço, o senhor a
de convir comigo que se o senhor fosse o assassino o senhor daria um jeito de
ter saído da festa sem que ninguém tenha visto, ter feito o que teria que fazer
e voltado pra festa.
Egídio: No meu depoimento eu falei que estava na festa o tempo
todo, eu não sai daquela festa em momento algum, Guilherme pode confirmar isso
estávamos a trabalho fechando negócios pra construtora.
Fernando: Muito conveniente o seu álibi ser o Dr. Guilherme
Mendes, assim automaticamente o senhor se torna o álibi dele também, quem me
garante que um não está acobertando o outro?
Egídio: Eu não vou ficar aqui escutando essas tolices... Falou
indignado.
Fernando: Muitas coincidências não acha Dr. Egídio? Coincidências
demais, pros dois que iam ser beneficiados com a morte do Seu Giovanni... Falou
ele andando pela sala como se quisesse encontrar alguma pista.
Egídio: Essa acusação é ridícula, nós não sabíamos o que
Giovanni tinha deixado no testamento.
Fernando: Não venha me dizer que numa empresa como a
construtora Petroni & Geraldy não se comentava pelos corredores pra quem
ele deixaria seu patrimônio? Essas coisas sempre vazam.
Egídio: Pois eu não sabia de nada.
Fernando: Estranho, ouvi dizer que Dr. Guilherme era o braço
direito do velho, e o senhor ganhou muito espaço na construtora depois que o
francês Eduardo Geraldy cometeu o suicídio.
Egídio: Eu já disse que não vou admitir que o senhor venha na
minha casa falar essas coisas, peço que se retire, vou consultar meus advogados
porque acho um absurdo o senhor vir até aqui e ficar me acusando sem provas.
Fernando: Não estou lhe acusando, só estava supondo, o senhor
tem que se controlar mais, assim vou achar que minha teoria esta certa,
cuidado!!! Disse isso e saiu, mas chegando à porta ele volta e fala... Ah o
cafezinho fica pra próxima... Ele deu um sorriso sarcástico e foi embora. Egídio
sentou no sofá com o olhar assustado... CONTINUA... RSRSRS...
Naja e Egídio... que bela família em?
ResponderExcluirTal pai e tal filha.
Esse dois não me enganam.
Nesse mato tem coelho. kkk
Mo deuso, cada dia que passa eu fico mais curiosa, pra saber quem é o assassino.